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Cuidados Odontológicos em Crianças Sistêmicas

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CUIDADOS ODONTOLÓGICOS 
EM CRIANÇAS SISTÊMICAS
Fernanda Urbini Romagnolo
Conhecer o paciente é essencial para 
adequar o tratamento com suas 
peculiaridades.
Crianças Especiais
Algumas crianças apresentam condições especiais, que as 
afastam da normalidade! 
Saúde Geral x Saúde Bucal
Procedimentos Simples x Complexos
Conhecimento médico x odontológico
Resistência x Controle do comportamento
Termo de Consentimento Informado
(Massara & Rédua, 2013)
Encaminhamento dos pacientes
O que devo 
saber?
Buscar
conhecimentos
Plano de Tratamento
(Mask, 2000; Riley & Terezhalmy,2001)
F.U.R.
Médico
Responsável
(visão multidisciplinar) 
Profilaxia
Antibiótica
Sessões
Curtas
Exames
Anestésico
Local
Controle
da Ansiedade
Drogas
Utilizadas
Avaliar 
PA e Dextro
Doenças Sistêmicas
As doenças sistêmicas são aquelas que afetam o nosso 
organismo, causando diversos prejuízos. E se torna um 
fator determinante na resposta auto-imune do paciente. 
 (Mariano et al; 2007) OMS,2012
DiabeteS mellitus
O Diabetes é a segunda doença crônica que mais atinge crianças.
(Doce)(Sifão)
Níveis elevados de glicose no sangue…
No Brasil, há cerca de 12 milhões de 
diabéticos, destes, 1 milhão são menores de 
15 anos de idade, podendo aumentar em 
50% até 2025
DIABETES MELLITUS
Está associada a um defeito hormonal:
 Insuficiência total ou parcial de insulina, ou a falta de 
resposta ou resposta inadequada dos tecidos periféricos à 
insulina existente. 
É um distúrbio crônico caracterizado pela hiperglicemia e 
desenvolvimento tardio de complicações vasculares e 
neuropáticas.
Células B (Insulina)
Células D (Somatostatina)
Células A (Glucagon)
Conhecendo o Pâncreas…
Enzimas Digestivas
Hormônios
Ilhotas de Langerhans
AÇÃO EXÓCRINA
AÇÃO ENDÓCRINA
GLÂND.MISTA
I 
N 
S 
U 
L 
I 
N 
A
A ação da Insulina… DIABETES MELLITUS
Deficiência 
na produção
Resistência
insulínica
CLASSIFICAÇÃO
DIABETES MELLITUS
Tipo 1
Causado pela destruição autoimune das 
células beta pancreática.
Insulino-dependente 
Infanto-juvenil
Inicia-se na infância ou puberdade
Fatores genéticos
Fatores ambientais 
Fatores autoimunes 
Cél. Beta
PancreáticaInsulina
X
X
Fatores genéticos
Fatores ambientais
Fatores autoimunes
gene HLA: cromossomo 6
dieta e toxinas
epidemias de vírus
(caxumba, rubéola)
anticorpos para as céls. da ilhota
DIABETES MELLITUS
Tipo 2 Não insulino-dependente …da Maturidade 
Inicia-se após os 35 anos, embora hoje 
observamos esse quadro em crianças 
devido a obesidade infantil e 
sedentarismo.
Caracterizado pela deficiência na ação e 
secreção da insulina.
Bases Variadas
Defeitos na
Ação e Secreção
Insulina
DIABETES MELLITUS
O comprometimento da tolerância à glicose, e um nível alto de 
glico-hemoglobina (hemoglobina A 1-c[HbA1c] 5,7% a 6,4%),
às vezes chamada de pré-diabetes, descreve os estados metabólicos 
entre a homeostase normal da glicose e o diabetes.
