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Manejo de vacas em transição e lactação

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GRUPO 04: EVELISE CARDOZO, GABRIELA FARIA, IAN LUCAS E MARIA EDUARDA LIOTTI.
1. INTRODUÇÃO
• Leite: Importante fonte alimentar, de renda e
emprego para o Brasil.;
• Brasil – Entre os 6 maiores produtores do mundo.
• Tendência para o futuro: crescimento da
produção e exportação;
• Regiões com melhores números: Sul e Sudeste;
• Destaque para Minas Gerais (maior produtor) e
Santa Catarina (maior produtor por área);
• A eficiência da produção está diretamente
relacionada aos cuidados com o manejo durante
todas as fases do animal;
• Cuidados que vão desde o alojamento, práticas
sanitárias e principalmente a alimentação.
• Transição: Fase correspondente ao pré-parto,
que varia de 55 a 60 dias. Período em que
ocorre a secagem da vaca. É uma fase de
extrema importância ao animal, sendo decisivo
para a próxima lactação. Cuidados
especialmente relacionados a alimentação são
essenciais;
• Lactação: Muitas vezes erroneamente
confundida com a fase que necessita de maior
atenção. É a fase mais longa e é dividida
basicamente em 3 fases:
1. Fase crescente: até 35 dias após o parto
2. Fase de pico: produção máxima
3. Fase de declínio: Fim da lactação, início da
secagem
1. INTRODUÇÃO
• É importante que o produtor saiba definir e
interpretar a curva de lactação do seu rebanho,
para assim adequar a técnica de manejo que
melhor se adaptar a este;
• Além da nutrição do animal, existem outros
aspectos que podem comprometer a
produtividade, sendo eles as doenças metabólicas,
doenças no casco e mastite;
• Portanto o objetivo de um manejo correto é
proporcionar bem-estar ao animal, evitar doenças
e consequentemente alcançar bons resultados em
relação a produção.
1. INTRODUÇÃO
2. DESENVOLVIMENTO
2.1. MANEJO DE VACAS EM TRANSIÇÃO
61%
14%
9%
8%
6%
1% 1%
Uma boa lactação depende:
Transição
Nivel de FDN
Idade
Score corporal
Suplementação c/ gordura
Nivel de proteina não degradavel no
rúmen
Nivel de proteina degradavel no
rumen
2. DESENVOLVIMENTO
2.1. MANEJO DE VACAS EM TRANSIÇÃO
 Nesta fase, o principal desafio enfrentado pelas vacas é
o aumento expressivo na demanda de nutrientes para
produção de leite associado ao baixo consumo de
matéria seca (CMS) e, portanto, insuficiente aporte de
nutrientes.
2. DESENVOLVIMENTO
2.1. MANEJO DE VACAS EM TRANSIÇÃO
A) Número de vacas doentes e descartadas nos primeiros 60 dias pós-parto;
• Mudanças fisiológicas e metabólicas associadas ao balanço energético são importantes
fatores relacionados ao desenvolvimento de cetose, deslocamento de abomaso, febre do
leite e podem causar impacto negativo no sistema imune levando ao aumento da
ocorrência de doenças infecciosas como a mastite.
2. DESENVOLVIMENTO
2.1. MANEJO DE VACAS EM TRANSIÇÃO
B) Consumo alimentar na transição;
• Diminuição da ingestão de matéria seca (IMS),
portanto o fornecimento de nutrientes está
deficiente;
• Durante as últimas três semanas de gestação
a demanda por nutrientes atinge o nível
máximo, no entanto o consumo de matéria
seca diminui em 10 a 30%;
• Ocorre balanço energético negativo;
2. DESENVOLVIMENTO
2.1. MANEJO DE VACAS EM TRANSIÇÃO
• Como minimizar o balanço energético negativo?
