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1-Pesquise na Internet ou em livros a origem da moeda, das operações comerciais e da cobrança de juros nos empréstimos. Elabore um resumo no qual se destaque as motivações e justificativas para a cobrança de juros e as práticas adotadas no passado e que ainda são consagradas pelo uso, incluindo ainda no texto um breve histórico sobre a criação da moeda. Não esqueça de fornecer a referência bibliográfica e ou sites da internet utilizados na pesquisa.
Criação de moeda
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Criação monetária é o processo em que dinheiro novo é produzido ou emitido. Existem três maneiras de criar dinheiro: produzindo o papel moeda ou o metal, através de débitos e empréstimos e por políticas governamentais como o Quantitative Easing. As práticas de regulação da produção, emissão e reembolso do dinheiro são de interesse central na economia monetária, ou monetarismo, e afeta a operação dos mercados financeiros e o poder de compra do dinheiro.
Os bancos centrais mensuram o suprimento de dinheiro, que exibe a quantidade de dinheiro existente em um dado espaço de tempo. Uma proporção desconhecida de dinheiro novo é indicado comparando essas medidas em várias datas. Por exemplo, nos EUA, uma das várias métricas do suprimento de dinheiro, chamada M2, cresceu de $286,600,000,000 em Janeiro de 1959 para $8,327,000,000,000 em Maio de 2009[1] .
A destruição da moeda ocorre quando ela é descartada para recuperar seu metal, o que pode ser incentivado pelo valor do metal excedendo o valor de face da moeda, ou quando o emissor abandona a seguridade da moeda.
Índice
  [esconder] 
1Criação monetária pela Casa da Moeda
1.1Fundição competitiva
1.2Fundição nacionalizada com direito de troca
1.3Fundição nacionalizada sem direito de troca
2Criação monetária pelo Sistema de Reserva Fracionada
2.1Multiplicador monetário
2.1.1Fórmula
3Criação monetária por quantitative easing
4Veja também
5Ligações externas
6Referências
Criação monetária pela Casa da Moeda[editar | editar código-fonte]
Dinheiro criado pela produção de novas unidades monetárias, como papel moeda ou moedas em metal, é geralmente responsabilidade do tesouro do governo. Nas economias modernas, relativamente pouco dinheiro do suprimento monetário esta em moeda física. A maior parte é criado pelo sistema de reserva fracionada bancário, empréstimos ou quantitative easing.
Fundição competitiva[editar | editar código-fonte]
Fundição competitiva significa que o negócio de produção de moeda é aberto para várias fabricantes competidoras. As empresas de fundição compram o metal precioso nos mercados, e produzem moedas que servem para pagar os vendedores do metal e seus outros custos de produção, e prover lucro.
A analise do suprimento e demanda não pode ser feita da maneira normal já que, por definição, o valor da moeda é uma unidade fixa. Em vez disso, os produtores de metal necessitam de dinheiro para cobrir suas despesas e obter lucro, então sua demanda por dinheiro é expressa por sua vontade de produzir e vender metal bruto por um desconto do seu valor em forma de moeda. Este desconto é a margem de lucro ao transformar o metal em moeda, e quanto maior ela for, mais metal as fundições tem viabilidade econômica para transformar em moedas.
Fundição nacionalizada com direito de troca[editar | editar código-fonte]
Casa da moeda nacionalizada significa que o governo tem o monopólio no negócio de emissão de moedas, e que o governo opera fundições em forma de um sistema nacional de emissão de moedas. Um padrão metálico ou bimetálico de uma fundição nacional, os indivíduos tem o direito de levar metais preciosos para a fundição nacional e ter ele transformado em moeda por um desconto fixo. Este desconto é chamado de senhoriagem.
A analise econômica básica desse sistema é que ele torna o suprimento de moedas elástico em um preço fixo, porém este preço fixo é efetivamente uma forma de controle de preços, e pela teoria do controle de preços, o suprimento de moeda será mais elástico (ter resposta mais rápida) sob o sistema de fundição competitiva sem controle de preços.
Fundição nacionalizada sem direito de troca[editar | editar código-fonte]
Aqui não existe o direito de levar o metal para a casa da moeda e ter ela transformada em uma moeda em particular, o suprimento da moeda depende do governo ou da política de emissão. Isto pode resultar em uma degradação arbitrária da moeda, onde o governo produz novamente a moeda com um metal de valor mais baixo para aumentar seus lucros. Porém isto permite arranjos monetários mais complexos como o sistema de emissão composto, onde moedas de ouro tem validade legal indeterminada (produzido sob um acordo como no sistema de nacionalizado com direito de troca) e moedas de prata tem validade legal limitada, com um valor metálico substancialmente menor que seu valor legal, porem é efetivamente recuperável na casa da moeda pelo seu valor em ouro. Isto transforma as moedas de prata em unidades apenas simbólicas, e cria uma proteção financeira para a casa da moeda em forma de reservas de ouro.
Criação monetária pelo Sistema de Reserva Fracionada[editar | editar código-fonte]
O sistema de reserva fracionada cria dinheiro toda vez que é feito um novo empréstimo. Resumindo, existem dois tipos de dinheiro no sistema de reserva fracionada, os dois tipos equivalentes legalmente[2] [3] :
dinheiro do banco central: todo dinheiro criado pelo banco central independente da forma (notas, moedas ou dinheiro eletrônico através de empréstimos para bancos privados).
dinheiro de banco comercial: todo dinheiro criado pelo sistema bancário através de empréstimos[4] .
Quando o empréstimo é executado com dinheiro do banco central, novo dinheiro para banco comercial é criado. Quando do empréstimo é pago, o dinheiro do banco comercial desaparece da existência. A tabela abaixo mostra como o dinheiro do banco central é usado para produzir dinheiro para banco comercial:
	Tabela:[5] Sistema de empréstimo com reserva fracionada, passando por 10 ciclos com uma taxa de reserva em 20%[2] [6] [7]
	banco individual
	quantidade depositada
	quantidade emprestada
	reservas
	
	A
	100
	80
	20
	
	B
	80
	64
	16
	
	C
	64
	51.20
	12.80
	
	D
	51.20
	40.96
	10.24
	
	E
	40.96
	32.77
	8.19
	
	F
	32.77
	26.21
	6.55
	
	G
	26.21
	20.97
	5.24
	
	H
	20.97
	16.78
	4.19
	
	I
	16.78
	13.42
	3.36
	
	J
	13.42
	10.74
	2.68
	
	K
	10.74
	
	
	
