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Exame do torax UFPA


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Universidade Federal do Pará
Habilidades Médicas V
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Exame Físico do Tórax
O Exame físico especial do tórax:
 Inspeção
 Palpação
 Percussão
 Ausculta
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Exame Físico do Tórax
Exame físico especial do tórax:
 Pontos de referências anatômicas:
 Ângulo de Louis
	Localiza-se na junção do manúbrio com o corpo do esterno, identifica o 2º. espaço intercostal e corresponde à bifurcação da traquéia e ao arco da aorta
 Ângulo de Charpy
	Serve para caracterizar o biotipo
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Exame Físico do Tórax
Pontos de referências anatômicas:
 Ângulo de Louis
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Exame Físico do Tórax
Pontos de referências anatômicas:
 Vértebra proeminente
	Corresponde à 7ª cervical – local em que os ápices pulmonares se projetam na parede torácica
 Ângulo inferior da escápula
	Delimitação inferior da região escapular – 7ª costela 
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Exame Físico do Tórax
Pontos de referências anatômicas:
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Exame Físico do Tórax
Exame físico especial do tórax:
 Para facilitar a localização dos achados do exame físico:
 Linhas
 Regiões torácicas
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Exame Físico do Tórax
Exame físico especial do tórax:
 Parede anterior e lateral
Linhas verticais:
 Linha esternal
 Linha axilar anterior
 Linha axilar posterior
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Exame Físico do Tórax
Exame físico especial do tórax:
 Parede anterior e lateral
Linhas horizontais:
 Ao nível da 3ª articulação condroesternal
 Ao nível da 6ª articulação condroesternal
3ª costela
6ª costela
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Exame Físico do Tórax
Linhas Anatômicas:
 Linha oblíqua, contornando o bordo superior do trapézio
 Linha oblíqua, contornando o bordo superior da clavícula
 Linha oblíqua, contornando o bordo inferior da clavícula
 Linha curva, contornando a fúrcula esternal
 Linha curva, contornando o bordo interno do deltóide
 Linha curva, contornando o bordo inferior do gradeado costal.
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Exame Físico do Tórax
Linhas Anatômicas:
Bordo superior do trapézio
Bordo superior da clavícula
Bordo inferior da clavícula
Fúrcula esternal
Bordo interno do deltóide
Bordo inferior do gradeado costal
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REGIÕES ANATÔMICAS:
Parede anterior
Supra-esternal
Esternal Superior
Esternal inferior
Supraclavicular
Clavicular
Infraclavicular
Mamária
Inframamária
 ou
Hipocôndrio
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Exame Físico do Tórax
REGIÕES ANATÔMICAS:
Axilar
Infra-axilar
Parede lateral
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Exame Físico do Tórax
Exame físico especial do tórax:
 Parede posterior:
Linha vertical:
 Linha espondiléia ou vertebral - apófise espinhosas da coluna vertebral
Linha horizontais:
 Ao nível da borda superior da omoplata
 Ao nível do bordo inferior (ponta) da omoplata
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Exame Físico do Tórax
 Parede posterior:
Linha espondiléia
Borda superior da omoplata
Bordo inferior do omoplata
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Exame Físico do Tórax
 Parede posterior:
Linhas anatômicas:
 Linha oblíqua, contornando o bordo superior do trapézio
 Linha curva, contornando a omoplata
 Linha curva, contornando o rebordo costal
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Exame Físico do Tórax
 Parede posterior:
Linha oblíqua do bordo superior do trapézio
Linha curva contornando a omoplata
Linha curva contornando o rebordo costal
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Exame Físico do Tórax
 Regiões anatômicas:
Supra-escapular
Inter-escápulo-vertebral
Escapular
Infra-escapular
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Exame Físico do Tórax
Linha médio-esternal
Linhas esternais
Linha paraesternal 
Linha médio-clavicular
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 Exame Físico do Tórax
Linha axilar anterior
Linha axilar média
Linha axilar posterior
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Exame Físico do Tórax
 Linha ângulo-escapular
 Linha escapular
 Linha paravertebral ou paraespondiléia
 Linha vertebral
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Exame Físico do Tórax
 Inspeção do tórax:
 Inspeção estática
 Inspeção dinâmica
Semiotécnica: 
	Paciente de pé, em posição anatômica, observado de frente, de costas, de perfil – o paciente é solicitado a se mover enquanto o observador examina
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Exame Físico do Tórax
Inspeção estática
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Exame Físico do Tórax
 Inspeção do tórax:
 Tórax normal
 Forma ou tipo de tórax patológico:
Tórax enfisematoso – inspiratório – tonel e globoso
 Tórax chato – expiratório – paralítico – tísico
 Tórax infundibiliforme – escavado - sapateiro
 Tórax raquítico – cariniforme – peito de pombo
 Tórax cifótico, lordótico, escoliótico
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Exame Físico do Tórax
 Forma ou tipo de tórax patológico:
 Tórax enfisematoso – inspiratório – tonel, barril – globoso
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Exame Físico do Tórax
 Tórax enfisematoso – inspiratório – tonel, barril – globoso
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Exame Físico do Tórax
Tórax chato – expiratório – paralítico - tísico
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Exame Físico do Tórax
 Tórax infundibuliforme – tórax de sapateiro
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Exame Físico do Tórax
Tórax raquítico
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Exame Físico do Tórax
Tórax raquítico
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Exame Físico do Tórax
 Tórax em sino 
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Exame Físico do Tórax
 Tórax cifótico
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Exame Físico do Tórax
Tórax escoliótico
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Exame Físico do Tórax
Resumindo......
