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AULA 3 SINDROMES GERIATRICAS II

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SÍNDROMES GERIÁTRICAS II 
Profº Edson Rios D’Angelo 
BACHARELADO EM FISIOTERAPIA 
DISCIPLINA DE FISIOPATOLOGIA CLÍNICA EM GERONTOGERIATRIA 
 
INCONTINÊNCIA 
URINÁRIA 
INCONTINÊNCIA URINÁRIA 
 
 
 
8% a 34% das pessoas acima de 65 anos possuam algum 
grau de incontinência urinária; 
50% de idosos institucionalizados; 
Maior prevalência em mulheres; 
Apenas 50% dos incontinentes procuram consulta por este 
motivo; 
Idosos: 
• Transitória ou permanente; 
• 75% dos idosos com alterações cognitivas apresentam IU. 
 
Perda involuntária de urina em quantidade e frequência 
suficientes para provocar prejuízos sociais ou à saúde. 
INCONTINÊNCIA URINÁRIA 
Fisiopatologia da IU no idoso: 
 
O idoso urina mais à noite do que uma pessoa mais jovem; 
Alterações comuns aos dois sexos: 
• Redução da contratilidade e da capacidade de 
armazenamento vesical; 
• Diminuição da habilidade para retardar a micção; 
• Aumento do volume residual; 
• Surgimento de contrações não inibidas do detrusor. 
No homem idoso: 
• Aumento do volume da próstata 
Na mulher idosa: 
• Redução de pressão de fechamento uretral. 
 
INCONTINÊNCIA URINÁRIA 
Incontinência urinária transitória no idoso 
• Um terço dos idosos incontinentes apresentam causas 
reversíveis, como: 
 
INCONTINÊNCIA URINÁRIA 
O uso de determinados medicamentos é a causa mais 
comum da incontinência transitória. 
 
 
INCONTINÊNCIA URINÁRIA 
 
 
INSUFICIÊNCIA 
COGNITIVA 
COGNIÇÃO 
 
É o conjunto de funções cerebrais formadas pela: 
 
 Memória (capacidade de armazenamento de informações); 
 Função executiva (capacidade de planejamento, antecipação, 
sequenciamento e monitoramento de tarefas complexas); 
 Linguagem (capacidade de compreensão e expressão da 
linguagem oral e escrita); 
 Praxia (capacidade de executar um ato motor); 
 Gnosia (capacidade de reconhecimento de estímulos visuais, 
auditivos e táteis); 
 Função visuo-espacial (capacidade de localização no espaço e 
percepção das relações dos objetos entre si). 
 
COGNIÇÃO 
 
O envelhecimento fisiológico não afeta a cognição de forma 
significativa. As únicas consequências são: 
 
Maior lentificação no processamento cognitivo; 
Redução da atenção; 
Maior dificuldade no resgate das informações aprendidas 
(memória de trabalho); 
Redução da memória prospectiva (“lembrar-se de 
lembrar”); 
Dificuldades com os detalhes. 
 
AVALIAÇÃO DA COGNIÇÃO 
 
 
 
O Mini-exame do 
Estado Mental (MEEM) 
é o instrumento 
validado para rastreio 
de comprometimento 
cognitivo mais usado. 
 
AVALIAÇÃO DA COGNIÇÃO 
Classificação de comprometimento cognitivo, segundo escolaridade 
Analfabetos Igual ou abaixo de 13 
Baixa e média escolaridade (1 a 8 anos) Igual ou abaixo de 18 
Alta escolaridade Igual ou abaixo de 26 
 
Paciente atual ( ) Presença de comprometimento cognitivo 
 ( ) Ausência de comprometimento cognitivo 
INSUFICIÊNCIA COGNITIVA 
As manifestações da Incapacidade Cognitiva no idoso pode 
se dar de três formas diferentes: delirium, depressão e 
demência. 
 
 
INSUFICIÊNCIA COGNITIVA: 
Delirium 
 
 
Caracteriza-se: 
– Pela alteração no pensamento (desorganizado), na atenção (não 
focalizada), do nível de consciência (hiperalerta ou letárgico) e 
pela frequência de alucinações visuais. 
– Evidência de uma doença de base (urgência médica). 
– 80% dos idosos internados na UTI. 
 
Delirium ≠ Delírio 
 
Delírio se trata de um sintoma decorrente de patologias psiquiátricas, 
como a esquizofrenia, em que ocorre alteração do juízo de realidade 
em decorrência de pensamento patológico. 
 
Estado confusional agudo e flutuante. 
INSUFICIÊNCIA COGNITIVA 
Delirium 
 
 
 
O delirium é comum entre 
idosos hospitalizados. 
 