	
	
	
	reservas totais:
	
	
	
	
	89.26
	
	
	total depositado:
	total emprestado:
	reservas totais + a ultima quantidade depositada:
	
	
	457.05
	357.05
	100
	
	
	
	
	
	
	
	dinheiro comercial criado + dinheiro do banco central:
	dinheiro do banco comercial criado:
	dinheiro do banco central:
	
	
	457.05
	357.05
	100
	
Apesar de nenhum dinheiro ter sido fisicamente criado em adição ao depósito inicial de $100, foi criado novo dinheiro para banco comercial através de empréstimos. As duas caixas marcadas em vermelho acima mostram a localização do depósito inicial de $100 durante todo o processo. As reservas totais mais o último depósito (ou último empréstimo, o que vir primeiro) sempre será igual a quantidade original, neste caso $100. Enquanto o processo continua, mais dinheiro para banco comercial é criado.
Uma forma antiga desta tabela acima, com reinvestimento de um período para o próximo e uma série geométrica, é encontrada na Tableau Économique dos Fisiocratas, onde se credita a "primeira formulação precisa" deste sistema independente e a origem da teoria da multiplicação[8] .
Multiplicador monetário[editar | editar código-fonte]
A expansão dos $100 através do sistema de reserva fracionada em várias taxas. Cada curva aproxima um limite. Este limite é o valor em que o "multiplicador monetário" é calculado.
O mais comum mecanismo usado para medir o aumento do suprimento de dinheiro neste sistema é tipicamente chamado de multiplicador monetário. Ele calcula a quantidade máximade dinheiro que um depósito inicial pode se expandir em uma dada taxa de reserva. Este fator é chamado de multiplicador.
Fórmula[editar | editar código-fonte]
O multiplicador monetário, m, é o inverso do requerimento de reserva R:
Esta fórmula vem do fato que a soma das quantidades emprestadas da coluna acima pode ser expressa matematicamente como uma série geométrica[9] com uma taxa comum de .
Para corrigir a drenagem de dinheiro (a redução do impacto da política monetária devido a vontade das pessoas em ter uma parte do dinheiro em forma física) e a vontade dos bancos de ter reservas em excesso, acima do montante requerido, é usada a fórmula:
Onde a Drenagem é o percentual de dinheiro que as pessoas querem manter fisicamente e a Taxa de reserva preferida é a soma da Taxa de Reserva e a Taxa de reserva excedente do banco.
Exemplo Para o exemplo, com uma taxa de reserva de 20%, ou R, pode também ser expressa em uma fração:
Então o multiplicador monetário, m, pode ser expresso como:
Este número multiplicado pelo depósito inicial mostra a quantidade máxima em que o dinheiro pode ser expandido[10] .
Juro
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Juro é a remuneração cobrada pelo empréstimo de dinheiro. É expresso como um percentual sobre o valor emprestado (taxa de juro) e pode ser calculado de duas formas: juros simples ou juros compostos.
O juro pode ser compreendido como uma espécie de "aluguel sobre o dinheiro". A taxa seria uma compensação paga pelo tomador do empréstimo para ter o direito de usar o dinheiro até o dia do pagamento. O credor, por outro lado, recebe uma compensação por não poder usar esse dinheiro até o dia do pagamento e por correr o risco de não receber o dinheiro de volta (risco de inadimplência).
História[editar | editar código-fonte]
Documentos históricos redigidos pela civilização suméria, por volta de 3000 a.C., revelam que o mundo antigo desenvolveu um sistema formalizado de crédito baseado em dois principais produtos, o grão e a prata. Antes de existirem as moedas, o empréstimo de metal era feito baseado em seu peso. Arqueólogos descobriram pedaços de metais que foram usados no comércio nas civilizações de Troia, Babilônia, Egito e Pérsia. Antes do empréstimo em dinheiro ser desenvolvido, o empréstimo de cereal e de prata facilitava a dinâmica do comércio.
Na República Romana, no ano do consulado de Marco Fábio Ambusto (pela terceira vez) e ou Tito Quíncio ou Marco Popílio,[1] [Nota 1] a taxa de juros foi reduzida para 8 1/3 por cento, mesmo assim, os plebeus continuavam sem conseguir pagar suas dívidas.[2]
Taxa básica de juros[editar | editar código-fonte]
A taxa básica de juros corresponde à menor taxa de juros vigente em uma economia, funcionando como taxa de referência para todos os contratos. É também a taxa a que um banco empresta a outros bancos.
No Brasil, a taxa de juros básica é a taxa Selic,[3] que é definida pelo Comitê de Política Monetária (COPOM) [Nota 2] do Banco Central, e corresponde à taxa de juros vigente no mercado interbancário, ou seja, é a taxa aplicada aos empréstimos entre bancos para operações de um dia (overnight) - operações estas lastreadas por títulos públicos federais. A taxa básica de juros, estabelecida pelo governo, através do Banco Central, para remunerar os títulos da dívida pública, é um importante instrumento de política monetária e fiscal. Em 20 de julho de 2011 a taxa básica de juros se elevou pela quinta vez seguida alcançando a marca de 12,5 pontos percentuais. O maior desde janeiro de 2009. Ao elevar a taxa Selic, o objetivo do BC é frear o consumo da população (dado que o consumidor terá que pagar juros mais altos, em compras pelo crediário) a fim de conter a inflação.[4]
De forma análoga, nos Estados Unidos, a taxa básica de juros é fixada pelo Federal Open Market Committee (Comitê Federal de Mercado Aberto) do Fed (o sistema de bancos centrais dos EUA), com base na remuneração dos Federal Funds, que são os títulos que lastreiam empréstimos interbancários overnight e que têm como finalidade a manutenção do nível das reservas bancárias depositadas no banco central.
Taxa preferencial de juros[editar | editar código-fonte]
A taxa preferencial de juros (em inglês, prime rate) é a taxa de juros bancária cobrada dos clientes preferenciais, isto é, aqueles que têm as melhores avaliações de crédito. É determinada pelas condições de mercado (custos bancários, expectativas inflacionárias, remuneração de outros ativos, etc.). Em geral, a taxa preferencial de juros adotada por grandes bancos tende a ser a referência para todo o setor bancário e normalmente será a menor taxa do mercado.[5]
Geralmente a taxa preferencial supera em alguns pontos a taxa básica. Mas, na Inglaterra e na Eurozona, a taxa preferencial de juros corresponde exatamente à taxa vigente no mercado interbancário, e funciona como taxa básica de juros. É o caso da Libor e da Euribor. A Libor (London Interbank Offered Rate) é a taxa preferencial de juros que remunera grandes empréstimos entre os bancos internacionais operantes no mercado londrino e é também utilizada como base da remuneração de empréstimos em dólares a empresas e instituições governamentais. Euribor (Euro Interbank Offered Rate) é a taxa de juros usada nas operações interbancárias, feitas em euro, entre os países da Eurozona.[6]
Juros simples[editar | editar código-fonte]
No regime dos juros simples, a taxa de juros é aplicada sobre o principal (valor emprestado) de forma linear, ou seja, não considera que o saldo da dívida aumenta ou diminui conforme o passar do tempo.
A fórmula de juros simples pode ser escrita da seguinte maneira:
, onde
 Valor Futuro (do inglês Future Value)
 Valor Presente (do inglês Present Value)
 Taxa de juros (do inglês Interest Rate)
 Número de períodos
Exemplo
Uma pessoa toma emprestado $100 () para pagar em 2 meses () com taxa de juros de 10% ao mês (), calculados conforme o regime de juros simples. Depois de 2 meses essa pessoa irá pagar $120, conforme a fórmula:
 