DIABETES MELLITUS
Apresentam muito pouca ou nenhuma capacidade secretária de 
insulina e dependem da insulina exógena para prevenir a 
descompensação metabólica e a morte.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Tipo I
Sintomas Clássicos
polidipsia
(sede)
polifagia
(fome)
poliúria
(urinar)
Tríade das polis
*Nictúria: Urina Noturna
*Alt. Visuais
*Astenia: Fraqueza
*Emagrecimento
*Dormência pés/mãos
*Dificuldade de cicatrização
*Acantose nigricans 
Outros Sintomas!
Presente em 90% dos pacientes 
com resistência à insulina. 
Acantose Nigricans!!!
DIABETES MELLITUS
Apresentam resistência insulínica e restrita capacidade de 
secreção de insulina. Seus níveis insulínicos são baixos. Não 
dependem de insulina, raramente desenvolvem cetose. 
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Tipo II
Alt. Visuais
Astenia: Fraqueza
Tontura
Fadiga
Sintomas Clássicos
Exames Laboratoriais EXAMES PARA DIAGNÓSTICO
Glicemia em jejum 
 
Teste de tolerância à glicose 
Hemoglobina glicada 
Urina I (glicosúria) 
Referências Laboratoriais
F.U.R.
Exame de Glicemia de Jejum(GJ):
* GJ < 100mg/dl = normal
* GJ de 100 - 125mg/dl = GJ diminuída
* GJ > ou = 126mg/dl = diagnóstico provisório de diabetes
Teste de Tolerância diminuída à glicose (0 e 120’após 75g de dextrosol VO): 
* 2h pós-sobrecarga glicose < 140mg/dl = tolerância normal
* 2h pós-sobrecarga glicose 140-199mg/dl = tolerância à glicose diminuída
* 2h pós-sobrecarga glicose > ou = 200mg/dl = diagnóstico provisório de diabetes
Exame de Hemoglobina Glicada (HbA1c)
* Indivíduos normais: 4 a 6%
* 7% - objetivo do tratamento, indica bom controle
* 8% - média de glicemias - 200mg/dl
* 10% - média de glicemias - 240mg/dl
(American Diabetes Association In: Diabetes Care: 31(suppl 1), 2008)
Hemoglobina Glicada
Diabetes
Pré-Diabetes
Normal
Low
126mg/dl
100mg/dl
70mg/dl
Glicemia em Jejum Normal:60 a 100mg/dl
Risco Odontológico
Hemoglobina glicada
Eletroforese 5,6 a 7,5%
Coluna 6 a 9%
HPCL: HbA1a - 1,6%
 HbA1b - 0,8%
 HbA1c - 3 a 6%
Glicemia (jejum)
RN: 30 a 60mg/dl
Lactentes: 60 a 100mg/dl
Crianças: 60 a 100mg/dl
Adolescentes: 70 a 105mg/dl
Terapia Intensiva Pediátrica - 2Ed
Toshio, M et al. 
RISCO “ODONTOLÓGICO” SEGUNDO A GLICEMIA EM JEJUM E A HbA1c 
• Baixo risco: Glicemia < 170mg/dl – HbA1c < 7% 
• Risco moderado: Glicemia < 230mg/dl – HbA1c entre 7 e 9% 
• Alto risco: Glicemia > 250mg/dl – HbA1c > 9% 
TRATAMENTO 
DM TIPO 1
DM TIPO 2
Insulinoterapia
(I. Humana/I. Sintética)
Dieta
Atividade Física
Reeducação Alimentar
Atividade Física
Medicamentoso
(Metformina)
Casos Graves: Insulinoterapia
As únicas medicações liberadas pela FDA para o tratamento de crianças e 
adolescentes com DM2 são Metformina e Insulina.
(Varon & Mack-Shipman,2000)
manifestações bucais
GengivitePeriodontite
Xerostomia/Alt. do paladar Abscessos Recorrentes
Fonte: DOANAD - Rev da Anad - ano 6, n. 33 - nov/dez, 2002, p.7
Hálito Cetônico
manifestações bucais
Fonte: DOANAD - Rev da Anad - ano 6, n. 33 - nov/dez, 2002, p.7
Queilite Angular
Hiperplasia Gengival
19%
Candidíase
Herpes
Cárie
cuidados odontológicos
Consultas Curtas
Período Matutino
Interações (hiperglicemiantes orais.)
