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Unidade 1 Gestão da Produção

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Unidade 1 – Conceituacao de Administracao da Producao
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Surgimento das Civilizações
As Primeiras Civilizações Orientais
O critério utilizado para estabelecer a distinção entre Pré-História e História foi o desenvolvimento da escrita. Para os defensores desse critério, a escrita teria permitido a formação de sociedades mais complexas, dando início ao que foi qualificado por muito tempo de ”processo civilizatório”. Nesse ”novo” período, as populações nômades de algumas regiões do planeta tornaram-se sedentárias; com o tempo, começaram a se constituir núcleos populacionais cada vez maiores e mais complexos, originando as primeiras cidades.
Em regiões do planeta propícias à sedentarização, como os vales de alguns rios, desenvolveram-se as primeiras civilizações, cada qual com suas especificidades e em tempos históricos distintos. Vamos examinar o processo de formação e as características de antigas civilizações. O controle da produção agrícola e a domesticação de animais facilitaram a sedentarização e possibilitaram a geração de excedentes. As relações sociais se diversificaram, ultrapassando o plano das relações tribais e de parentesco. Com a especialização das atividades e a divisão social do trabalho, a organização social deixou de se basear no igualitarismo. O poder político e o das armas (os exércitos, as leis, as normas, etc.) estabeleceram-se como fatores organizadores dessas sociedades. Os avanços técnicos foram extraordinários e, por meio da escrita, criaram-se novos códigos de transmissão cultural.
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O Desenvolvimento dos Núcleos Urbanos
Para compreender a constituição das primeiras estruturas urbanas ou cidades é preciso levar em conta uma complexa relação de fatores sociais, demográficos, técnicos, políticos e religiosos.
O surgimento desses núcleos indica, em primeiro lugar, a definitiva sedentarização do ser humano. As transformações na produção agrícola geraram um excedente capaz de permitir a sobrevivência das pessoas na cidade. Esse excedente foi fundamental para a sobrevivência dos centros urbanos, além de aquecer a atividade de trocas e o comércio nas cidades. Ao mesmo tempo, as necessidades então geradas pela vida nas cidades estimularam o desenvolvimento de novas técnicas e o progresso da produção agrícula.
Assim, lentamente foi se estabelecendo uma distinção entre o trabalho no campo e o trabalho na cidade. As mudanças produzidas pela nova divisão do trabalho, baseada na oposição campo x cidade, geraram modificações dentro das sociedades. A apropriação, a administração, e a distribuição do excedente determinaram diferenciações sociais até então desconhecidas. Nesse novo cenário, os valores em geral foram se modificando, fez-se necessário um sistema mais complexo que o de parentesco para sustentar essa sociedade. As relações de poder, desde então, começaram a ser construídas a partir de diversos setores: na apropriação do excedente (proprietários), na organização e concentração das trocas (comerciantes), na preparação da legislação (juízes e legisladores), na organização da administração (burocratas e funcionários) e também na defesa das cidades e da ordem social (guerreiros).
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Com a divisão do trabalho e a organização da sociedade em diversos setores, as forças que impulsionaram a revolução agrícola (aumento demográfico, novas técnicas, etc.) desenvolveram-se ainda mais, permitindo o surgimento de diversas formas de cooperação do trabalho ou de troca.
Nas cidades, a diversificação social se expandiu com o surgimento de variadas funções. Abria-se espaço para o trabalho especializado, como o de ceramistas, cuteleiros, ferreiros, etc. O comércio passou a ser fundamental para os trabalhadores urbanos, pois era esse mercado de troca que possibilitava sua sobrevivência.
Os primeiros grandes centros urbanos surgiram na região do Crescente Fértil, primeiro na Mesopotâmia e depois no Egito. Uma série de fatores possibilitou a organização das cidades e de Estados nessas regiões, destacando-se a expansão da agricultura e da população, o excedente agrícula, o desenvolvimento técnico e comercial e a centralização política a partir da reunião de várias tribos para proteção ou ataque.