Obtendo-se o Valor dos Juros diretamente
Uma pessoa toma emprestado $100 () para pagar em 2 meses () com taxa de juros de 10% ao mês (). Depois de 2 meses essa pessoa irá pagar $20 de juros, conforme a fórmula:
, onde
 Valor dos Juros (do inglês Interest)
 
Juros compostos[editar | editar código-fonte]
No regime de juros compostos, os juros de cada período são somados ao capital para o cálculo de novos juros nos períodos seguintes. Nesse caso, o valor da dívida é sempre corrigida e a taxa de juros é calculada sobre esse valor. A fórmula de juros compostos pode ser escrita da seguinte maneira:
, onde
 Valor Futuro
 Valor Presente
 Taxa de juros
 Número de períodos
Exemplo numérico
Uma pessoa toma emprestado R$100 () para pagar em 2 meses () com taxa de juros de 10% ao mês (), calculados conforme o regime de juros compostos. Depois de 2 meses essa pessoa irá pagar R$121, conforme a fórmula:
 
Para o caso mais geral, quando o juro é capitalizado mais de que uma vez por ano, a fórmula é
onde,
 Futuro Valor
 Valor Presente
 taxa de juro anual nominal
 número de vezes que o juro é capitalizado por ano
 número de anos
Rendas certas[editar | editar código-fonte]
Rendas Certas, Aplicações Constantes ou Anuidades são termos que se referem a aplicações sucessivas de capital (), remunerado a uma taxa de juros (), durante um período de tempo (), onde valor e taxa são constantes em cada período, segundo a fórmula.
Exemplo ilustrativo:
Uma pessoa inicia uma poupança aplicando mensalmente $100, com rendimento de 1% ao mês. Ao fazer o 12º depósito qual será o seu saldo?
 
É importante lembrar que no caso acima o último depósito não é capitalizado, ou seja, o último valor se acumula ao montante mas não tem ainda juro de remuneração.
Propriedades multiplicativas em rendas certas
O produto da aplicação períodica () em relação a soma dos Fatores  resulta no montante da renda (), conforme a fórmula e demonstração abaixo:
Exemplo:
Um plano de previdênciacom depósitos de $100,00 constantes, durante 4 períodos de capitalização, a uma taxa de 1%am (ao mês) acumula o montante aproximado de?
Na tabela abaixo temos o somatório dos fatores de 1% de juros, então, basta aplicar a expressão acima:
	Período()
	
	Fator 
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
Nesse exemplo é importante ressaltar que houveram 4 contribuições de $100, e que somente ao término do quarto mês houve a última capitalização.
Taxa de juros continuamente composta[editar | editar código-fonte]
O regime de juros compostos também pode ser expresso através da taxa de juros continuamente composta. Apesar de ter o mesmo funcionamento do regime de juros compostos, a taxa de juros continuamente composta apresenta uma fórmula de cálculo diferente. A fórmula da taxa de juros continuamente composta pode ser escrita da seguinte maneira:
, onde
 Valor Futuro
 Valor Presente
 Taxa de juros continuamente composta
 Número de períodos
 Número de Euler, que é equivalente a 2,718281828459...
O valor da taxa de juros , que é continuamente composta, possui significado diferente do valor da taxa de juros , usada na primeira fórmula. Porém, como ambas são usadas no regime de juros compostos, existe uma fórmula para fazer a "tradução" de uma taxa para outra:
ou, invertendo os termos,
Diferente da taxa de juros composta, a taxa de juros continuamente composta pode ser somada. Por exemplo, se a taxa de juros continuamente composta de janeiro é 3% e a de fevereiro é 4%, a taxa desse bimestre é 7% (esse cálculo não pode ser feito com taxas que não são continuamente compostas). Devido a essa propriedade, elas podem ser usadas para facilitar a interpretação e o tratamento de bases de dados, além de possibilitar que alguns tipos de modelos estatísticos sejam aplicados.
Apesar dessas vantagens, o uso da taxa continuamente composta está concentrado na área acadêmica e no mercado de capitais. Devido à dificuldade de interpretação e cálculo, essa taxa não é usada para divulgar empréstimos bancários ou alternativas de investimento para o público geral.
Exemplo numérico
Uma pessoa toma emprestado $100 () para pagar em 2 meses () com taxa de juros continuamente composta de 10% ao mês (). Depois de 2 meses essa pessoa irá pagar $122,14, conforme a fórmula:
 
Juros simples vs. compostos[editar | editar código-fonte]
Comportamento de juros compostos, num empréstimo de 100$ com taxa de juro anual de 5%. Ao final de 40 anos, o devedor deve cerca de sete vezes mais em comparação com o capital pedido inicialmente
A tabela abaixo mostra os valores de um empréstimo de 100 (Euros ou Reais) com taxa de juros de 10% ao período sob o regime de juros simples e juros compostos. Note que essa tabela apresenta três momentos diferentes:
Para períodos inferiores a 1 (), o regime de juros simples apresenta valores superiores ao regime de juros compostos.
No período 1, o valor é igual para ambos regimes.
Para mais de um período, o regime de juros compostos apresenta valores superiores ao regime de juros simples.
	