normal Tonel Cifótico Escavado Raquitico
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Exame Físico do Tórax
Inspeção dinâmica
normal Tonel Cifótico Escavado Raquitico
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Exame Físico do Tórax
 Tipo respiratório:
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Exame Físico do Tórax
Inspeção dinâmica:
 Tipo respiratório:
 Torácico ou costal
 Costo-abdominal
 Abdominal ou diafragmático
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Exame Físico do Tórax
Inspeção dinâmica:
 Freqüência respiratória:
Freqüência normal em repouso: 
♂ - 16 a 20 movimentos
♀ - 18 a 24 movimentos
Crianças – 25 a 30 movimentos
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Exame Físico do Tórax
Inspeção dinâmica:
 Freqüência respiratória:
↑ freqüência respiratória:
 Polipnéia
 Taquipnéia
↓ frequência respiratória
 Bradipnéia
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Exame Físico do Tórax
Inspeção dinâmica:
 A inspiração e a expiração duram quase o mesmo tempo
 Ritmos respiratórios anormais
 Respiração de Cheyne-Stokes
 Respiração de Biot
 Respiração de Kussmaul
 Respiração suspirosa
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Exame Físico do Tórax
Inspeção dinâmica:
Ritmo respiratório:
 Respiração de Cheyne-Stokes
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Exame Físico do Tórax
Inspeção dinâmica:
Ritmo respiratório:
 Respiração de Biot
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Exame Físico do Tórax
Inspeção dinâmica:
Ritmo respiratório:
 Respiração de Kussmaul
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Exame Físico do Tórax
Inspeção dinâmica:
 Retração inspiratória fisiológica
 Tiragem
 Abaulamentos expiratórios
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Exame Físico do Tórax
Palpação:
	A palpação é feita com uma ou duas mãos, colocando-se a palma de uma delas sobre a parede torácica descoberta, mantendo-se o paciente, de preferência, na posição de pé ou sentada
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Exame Físico do Tórax
Palpação:
 Enfisema subcutâneo
 Contraturas e atrofias musculares
 Sensibilidade torácica
 Elasticidade torácica
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Exame Físico do Tórax
Expansibilidade torácica:
 Avaliada pela palpação bimanual
 Permite avaliar alterações da expansibilidade da caixa torácica
 Normal: expansibilidade é normal e simétrica
 Varia com o sexo
 Avaliada nos ápices, bases e regiões infraclaviculares
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Exame Físico do Tórax
Expansibilidade torácica:
 Ápices 
Manobra de Ruault para examinar a expansão dos ápices
 Vista anterior Vista posterior
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Exame Físico do Tórax
Expansibilidade torácica:
 Bases
 Vista anterior Vista posterior
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Exame Físico do Tórax
Expansibilidade torácia:
 Infraclaviculares
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Exame Físico do Tórax
Frêmitos:
	Sensação vibratória que se percebe ao palpar a superfície do tórax de um indivíduo.
 
 Frêmito toracovocal – fala
Semiotécnica:
	A pesquisa do frêmito toracovocal é realizada colocando-se somente uma das mãos, e sempre a mesma, espalmada sobre a
superfície do tórax, enquanto o indivíduo pronuncia a expressão “trinta-e-três”
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Exame Físico do Tórax
Frêmitos:
Semiotécnica:
	Essa pesquisa é feita de cima para baixo nas regiões anterior, posterior e laterais do tórax, comparando-se sempre regiões simétricas entre si, estando o paciente, quando possível, na posição sentada ou em pé.
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Exame Físico do Tórax
Frêmitos:
Semiotécnica:
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Exame Físico do Tórax
Frêmitos:
Semiotécnica:
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Exame Físico do Tórax
Frêmitos:
 Varia com a intensidade e tonalidade da voz
 Mais nítido na voz grave - ♂ 
 Mais tênue na voz aguda - ♀
 Mais intenso no hemitórax direito
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Exame Físico do Tórax
Frêmitos:
Causas de diminuição do frêmito toracovocal:
 Defeito na emissão do som (afonia)
 Estenose dos brônquios
 Enfisema e nas cavidades pulmonares
 Derrames pleural, pneumotórax e espessamentos pleurais.
 Indivíduos obesos ou em anasarca.
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Exame Físico do Tórax
Frêmito Pleural:
	É a sensação palpatória de vibrações originadas na pleura quando são acometidas por um processo inflamatório – superfície rugosa
 Observado nas duas fases respiratórias
 Localiza-se preferencialmente nas regiões ântero-laterais
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Exame Físico do Tórax
Diagnóstico diferencial entre frêmito brônquio e pleural:
 O frêmito pleural não se modifica com a tosse, enquanto o brônquico desaparece, diminui ou muda de localização.
 O frêmito pleural aparece na inspiração e no início da expiração
 O frêmito brônquico pode aparece tanto na fase inspiratória como expiratória.
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Exame Físico do Tórax
	Diagnóstico diferencial entre frêmito brônquio e pleural:
 O frêmito pleural localiza-se, de preferência, nas regiões ântero-laterais, ao passo que o brônquico pode ser encontrado em qualquer região do tórax.
 O frêmito pleural intensifica-se com a compressão da parede torácica o que não ocorre no frêmito brônquico .
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Exame Físico do Tórax
Frêmito catáreo:
	É o equivalente tátil de um sopro do sistema cardiovascular
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Exame Físico do Tórax
Percussão:
	A percussão é o método semiológico que consiste em executar pequenos baques sobre a superfície corporal, com a finalidade de, através das variações de sonoridade obtidas, deduzir os contornos normais dos órgãos e surpreender modificações que permitirão diagnosticar alterações do seu estado físico. 
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Exame Físico do Tórax
Percussão:
 Realizada pelo método dígito-digital
 Dedo indicador da mão esquerda – plessímetro
 Dedo médio da mão direita – golpe de percussão – martelo
 Dois golpes sucessivos na última falange – logo abaixo da unha
 Flexão e extensão da mão – somente articulação radio-carpiana
 Golpes ritmados mesma intensidade e breve
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Exame Físico do Tórax
Percussão:
Aplicação da técnica. A mão que percute deve ser a mais hábil, realizando o movimento de flexo-extensão do punho
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Exame Físico do Tórax
Percussão:
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Exame Físico do Tórax
Sons obtidos na percussão do tórax:
 Som claro pulmonar – vibração do ar contido nos alvéolos pulmonares – som característico do pulmão
 Som submaciço – som menos intensos, mais agudo e menor duração
 Som maciço – som menos intenso, mais agudo e menor duração que o submaciço
 Som timpânico – espaço de traube
 Som hipersonoro – mais intenso, mais grave e mais duradouro que o som claro pulmonar
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Exame Físico do Tórax
Sons obtidos na percussão do tórax:
	A percussão sistemática do tórax revela uma variação de sons que aparecem à medida que diminui a quantidade de ar e aumenta a quantidade de sólidos. Assim sendo, em condições normais, o som submaciço será obtido quando for percutida uma região de transição entre o parênquima pulmonar e um órgão sólido; e o maciço, quando for percutido o próprio órgão sólido.
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Exame Físico do Tórax
Percussão:
 Percussão topográfica: de cima para baixo - posterior, lateral e anterior
 Percussão comparada – regiões simétricas
Posição: 
 Anterior e laterais – sentado ou deitado
 Posterior: sentado
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Exame Físico do Tórax
Percussão:
Região anterior do hemitórax direito:
Percutindo na linha hemiclavicular:
 Até  4º EIC – som claro pulmonar → submaciço
 5º ou 6º EIC – som maciço
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Exame Físico do Tórax
Região anterior do hemitórax esquerdo:
Percutindo na linha paraesternal:
 Som claro pulmonar → submaciço→ maciço → timpânico (espaço de Traube)
Percutindo a linha hemiclavicular e axilar anterior:
 Som claro pulmonar superiormente e timpânico inferiormente
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Exame Físico do Tórax
Percussão:
Região axilar direita e esquerda:
 Som claro pulmonar
Região infra-axilar direita:
 Som macicço
Região infra-axilar esquerda:
 Som timpânico
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Exame Físico do Tórax
Percussão:
Região posterior do tórax:
 Sonoridade é menor nos ápices que nas regiões interescapulovertebrais e bases
 Som claro pulmonal
 Coluna vertebral – som claro pulmonar
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Exame Físico do Tórax
Percussão:
 Posterior Anterior
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Exame Físico do Tórax
Percussão:
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Exame Físico do Tórax
Ausculta:
	A ausculta constitui o método propedêutico mais útil para a exploração do aparelho respiratório. A ausculta do tórax pode ser imediata ou direta e mediata ou indireta. A ausculta direta é feita pela aplicação do pavilhão auricular sobre a parede torácica, e a ausculta indireta é realizada com o auxílio do estetoscópio 
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Exame Físico do Tórax
Ausculta:
 Realizada com o paciente de pé ou sentado – decúbito dorsal ou lateral
 Tórax parcialmente ou totalmente descoberto 
 Não auscultar o paciente com roupa
 Deve-se solicitar ao doente que respire com a boca entreaberta, sem fazer ruído
 Os movimentos respiratórios devem ser regulares e de igual amplitude respiratória 
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Exame Físico do Tórax
Ausculta:
 Realizada sistematicamente:
 Face posterior → anterior → lateral
 Primeiramente num hemitórax e depois no outro → comparativamente 
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Exame Físico do Tórax
Ruídos respiratórios normais:
 Som traqueal
 Respiração brônquica
 Murmúrio vesicular
 Respiração bronquiovesicular
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Exame Físico do Tórax
Ruídos respiratórios normais:
 Som traqueal
 É audível na região de projeção da traquéia, no pescoço e na região esternal. 
 Origina-se na passagem do ar através da fenda glótica e na própria traquéia
 É caracterizado por 2 componentes: um ruído soproso inspiratório, mais ou menos rude e o expiratório mais forte e prolongado.
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Exame Físico do Tórax
Ruídos respiratórios normais:
 Respiração brônquica:
 Corresponde ao som traqueal audível na projeção dos brônquios principais
 Local: face anterior do tórax próximo ao esterno
 Diferencia do som traqueal por ter componente expiratório menos intenso.
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Exame Físico do Tórax
Ruídos respiratórios normais:
 Murmúrio vesicular:
 Na superfície torácica, ouve-se um ruído mais suave, onde predomina a fase inspiratória, que é mais aguda, mais intensa e mais duradoura do que a expiratória 
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Exame Físico do Tórax
Ruídos respiratórios normais:
 Respiração broncovesicular:
 Nas seguintes regiões: infraclavicular direita, supra-espinhosa direita, interescapulovertebrais, ao nível da bifurcação da traquéia e na coluna vertebral, logo abaixo da 7ª vértebra cervical, ausculta-se normalmente outro tipo de respiração, resultante da soma da respiração brônquica e do murmúrio vesicular, denominado respiração broncovesicular 
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Exame Físico do Tórax
Variações do murmúrio vesicular:
 Modificações da intensidade: 
 Aumentado 
 Diminuido 
 Abolido
Modificações do timbre e tonalidade:
 Suave
 Rude
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Exame Físico do Tórax
Variações do murmúrio vesicular:
 Modificações da continuidade: 
 Contínuo
 Respiração
entrecortada 
Modificações da duração:
 Fase expiratória mais duradoura e intensa que a fase inspiratória
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Exame Físico do Tórax
Sopro:
 Sopro tubário – ocorre quando o ar passa por brônquio pérvio - condensações
 Sopro cavitário – presença de cavidade que funciona como ressoador
 Sopro anfórico – timbre musical – pneumotórax e grandes cavidades vazias
 Sopro pleural – líquido comprime os brônquios – bico de clarineta
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Exame Físico do Tórax
Ruídos adventícios:
 Só aparecem em condições patológicas
 Estertores roncantes e sibilantes
 Estertores crepitantes
 Estertores subcrepitantes
 Atrito pleural
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Exame Físico do Tórax
Ausculta da voz:
 Broncofonia normal
 Broncofonia aumentada
 Broncofonia diminuída
 Pectorilóquia
 Pectorilóquia fônica
 Pectorilóquia afônica

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