7Minerais Vitaminas 3

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Luciana Castro Geraseev 
 
 
Minerais e Vitaminas 
na Nutrição de Ruminantes 
 
Universidade Federal de Minas Gerais 
Instituto de Ciências Agrárias 
Minerais 
 
Essenciais para funcionamento do organismo 
Elemento inorgânicos – animais não 
sintetizam 
Devem ser fornecidos pela alimentação 
Pastagem – forma mais econômica 
 - deficiência P, Cu e Zn 
Funções 
Macrominerais (Ca, P, Mg, S, Na, K e Cl) 
Estrutural (Ca, P , S e Mg) 
Metabolismo energético (P) 
Balanço Ácido-Base (Na, K e Cl) 
Co-Fatores enzimáticos (Mg) 
 
 
Tabela 1. Concentração de alguns minerais no tecido ósseo 
 
Mineral 
 
% do Conteúdo 
Corporal 
 Cálcio 
 
98,5 
 
Fósforo 
 
83 
 
Magnésio 
 
70 
 
Sódio 
 
40 
 
Exigências de Macrominerais 
 
 
Gado de Corte 
 
Gado de Leite 
 
 
 
Macrominerais (% MSI) 
 
Cálcio 
 
0,17 – 0,53 
 
0,53-0,67 
 
Fósforo 
 
0,17-0,59 
 
0,32-0,44 
 
Magnésio 
 
0,05-0,25 
 
0,24-0,29 
 
Potássio 
 
0,50-0,70 
 
1,00-1,07 
 
Sódio 
 
0,06-0,10 
 
0,19-0,23 
 
Enxofre 
 
0,08-0,15 
 
0,20 
 
Funções 
Microminerais (Zn, Fe, Co, Cu, Mn, I, Se,Mo, F) 
Co-Fatores enzimáticos (Cu) 
Estrutura enzimática (Cu,Mn,Zn,Mo,Se,Fe) 
Hormônios (I) 
Vitaminas (Co) 
• Mineral mais abundante, encontrado no 
organismo 
• O teor varia de 1,5 a 2% do peso vivo de um 
animal. 
• A concentração sérica é de 8 mg/dl 
– No leite esta ligado a caseína. 
• Os teores de cálcio por litro de leite são os 
seguintes: 
– Cabra........1,28g/ L de leite 
– Vaca..........1,2g/ L 
– Colostro....2,3-2,6g/L 
• DISPONIBILIDADE 
– A forragens são boas fontes de cálcio 
• leguminosas apresentam maior teor do que as 
gramíneas e os grãos de cereais. 
– As farinhas oleagenosas apresentam alto teor de 
cálcio. 
– FUNÇÕES NO ORGANISMO: 
• Formação de ossos e dentes, onde está 
intimamente ligado ao fósforo e magnésio. 
• Manter a permeabilidade normal das células. 
• Sistema de coagulação 
• Regulam a contratilidade muscular 
• Participam da regulação da excitabilidade neuro-
muscular. 
• Liberação de hormônios e ativação de enzimas. 
 
METABOLISMO: 
• Rúmem - Impermeável 
• Absorção – Intestino Delgado (60-70%) 
• Transporte Específico 
• Proteína Ca Ligante 
• Síntese induzida pela Vit.D 
 
Absorção 
(60-70%) 
Agentes que 
favorecem: 
 
pH 
 
Vit D3 
 
Quelatos 
Agentes que 
reduzem o Ca2+: 
Oxalatos 
Fitatos 
Fosfatos 
Sulfatos 
Veia 
Porta 
 
Fígado 
 
FIGURA 1. Fatores que afetam a absorção do cálcio em ruminantes 
(Adaptado de Annenkov, 1982). 
 