Glicose (formulação da droga.)
Alimentação e Medicação adequadas ante
s da Consulta (minimizando os risco hipoglicêmicos)
Adequação da dieta e/ou medicamentos (em procedimentos que 
comprometem sua capacidade de alimentação)
F.U.R.
cuidados odontológicos
Pacientes descompensados: 
(Prof. antibiótica)
Controle efetivo do Biofilme 
(bochechos com clorexidina 0,12% e fluoreto de sódio)
Aliviar os sintomas da xerostomia: 
(gomas de mascar com xilitol ou saliva artificial)
Controle da Ansiedade 
cuidados odontológicos
 Diabéticos com HbA1c > 9%: 
Maior n˚ de sessões com troca de curativo antes da obturação final
Necrose pulpar = secreção intra canal persiste por mais tempo
Interesse
Endodôntico
A Terapêutica coadjuvante com antibióticos é indicada
cuidados odontológicos
 Redução da resistência a Infecções
Maior propensão a hemorragias
 Dificuldade de reparação tecidual 
Profilaxia Antibiótica: HbA1c 6,5-8%
Prevenir processos de infecção secundária
Interesse
Cirúrgico
controle da ansiedade
Estresse: Adrenalina é hiperglicemiante
controle da ansiedade
DiazepamMidazolam
Óxido Nitroso/OxigênioTéc. Não Farmacológica
terapia medicamentosa
Prilocaína 3% com 
Vasoconstritor 
(felipressina)
Citanest 
Citocaína 
Prilonest
AnestésicosLocais
Evitar vasoconstritores adrenérgicos! 
Podem causar efeitos hiperglicemiantes!
F.U.R.
A epinefrina assoaciado a lidocaína, 
tem ação oposta à insulina, 
 sendo considerada hiperglicemiante. 
Diabé
ticos d
escom
pensa
dos
terapia medicamentosa
 Fonte: Ranali et al. (1996) apud Côrrea, MSNP Odontopediatria: na primeira infância
terapia medicamentosa
Dipirona 500mg/ml
1gota/2Kg (máximo 20gts)
6/6 horas
Paracetamol 200mg/ml
1 gota/Kg (máximo 20 gts)
6/6 horas
Novalgina 
Anador 
Magnopyrol
Tylenol 
Dôrico
Cuidado com a Dipirona! 
Discreto hiperglicemiante
 ácido acetilsalicílico x Insulina: 
Choque hipoglicêmico
Analgésicos
Andrade,E.D.;2014
terapia medicamentosa
Benzidamida 30mg/ml
1gota/Kg
6/6 horas
Benflogin 
Benzitrat 
Eridamim
Antiinflamatórios
Evitar corticóides! 
Podem causar efeitos hiperglicemiantes!
Ibuprofeno 100mg/ml
1gota/2Kg
8/8 horas
Alivium 
Andrade,E.D.;2014
terapia medicamentosa
AntibióticosAmoxicilina 250mg/5ml
20mg/Kg
8/8 horas
Cefalexina 250mg/5ml
25mg/Kg
6/6 horas
Eritromicina 250mg/5ml
20mg/Kg
6/6 horas
Andrade,E.D.;2014
Amoxil
Keflex
Eritrovit
Xaropes 
Açucarados
Acompanhamento (3-4 Meses)
Controle da higiene bucal 
Controle da doença periodontal
Bom controle Metabólico
EMERGÊNCIAS MÉDICAS
F.U.R.
HipoglicemiaTREMOR VISÃO TURVA SUDORESE
TONTURA
FRAQUEZA DOR DE CABEÇA PALPITAÇÕES IRRITAÇÃO
EMERGÊNCIAS MÉDICAS
Hipoglicemia
 Jejum prolongado
 Refeição inadequada
 Exercícios em excesso
 Sobredose de insulina
 Ingestão de álcool medicamentos (aspirina).