	Juros Simples
	Juros Compostos
	0,00
	100,00
	100,00
	0,25
	102,50
	102,41
	0,50
	105,00
	104,88
	0,75
	107,50
	107,41
	1,00
	110,00
	110,00
	1,25
	112,50
	112,65
	1,50
	115,00
	115,37
	1,75
	117,50
	118,15
	2,00
	120,00
	121,00
	2,25
	122,50
	123,92
Enquanto que o juro simples obedece a uma progressão aritmética, que para o caso da tabela acima o capital devido é dado por:
já o juro composto obedece a uma progressão geométrica, que para a tabela acima, o capital devido é:
Onde  normlamente representa o número de anos do empréstimo e  é a taxa de juro escrita em %.
2 - Realize uma pesquisa de campo, se dirigindo a bancos, financeiras, empresas de factoring etc, elencando pelo menos 10 produtos financeiros relacionados a empréstimos, financiamentos ou aplicações financeiras, associando a cada um a prática de apuração dos juros: juros simples ou juros compostos, antecipados ou não, e metodologia de cômputo dos dias (comercial, exatos, úteis).
CDB Fortuna (2005), explica que tanto o Certificado de Depósito Bancário -
CDB quanto o Recibo de Depósito Bancário - RDB se caracterizam como os
principais títulos emitidos por Bancos Múltiplos, Comerciais, de Investimento e
Caixas Econômicas, que tem por objetivo captar recursos dos investidores
(pessoas físicas e jurídicas não financeiras) através da rede de agências. Entre
outras coisas, essas aplicações permitem que as instituições financeiras
obtenham dinheiro para emprestarem às empresas que necessitem de
numerário para financiar operações e negócios. Partes desses recursos irão
financiar: • o crédito direto ao consumidor CDC (via cheque especial); •
empréstimos para capital de giro das empresas; • compra de bens e serviços e
etc. (Idem), ainda salienta que os CDB e RDB consistem-se em um depósito a
prazo predeterminado e rentabilidade pré ou pós-fixada. Isto determina dois
tipos, portanto de CDB. Os pré-fixados têm a sua rentabilidade expressas
unicamente nas taxas de juros, sempre referidas ao ano. Os pós-fixados são
atrelados à TR (ou IGPM), que é mensal e usada como correção, acrescida de
uma taxa de juros que se refere ao ano e com prazo mínimo de um mês. Esses
papéis podem ter ou não deságio na sua emissão. A tributação desses papéis,
como de todos os papéis de renda fixa, inclusive fundos, e os clubes de
investimento, são compostos de três alíquotas: a. Com valores decrescentes
de 96% para 1 dia até 0% para prazos iguais ou superiores a 30 dias sobre o
rendimento dos títulos, chamada de IOF e criada pela Portaria nº 264 de
30/06/99 do Ministério da Fazenda; b. 20% de IR sobre o que restou do
rendimento, para qualquer prazo; c. A CPMF que é da ordem de 0,3% sobre a
aplicação. As Instituições Financeiras e as autorizadas a funcionar pelo BACEN
não pagam IR na fonte sobre os ganhos nessas operações. Assaf Neto (2005),
fala que a principal diferença entre o CDB e o RDB é a possibilidade do CDB
ser transferido a outros investidores por endosso nominativo. O RDB é um
titulo intransferível. É importante salientar que o porte do banco é deveras
importante, na medida que terá muito mais facilidades em conseguir
aplicações, principalmente pelo elevado número de agências, do que um banco
de pequeno porte. A saída para os pequenos seria a de oferecerem taxas mais
atrativas, para aumentar o leque de investidores e clientes. CDI De forma a
garantir uma distribuição de recursos que atenda ao fluxo de recursos
demandados pelas instituições, foi criado, em meados da década de 1980, o
CDI. Os Certificados de Depósito Interbancário são os títulos de emissão das
instituições financeiras, que lastreiam as operações do mercado interbancário.
Suas características são idênticas às de um CDB, mas sua negociação é
restrita ao mercado interbancário. Sua função é, portanto, transferir recursos de
uma instituição financeira para outra. Em outras palavras, para que o sistema
seja mais fluido, quem tem dinheiro sobrando empresta para quem não tem. As
operações se realizam fora do âmbito do BC, tanto que, neste mercado, não há
incidência de qualquer tipo de imposto (IR ou IOF), as transações são fechadas
por meio eletrônico e registradas nos computadores das instituições envolvidas
e nos terminais da Central de Custódia e Liquidação de Títulos Privados
(Cetip). Grande parte das operações é negociada com período de apenas um
dia. Apesar disso, tem as vantagens de ser rápido, seguro e não sofrer nenhum
tipo de taxação. Agora, os CDI também podem ser negociados em prazos mais
dilatados e com taxas pré-fixadas e pós-fixadas. Os Certificados de Depósitos
Interbancários negociados por um dia, também são denominados Depósitos
Interfinanceiros e detém a característicade funcionarem como um padrão de
taxa média diária, a CDI over. As taxas do CDI over vão estabelecer os
parâmetros das taxas referentes às operações de empréstimos de curtíssimo
–CVM 223/1994, autorizou a emissão de opções não padronizadas – Warrants
– de compra e venda dos seguintes valores mobiliários: ações de emissão de
companhia aberta; carteira teórica referenciada em ações negociada em bolsa
de valores ou mercado de balcão organizado, que integrem ou tenham
integrado, por período não inferior ao prazo das opções, índice de mercado
regularmente calculado, de ampla divulgação e aceitação; debêntures simples
ou conversíveis em ações, de emissão de companhias abertas oriundas de
distribuições públicas registradas na CVM; e notas promissórias registradas
para distribuição pública. Já Assaf Neto (2005), informa que warrant constitui-
se numa opção de compra, dentro de um prazo preestabelecido, de certa
quantia de ações a determinado preço, definido por preço de exercício. O
prazo da opção de compra é firmado no lançamento do titulo, e os investidores
de warrants não recebem dividendos ou assumem direito de voto em
assembléia de acionistas enquanto não diferem sua opção de compra de
ações. Export Notes Trata-se da venda, por parte de um exportador, dos
direitos representativos de uma exportação, para captação de capital de giro.
Necessita da existência de um investidor (doador), que compra as cambiais na
expectativa de obter ganhos cambiais e/ou fazer “hedge” de compromissos
futuros em moeda estrangeira. Os bancos agem nesse tipo de operação como
intermediador, buscando “casar” as duas pontas da operação. São operações
com prazo mínimo de 30 dias. Assaf Neto (2005), ainda fala que export note é
um título representativo de cessão de créditos de exportação, sendo lastreado
em negociações de vendas a importadores estrangeiros. É negociado por meio
de um desconto, incorrendo o investidor em IR na fonte. COMMERCIAL
PAPERS São títulos de curto prazo que as empresas por sociedades anônimas
emitem, visando captar recursos no mercado interno para financiar suas
necessidades de capital de giro. É uma alternativa às operações de
empréstimos bancários convencionais, permitindo geralmente uma redução
nas taxas de juros pela eliminação da intermediação financeira bancária
(spread). Os Commercial Papers imprimem ainda maior agilidade às captações
das empresas, determinada pela possibilidade de os tomadores negociarem
diretamente com os investidores de mercado (bancos, fundos de pensão, e
outros). As instituições financeiras, as sociedades corretoras e distribuidoras de
valores mobiliários e sociedades de arrendamento mercantil (empresas de
leasing), não podem emitir esses títulos. Os custos de emissão destes títulos
são, em geral, formados pelos juros pagos aos aplicadores, comissões e
despesas diversas (publicações, taxas de registro na Comissão de Valores
Mobiliários, e outros). Os Commercial Papers negociados em Bolsas de
Valores previstos na Instrução CVM nº 217, de 2-8-94, não estão sujeitos à
tabela de corretagem adotada pelos membros das Bolsas de Valores Os
Commercial Papers costumam ser negociados com descontos, sendo seu valor
de face pago por ocasião do resgate. Os títulos podem ser adquiridos no
mercado ou por meio de fundos de investimentos. Eles podem ser transferidos
de titularidade mediante endosso e o IE (índice de endividamento) da empresa
emissora não poderá exceder a 1,2. A empresa emissora deverá possuir
registro atualizado junto à CVM. SECURITIZAÇÃO A Securitização é forma de
acesso ao Mercado de Capitais através da emissão de Debêntures lastreadas
ou vinculadas em direitos creditórios, também denominados simplesmente
recebíveis. Fortuna (2005), explica que recebíveis são títulos que representam
um direito de crédito originário de uma venda a prazo de bens, serviços ou
operações imobiliárias. Nesta nova modalidade operacional, promove-se a
"transformação" de uma carteira de recebíveis em um Título (Security do
inglês) para em seguida transformá-lo em disponibilidade financeira caixa,
através da venda deste mesmo Título (Debênture) no Mercado de Capitais. A
Securitização propriamente dita é precedida pela venda dos recebíveis para
uma empresa especialmente criada para emitir títulos, e designada de empresa
Securitizadora, para eliminar o risco de crédito da empresa originadora dos
recebíveis. Tal qual as demais operações do Mercado de Capitais, a
Securitização pressupõe operações de montantes elevados para diluir os
respectivos custos de estruturação. A Securitização identifica as operações em
que o valor mobiliário emitido, de alguma forma, está lastreado ou vinculado a
um direito de crédito, também denominado de direito creditório ou
simplesmente recebível. Uma receita, que é uma expectativa de resultado,
torna-se um recebível quando surge uma relação jurídica que lhe dê respaldo,
originado de um contrato ou de um título de crédito. Fortuna (2005), descreve
os diferentes tipos de itens que podem servir de lastro em uma securitização
de recebíveis: Contratos de locação/venda de imóveis; Pedágio de rodovias;
Venda a credito; Contas de luz, água, telefone, desde que administradas e
geradas por empresa privada; Faturas de cartão de crédito; Exportações;
Mensalidades escolares; Mensalidades de planos de saúde; e Carteira de
credito de instituição financeira. De outra forma a securitização é um processo
pelo qual o fluxo de caixa gerado por recebíveis ou bens, é transferido para
uma outra empresa (nesse caso, mais voltado para as operações de giro),
criada para esse fim, sustentando uma emissão pública ou privada de títulos
(ou valores mobiliários), que representam uma fração ideal do total de ativos.
Assim, direito creditório ou recebível é um direito ao recebimento de um
determinado valor, juridicamente respaldado, como no caso de compra e venda
a prazo. RECOLHIMENTOS COMPULSÓRIOS Garcia (1994), explica que
depósitos compulsórios são recolhimentos que as instituições financeiras
fazem ao Banco Central para cumprir normas da política monetária. Tais
recolhimentos são calculados sobre os montantes captados pelas instituições
financeiras nas suas diversas aplicações (depósitos à vista, CDBs, cadernetas
de poupança, letras de câmbio, e outras operações), de acordo com alíquotas
fixadas pelo Conselho Monetário Nacional e pelo Banco Central. Assaf Neto
(2005), alerta que essa prática monetária repercute diretamente sobre o custo
do crédito na economia, inibindo sua expansão. (Idem), discorre que o
recolhimento compulsório incide, atualmente, sobre os depósitos a vista,
depósitos a prazo (poupança), fundos de investimento e recursos em transito
(floating), e que algumas operações são isentas do recolhimento do
compulsório, como o mercado interfinanceiro, cessões de crédito de
exportação, entre outras. TÍTULOS CONVERSÍVEIS Assaf Neto (2005), explica
que um título conversível constitui-se também numa forma de opção do
investidor em adquiri ações da empresa emitente, a um preço e quantidade
previamente definidos. O preço a que o titulo pode ser convertido em ações é
denominado preço de conversão, definido-se um prêmio ao investidor medido
pela diferença entre o preço de mercado da ação e o preço de conversão do
titulo. A empresa assume o compromisso de resgatar o titulo ao final do prazode emissão pelo seu valor de face, desde que não tenha sido convertido em
ações.
3 - Pesquisar no site do IBGE http://www.ibge.gov.br, a metodologia de apuração da inflação, identificando ainda pelo menos três índices de preços de ampla utilização para correção e atualização de preços ou de contratos. Faça um resumo dos dados encontrados, que deve ser complementado através de pesquisa bibliográfica em livros de Matemática Financeira, com a descrição de como se aplicam a correção monetária nos saldos devedores dos empréstimos e/ou financiamentos e como se calcula a rentabilidade real de uma aplicação financeira. Vale lembrar, que a referência bibliográfica e os sites utilizados na pesquisa devem ser informados.