1. Separação das dietas das vacas;
2. Separar as vacas em lotes;
3. Prevenir o consumo excessivo de energia durante o
período seco;
4. Reduzir a diferença cátion-aniônica no pré-parto.
2. DESENVOLVIMENTO
2.1. MANEJO DE VACAS EM TRANSIÇÃO
C) Monitoramento do ECC;
 O ECC tem sido uma maneira
subjetiva de avaliar as reservas
corporais de gordura subcutânea e
também da massa muscular em
vacas de leite. Apesar de ser uma
técnica visual e subjetiva.
2. DESENVOLVIMENTO
2.1. MANEJO DE VACAS EM TRANSIÇÃO
D) Monitoramento do pH urinário;
• Média de pH entre 6 e 6,5;
• Não podendo ultrapassar <5,5 e >7.
2. DESENVOLVIMENTO
2.1. MANEJO DE VACAS EM TRANSIÇÃO
E) Incidência de desordens metabólicas;
2. DESENVOLVIMENTO
2.1. MANEJO DE VACAS EM TRANSIÇÃO
F) Metabolismo de Cálcio:
• O inicio da síntese do leite na glândula
mamaria resulta em aumento
bastante expressivo na demanda de
cálcio;
• Como consequência, as concentrações
de cálcio podem cair muito durante o
parto levando a ocorrer a febre do
leite.
2. DESENVOLVIMENTO
2.2. MANEJO DE VACAS EM LACTAÇÃO
A)CURVA DE LACTAÇÃO
Representação gráfica da variação da produção de leite
diária de uma fêmea leiteira em função da duração da
lactação. Auxilia:
1. Na adequação de técnicas de alimentação e manejo;
2. No descarte e na seleção de animais, de acordo com
um padrão desejável, que é estabelecido conforme a
capacidade de produção.
2. DESENVOLVIMENTO
2.2. MANEJO DE VACAS EM LACTAÇÃO
B) CURVA DE LACTAÇÃO TÍPICA:
• Apresenta uma fase crescente,
que vai até cerca de 35 dias
após o parto;
• Uma fase de pico, representada
pela produção máxima
observada;
• Uma terceira fase de declínio
contínuo até o final da
lactação.
2. DESENVOLVIMENTO
2.2. MANEJO DE VACAS EM LACTAÇÃO
B)CURVA DE LACTAÇÃO TÍPICA:
• O requerimento de nutrientes varia com o
estágio de lactação e gestação;
• Início de lactação - 0 a 70 dias, intervalo onde
ocorre o pico de produção de leite;
• Pico de consumo de alimento - 79 a 140 dias,
declínio da produção de leite;
• Metade e final da lactação - 140 a 305 dias,
declínio da produção de leite, gestação.
2. DESENVOLVIMENTO
2.2. MANEJO DE VACAS EM LACTAÇÃO
C) FASE 1 – INICIO DA LACTAÇÃO:
• O consumo de alimento não acompanha o ritmo
do requerimento de nutrientes para a produção
de leite, especialmente para energia.
• Aumentar a quantidade de grãos (energia) em
cerca de 0,5 kg dia;
• Quantidade excessiva de grãos, acima de 60% da
matéria seca total, podem causar acidose e baixa
gordura do leite;
2. DESENVOLVIMENTO
2.2. MANEJO DE VACAS EM LACTAÇÃO
C) FASE 1 – INICIO DA LACTAÇÃO:
• O nível de fibra na ração total nunca poderá
ser menor do que 18% de FDA e 28% de FDN;
• As forragens devem participar em pelo menos
21% das unidades de FDN;
• 20% das forragens devem ter tamanho de
partícula de pelo menos 5 centímetros.
2. DESENVOLVIMENTO
2.2. MANEJO DE VACAS EM LACTAÇÃO
C) FASE 1 – INICIO DA LACTAÇÃO:
• Proteína: Nutriente crítico durante o início da
lactação;
• Seu fornecimento adequado ou excedendo o seu
requerimento, ajuda a estimular o consumo de
alimento;
• As rações podem chegar a requerer 19% de
proteína bruta para suportar altos níveis de
produção;
2. DESENVOLVIMENTO
2.2. MANEJO DE VACAS EM LACTAÇÃO
D) DEFICIÊNCIA NUTRICIONAL:
• Baixa produção de leite no pico de lactação;
• Problemas de cetose.