• IMPORTÂNCIA 
– 80% nos ossos 
– 1% do peso do animal 
– Gravidade região dos cerrados 
 
 
• Teor de P – forragens (solo) 
• Grãos e cereais – teores moderados 
• Absorção – Rúmem e Intestino Delgado 
• Mecanismo de Transporte 
• Ativo (Não Definido) 
• Passivo 
 
Absorção 
(60-80%) 
Agentes que 
favorecem: 
 
pH 
 
Vit D3 
 
Nível de P 
Agentes que 
reduzem o P: 
Ca, Fe, Al, Mn, 
K e Mg 
Fitatos 
Fosfatos 
Sulfatos 
Veia 
Porta 
 
Fígado 
 
FIGURA 2. Fatores que afetam a absorção do fósforo em ruminantes 
(Adaptado de Annenkov, 1982). 
 
Funções: 
• Formação dos ossos 
• Metabolismo Energético (ATP) 
 
• DEFICIENCIA DE FÓSFORO – 
SINAIS CLINICOS 
–  apetite 
– Apetite depravado 
– Osteoporose 
– Fraqueza generalizada 
– Relutância a se mover 
– Decúbito 
–  Taxa de Crescimento 
– Perda de peso 
– Infertilidade 
–  Produção de leite 
 
 
Regulação do Metabolismo Ca e P 
• Sistema Hormonal 
 – Paratormônio 
 - Calcitonina 
 - Hormônio 1,25 dihidroxicolicalciferol 
 
 Cálcio 
plasmático 
Ativa Vit.D - 
Hormônio 1,25 
dihidroxicolicalciferol
 
 Reabsorção óssea de Ca 
 Excreção de Ca Renal 
 Excreção de fosfato 
 Paratormônio 
 Absorção Intestinal 
FIGURA 3. Controle Hormonal do Metabolismo do cálcio e fósforo 
 
 Osteoblastos 
 Osteoclastos 
 Cálcio 
plasmático 
 Reabsorção óssea de Ca 
 
 Calcitonina 
 Absorção 
Intestinal 
FIGURA 4. Controle Hormonal do Metabolismo do cálcio e fósforo 
 
 Osteoblastos 
Osteoclastos 
• Constituinte dos ossos ; 
• Tem papel importante na transmissão de 
estímulos neuromusculares; 
 
• FONTE 
– Grãos de cereais, forragens ( 7 – 33%), 
– Solo e concentrado, onde é mais disponível. 
– As leguminosas (17%) 
– Forragens maduras tem mais disponibilidade do que 
as mais novas. 
 
 
METABOLISMO 
• Absorção – Rumem (animais Adultos) 
• Intestino Delgado (Animais Jovens) 
• Mecanismo de Transporte 
• Ativo (Associado ao Transporte de Na) 
• Passivo (Canais de Mg) 
• Taxa Absorção 
• Baixa (15 a 20%) 
• Sabões de Mg 
Funções: 
• Atua como cofator de diversas 
enzimas 
Cofator de enzimas do ciclo de Krebs 
Cofator de enzimas do metabolismo 
de ácidos nucléicos 
 
• Representa 0,2 % do peso do animal 
• Principal íon intracelular 
 
 
 
 
 
• FONTES 
– Forragens : 1% e 4% de K 
– Grãos de cereais: menos de 0,5% de K 
• animais confinados 
• farelos de oleaginosas são uma boa fonte 
– Fontes protéicas: 10 a 20 g/kg de MS 
– Fontes energéticas: 3 a 5 g/kg de MS 
 
• Absorção – Todo Trato 
• Mecanismo de Transporte - Difusão 
• Taxa Absorção 
• Alta (91-100%) 
• Altamente Solúvel 
Funções: 
• Atua como cofator de diversas enzimas 
• Cofator de enzimas responsáveis pelo transporte de 
íons 
• Cofator de enzimas do metabolismo de proteína 
• Rúmen manutenção de um meio favorável para a 
fermentação bacteriana, principalmente para as 
bactérias que digerem celulose. 
• Encontrados em conjunto no sal (NaCl) 
– A porcentagem de Sódio e Cloro na 
composição corporal é respectivamente: 
• 0,16% 
• 0,11% 
• IMPORTÂNCIA 
– É o principal ânion presente 
no LEC (Na) 
 