Outro elemento importante e característico das cidades desse período, em regiões onde a água era escassa, foi a necessidade de controle das cheias dos rios Tigre e Eufrates (Mesopotâmia) e do Nilo (Egito). A construção de mecanismos de irrigação requeria a estruturação de formas organizadas e sistemáticas de trabalho. Ampliava-se assim a divisão do trabalho, que gradativamente se tornou mais específica.
Nas regiões de planícies formadas pelos grandes rios (Nilo, Tigre, Eufrates, Indo e Amarelo) constituíram-se as primeiras organizações sociais complexas.
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Organização Social Baseada em Recursos Naturais
Economia de Subsistência
 Sistema econômico baseado em atividades rudimentares que existem com o único objetivo da autossuficiência, produzindo apenas o necessário para o consumo imediato. É constituído por unidades econômicas fechadas sobre si mesmas, mantendo poucas ou nenhumas relações de caráter econômico com outras unidades. 
Na medida em que o objetivo é a mera satisfação das necessidades básicas, não há incentivo à criação de excedentes da produção. Logo, neste tipo de economia não existem trocas comerciais.
 Naturalmente, existem, nos dias de hoje, poucas situações deste tipo que possam ser citadas a título de exemplo. No entanto, em certas regiões africanas, asiáticas ou latino-americanas, este objetivo de subsistência tem ainda um peso significativo na atividade econômica como um todo.
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Organização Social Baseada em Troca/ Escambo
Escambo, permuta, troca direta ou, simplesmente, troca é a transacção ou contrato em que cada uma das partes entrega um bem ou presta um serviço para receber da outra parte um bem ou serviço em retorno em forma de credito, sem que um dos bens seja moeda. Isto é, sem envolver dineheiro ou qualquer aplicação monetária aceita ou em circulação. Por exemplo, um agricultor com um marceneiro pratica escambo trocando dois cestos de frutas por uma cadeira, ou pela instalação de uma cerca em seu terreno. O escambo foi utilizado durante a colonização do brasil, uma vez que os índios não conheciam qualquer forma de dinheiro.
Apesar da monetização da sociedade moderna, o escambo continua fazendo parte do cotidiano, como quando um amigo oferece a outro consertar seu computador em troca de uma carona, ou uma criança na escola oferece uma bolacha de seu lanche em troca de uma bala do seu colega e/ou apresenta algo em forma de crédito, promessa de futuro pagamento. E chega a ser parte importante da economia em regiões menos desenvolvidas ou que aderem a certas tradições ou princípios, a exemplo de comunidades indígenas.
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Sistema de fabricação baseada na Manufatura 
Conceito de manufatura 
Manufatura é um sistema de fabricação de grande quantidade de produtos de forma padronizada e em série. Neste processo pode ser usado somente as mãos (como era feito antes da Revolução Industrial) ou com a utilização de máquinas como passou a ocorrer após a Revolução Industrial. 
Embora o termo manufatura tenha surgido relacionado ao trabalho manual, atualmente usamos a expressão "produto manufaturado" para nos referir ao bem produzido de forma industrial, ou seja, com o uso de máquinas. 
O termo manufatura também é empregado para o local de produção de bens industrializado, ou seja, a fábrica. 
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Revolução Industrial
A Revolução Industrial consistiu em um conjunto de mudanças tecnológicas com profundo impacto no processo produtivo em nível economico e social. Iniciada no Reuno Unido em meados do seculo XVIII, expandiu-se pelo mundo a partir do seculo XIX.
Ao longo do processo (que de acordo com alguns autores se registra até aos nossos dias), a era da agricultura foi superada, a máquina foi superando o trabalho humano, uma nova relação entre capital e trabalho se impôs,novas relações entre naçõesse estabeleceram e surgiu o fenômeno da cultura de massa, entre outros eventos.
Essa transformação foi possível devido a uma combinação de fatores, como o liberalismo economico, a acumulação de capital e uma série de invenções, tais como o motor a vapor. O capitalismo tornou-se o sistema econômico vigente.
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Revolução Industrial
Antes da Revolução Industrial, a atividade produtiva era artesanal e manual (daí o termo manufatura), no máximo com o emprego de algumas máquinas simples. Dependendo da escala, grupos de artesãos podiam se organizar e dividir algumas etapas do processo, mas muitas vezes um mesmo artesão cuidava de todo o processo, desde a obtenção da matéria-prima até à comercialização do produto final. Esses trabalhos eram realizados em oficinas nas casas dos próprios artesãos e os profissionais da época dominavam muitas (se não todas) etapas do processo produtivo.
Com a Revolução Industrial os trabalhadores perderam o controle do processo produtivo, uma vez que passaram a trabalhar para um patrão (na qualidade de empregados ou operários), perdendo a posse da matéria-prima, do produto final e do lucro. Esses trabalhadores passaram a controlar máquinas que pertenciam aos donos dos meios de produção os quais passaram a receber todos os lucros. O trabalho realizado com as máquinas ficou conhecido por maquinofatura.
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Norteadores da Industria (Divisão do Trabalho)
Taylorismo ou Administração científica é o modelo de administração desenvolvido pelo norte-americano Frederick Taylor (1856-1915), considerado o pai da administração científica e um dos primeiros sistematizadores da disciplina científica da Administração de Empresas. O taylorismo caracteriza-se pela ênfase nas tarefas, objetivando o aumento da eficiência ao nível operacional. É considerado uma das vertentes na perspectiva administrativa clássica. Suas ideias começaram a ser divulgadas no século XX. 
Talvez o fato mais marcante da vida de Taylor seja a publicação, em 1911, de Principio s da Admininstração Científica. Com esse livro, Taylor propõe que administrar uma empresa deve ser tido como uma ciência A ideia principal do livro é a racionalização do trabalho, que envolve a divisão de funções dos trabalhadores; com isso Taylor critica fortemente a Administração por incentivo e iniciativa, que acontece quando um trabalhador por iniciativa própria sugere ao patrão ideias que possam dar lucro à empresa, incentivando seu superior a dar-lhe uma recompensa ou uma gratificação pelo esforço demonstrado; isso é criticado por Taylor, pois, uma vez que se recompensa um subordinado por suas ideias ou atos, torna-se dependente deles.
Taylor concentra seu argumento na eficiência do trabalho, que envolve fazer as tarefas de modo mais inteligente e com a máxima economia de esforço. Para isso era preciso selecionar corretamente o operário, e adestrá-lo na função específica que iria desenvolver. Também propunha melhores salários (o que foi aceito por Ford, entre outros) para os operários, com a concomitante diminuição dos custos unitários de produção, o que idealmente levaria prosperidade a patrões e empregados.
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As empresas
Fatores de produção e recursos empresariais
Competências essenciais da empresa
Conceito de administração da produção
Os relacionamentos da administração da produção
As Empresas no Mundo Moderno
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1. As empresas
“As empresas são exemplos de organizações. As empresas são organizações sociais que reúnem e utilizam recursos para atingir determinados objetivos. O objetivo final pode ser o lucro, ou pode ser o atendimento de determinadas necessidades e demandas da sociedade sem a preocupação prévia com o lucro.”