Paciente Consciente:
Colocar o paciente em posição confortável.
Administrar 15-20g de glicose (Sucos, Refrigerante) 
Repetir após 15 minutos.
Paciente Não Responsivo: 
Esfregar pequenas quantidades de açúcar na gengiva/bochecha do pac.
Administrar por via IM uma injeção de glucagon.
Monitorar sinais vitais a cada 5 min enquanto aguarda o socorro.
Queda na taxa de glicose sanguínea
EMERGÊNCIAS MÉDICAS
F.U.R.
HiperglicemiaVISÃO TURVA
NÁUSEA/VÔMITOHIPOTENSÃO
POLIDIPSIA
H
2
O
HÁLITO CETÔNICO
TAQUICARDIA
RESPIRAÇÃO DE KUSSMAUL
DOR ABDOMINAL
EMERGÊNCIAS MÉDICAS
Hiperglicemia
Subdose de insulina 
Excessos alimentares 
Medicamentos hiperglicemiantes
Infecções cirúrgias
Estresse físico, traumático, metabólico ou emocional.
Tratamento:
Interromper o tratamento e colocar o paciente em posição confortável.
Monitorar vias áreas, aferir PA e pulso.
Administrar oxigênio e insulina (regular) 
Encaminhar o paciente para o hospital
Aumento na taxa de glicose sangüínea
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Menu
 
Artículo de Revisión
Manejo odontológico de pacientes pediátricos
comprometidos sistemáticamente. Revisión
bibliográfica
Acosta de Camargo MG ; Bolívar M ; Giunta C ; Mora K
Resumen
El manejo del paciente pediátrico que está afectado por una enfermedad sistémica
requiere de una capacitación por parte del odontopediatra. La patología debe ser
conocida así como su manejo médico, hallazgos bucales y manejo odontológico, con la
finalidad de hacer un correcto abordaje y evitar posibles complicaciones. Objetivo:
Recopilar la opinión de diferentes autores en cuanto al manejo odontológico de algunas
enfermedades sistémicas. Materiales y método: Revisión bibliográfica realizada por
medio de consulta electrónica mediante las bases de datos: Pubmed, Ebsco-search,
LILACS, Proquest y Biblioteca Cochrane Plus. Se presentan los resultados encontrados en
la revisión sobre el manejo odontológico en las cardiopatías congénitas y adquiridas,
alteraciones hormonales e inmunológicas, y diabetes. Conclusión: Después de esta
revisión bibliográfica se puede concluir que la mayoría de los estudios del manejo de la
salud dental en pacientes con compromisos médicos son pobres, aun cuando la
necesidad es imperativa. Esta población está aún lejos de comprender plenamente la
importancia de la salud bucal a menudo por falta de conocimientos.
 l J c b E g
Inicio Ediciones Volumen 5, No. 1, Año 2015
1 1 1 1
Inicio
Ediciones
Comité editorial
Instrucciones para los Autores
Nosotros
Princíp
ios da e
volução
!!!
F.U.R.
 
Cardiopatias
F.U.R.
Cerca de 8: 1.000 recém-nascidos vivos apresentam cardiopatias congênita:
Baixa estatura
Cansaço ao mínimo esforço
Infecções Respiratórias recorrentes
 O coração é responsável pelo fornecimento 
do fluxo de sangue oxigenado aos órgãos e 
tecidos do corpo. A atividade elétrica 
desencadeia a contração cardíaca. Quando 
há alteração nas funções do coração, o 
indivíduo torna-se CARDIOPATA. 
As anormalidades podem 
ocorrer nas câmaras cardíacas, 
nos grandes vasos, nas valvas 
ou em toda a estrutura. 
As mais comuns são:
CIV (Comunicação Interventricular) 
CIA (Comunicação Interatrial)
PCA (Persistência do Canal Arterial)
EA (Estenose Aórtica)
EP(Estenose Pulmonar) 
COA (Coarctação da Aorta)
Transposição de grandes vasos 
Hipoplasia de VE
Tetralogia de Fallot
 Acianogênicas (75%casos: lesões obstrutivas e c/ sobrecarga volumétrica)
Defeitos com Shunts: parte do sg do retorno venoso pulmonar volta à circulação arterial pulmonar
• CIV
• CIA
•PCA
Defeitos sem Shunts: lesões valvar obstrutiva ou regurgitante
•EP
•EA
•COA
CARDIOPATIAS CONGÊNITAS
 Cianogênicas (ICC, hipoxia)
• Hipoplasia do ventrículo esquerdo
• Transposição dos grandes vasos
• Tetralogia de Fallot
Comunicação 
Interventricular
É uma abertura no septo ventricular que separa o ventrículo direito e esquerdo. 
Quase a metade de todas as CIVs são pequenas e se fecham espontaneamente em 
50% dos casos.
As CIVs moderadas ou até mesmo as grandes, também se fecham espontaneamente 
em 10% dos casos, na primeira década de vida.
Quando indicado, o tratamento é basicamente cirúrgico para a correção.
Comunicação Interatrial
Ocorre uma comunicação na parte inferior do septo atrial e na porção central do 
septo atrial como resultado de um forame oval alargado. 
Nas duas situações o coração trabalha em regime forçado por causa dessa mistura 
de sangue dos átrios direito e esquerdo, por consequência o pulmão recebe uma 
oferta muito maior de sangue podendo congestionar-se e o paciente ter pneumonias 
frequentes.
Persistência do Canal
Arterial
 É um problema que afeta alguns bebês logo depois do nascimento. 
Antes do nascimento essas artérias são conectadas por um vaso sanguíneo 
chamado canal arterial. Em minutos ou até alguns dias depois do 
nascimento, o canal arterial se fecha. 
Na persistência do canal arterial, o fluxo sanguíneo anormal ocorre entre 
aorta e artéria pulmonar. Essa abertura permite que sangue rico em oxigênio 
da aorta misture com o da artéria pulmonar. Isso pode sobrecarregar o 
coração e elevar a pressão nas artérias do pulmão.
Estenose Pulmonar
É o estreitamento da valva pulmonar.
Doença congênita resultante da fusão das cúspides valvares pulmonares. 
Detectada e corrigida durante a infância, mas pode ser corrigida na idade adulta. 
Sintomas: síncope, que se agravados poderá ser necessária a colocação de valva 
protética.
Profilaxia Antibiótica para a prevenção da endocardite bacteriana deve ser instituída 
junto aos procedimentos cruentos ou de indução bacteriana que associem um risco 
elevado de bacteremia ao paciente.
Estenose Aórtica
É o estreitamento da valva aórtica.
A área valvar aórtica normal é de 3 a 4 cm² e poucos distúrbios hemodinâmicos 
ocorrem até que o orifício seja reduzido a aproximadamente um terço do normal.
Sintomas: síncope, angina e insuficiência cardíaca. 
A progressão é variável e dependendo do grau de sintomatologia a única terapia 
eficaz para a estenose aórticaconsiste na troca valvar aórtica.
Coarctação da Aorta
É um estreitamento que ocorre na aorta, maior vaso do corpo humano responsável 
por levar sangue rico em oxigênio para todo o organismo.
Com isto ocorre dificuldade de passagem do sangue por este estreitamento, 
causando aumento da pressão nas artérias do cérebro e braços e diminuição da 
pressão nas víceras e pernas. Em recém-nascidos, pode ser danosa devido ao baixo 
fluxo de sangue para os órgãos abdominais e membro inferiores.
Hipoplasia do Ventrículo
Esquerdo
O lado esquerdo do coração não se desenvolve adequadamente enquanto o bebê 
está no útero da mãe. As partes do coração que são normalmente afetadas são a 
válvula mitral, o ventrículo esquerdo, a válvula aórtica e a aorta e não pode 
bombear sangue suficiente para atender às necessidades do corpo.