A segunda modificação foi a introdução, em 1989, do Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-
M), uma versão do IGP para o mercado financeiro. A diferença entre os índices é apenas o
período de coleta. Enquanto o IGP-DI coleta os preços entre 1 e 30 do mês referência, no IGP-
M a coleta é entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência. Desta forma, o IGP-M
pode ser divulgado antes do final do mês calendário, o que é essencial para sua utilização
como referência financeira. Antes do resultado final, duas prévias são divulgadas: o primeiro e
o segundo decêndios.
Em 1993, começou a ser divulgado o IGP-10, versão do IGP cuja coleta é realizada entre os
dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência.
2.2 Índice de Preço por Atacado - IPA
O Índice de Preço por Atacado (IPA) é calculado, pela FGV, desde 1944. Mede a evolução dos
preços nas transações interempresariais e abrange várias etapas do processo produtivo,
anteriores às vendas no varejo.
São pesquisados preços de matérias-primas agrícolas e industriais, produtos intermediários e
de uso final. No cálculo do Índice Geral de Preços (IGP-DI), o IPA representa a maior parcela,
com peso de 60%.
As séries mais longas do IPA são apresentadas em duas versões: Disponibilidade Interna (IPA-
DI) e Oferta Global (IPA-OG). As séries que compõem o IPA-DI são as categorias de uso, tais
como bens de consumo ou bens de produção. No IPA-OG, as sé ries são os setores produtivos.
Além disso, a FGV também calcula o IPA-Mercado (IPA-M) que entra na composição do Índice
Geral de Preços para o Mercado (IGP-M).
2.3 Índices de Custos da Construção
Os índices de custos da construção estão subdivididos em residenciais e obras públicas de
engenharia civil ou infra-estrutura. Os principais índices, específicos para construções
residenciais, são: Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), Índice de Custo da
Construção do Rio de Janeiro (ICC-RJ) e Índice de Edificações.
• Índice Nacional de Custo da Construção (INCC)
É um dos três itens que compõem o Índice Geral de Preços (IGP), representando 10% do
índice. Sua divulgação teve início em fevereiro de 1985, como resultado do encadeamento da
série do Índice de Custo da Construção - Rio de Janeiro (ICC-RJ), mais antiga, com a série do
Índice de Edificações, mais abrangente geograficamente. Como nos demais componentes do
IGP, também é apresentada a versão do INCC para o mercado (INCC-M).
• Índice de Custo da Construção - Rio de Janeiro (ICC-RJ)
É o mais antigo índice, referente à construção residencial, calculado pela FGV. Divulgado
desde 1950, com estimativas retroativas a 1944, foi uma das três parcelas do IGP até janeiro
de 1985. Continua a ser divulgado separadamente, mas é também uma das parcelas do INCC.
• Índice de Edificações
Teve início em 1974, com 8 capitais, dando maior abrangência territorial à evolução dos custos
da construção. O Índice de Edificações, embora coincida com o INCC, continua a ser divulgado
para atender aos usuários que, por razões contratuais, utilizam este índice. Também é
conhecido como índice da coluna 35 da Revista Conjuntura Econômica.
Os custos da construção abrangem também as obras públicas de engenharia ou infra-
estrutura. Os principais índices, calculados pela FGV, são: Obras Rodoviárias e Obras
Hidrelétricas. Estes índices, são calculados pela FGV mediante convênios com órgãos
públicos.
2.4 Índices de Preços do Consumidor
Os Índices de Preços ao Consumidor, calculados pela FGV, detectam a variação dos preços de
bens e serviços consumidos pelas famílias com renda mensal até 33 salários mínimos.
Esses itens são classificados em grupos: Alimentação, Habitação, Vestuário, Transportes,
Saúde, Educação e Despesas Diversas. Cada grupo admite subdivisões, até se chegar ao
nível do item individual. O peso atribuído a cada grupo ou subdivisão depende do gasto dessas
famílias com cada bem ou serviço. Estas informações são obtidas através de Pesquisas de
Orçamentos Familiares (POF), elaboradas periodicamente pela FGV.
O Índice de Preços ao Consumidor do Rio de Janeiro (IPC-RJ) é o mais antigo índice de preços
ao consumidor calculado pela FGV, com estimativas a partir de 1944. Até 1990, era um dos
componentes do Índice Geral de Preços (IGP-DI), quando foi substituído pelo Índice de Preços
ao Consumidor - Brasil (IPC-BR).
O Índice de Preços ao Consumidor - Brasil (IPC-BR ) foi criado em 1990, com a extensão para
a cidade de São Paulo da coleta de preços, até então restrita ao Rio de Janeiro. Atualmente
este índice é denominado Índice de Preços ao Consumidor - Brasil, Disponibilidade Interna
(IPC-BR-DI).
São divulgados também, separadamente, o Índice de Preços ao Consumidor - Rio de Janeiro,
Disponibilidade Interna (IPC-RJ-DI) e o Índice de Preços ao Consumidor - São Paulo,
Disponibilidade Interna (IPC-SP-DI), componentes do IPC-BR-DI. Conforme descrito na seção
do catálogo referente ao IGP, a FGV também calcula uma versão dos IPCs para o mercado
financeiro (IPC-M).
A partir dos itens coletados para o IPC-BR, são elaborados outros índices, utilizando novas
agregações. O índice de bens comercializáveis e não-comercializáveis agrupa os itens
coletados pelo IPC-BR transacionados com o exterior e os transacionados exclusivamente no
mercado interno, basicamente serviços.
O núcleo da inflação ou "core inflation" é outra maneira de agregar os itens do IPC-BR,
procurando neutralizar, através de métodos estatísticos, fatores transitórios que levaram a altas
expressivas ou quedas exageradas de determinados produtos ou serviços.
2.5 Índices de Taxas de Câmbio Efetivas
A FGV calcula índices de taxas de câmbio efetivas, que refletem o poder de compra da moeda
nacional em relação a diferentes cestas de moedas estrangeiras.
No cálculo da taxa efetiva real é utilizada a metodologia de agregação pela média geométrica
das taxas de câmbio bilaterais do país e seus principais parceiros comerciais, corrigidas pelo
diferencial entre a inflação interna e externa.
Para o Brasil é utilizado como deflator o Índice de Preços por Atacado - Produtos Industriais
(IPA-PI), calculado pela FGV. Para os demais países, são usados os índices de preços ao
produtor, por atacado ou o que melhor se aproxime de um índice de preços de produtos
transacionados com o exterior.
O peso atribuído a cada país depende da sua corrente de comércio com o Brasil. Este peso é