(Chiavenato ; 2005)
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“As empresas funcionam como sistemas abertos. Um sistema é um conjunto de elementos reciprocamente integrados para alcançar determinados objetivos. O conjunto destes elementos (sejam divisões ou departamentos) deve funcionar de maneira tal que cada um deles deve ajudar o outro na consecução dos objetivos globais desejados. É o que chamamos de SINERGIA: o efeito multiplicador do sistema. A SINERGIA promove resultados maiores do que a soma dos resultados isolados de cada um dos elementos. Ou menores quando não há esta integração”
(Chiavenato ; 2005)
As empresas
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No tocante ao que produzem as empresas são classificadas em : 
As empresas
Empresas primárias ou extrativas – Empresas que desenvolvem atividades extrativas (atividade de pesca, mineração, prospecção e extração de petróleo) – Exemplos: (Vale; Petrobras; Pescal)
Empresas secundárias ou de transformação – Empresas que processam matérias- primas e as transformam em produtos acabados, conhecidos como produtos tangíveis ou manufaturados. (Cia de Cigarros Souza Cruz; IBM do Brasil ; General Motors)
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No tocante ao que produzem as empresas são classificadas em : 
As empresas
Empresas terciárias ou prestadores de serviços – Empresas que prestam serviços especializados. Entre elas estão bancos, financeiras, comercio em geral, hospitais, escolas, universidades, serviços de telefonia (Itaú, UNICARIOCA e TV Globo)
Empresas do terceiro setor – São organizações não-governamentais que prestam serviço sem qualquer intenção de lucro. São o organizações que reúnem participantes que se dedicam a uma missão cultural, filantrópica, social ou ecológica (Instituto Ayrton Senna, Fundação Roberto Marinho) 
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“As três classificações de empresas não se excluem. Podendo assim, existir uma empresa que é primária (extrativa e prospectiva), secundária (refinadora) e terciária (distribuidora) como a Petrobras”
As empresas
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Todo processo produtivo depende basicamente de TRÊS FATORES DE PRODUÇÃO – natureza, capital e trabalho, todos eles integrados por um quarto fator denominado empresa. A natureza fornece os insumos necessários, as matérias-primas, a energia e etc. O capital fornece o dinheiro necessário para comprar os insumos e pagar os empregados. O trabalho é realizado pela mão-de-obra que transforma, por meio de operações manuais ou de máquinas e equipamentos, os insumos em produtos acabados ou serviços prestados.
2. Fatores de Produção e Recursos Materiais
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Essa concepção de fatores de produção funcionou bem durante toda a Era Industrial que se estendeu desde a revolução industrial (em meados do século XVII) até o início da década de 1990, quando surgiu a Era da Informação. As riquezas das nações e das organizações passou a depender do conhecimento, na medida em que se proporciona habilidades e competências.
2. Fatores de Produção e Recursos Materiais
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2. Fatores de Produção e Recursos Materiais
Recursos físicos ou materiais – São os prédios e edifícios, as instalações, as máquinas e os equipamentos, as ferramentas, as matérias-primas e todos os insumos tangíveis que ingressam no processo produtivo.
Recursos financeiros – Corresponde ao fator de produção denominado capital. Abrangem as receitas, as contas a receber, o dinheiro em bancos, o faturamento, os investimentos, enfim, qualquer forma de dinheiro ou crédito que a empresa possua. 
Um recurso é um meio pelo qual a empresa extrai, transforma ou produz algo. As empresas requerem recursos para poderem funcionar adequadamente. Os principais recursos empresariais são:
O que são recursos?
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2. Fatores de Produção e Recursos Materiais
Recursos humanos – Corresponde ao fator de produção denominado trabalho. Engloba todas as pessoas que trabalham na empresa. Desde o operário ao presidente.
Recursos mercadológicos – Estes recursos geralmente estão fora das empresas (clientes, consumidores, ou usuários dos produtos. Para abordá-los a empresa utiliza propaganda, promoção e canais de distribuição, e outros meios específicos.
Recursos administrativos – Estes recursos atuam como integradores e sincronizadores de todos os demais recursos empresariais
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2. Fatores de Produção e Recursos Materiais
Classificação dos recursos organizacionaisRecursos Tangíveis
Recursos Intangíveis
Recursos Terceirizados
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2. Fatores de Produção e Recursos Materiais
Mas afinal, o que é uma empresa?
“De fato, as empresas são constituídas de recursos. Estes representam o aspecto material e concreto de sua organização. Sua infra-estrutura de prédios, máquinas, equipamentos,instalações materiais e matérias-primas.Mas tudo isso é estático e sem vida. Sabemos que as empresas são organismos vivos: elas nascem, crescem, se desenvolvem e morrem. Mais do que isso as empresas são inteligentes, pois elas são dotadas de pessoas que sentem, pensam e agem racionalmente. A inteligência da empresa decorre das pessoas que nela trabalham. Tão importante quanto os recursos disponíveis, são as maneiras pelas quais eles são utilizados pelas pessoas. De nada valem os recursos se não forem adequadamente utilizados e geridos pelas pessoas.”
(Chiavenato ; 2005)
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3. Competências essenciais da empresa
As competências essenciais de uma empresa significam aquilo que ela sabe fazer melhor do que ninguém e que representam sua vantagem competitiva em mercados altamente competitivos. Ser competitivo significa ter condições de concorrer com outras empresas que produzem um determinado produto ou serviço em determinado mercado. Nos mercados competitivos de hoje essas condições mudam a cada instante em função do desempenho de cada empresa, das estratégias utilizadas e, sobretudo, da inovação tecnológica que muda tudo.
Os passos principais na direção da conquista e manutenção das competências essenciais
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4. O Conceito de administração de produção
Administração é o conjunto de atividades voltadas a direção de uma organização utilizando-se de técnicas de gestão para que alcance seus objetivos de forma eficiente, eficaz e com responsabilidade social e ambiental. Lacombe (2003, p.4) diz que a essência do trabalho do administrador é obter resultados por meio das pessoas que ele coordena. A partir desse raciocínio, temos o papel do "Gestor Administrativo" que com sua capacidade de gestão, consegue obter os resultados esperados. 
Produção significa transformação de insumos em produtos ou serviços . Na verdade, é um conjunto de atividades que proporcionam a conversão de um bem tangível em um outro que tenha a utilidade maior ou mais específica.
A Administração da Produção é a área da administração que utiliza os recursos físicos e materiais da empresa que realizam o processo produtivo por meio de competências essenciais. É através da AP que a empresa extrai as matérias-primas, transforma-as para produzir o produto acabado ou presta serviços especializados ao mercado.
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4. O Conceito de administração de produção
Quais são os objetivos principais da administração da produção?
“Os dois objetivos da AP são alcançar eficiência e eficácia no processo produtivo”
Eficiência – Significa a utilização adequada dos recursos empresariais. A eficiência relaciona-se com os meios – métodos, procedimentos, normas, programas e processos. Reside basicamente em fazer coisas corretamente, isto é da melhor maneira possível. Produzir com eficiência significa utilizar métodos e procedimentos adequados de trabalho, executar corretamente a tarefa, aplicar da melhor maneira possível os recursos da empresa. 
Eficácia – A eficácia está ligada aos fins, isto é aos objetivos que a empresa pretende alcançar por meio de suas operações. Reside basicamente em fazer coisas que são importantes para os resultados ou para os objetivos. Produzir com eficácia significa executar aquelas tarefas que são importantes para o negócio. 
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4. O Conceito de administração de produção
Mas como melhorar a eficiência ?
Através de dois aspectos relevantes, são eles:
Racionalização – É a técnica que procura os métodos e processos mais adequados ao trabalho. É através da racionalização que se consegue desenhar um processo produtivo mais rápido e eficiente, com menores custos de produção, redução de estoques, redução de trabalho na produção e etc.
Produtividade – A produtividade é uma decorrência da eficiência. A medida que a produção é eficiente ele alcança maiores níveis de produtividade. Produtividade é a relação ótima entre insumos e resultados, isto é entre custos e benefícios, entre recursos aplicados e o volume produzido.
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5. Os relacionamentos da administração de produção
Para poder funcionar adequadamente e alcançar seus objetivos de eficiência e eficácia, a AP mantêm um dinâmico relacionamento com os demais órgãos da empresa, a saber:
Pesquisa e Desenvolvimento : a AP recebe da área de P&D o projeto do produto com suas especificações, componentes e materiais, podendo proporcionar a retroação quanto ao projeto (reavaliação) no sentido de melhorá-lo cada vez mais. 
Marketing : A produção geralmente é realizada para atender a previsão de vendas que a área mercadológica estabelece. É importante ressaltar que ambas as áreas devem trabalhar bem alinhadas procurando desta forma garantir a excelência no fluxo operacional da organização.
Finanças : a AP se relaciona com a área financeira da empresa para poder estabelecer os critérios de compras (financiamento das compras) e do suprimento de matérias-primas (financiamento da estocagem dos materiais), bem como valores, custos e investimentos.
Recursos Humanos : a AP se relaciona com a área de RH para obter recrutamento e seleção de pessoas, treinamento e desenvolvimento, pagamento salarial e condições de benefícios.
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5. Os relacionamentos da administração de produção
Os inter-relacionamentos da AP
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