Baixo pico de lactação = baixa produção de
leite na lactação
Cada menos 0,5kg de leite no pico de lactação =
menos 110 litros de leite na lactação.
2. DESENVOLVIMENTO
2.2. MANEJO DE VACAS EM LACTAÇÃO
Solução: forçar a vaca a aumentar o consumo de
alimento, manejando-a da seguinte maneira:
• Fornecer forragem de alta qualidade;
• Estar seguro de que a ração contém adequada
quantidade de nutrientes;
• Aumentar a quantidade de energia em taxas
constantes após a parição;
• Considerar a adição de gordura à dieta;
• Permitir constante acesso ao alimento;
• Minimizar ao máximo as condições de estresse.
2. DESENVOLVIMENTO
2.2. MANEJO DE VACAS EM LACTAÇÃO
F) FASE 2 – PICO DO CONSUMO DE ALIMENTO:
• As vacas devem ser mantidas no pico de
lactação pelo maior tempo possível.
• O consumo de alimento estará perto do
máximo e irá suprir a demanda por nutrientes;
• As vacas devem deixar de perder peso e
manter ou ganhar pequenas quantidades
diárias;
• A ração não precisa conter mais do que 40%
de carboidratos não fibrosos;
• Problemas potenciais durante esse período
inclui uma rápida queda na produção de leite,
baixo teor de gordura do leitee cetose.
2. DESENVOLVIMENTO
2.2. MANEJO DE VACAS EM LACTAÇÃO
C) FASE 3 – METADE E FINAL DA LACTAÇÃO,
GESTAÇÃO:
• A produção de leite estará declinando a
vaca estará gestante;
• O consumo de nutrientes é facilmente
provido ou excede os requerimentos;
• A quantidade de energia poderá
diminuir;
• Nesta fase, podemos aumentar a
quantidade de ureia na dieta dos
animais.
3. ESTUDO DE CASO: FAZENDA MACAÚBA 
• Dimensão de 104 ha
• Produção: 5,36 mil litros de leite
que são oriundos de três
ordenhas diárias de 201 vacas
• Média por cabeça de vaca/ dia:
28 L
• Totalidade do plantel: 393
bovinos.
3. ESTUDO DE CASO: FAZENDA MACAÚBA 
Lote 1 Lote 2
Lote 3 Lote 4
3. ESTUDO DE CASO: FAZENDA MACAÚBA 
3.1 BALANCEAMENTO DE DIETAS
MÉDIA DO LOTE 35 L – Nº DE ANIMAIS 69
3. ESTUDO DE CASO: FAZENDA MACAÚBA 
3.1 BALANCEAMENTO DE DIETAS
MÉDIA DO LOTE 19 L – Nº DE ANIMAIS 54
3. ESTUDO DE CASO: FAZENDA MACAÚBA 
3.1 BALANCEAMENTO DE DIETAS
MÉDIA DO LOTE 29 L – Nº DE ANIMAIS 79
3. ESTUDO DE CASO: FAZENDA MACAÚBA 
3.1 BALANCEAMENTO DE DIETAS
3. ESTUDO DE CASO: FAZENDA MACAÚBA 
3.2 PROCEDIMENTO DE SECAGEM DE VACAS NA PROPRIEDADE
• São adotados 3 critérios na propriedade
para que uma vaca seja submetida a
secagem e pare de produzir leite:
1. Produção de leite menor a 10 litros;
2. Vacas com 55 dias para o parto
3. Alto valor de Células Somáticas (CCS) na
analise microbiológica.