INSUFICIÊNCIA COGNITIVA 
Delirium 
 
Fatores de risco: 
 
• Multimorbidades; 
• Febre; 
• Infecção; 
• Distúrbio metabólico; 
• Internações; 
• Demência; 
• Múltiplas drogas psicoativas; 
• Ter 80 anos ou mais. 
 
 
INSUFICIÊNCIA COGNITIVA 
Depressão 
 
 Transtorno metal comum que acomete 25% dos idosos, 
contra 15% da população geral. 
 
 
 
 
 
 Se diferencia da tristeza por ser persistente (semanas, meses 
ou anos) e por interferir significativamente na vida social, 
profissional e de saúde dos pacientes. 
 
No geral, caracteriza-se por humor rebaixado, perda de 
interesse ou prazer em realizar atividades do cotidiano, 
repercutindo diretamente na qualidade de vida do indivíduo. 
INSUFICIÊNCIA COGNITIVA 
Depressão 
Prevalência: 
10% dos idosos residentes na comunidade; 
30% dos idosos institucionalizados. 
 
INSUFICIÊNCIA COGNITIVA 
Depressão 
Idosos deprimidos: 
 
Utilizam mais os serviços de saúde; 
Consomem mais medicamentos; 
A depressão piora o prognóstico de outras doenças, por 
interferir na qualidade do autocuidado; 
A depressão no idoso é subdiagnosticada, pois 
frequentemente é vista como acontecimento comum ao 
envelhecimento. 
 
INSUFICIÊNCIA COGNITIVA 
Depressão 
 
A Escala de Depressão 
Geriátrica (GDS) é um 
instrumento validado no 
rastreio de depressão em 
idosos. 
 
Um resultado com 5 ou 
mais pontos = depressão, 
sendo um resultado igual 
ou maior que 11 = 
depressão grave. 
 
INSUFICIÊNCIA COGNITIVA 
Demência 
 
Caracteriza-se pela deterioração das funções mentais sem 
perda da consciência. Desse modo, as funções encefálicas, 
particularmente o desempenho intelectual, tornam-se 
comprometidas a ponto de prejudicar a autonomia e a 
independência funcional. Tem caráter progressivo e 
interfere no desempenho das atividades de vida diária. 
 
Atinge cerca de 20% dos idosos a partir dos 80 anos; 
Os octogenários são a parcela, entre os idosos, que mais cresce 
no Brasil. 
 
INSUFICIÊNCIA COGNITIVA 
Demência 
 
Se a família, o cuidador ou o próprio idoso reclama de que esse: 
 
Parece mais esquecido que o normal; 
Repete as mesmas perguntas ou histórias várias vezes; 
Perdem compromissos importantes. 
 
Se essas queixas se somam a comprometimento de outras áreas 
cognitivas (linguagem, função executiva, praxia, gnosia e função 
visuo-espacial), e se há repercussão na capacidade funcional e 
alterações no comportamento (alucinações, ansiedade, 
agressividade, etc.), suspeita-se de DEMÊNCIA. 
 
Caso contrário, indica um comprometimento cognitivo leve. 
 
INSUFICIÊNCIA COGNITIVA 
Demência 
A DEMÊNCIA pode ser reversível , quando está ligada a causas 
orgânicas: 
 
Hipotireoidismo, deficiência de vitamina B12 e ácido fólico, 
hipercalcemia, HIV, neurossífilis, hematoma subdural, tumores, 
podendo inclusive ser causada por medicamentos. 
5% dos casos de quadros demenciais. 
 
Dentre as causas irreversíveis da DEMÊNCIA está o Alzheimer, 
doença degenerativa do cérebro, cuja etiologia é pouco 
conhecida. 
70% dos casos de quadros demenciais 
 
INSUFICIÊNCIA COGNITIVA 
Demência 
A doença de Alzheimer pode ser dividida, didaticamente, em três fases: 
 
• Fase inicial: 
Insidiosa. Sintomas vagos: perda de memória, seguida de progressiva 
desorientação, mudanças de humor, alterações de comportamento, dentre 
outros. 
 
• Fase intermediária: 
Acentuação dos déficits já citados, associada ao acometimento de outros 
campos da cognição, (especialmente a linguagem), levando a um declínio 
funcional que compromete a capacidade funcional. Podem estar presentes a 
agressividade e distúrbios do sono. 
 
• Fase avançada: 
Todas as funções já estão acometidas e há dependência total para as AVD. Há 
dificuldade para reconhecer pessoas, mesmo asde convívio próximo, e 
ambientes conhecidos, bem como há grave comprometimento da linguagem. 
 
INSUFICIÊNCIA COGNITIVA 
Demência 
Diagnóstico e tratamento dos casos de demência por 
doença de Alzheimer: 
 
 Na prática, o diagnóstico da Doença de Alzheimer é clínico, isto é, 
depende da avaliação feita por um médico, que irá definir, a partir 
de exames e da história do paciente, qual a principal hipótese para 
a causa da demência. 
 A certeza do diagnóstico só pode ser obtida por meio do exame 
microscópico do tecido cerebral do doente após seu falecimento. 
 O tratamento deve ser multi e interdisciplinar; 
 O tratamento medicamentoso tem por objetivo estabilizar o quadro 
e não revertê-lo, portanto, a família deve ser orientada de que 
ainda não há cura para o Alzheimer, e sim uma forma de conter 
mais perdas. 
 
 
INCAPACIDADE COMUNICATIVA 
 
A comunicação é uma atividade primordial para o ser 
humano. 
 
 
 
 
 
As habilidades comunicativas compreendem quatro áreas 
distintas: 
Audição, visão, motricidade oral e fala/voz. 
A possibilidade de se relacionar com o meio, trocar 
informações, manifestar desejos, ideias, sentimentos está 
intimamente relacionada à habilidade de se comunicar. 
INCAPACIDADE COMUNICATIVA 
 
 
A incapacidade comunicativa é considerada importante por 
causar perda ou restrição da participação social 
(isolamento), comprometendo da capacidade de execução 
(independência) das decisões tomadas (autonomia). 
 
• Perda auditiva, visual, demência 
 
INSUFICIÊNCIA FAMILIAR 
Família pode ser definida por: 
 
 
 
 
 
 
 
Desse modo, a família constitui um espaço de proteção social, a 
medida que se caracteriza como lugar de apoio, solidariedade, 
de reprodução social e de cuidados a seus membros. 
Conjunto de pessoas ligadas por laços de parentesco ou por 
diferentes motivos, tais como afetividade, dependência 
doméstica ou normas de convivência, dentro de um processo 
histórico de vida, mesmo sem habitar o mesmo espaço físico. 
INSUFICIÊNCIA FAMILIAR 
 
O apoio social, emocional e/ou instrumental oferecido pela 
família (como ajuda financeira, transporte, auxilio nos 
trabalhos domésticos e na doença), se associa ao bem-estar 
da pessoa idosa. 
 
A insuficiência familiar é capaz de desencadear (ou 
perpetuar) a perda de autonomia e independência do 
idoso, contribuindo para o seu sofrimento psicológico. 
 
 
Estudo dirigido 
 
Principais doenças crônicas que 
acometem os idosos 
 
 Caso clínico 
1. IDENTIFICAÇÃO 
M.C.S.F, 75 anos, sexo feminino, negra, viúva, mãe de 6 filhos, natural 
de Nazaré da Mata e procedente do Recife. 
 
2. EXPECTATIVAS E PERCEPÇÕES 
Tem grande preocupação em sofrer um derrame e ficar sem andar 
 
3. QUEIXA PRINCIPAL 
Dores de cabeça constantes e intensa, tontura, vontade de vomitar e 
fraqueza muscular. 
 
4. HISTÓRIA DA DOENÇA ATUAL 
Apresenta hipercolesterolemia e diabetes tipo II, foi hospitalizada há 2 
meses com crise hipertensiva, e duas semanas depois com pneumonia. 
Esteve sob suspeita de câncer na mama esquerda, mas foi descartado 
pelo exame de biópsia. Está fazendo uso de Captopril de 25 mg, 
Hidroclorotiazida de 25 mg e Metformina de 500 mg, AAS, omeprazol 
e polivitamínicos. Refere também estar fazendo uso de chá de chuchu. 
Tomou a vacina contra influenza na campanha. 
 
 
5. HISTÓRIA FAMILIAR 
Mãe (falecida) hipertensa e diabética, pai faleceu de câncer de próstata, filha 
mais nova hipertensa, avó paterna faleceu de infarto. 
 
6. HISTÓRIA PESSOAL E SOCIAL 
Acorda diversas vezes durante a noite, dorme da 1h da madrugada até às 6 h 
da manhã, porém, apresenta sonolência diurna. 
 
Fazia caminhada diária, mas devido a dores intensas e rigidez nos joelhos 
devido a uma osteoartrose, parou há cerca de 1 ano, queixa-se de redução do 
apetite, reclama de dores estomacais, principalmente quando come comida 
“pesada”. Faz duas refeições por dia, almoça por voltas das 13 h e janta as 19 
h, bebe cerca de 4 copos de água por dia, come diariamente feijão, arroz e 
carne, consome com frequência frituras, come poucas verduras cozidas e 
frutas, não gosta de leite e derivados. Informa mastigar com um pouco de 
dificuldade e deglutir sem esforço. 
 
Evacua a cada 5 dias, às vezes tem que usar laxante, tem perda involuntária 
de urina e reclama de noctúria. 
 
Toma banho duas vezes ao dia, mas pelo seu estado debilitado não consegue 
manter a higiene pessoal efetiva, se queixa de dificuldade em algumas 
atividades cotidianas para os seus cuidados gerais. 
 
 
É aposentada, reside em casa própria, mora com a filha mais 
nova, genro e neto, a mesma não tem condições de cuidar da 
casa devido as suas condições de saúde. Fica em casa sozinha 
a maior parte do dia com o neto de 14 anos, pois a filha e o 
genro precisam trabalhar. 
 
Fumou durante 15 anos, ingeria bebida alcoólica (cachaça) 
todos os dias antes do almoço e jantar. Apesar de ter prótese 
dentária removível, não tem ido ao odontólogo, ao médico vai 
com dificuldade, devido a suas condições físicas e de saúde. 
 
Não sente vontade se sair de casa, nem de interagir com 
outras pessoas, sente falta do marido falecido, passa a maior 
parte do dia sentada no sofá assistindo TV, sua rede social de 
apoio se resume aos filhos, o genro, o neto e uma vizinha. 
Reclama que as pernas balanceiam às vezes, apresenta 
história de queda recente, sem complicações. 
 
EXAME FÍSICO 
 
Paciente consciente e orientada no espaço, normotérmica, eupnéica e 
P.A. no braço direito igual a 180 x 100 mmHg, deambulando com 
auxílio de uma bengala apresentando uma marcha lenta. Peso: 77 kg; 
altura: 1,50 m. 
 
Cavidade bucal com presença de 4 dentes naturais, faz uso de prótese; 
sem presença de halitose; língua com aspecto normal. Pescoço sem 
presença de gânglios palpáveis. Parede torácica sem anormalidades 
anatômicas. Pulmões com MV normais, expansibilidade normal, 
percussão com som claro pulmonar. MMSS e MMII com força motora 
diminuída, joelhos e pés edemaciados, ausência de manchas ou lesões 
na pele, apresenta unhas quebradiças e opacas. 
 
PERCEPÇÃO DO ENTEVISTADOR 
 
Paciente tímida, em vigor, com aparência cansada, veio acompanhada 
de uma das filhas, e sente temerosa com sua situação de saúde e 
refere medo de morrer. 
 
 
 
Com base no caso clínico fictício, responda: 
 
a) Quais alterações fisiológicas do envelhecimento você 
consegue identificar nessa paciente? 
b) Quanto as alterações patológicas, quais comorbidades 
que a idosa apresenta e que você consegue 
identificar? 
c) Quais fatores de risco que a paciente apresenta para a 
sua saúde que a deixa mais suscetível a outras 
doenças? 
d) Em relação à funcionalidade, como a paciente se 
apresenta? 
e) Quais os principais fatores de risco psicossociais que a 
tornam suscetível à depressão? 
 
 
a) Quais alterações fisiológicas do envelhecimento você consegue identificar 
nessa paciente? 
Alteração do ciclo sono-vigília, redução do apetite, redução da sensação de 
sede, unhas quebradiças e opacas. 
b) Quanto as alterações patológicas, quais comorbidades que a idosa 
apresenta e que você consegue identificar? 
HAS, insuficiência cardíaca (?), dislipidemia (colesterol alto), diabetes, 
síndrome metabólica, história de pneumonia, osteoartrose, constipação, dor 
estomacal, incontinência urinária. 
c) Quais fatores de risco que a paciente apresenta para a sua saúde que a 
deixa mais suscetível a outras doenças? 
A própria idade (75 anos), ser negra, ser mulher, histórico familiar, as 
comorbidades, polifarmacoterapia, mas hábitos alimentares, inatividade 
física. 
d) Em relação à funcionalidade, como a paciente se apresenta? 
Faz uso de bengala, dependêncialeve a moderada para AVD (tomar banho e 
higiene pessoal) e para sair de casa (perda da autonomia), impossibilidade de 
fazer tarefas domésticas. 
e) Quais os principais fatores de risco psicossociais que a tornam suscetível à 
depressão? 
Isolamento, relação intergeracional, viuvez, perda da autonomia, rede de 
apoio social pequena.

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