– Manter a pressão osmótica 
 
– Formação dos sucos 
gástrico e biliar. 
• Ativação das amilases 
 
• DISPONIBILIDADE 
– Baixa concentração em 
forragens e grãos 
 
– Atender constantemente as 
necessidades dietéticas! 
• DEFICIENCIA DE CLORO - SINAIS CLINICOS 
– Lamber metal ou a urina dos outros animais (OLIVEIRA) 
– Olhos fundos e descamação ao redor dos olhos (OLIVEIRA) 
– Retenção de placenta (JAIME & IZQUIERDO, 2008) 
– Problemas relacionados ao mal funcionamento do 
fígado e pâncreas (JAIME & IZQUIERDO, 2008) 
• EXCESSO DE CLORO 
– Acidose em vacas leiteiras 
 
• RECOMENDAÇÕES 
– 0,45% da MS da ração 
 
 
 
 
 
 
• DEFICIÊNCIA – SINAIS CLINICOS 
– Agudos: 
•  Apetite p/ sal; 
• Apetite depravado. 
 
– Crônico: 
• Anorexia; 
• Perda de peso; 
• Apatia; 
• Queda na produção. 
 
• Exigências p/ bovinos: 
 
– Crescimento 
• 1,5g Na absorv./100Kg /P.V./dia; 
 
– Mantença Vacas Lactação 
• 0,038g/Kg/P.V./dia; 
 
– Temp. ≥ 30°C 
• deve-se acrescentar 0,4g Na/100KgP.V./dia; 
 
– Geral 
• 20-25g/cab./dia 
• aprox.50g/cab./dia. 
 
• *Considerando [ ] 39% do composto. 
 
Sódio e Cloro 
METABOLISMO 
• Absorção – Todo Trato (principalmente 
Duodeno) 
• Mecanismo de Transporte 
• Na – Ativo 
• Cl - Difusão 
• Taxa Absorção (Alta) 
• 85-90% Na 
• 95-98% Cl 
 Sódio 
plasmático 
 AldosteronaFIGURA 5. Controle Hormonal do Metabolismo do sódio e potássio 
 
 Reabsorção renal de Na 
 
 Excreção renal de K 
 
• IMPORTANCIA 
– Constituinte: 
• Aminoácios sulfurados 
– Metionina e cistina 
• Vitaminas 
– Tiamina e biotina 
– Hormônios 
• Insulina, prolactina, ocitocina 
• IMPORTANCIA 
– Essencial aos M.O. do rúmen 
• Síntese de: 
– Aminoácidos 
– Proteínas bacterianas 
– Produção de ác. Propiônico a partir do ác. Lático 
– Formação de lã e pêlos 
• FONTES 
– Sulfato de sódio 
– Sulfato de potássio 
– Sulfato de cálcio 
 
• Relação N/S 14:1 
• DEFICIENCIA 
– Normalmente quando se usa Nitrogênio Não Protéico 
(NNP) 
 
• SINAIS CLINICOS 
– Perda de apetite e peso 
– Fraqueza 
– Perda de desempenho 
– Perda de produção leiteira 
– Lã áspera e sem brilho 
– Excessivo lacrimejamento e salivação 
DISTÚRBIOS 
METABÓLICOS 
Macrominerais 
Hipocalcemia 
• Desequilíbrio no metabolismo 
do cálcio 
• Vacas – Início Lactação (48 
horas após parto) 
 
Hipocalcemia 
 - Cálcio (Contração Muscular) 
 - Retenção de placenta 
 - Deslocamento de abomaso 
Hipocalcemia 
• Exigências de Ca gestação = 5,3 g /dia 
• Exigências de Ca lactação = 13-18 g /dia 
 
Mobilização de Ca - Falta Ca para atuar a nível de 
neurotransmissores 
Manejo Alimentar - 
Prevenção 
• Sem Dieta Aniônica: 
 – Redução do Ca e P 
 - Aumento Vit.D3 e PTH 
 - Maior Absorção Intestinal 
 