3. ESTUDO DE CASO: FAZENDA MACAÚBA 
3.2 PROCEDIMENTO DE SECAGEM DE VACAS NA PROPRIEDADE
1. Produção de leite menor a 10 litros:
• Não compensatório;
• Ganho energético obtido pela alimentação não
é convertida para produção de leite;
• Custo da alimentação para vacas de alta
produção gira em torno de 15 reais.
3. ESTUDO DE CASO: FAZENDA MACAÚBA 
3.2 PROCEDIMENTO DE SECAGEM DE VACAS NA PROPRIEDADE
2. Vacas com 55 dias para o parto:
• Realizar ordenha completa do animal;
• Desinfetar a ponta do teto com toalha desinfetante ou
embebidos com álcool 70° GL;
• Aplicar o antibiótico intramamário de vaca secas em todos
os tetos;
• Massagear o teto no sentido do úbere para que o
antibiótico alcance mais facilmente o interior do úbere;
• Realizar o pós dipping;
• Identificar o animal como seco e encaminha-lo ao grupo
dos animais que não estão em lactação;
3. ESTUDO DE CASO: FAZENDA MACAÚBA 
3.2 PROCEDIMENTO DE SECAGEM DE VACAS NA PROPRIEDADE
3. Alto valor de células somáticas (CCS):
Alto valor de CCS = Mastite 
• < 200.000 células/ ml---------- 6 centavos/ litro;
• > 200.000 e < 400. 000 células/ ml----- 4 centavos/ litro;
• > 400.000 a < 500.000 células/ ml ------- 2 centavos/ litro;
• > que 500.000 há o desconto no valor do leite.
3. ESTUDO DE CASO: FAZENDA MACAÚBA 
3.3 VISÃO PARA O FUTURO
• A propriedade está investindo atualmente na
instalação de um Compost Barn com
capacidade de 280 vacas.
• Principais motivos para adoção: 
1. Mastite 
2. Dermatite digital 
• Bons resultados são alcançados com práticas de
manejo adequadas, especialmente relacionadas à
alimentação.
• Animais podem apresentar boa nutrição, condição de
saúde adequada e ainda assim resultados ineficientes.
• Resultado de más condições de alojamento e práticas
incorretas.
• Propriedade visitada: Alimentação balanceada por
profissionais, cuidados sanitários, tratamento de
doenças.
• Houve o reconhecimento da necessidade de melhoria
do alojamento oferecido aos animais.
• É necessária maior conscientização dos produtores e
funcionários da área.
• As práticas corretas devem ocorrer durante todo o
ano e todas as fases dos animais.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
• ALMEIDA, R. Alimentação e manejo de vacas leiteiras no período de transição. Acesso 
em: < https://www.milkpoint.com.br/artigos/producao/alimentacao-e-manejo-de-vacas-
leiteiras-no-periodo-de-transicao-15941n.aspx> Acesso em: 13 set 2018. 
• BERCHIELLI, T.T.; OLIVEIRA, S.G.; CARRILHO, E.N.V.M. et al. Comparação de marcadores 
para estimativas de produção fecal e de fluxo de digesta em bovinos. Revista Brasileira de 
Zootecnia, v.34, n.3, p.987-996, 2005. 
• CARVALHO, L.A. et al. Importância Econômica. EMBRAPA- Gado de Leite. Disponível 
em:https://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Leite/LeiteCerrado/imp
ortancia.html. Acesso em: 13 set 2018. 
• DELLAQUA, J.V.T. Controle Leiteiro - Curva de Lactação. Disponível em: 
https://www.coimma.com.br/blog/post/controle-leiteiro-curva-de-lactacao. Acesso em: 
13 set 2018. 
• GONÇALVES, T. M. (1994) Tese (Doutorado em Zootecnia) - Universidade Federal de 
Viçosa, MG, Brasil. 
• MARTINEZ, J. C. Guia rápido para nutrição de vacas leiteiras. MilkPoint, 22 de fevereiro 
de 2010. 
5. REFERÊNCIAS: