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AULA 10 Bloqueio do nervo alveolar superior posterior

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Vitor Marinho da Costa 
1 
Vitor Marinho da Costa 
 
 
Quarta-feira 12/09/2018 
1. NERVO MAXILAR: 
• O nervo alveolar superior posterior (ASP) é o primeiro ramo que emerge do nervo 
maxilar e promove a inervação dos molares superiores. 
 
2. NERVO ALVEOLAR SUPERIOR POSTERIOR: 
• Altas taxas de sucesso (> 95%), como todas as demais técnicas aplicadas a 
maxila, visto que o anestésico nessa região apresenta grande facilidade de 
difusão. 
• Raiz mesiovestibular do 1 MS. 
• Alguns casos – inervação pelo NASM. 
• Anestesia inadequada do 1MS. 
• Necessidade de injeção supraperiostal. 
 
• Assim como as demais técnicas da 
maxila, o bloqueio do nervo ASP 
possui uma elevada taxa de 
sucesso devido a imensa 
facilidade de difusão dos 
anestésicos na maxila. Uma 
possível causa de insucesso a ser 
considerada é a não completa 
anestesia do 1MS, visto que a 
raiz MV costuma, em algumas 
pessoas, ser inervada pelo nervo 
ASM, o ideal nesses casos não é 
repedir a técnica, mas sim 
realizar uma infiltrativa 
supraperiostal na direção do 
1MS. 
 
• ATENÇÃO: Essa informação é 
indispensável para o sucesso 
anestésico na prática clínica. 
 
• ENTRECRUZAMENTOS: O 
entrecruzamento de fibra sé 
comum na região de linha média, 
Vitor Marinho da Costa 
2 
Vitor Marinho da Costa 
se tratando dos nervos que 
inervam a face vestibular, porém 
isso também pode acontecer nas 
técnicas palatinas, na região de 
canino e pré-molar que se tornam 
uma região de divisão entre o 
nervo nasopalatino e palatino 
maior. 
 
3. ÁREAS ANESTESIADAS: 
• 1MS a 3MS (raiz mesiovestibular do 
1MS pode não ser sempre 
anesteasiada) 
• Periósteo/osso vestibular e palatino. 
• Mucosa e submucosa vestibular. 
• Perceba que nessa técnica não existe 
anestesia de tecidos mole, tais como: 
lábio, asa do nariz. Em algumas pacientes, a mucosa da bochecha pode até ser 
anestesiada, quando a agulha é colocada um pouco mais para lateral. 
• Essa técnica não tem PONTO de referencia ósseo, ou seja, não toca em osso. 
 
 
4. INDICAÇÕES: 
• Tratamento de 2 ou mais molares superiores. 
• Injeção supraperiostal ineficaz 
• Contraindicação – Grande risco de hemorragia. 
 
• Essa técnica é indicada todas as 
vezes que se deseja trabalhar na 
região de molares, mesmo que 
seja em um único dente, visto que 
a técnica supraperiostal se torna 
difícil de ser realizada pela 
presença da bochecha e pela 
inclinação do dente. 
 
• Essa técnica é contraindicada em 
pacientes com risco de 
hemorragia devido a chance de 
lesionar vasos importantes, pela 
presença de um plexo vascular 
importante próximo ao NASP, 
tanto é que uma das 
complicações dessa técnica é a 
formação de hematoma. 
 
• ATENÇÃO: Em pacientes 
hemofílicos, essa técnica deve ser 
evitada, fazendo com que uma 
infiltrativa seja a técnica de 
escolha. 
 
5. VANTAGENS E DESVANTAGENS: 
• Vantagem: 
• Atraumática (Não toca em osso) 
• Alto índice de sucesso. 
• Menor nº de injeções (Em uma única punção temos a anestesia dos três molares) 
• Menor volume total de anestésico (Com um único tubete realizamos a anestesia 
dos três molares). 
Vitor Marinho da Costa 
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Vitor Marinho da Costa 
• Desvantagens: 
• Risco de hematoma (pode ser evitado). 
• Não há ponto de referenciais ósseos (Não toca em osso) 
• Segunda injeção (raiz mesiovestibular do 1MS). 
 
6. TÉCNICA DE BLOQUEIO DO NERVO 
ALVEOLAR SUPERERIOR POSTERIOR: 
• Agulha – Agulha curta. 
• Orientação do bisel – Bisel voltado para o 
osso. 
• Ponto de punção – Distal do 2MS, 2 a 4 mm 
do fórnix. 
• Volume de tubetes – ½ a 1 tubete 
anestésico. 
• Angulação da agulha – 45º com a tábua 
óssea e 45º com a face distal do 2MS. (Essas 
duas inclinações fazem com que a agulha tangencie o tecido ósseo). 
• Penetração da agulha – Aproximadamente 16 mm 
• Posição do operador – Direito (8 horas) e esquerdo (10 horas). 
 
• ATENÇÃO: Essa técnica não pode ser realizada sem afastador. 
 
• O uso de agulha longa nessa técnica não é recomendado devido ao risco de 
penetração excessiva, aumentando a chance de hematoma, que acontece pelo 
excesso de penetração da agulha atingindo o plexo. Além da estabilidade 
da agulha estar comprometida com o uso de agulhas longas. 
7. COMPLICAÇÕES DA TÉCNICA DO BLOQUEIO DO NERVO ALVEOLAR 
SUPERIOR POSTERIOR: 
• Hematoma (pode ser intraoral e extraoral): 
• Profundidade excessiva de penetração. 
• Faz se o uso de agulha curta para evitar. 
• Próximo a esse nervo encontramos o plexo pterigóideo e a artéria maxilar, que 
são vasos importantes e calibrosos. 
Vitor Marinho da Costa 
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Vitor Marinho da Costa 
• Anestesia mandibular: 
• Injeção lateralmente à área desejada pode levar a anestesia do nervo lingual 
(passa mais anterior ao NAI) e o NAI 
• Anestesia da língua (heme-língua) e lábio inferior. 
 
• ATENÇÃO: Nesses casos, provavelmente a polpa dos molares superiores não será 
anestesiada. 
 
8. BLOQUEIO DO NERVO MAXILAR (TÉCNICA 
DE LABAT): 
• Essa técnica anestesia uma heme-maxila inteira. 
• Técnica de Labat – Abordagem pela 
tuberosidade. 
• Punção – Distal do 2MS, 2 a 3 mm do fórnix 
• Penetração da agulha – Aproximadamente 30 
mm. 
• Angulação da agulha – 45° com a tábua óssea 
e 45º com a face distal do 2MS. 
• Essa técnica é realizada da mesma forma que 
o bloqueio do NASP, no entando uma 
quantidade maior de agulha penetra no fórnix, 
aproximadamente 30mm. 
• OBS: Não encontra resistência óssea. 
 
9. BLOQUEIO DO NERVO MAXILAR (TÉCNICA 
DE CARREA): 
• Infiltração submucosa. 
• Agulha curta e1/5 do tubete (Nessa técnica é 
comum realizarmos uma infiltrativa submucosa 
na região para minimizar a dor dessa anestesia 
e depois realiza-se a técnica) 
 
• Agulha longa (penetra completamente no canal 
palatino maior) ou extralonga 
• Canal palatino. 
• 15 mm (injeta um pouco) + 15 mm (injeta um 
pouco). 
• 1 tubete.

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