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Mascaramento na Audiometria

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Mascaramento: utilização de um ruído mascarante sempre que a orelha contra-lateral possa interferir, é necessário em perdas unilaterais ou bilaterais assimétricas.
Variáveis – nível de apresentação do sinal de teste, diferencial de VA – VO em cada orelha, efeito de oclusão, atenuação interaural, efetividade do ruído mascarante
 
Atenuação Interaural : redução de energia entre as duas orelhas , isto é , o decréscimo em decibéis na intensidade do sinal acústico apresentado a uma orelha que passa à cóclea da outra orelha 
 
Geração de curva sombra : curva com a mesma configuração da orelha melhor, mas com diferença de 40 a 80 dB entre elas ( lateralização do estímulo sonoro )
O conhecimento dos valores de atenuação interaural permitem determinar quando é, e onde deve ser usado o mascaramento => evitar o risco de audição contralateral. Onde deve ser usado o mascaramento => evitar o risco de audição contralateral 
 Supermascaramento
O nível de ruído apresentado à orelha não testada é aumentado em níveis que se igualam ou superam os valores de atenuação interaural indo mascarar a cóclea da orelha testada.
 
igualam ou superam os valores de atenuação interaural , indo mascarar a cóclea da 
orelha testada. 
Mascaramento efetivo
Nível de ruído de maior intensidade capaz de provocar a maior mudança no limiar do indivíduo. Nível no qual o limiar tonal é mudado por um ruído mascarante.
Sub-mascaramento: pode ocorrer somente na pesquisa do limiar ósseo, quando o máximo de intensidade, calculado para não provocar o supermascaramento, não é percebido pela orelha mascarada.
Mascaramento mínimo: menor intensidade de ruído suficiente para tornar o estímulo teste inaudível na orelha não testada. Ou seja, 10 dB de sensação superior à sensação do tom teste.
Mascaramento máximo: a mais forte intensidade de ruído que não altera a resposta da orelha testada.
Efeito de oclusão
A oclusão do meato acústico externo poderá melhorar o limiar ósseo na frequência de 1 KHz ou abaixo, ou seja, será observada uma melhora na percepção do som nessas frequências sem que haja qualquer modificação no status da cóclea. E pode haver um aumento na energia transmitida a cóclea de 15 a 20 dB.
O efeito de oclusão é explicado por Huizing (1960), em função da mudança nas propriedades de ressonância do meato acústico (frequências abaixo de 2 kHz), e por Tonndorf (1966), que atribuiu o efeito de oclusão à influência da massa da coluna de ar associada à complacência do ar no meato acústico e ao efeito do filtro passa-alto produzido pela membrana timpânica. De acordo com o autor, quando o poro acústico externo é ocluído, o efeito do filtro passa-alto é eliminado o que resulta em um aumento dos sons de frequências baixas.
O efeito de oclusão depende do dispositivo que está sendo utilizado, sendo mais pronunciado com a utilização do fone de inserção para a realização do mascaramento na pesquisa do limiar ósseo.
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igualam ou superam os valores de atenuação interaural , indo mascarar a cóclea da 
orelha testada.
Referências
Mascaramento-na-avaliação-audiológica-Livro.pdf

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