Dietas Aniônicas - Prevenção 
• Utilização de dietas DCAD negativo 
• Redução na hipocalcemia clínica e 
subclínica 
Autor 
 
DCAD 
 
Febre Leite (%) 
 Dishington (1975) 
 
+34,60 
 
86,0 
 
 
-2,20 
 
0,0 
 Beede (1992) 
 
+5,0 
 
9,0 
 
 
-25,0 
 
4,0 
 
Adaptado: Beede, 1992 
 
Tabela 5. Efeito da DCAD na Incidência de febre do Leite 
Mecanismo Ação Dietas 
Aniônicas 
• Leve acidose metabólica 
• Maior mobilização de Ca do osso 
• Aumento na atividade da vit.D e PTH 
 
 
Aumento do cálcio na circulação 
Mecanismo Ação Dietas 
Aniônicas 
Intestino 
S- 
Cl- 
S- 
Na+ 
Cl- 
Cl- 
Cl- 
HCO3- 
K + Na+ Cl- 
Na+ 
Cl- Na+ 
Termoneutralidade 
Redução no pH 
Dietas Aniônicas 
• Ânions (-) 
 Cl, S e P 
• Cátions (+) 
 Ca, Na, K e Mg 
• DCAD (meq / 100 g MS) = 
 (Na + K) – (Cl + S) 
 [(%Na/0,023)+(%K/0,039)] [(%Cl/0,0355)+(%S/0,016)] 
Mecanismo Ação Dietas 
Aniônicas 
Animais 
 
Cálcio Circulante (mg/dl) 
 
DCAD= +15 
 
DCAD= 0 
 
DCAD= -15 
 
Vacas antes parto 
 
4,41 
 
4,67 
 
4,94 
 
Vacas após parto 
 
3,67 
 
3,85 
 
4,35 
 
Tabela 6. Efeito da DCAD na concentração de cálcio circulante 
Fonte: MOORE et al., 2000 
Recomendação Dietas 
Aniônicas 
• DCAD = -10 a –20 meq/100 g MS 
• Dificuldade – Potássio 
Hipomagnesemia 
• Tetania das Pastagens 
• Redução Mg circulante 
• Altas concentrações de K 
• Não há controle hormonal 
 
Hipomagnesemia 
• Antagonista das ações do Ca 
• Deficiência Ca - paralisia 
• Deficiência Mg - excitabilidade 
• Sintomas: 
• Tremores musculares 
• Diarréias 
• Morte (parada cardíaca e respiratória) 
 
 Hipomagnesemia - Prevenção 
• Dietas – mínimo 0,18 %Mg 
• Vacas Lactação – 0,22 a 0,35% 
• Início Lactação – 0,35 a 0,40% 
• Utilização de sulfato de Mg (+ 
solúvel) 
• Suplementação com NaCl e CHO´s 
 
MICROMINERAIS 
Exigências de Microminerais 
 
 
Gado de Corte 
 
Gado de Leite 
 
 
 
Microminerais (ppm MSI) 
 
Cobalto 
 
0,07-0,11 
 
0,09-0,11 
 
Cobre 
 
4-10 9-11 
 
Iodo 
 
0,20-1,0 
 
0,34-0,60 
 
Ferro 
 
50-100 
 
12,3-18,0 
 
Manganês 
 
20-50 
 
12-14 
 
Zinco 
 
20-40 
 
43-54 
 
 Toxidez de Microminerais 
 
 
Gado de Corte 
 
Gado de Leite 
 
 
 
Microminerais (ppm MSI) 
 
Cobre 
 
115 
 
80 
 
Flúor 
 
30-100 
 
30 
 
 Molibdênio 
 
6 
 
6 
 
Selênio 
 
5 
 
5 
 
Zinco 
 
500 
 
500 
 
 
 
 
Cobre 
• Segundo elemento mais deficitário 
• Grande número de antagonistas 
• Absorção – Principalmente Duodeno 
• Taxa Absorção (Baixa 30%) 
•Afetada pelo Mo, Fe, Ca e Zn 
Tabela 4. Efeito da concentração de molibdênio dietética 
sobre a deposição de cobre em bovinos. 
Dieta 
(mg/kg de MS) 
 
Fígado 
(mg/kg de MS) 
 
Cu 
 
Mo 
 
Cu 
 
Mo 
 
3 
 
2 
 
7,6 
 
4,6 
 
5 
 
28 
 
5,4 
 
18,2 
 
12 
 
3 
 
46,1 
 
3,5 
 
Zinco 
• Absorção – Principalmente Duodeno 
• Mecanismo de Transporte – Ativo 
• Metalotioneina (Cisteína) 
• Taxa Absorção (Baixa 20 a 40%) 
• Ácido fítico 
• Cálcio 
• Cobre 
 
Funções: 
• Sistema Imunológico 
• Constituinte de várias enzimas 
 
Selênio: 
• Glutationa Peroxidase 
• Antioxidante 
• Doença do Músculo Branco 
• Suplementação inorgânica (Selenito) 
• Suplementação orgânica (leveduras) 
 
Ferro 
• Brasil - Solos com teores elevados 
 - Bons teores de Fe nas forrageiras 
• Absorção – Principalmente Duodeno 
• Taxa Absorção (Baixa 5 a 10%) 
 
Funções: 
• Hemoglobina 
• Mioglobina 
• Enzimas ligadas ao processos de 
respiração (Citocromo oxidase, 
catalase, peroxidase) 
 
 
Cobalto 
• Absorção – Principalmente Duodeno 
• Rumem 
• Síntese de Vit B12 
• Efeito sobre atividade celulolítica 
• Taxa Absorção (Baixa 30%) 
 
Microminerais - Prevenção 
• Minerais - Imunidade 
 – Zinco, Cobre 
 - Selênio (Mastite) 
• Minerais - Reprodução 
 – Manganês, Cobre, Selênio, Iodo 
 - Zinco (Espermatogênese) 
 
Minerais Quelatados 
• Processo especial de complexo formado entre 
um ligante e um íon metálico 
• Ligantes – aminoácidos ou polissacarídeos 
• Complexo formado é estável 
• Outros íons 
• Gorduras 
• Fibras 
Minerais Quelatados 
• Elevação na biodisponibilidade 
• Resultados variáveis 
Vitaminas 
Vitaminas 
 
- Substâncias orgânicas 
 – NÃO MINERAIS 
- Exigidas em pequenas quantidades 
- Doença carencial (Difícil de constatar) 
- NÃO SINTETIZADA 
Vitaminas 
 
- Lipossolúveis 
-A, D, E, K 
- Hidrosolúveis 
-Tiamina, Riboflavina, Niacina, Ácido 
pantotênico,Piridoxina,Cobalamina, 
Biotina, Ácido Fólico, Colina e Vit.C 
Vitaminas - Animais 
 
-Exigências 
 - Todas Vitaminas 
- Ruminantes 
- Vit.C e vit.D 
- Microorganismos 
-Vitaminas do complexo B e vit.K 
 
Vitaminas - Animais 
 
-Suplementação 
 - A, E 
 -D (animais estabulados) 
 -Tiamina (Excesso de concentrado) 
 -Niacina (Animais de alta produção) 
 
Vitaminas - Animais 
 
 
 
-Animais Jovens (Cordeiros e Bezerros) 
 - Rumem pouco desenvolvido 
 - Suplementação vit. Complexo B 
Vitaminas - Microrganismos 
- Vitaminas do complexo B 
- Vitamina K 
- Espécies com exigências diversas 
- Alimentação cruzada 
- -caroteno -tocoferol: 
-Estimulam crescimento 
-Reduzem efeito lipídeos insaturados 
VITAMINA A 
 