revisto periodicamente. A FGV considera, neste cálculo, 16 taxas bilaterais de câmbio, entre o
Brasil e os seguintes países: Alemanha, Argentina, Bélgica, Coréia do Sul, EUA, França,
Filipinas, Holanda, Indonésia, Inglaterra, Itália, Japão, Malásia, Paraguai, Tailândia, Uruguai.
3. Índices de Preço do IBGE
O Sistema Nacional de Índices de Preços ao Consumidor - SNIPC, consiste em uma
combinação de processos destinados a produzir índices de preços ao consumidor. O objetivo é
acompanhar a variação de preços de um conjunto de produtos e serviços consumidos pelas
famílias.
O sistema abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, BeloHorizonte,
Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além do Distrito Federal e do
município de Goiânia. É a partir da agregação dos índices regionais referentes a uma mesma
faixa de renda que se obtém o índice nacional.
Os índices mensais resultam, regra geral, da comparação dos preços vigentes nos 30 (trinta)
dias do período de referência com os 30 (trinta) do período base. A coleta integral de preços se
dá a cada período de 30 (trinta) dias que é segmentado, sem interrupção, em 4 (quatro)
subperíodos. Cada um deles contém cerca de 7 (sete) dias com datas definidas através do
Calendário Anual de Coleta do SNIPC.
Em um subperíodo efetua-se a coleta de uma quarta parte fixa de estabelecimentos. Desta
forma, é possível extrair do sistema índices com períodos base e de referência de 30 (trinta)
dias ao final de cada conjunto de quatro sub-períodos.
Os índices podem ser obtidos para diversas populações-objetivo desde que estejam
disponíveis as respectivas estruturas de ponderações correspondentes a famílias de diferentes
faixas de rendimento mensal.
Do ponto de vista temporal, além dos índices mensais, podem ser calculadas as variações de
preços ocorridas em 2 (dois) meses ou mais, a partir das séries históricas produzidas.
Ressaltando que o sistema, na forma como é montado, possibilita várias alternativas de cálculo
de índices, passamos a descrever, abaixo, os Índices Nacionais de Preços ao Consumidor.
3.1 Índice Nacional de Preços ao Consumidor – INPC e Índice Nacional de Preços ao
Consumidor Amplo - IPCA
O INPC e o IPCA são calculados de forma contínua e sistemática para as áreas abrangidas
pelo sistema. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA é utilizado pelo Banco
Central do Brasil para o acompanhamento dos objetivos estabelecidos no sistema de metas de
inflação, adotado a partir de julho de 1999, para o balizamento da política monetária.
e) Metodologia
Os índices são calculados para cada região. A partir dos preços coletados mensalmente,
obtém-se, na primeira etapa de síntese, as estimativas dos movimentos de preços referentes a
cada produto pesquisado.
Tais estimativas são obtidas através do cálculo da média aritmética simples de preços dos
locais da amostra do produto que, comparadas em dois meses consecutivos, resultam no
relativo das médias.
Agregando-se os relativos dos produtos através da média geométrica é calculada a variação de
preços de cada subitem, que se constitui na menor agregação do índice que possui
ponderação explícita.
A partir daí é aplicada a fórmula Laspeyres, obtendo-se todos os demais níveis de agregação
da estrutura item, subgrupo, grupo e, por fim, o índice geral da região.
Os índices nacionais - INPC e IPCA são calculados a partir dos resultados dos índices
regionais, utilizando-se a média aritmética ponderada.
A variável de ponderação do INPC é a "população residente urbana" (Contagem Populacional
1996) e a do IPCA "rendimento total urbano" (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios -
PNAD/96).
f) Época de Coleta
O período de coleta do INPC e do IPCA estende-se, em geral, do dia 01 a 30 do mês de
referência.
g) Tempo Previsto entre Coleta e Divulgação
Aproximadamente 8 (oito) dias Úteis.
h) Início da Pesquisa
Janeiro/1979 - Rio de Janeiro;
Junho/1979 - Porto Alegre, Belo Horizonte e Recife;
Janeiro/1980 - São Paulo, Brasília e Belém;
Outubro/1980 - Fortaleza, Salvador e Curitiba;
Janeiro/1991 - Goiânia;
A série Brasil encontra-se disponível a partir de setembro de 1981.
3.2 Deflator Implícito do PIB
Um índice de preços, calculado a partir de dados da Renda Nacional e do Produto Nacional, é
comumente denominado Deflator Implícito de Preços. Especificamente, o Deflator Implícito do
PIB é a razão entre o PIB Nominal e o PIB Real, ou seja, é o preço de uma unidade do produto
brasileiro em um determinado ano relativamente ao preço desta no ano-base.
4. Índice de Preços ao Consumidor da FIPE
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) é calculado pela Fundação Instituto de Pesquisas
Econômicas (FIPE) - uma instituição de pesquisa ligada à Faculdade de Economia e
Administração da Universidade de São Paulo (USP) - e foi criado pela Prefeitura do Município
de São Paulo com o objetivo de reajustar os salários dos servidores municipais. Esse índice
indica a evolução do custo de vida das famílias paulistanas desde 1939. Mas, somente, a partir
de 1973, passou a ser elaborado pela FIPE.
O período de coleta vai desde o primeiro dia de cada mês até o último dia do mesmo e a
divulgação ocorre próximo ao dia 10 do mês subseqüente ao da coleta. Semanalmente
ocorrem divulgações prévias, chamadas "quadrissemanais" que simplesmente comparam os
preços das últimas quatro semanas apuradas, em relação às quatro semanas imediatamente
anteriores.
O sistema de cálculo da variação quadrissemanal do IPC-FIPE abrange um período de 08
semanas de coleta. As variações são obtidas comparando-se os preços médios das quatro
últimas semanas com os das quatro primeiras. A FIPE calcula a cada semana as variações
quadrissemanais do IPC para a faixa de renda familiar entre 1 e 20 salá rios mínimos.
Com o universo de pessoas que ganham de 2 a 6 salários mínimos, a composição dos grupos
de despesas para o cálculo do índice é o seguinte: Alimentação (30,81%), Despesas Pessoais
(12,52%), Habitação (26,52%), Transportes (12,97%), Vestuário (8,65%), Saúde e Cuidados
Pessoais (4,58%) e Educação (3,95%).
5. Índice de Preços do DIEESE
O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos (DIEESE) calcula
alguns dos principais indicadores conjunturais da economia do estado de São Paulo. Dentre
esses indicadores podemos citar a Pesquisa de Emprego e Desemprego, realizada em
conjunto com a Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (SEADE) e o Índice de Custo
de Vida (ICV), que é apurado pelo DIEESE desde 1959.
O ICV é calculado com o objetivo de atender à necessidade de diversos sindicatos de auferir o
custo de vida no município de São Paulo. O período de coleta vai do primeiro ao último dia do
mês civil e a divulgação ocorre próximo ao dia 10 do mês posterior.
Com o universo de pessoas que ganham de 1 a 30 salários mínimos, a composição dos grupos
de despesas para o cálculo do índice é a seguinte segundo a POF de 1994/95: 1.Alimentação
(27,44%), 2.Habitação (23,52%), 3.Equipamentos Domésticos (6,13%),4.Transportes (13,62%),
5. Vestuário (7,87%), 6. Educação e Leitura (6,91%), 7.Saúde (8,18%), 8.Recreação (2,08%),
9.Despesas Pessoais (3,96%) e 10.Despesas Diversas (0,29%). O período de coleta vai do
primeiro ao último dia do mês civil e a divulgação ocorre próximo ao dia 10 do mês posterior.
6. PIB Nominal versus PIB Real
PIB Nominal é o valor dos bens e serviços medidos a preços correntes. Seu valor é apurado a
partir da variação da produção real de setores multiplicados pelo índice de preços apurados
para esse setor. PIB Real é o valor dos bens e serviços medidos a preços constantes. É uma
medida mais perfeita do bem-estar econômico, pois leva em conta a produção total de bens e
serviços sem a influência da variação nos preços.
7. Valores de Alguns Índices
Para representar uma gama de variação que atinge a 15 ordens de grandeza é necessário
recorrer a uma escala logarítimica como a mostrada na Figura 1. A concordância,
principalmente entre os dois índices mais longos, o deflator implícito do PIB e o índice Geral de
Preços, parece bastante boa para uma apuração, considerando ainda, que as instituições
responsáveis por esses índices são independentes aplicam diferentes metodologias.
4 - Realizar entrevista com um Administrador de Empresas ou Empreendedor, procurando identificar a importância dos conceitos de matemática financeira em seu trabalho: a importância de saber calcularo preço à vista e o preço a prazo, fornecer condições de pagamento atraentes ao consumidor, mas que considerem as condições financeiras como taxa de juros e prazos de obtenção do capital. A partir da entrevista, elabore um breve relatório sobre a mesma, elaborando também um exemplo de política de crediário para um determinado produto, nessa política devem ser estabelecidas as condições financeiras para pagamento à vista, pagamento 30 dias após a compra e o parcelamento em três vezes iguais, sem entrada.
5 - Solicitar informações na rede bancária em relação a uma operação de desconto de duplicatas. A partir das informações obtidas, elaborar um exemplo no qual se apure o valor liberado ao cliente e o CET mensal e o CET anual (taxa efetiva mensal e taxa efetiva anual da operação). Obter também informação sobre um financiamento realizado através da Tabela Price. Elabore um exemplo em planilha EXCEL, montando a tabela de formação das prestações e calculando o CET mensal e o CET anual do financiamento. Não esqueça e citar as fontes de informações.
6 - Elaborar um texto com o resumo sobre o tema critérios de avaliação de investimento. Nesse texto, deve-se demonstrar a finalidade, os fatores positivos e as restrições de uso, dos critérios apresentados a seguir: Taxa de retorno contábil, pay-back simples, pay-back descontado, VPL e Taxa Interna de Retorno. Utilize a Biblioteca do seu Campus para essa tarefa! Não esqueça de citar as fontes bibliográficas e apresentar exemplos que fundamentem os conceitos apresentados.
A análise de cenários permite amenizar as deficiências da análise de sensibilidade 
para as variáveis inter-relacionadas.
Normalmente utiliza-se o critério de árvore de decisão quando o projeto envolve 
decisões sequenciais dependentes da decisão atual.
Segundo BREALEY e MYERS (1995 : 229), se as decisões de hoje afetarem o que 
pode ser feito amanhã, então, as decisões de amanhã têm que ser analisadas antes, 
esta estratégia permite encontrar o maior valor presente líquido.
 Quando se usa este método, tomam-se as decisões em ordem inversa, ou seja, 
analisa-se primeira a decisão do último estágio até chegar à decisão do primeiro 
estágio.
O método de monte Carlo deriva-se do desenvolvimento desta análise, com base em 
aspectos matemáticos de jogos de cassino, vinculando sensibilidade e distribuição de 
probabilidade de variáveis de entrada.
Este método adota critérios baseados em uma visão pessimista do problema, supondo
que ocorrerá o pior evento possível na análise dos resultados das alternativas 
possíveis.
O método MAXIMIN OU MINIMAX são critérios baseados em uma visão pessimista do
problema, supondo que ocorrerá o pior evento possível na análise dos resultados das 
alternativas possíveis.
Este critério funciona como um meio termo, nem tanto otimista nem tanto pessimista, a
regra de decisão estará entre estes dois limites, este critério busca estimar os 
arrependimentos máximos que poderão ocorrer para cada um dos eventos quando é 
feita uma escolha.
O desenvolvimento tecnológico aumentou a capacidade de manipulação de uma 
grande quantidade de informações com rapidez, fornecendo o ferramental necessário 
para acompanhamento do mercado.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Caldeira Menezes e J.C. Rodrigues da Costa. 3. ed. Portugal: McGraw-Hill de 
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Avaliação de Projetos de Investimento: Uma Aplicação do Método de Monte Carlo. 
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FAMÁ, Rubens e GRAVA, J. William. Liquidez e a Teoria dos Elementos Causadores 
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SECURATO, J. R.. e PEROBELLI, F. F.C. Comparação entre Métodos para 
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Sites Pesquisados:
http://ecen.com/eee41/eee41p/indices_de_inflacao_para_internet.htm
http://mtm.ufsc.br/~guerra/MTM_5152/UNIDADE_3CORRECAO_MONETARIA_EM_E
MPRESTIMOS.pdf
http://www.igf.com.br/aprende/dicas/dicasResp.aspx?dica_Id=389
http://www.angelinicoins.com/Hist/Grecia/Origem.html
http://www.conecteeducacao.com/escconect/medio/mat/MAT12020000.asp
 
Trabalho
De
Matemática
Financeira
Nome: Aline Cristina Tentempo
Prof: Coutinho
Matricula: 201502521271

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