Sem tratamento, 95% dos bebês com morre no primeiro mês de vida. Tratamento 
significa três cirurgias cardíacas durante os primeiros dois anos de vida ou um 
transplante cardíaco
Transposição dos Grandes
Vasos
A aorta se origina diretamente do ventrículo direito e a artéria pulmonar do 
ventrículo esquerdo, resultando em circulações pulmonares e sistêmicas paralelas 
independentes. O sangue oxigenado não pode alcançar o corpo, exceto através de 
aberturas conectando os lados direito e esquerdo, gerando uma cianose grave.
 A Tetralogia de Fallot é classificada como um defeito cardíaco 
cianótico, pois o distúrbio resulta em sangue insuficientemente 
oxigenado bombeado para o corpo, o que leva a uma cianose 
(coloração roxo-azulada da pele) e falta de ar. 
TF = 4 defeitos nas estruturas do coração: 
Defeito do septo ventricular :CIV
(orifício entre os VD e VE)
Estreitamento da válvula pulmonar
Aorta deslocada
Parede espessa do ventrículo direito. 
Tetralogia de Fallot TETRALOGIA DE FALLOT
síndrome de down
A Síndrome de Down (SD) é uma condição genética causada pela presença 
de trissomia do par cromossômico 21. O cromossomo extra pode resultar de 
uma não-disjunção, translocação, ou ainda, de um mosaicismo genético.
A ocorrência de doença cardíaca congênita ocorre em 50% dos neonatos. 
Os defeitos cardíacos mais comuns são: 
Defeito completo do canal atrioventricular (DCAV) 
Defeito do septo ventricular (DSV) 
Tetralogia de Fallot.
O tratamento consiste no controle da infecção e 
controle da placa bacteriana.
endocardite INFECCIOSA
A Endocardite Infecciosa (EI) é uma infecção microbiana da 
superfície endotelial do coração ou das valvas cardíacas que 
mais freqüentemente ocorre na proximidade de defeitos 
cardíacos congênitos ou adquiridos. 
Embora seja causada por bactérias, fungos e outros 
microorganismos podem também causar infecção.
Classificação: (baseada no MO causador e no tipo de valva infectada)
 e. estreptocócica e. da valva nativa (EVN)
 e. estafilocócica e. da valva protética (EVP)
 e. por candidíase
endocardite infecciosa
Proced.Odontológicos/
Manipulação Bucal Freq. de Bacteremia
Exodontia 10% - 100%
Cirurgia Periodontal 36 - 88%
Limpeza dos dentes 8 - 80%
Grampos de isolamento/
colocação de cunha 9 - 32%
Proced. endodônticos 20%
Escovação e fio dental 20 - 68%
Frequência relatada de bacteremia associada 
a vários procedimentos odontológicos
Wilson W. et al; Prevention of Infective Endocarditis: Guidelines from the AHA Circulation 2007;115:1-17
endocardite infecciosa
Pacientes com risco de adquirir endocardite infecciosa grave:
Portador de prótese cardíaca valvar
Valvopatia corrigida com material protético
Antecedente de endocardite infecciosa
Valvopatia adquirida em paciente transplantado cardíaco
Cardiopatia congênita cianogênica não corrigida
Cardiopatia congênita cianogênica corrigida que evolui com lesão residual
Cardiopatia congênita corrigida com material protético
Sampaio,RO et al., 2008
Einstein: Educ Contin Saúde, 6(4 Pt2):191-3
Prevetion of Infective Endocarditis
Guidelines from the American Heart Association
(Circulation, 2007;116:1738)
PROFILAXIA ANTIBIÓTICA
Amoxicilina 250mg/5ml - 50mg/Kg
(1h antes do procedimento)
Cefalexina 250mg/5ml - 50mg/Kg
Azitromicina 200mg/kg - 15mg/Kg Pacientes Alérgicos
Cefazolina Fr.ampola 500 e 1000mg
25mg/Kg - via IM ou IV 30min antes Pacientes Alérgicos
Ampilicina Fr.ampola 500 e 1000mg
50mg/Kg - via IM ou IV 30min antes
Via Oral
IncapazesVia Oral
Andrade,E.D.;2014
manifestações bucais
Gengivite
Periodontite
Xerostomia
Ardência Bucal
Cárie
cuidados odontológicos
Anamnese detalhada (cirurgias cardíacas, uso de medicamentos, próteses 
cardíacas, episódios de angina do peito e infarto do miocárdio)
Avaliar os sinais vitais, antes e após os procedimentos.
Planejamento (evitar repercussões infecciosas, hemodinâmicas, arrítmicas e 
interações medicamentosas)
Crianças Cianóticas: alt. sangüíneas capazes de mudar a formação do 
coágulo, levando a hemorragia. Atenção ao uso de anticoagulantes
cuidados odontológicos
Redução do estresse (Evitando: angina do peito, infarto do miocárdio, 
arritmias cardíacas, crises hipertensivas arteriais e hipóxia).
Evitar anestésicos contendo vasoconstritores do grupo das 
aminas simpatomiméticas (epinefrina, norepinefrina e levonordefrina)
Evitar AINES (qdo fazem uso de beta-bloqueadores, 
hidroclorotiazida e inibidores de enzima conversora de 
angiotensina: interferência no mecanismo de ação dos anti-
hipertensivos, elevando a P.A.)
Consultas Curtas
cuidados odontológicos
					Crianças que fazem uso:
 Anticoagulantes: Heparina, Varfarina(Marevan),Dabigatran(Pradaxa),
 Apixaban (Eliquis), Rivaroxaban (Xarelto)
 Antiagregantes plaquetários: AAS, Ticlopidina (Ticlid), Clopidogrel(Plavix), 
 Dipiridamol(Persantin), Prasugrel (Efient)
Interesse
Cirúrgico
 Hemostasia Local? 
Sutura obliterartiva
Selante de fibrina
Subgalato de bismuto 
Ácido Tranexâmico
 (Kimet al.,2010)
INR ou RNI 
(Atividade da Protrombina - TP) 																														
						Normal:	0,9	-	1																																				
						Baixo	Risco:	1	-	2																																																								
						Risco	Moderado:	2	-	3																							
						Alto	Risco:	acima	de	3
criança pode ter pressão alta? 
Uma criança ou adolescente hipertenso 
poderá ter lesões nos órgãos-alvo: 
cérebro, coração e rins.
“Nos últimos anos, chama a atenção o aumento da 
hipertensão entre as crianças, principalmente em 
idade escolar, por conta do estilo de vida 
inadequado, com muita gordura e sal na alimentação 
e pouca ou nenhuma atividade física” 
http://www.einstein.br
A hipertensão arterial e a insuficiência renal 
estão intimamente relacionadas!!!
criança pode ter pressão alta? 
IDADE Média Valores
Sístole/Diástole
0-3 meses 75/50 mmHg
3-9 meses 85/65 mmHg
9-12 meses 90/70 mmHg
1-3 anos 90/65 mmHg
3-9 anos 95/60 mmHg
9-11 anos 100/60 mmHg
11-13 anos 105/65 mmHg
13-14 anos 110/70 mmHg
Valores de Referência P.A. em Crianças
TERAPIA MEDICAMENTOSA
ANESTÉSICOS LOCAIS: Prilocaína com vasoconstritor 
(Citanest, Citocaína, Biopressin)
Não usar vasoconstritor: 
* Angina instável 
* Infarto recente 
 (até 1 mês) 
* Insuf. cardíaca congestiva 
 não controlada 
(função cardíaca de 10 a 40%) 
terapia medicamentosa
Dipirona 500mg/ml
1gota/2Kg (máximo 20gts)
6/6 horas
Paracetamol 200mg/ml
1 gota/Kg (máximo 20 gts)
6/6 horas
Ibuprofeno 100mg/ml
1gota/2Kg8/8horas
Cefalexina 250mg/5ml
25mg/Kg
6/6 horas
Amoxicilina 250mg/5ml
20mg/Kg
8/8 horas
Eritromicina 250mg/5ml
20mg/Kg
6/6 horas
Alérgicos
Alérgicos
Andrade,E.D.;2014
emergências Médicas
Desmaio (Síncope)
Circulação insuficiente do cérebro
 O que fazer? 