 
Vitamina A 
 
-Precurssores encontrados nas 
forrageiras (ProVitaminas) 
 (-caroteno, -caroteno, criptoxantinas) 
- Principal - -caroteno 
- Grande variação nos alimentos 
-Ensilagem, Fenação – Redução Atividade 
 
 
Funções 
 
- Formaçãoda rodopsina (cegueira 
noturna) 
- Crescimento das células epiteliais 
 (redução de mastite) 
 
 
 
Metabolismo 
 
- Destruição Ruminal 
-60% Dietas com alto concentrado 
-20% Dietas com Volumosos 
-23% -caroteno 
 
 
Metabolismo 
 
- Absorção semelhante aos ácidos graxos 
-Absorção diferente entre raças: 
 Jersey – Leite amarelado 
 Bubalinos – Leite branco 
-Conversão na mucosa do intestino ( 
ruminantes) 
Exigências 
- Vitamina mais importante de ser 
suplementada 
- Bovinos: 
 110 UI/ kg PV / dia de Vitamina A 
-Gestação: 
 150 UI /kg PV/ dia de Vitamina A 
- Lactação: 
 Não é muito afetada pela deficiência 
 
Exigências 
 - Bezerros: 
- Reservas ao nascimento são baixas 
- Vit.A no colostro é alta nos três primeiros 
dias após o parto 
- Vit.A ingerida nos 3 primeiros dias pode 
ser suficiente para 10 a 30 dias. 
 
Exigências 
 -Ovinos: 
- Difícil ocorrer deficiência de vitamina A 
- Mais eficientes em converter -caroteno 
- Exigência média 50 mcg de caroteno /kg 
PV/dia. 
VITAMINA D 
 
 
Vitamina D 
 
- Muitos compostos possuem atividade 
de Vit.D 
 Vit.D2 (ergosterol) - plantas 
 Vit D3 (7-dehidrocolesterol)-animais 
 
Funções 
 
- Homeostase do cálcio 
 (Síntese de proteína carreadora) 
-Raquitismo (animais jovens) 
-Osteomalacia (animais adultos) 
 
 
Metabolismo 
 
-7-dehidrocolesterol (pele)  (raios UV) 
 colecalciferol 
- Verão e animais em pastejo – 
 Não necessita suplementação 
 
Exigências 
 
-Exigência média: 
 30 UI de vitamina D / kg PV /dia 
-Condições tropicais: 
 Suprimento abundante 
 
Exigências 
 
 - Animais em crescimento: 
 Mais exigentes 
-Níveis adequados de Ca e P: 
 Exigência menor 
 
Exigências 
 
 - Pesquisas recentes: 
 Vit.D x Maciez da Carne 
 Aumento níveis séricos de Ca 
 Aumenta atividade proteolítica 
 (Calpaínas) 
VITAMINA E 
 
 
Vitamina E 
 
- Precurssores: 
 -tocoferol , -tocoferol, -tocoferol 
 Maior atividade  -tocoferol 
- Concentrados  Vit.E 
- Forragens verdes – reduz necessidade 
de suplementação 
- Selênio 
 
Funções 
 
- Antioxidante celular 
- Imunidade (Neutrófilos) 
- Incidência de mastite 
 
 
Exigências 
 
-Vacas Secas - 150 UI 
- Vacas de alta produção – 375 UI 
- Vacas de baixa produção – 240 UI 
- Ovinos – 15 UI / kg MSI 
-Em condições normais não ocorre 
deficiência de vit.E 
 
Prática 
 - Vitamina E 
 - Mastite 
 - Reprodução 
 Touros (Efeitos Gossipol) 
 Vacas (Retenção Placenta) 
 -Aumento vida de prateleira 
 Redução oxidação 
Prática 
 
-Niacina 
- Prevenção cetose 
-Aumenta níveis de glicose circulante 
- 6 a 12 g Niacina/dia (21 dias antes 
até 30 dias após) 
Prática 
 
- Tiamina: 
 Poliencefalomalacia 
 Animais confinados-(concentrado)