Posição Supina, Vias áerea livres, Adm. O2, Toalha fria sobre a face
Hipotensão Postural
Queda da pressão qdo o paciente passa da posição deitado para em pé
O que fazer? 
Posição Supina, Vias áereas livres, Adm. O2, Observar sinais vitais
Hiperventilação (Alcalose respiratória por perda de CO2)
Ansiedade
O que fazer? 
Posição sentado, Respirar seu próprio ar expirado, Não Adm. O2
emergências Médicas
Parada Cardíaca
Reação à medicamentos, uso de vasoconstritores, estresse acentuado
 O que fazer? 
Posição Supina, Massagem cardíaca, Adm.O2, Adm. epinefrina
Choque Neurogênico
Gde vasodilatação por estímulos psicogênios, medo intenso
 O que fazer? 
Posição Supina, Adm.O2, Acalmar o paciente
Endocardite Bacteriana
Proced. Odontológicos sem profilaxia antibiótica em pacientes suscetíveis
 O que fazer? 
Profilaxia Antibiótica nos pacientes suscetíveis
SUPORTE BÁSICO DE VIDA SUPORTE	BÁSCICO	DE	VIDA	(SBV):	CRIANÇAS	Pulso:	carotídeo	ou	femoral.	
Abertura	da	via	aérea:	inclinação	da	cabeça.	
Compressões	de	uma	mão	no	centro	do	tórax	e	a	outra	mão	sobre	a	primeira.	
Comprimir	com	força	e	rigidez	
1	Socorrista=	30	compressões:	2	ventilações	–	5ciclos	ou	2	min	
2	Socorristas	=	15	compressões:	2	ventilações	–	10ciclos	ou	2	min
SUPORTE	BÁSICO	DE	VIDA	(SBV):	BEBÊS	(até	1	ano)		
Pulso:	artéria	braquial.	
Abertura	da	via	aérea:	inclinação	da	cabeça	
Compressões	com	2	dedos	ou	envolvimento	do	tórax		
com	as	mãos	e	compressões	com	os	polegares.	
Comprimir	com	força	e	rapidez		
	1	Socorrista=	30	compressões:	2	ventilações	–	5ciclos	ou	2	min	
2	Socorristas	=	15	compressões:	2	ventilações	–	10ciclos	ou	2	min
REFERÊNCIA E CONTRA REFERÊNCIA 
Prezado Dr. 
 Solicito informações sobre as condições 
gerais de saúde do paciente H.M.U.,que necessita 
de tratamento odontológico. 
O paciente será submetido a procedimentos 
cirúrgicos simples que serão realizados 
individualmente na dependência do INR 
Sempre após os procedimentos cirúrgicos, serão 
adotadas medidas de hemostasia local, como 
sutura obliteraria e se, necessário, medicações 
antifibrinolíticas aplicadas localmente. 
Pretendo usar um benzodiazepínico (5mg de 
midazolam) como medicação pré-anestésica e 
pequeno volume de solução de anestésico local 
(máximo 2 tubetes/sessão). 
 Coloco-me à disposição 
 
 Atenciosamente 
 Cirurgião-Dentista
Problemas? Oba!
“Seja a pessoa que resolve problemas…Seja Referência …
e desfrute de todas as vantagens e bons resultados que 
isso traz”
 Roberto Shinyashiki
F.U.R.
Obrigada pela Atenção!

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