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CUIDADOS ODONTOLÓGICOS EM CRIANÇAS SISTÊMICAS Fernanda Urbini Romagnolo Conhecer o paciente é essencial para adequar o tratamento com suas peculiaridades. Crianças Especiais Algumas crianças apresentam condições especiais, que as afastam da normalidade! Saúde Geral x Saúde Bucal Procedimentos Simples x Complexos Conhecimento médico x odontológico Resistência x Controle do comportamento Termo de Consentimento Informado (Massara & Rédua, 2013) Encaminhamento dos pacientes O que devo saber? Buscar conhecimentos Plano de Tratamento (Mask, 2000; Riley & Terezhalmy,2001) F.U.R. Médico Responsável (visão multidisciplinar) Profilaxia Antibiótica Sessões Curtas Exames Anestésico Local Controle da Ansiedade Drogas Utilizadas Avaliar PA e Dextro Doenças Sistêmicas As doenças sistêmicas são aquelas que afetam o nosso organismo, causando diversos prejuízos. E se torna um fator determinante na resposta auto-imune do paciente. (Mariano et al; 2007) OMS,2012 DiabeteS mellitus O Diabetes é a segunda doença crônica que mais atinge crianças. (Doce)(Sifão) Níveis elevados de glicose no sangue… No Brasil, há cerca de 12 milhões de diabéticos, destes, 1 milhão são menores de 15 anos de idade, podendo aumentar em 50% até 2025 DIABETES MELLITUS Está associada a um defeito hormonal: Insuficiência total ou parcial de insulina, ou a falta de resposta ou resposta inadequada dos tecidos periféricos à insulina existente. É um distúrbio crônico caracterizado pela hiperglicemia e desenvolvimento tardio de complicações vasculares e neuropáticas. Células B (Insulina) Células D (Somatostatina) Células A (Glucagon) Conhecendo o Pâncreas… Enzimas Digestivas Hormônios Ilhotas de Langerhans AÇÃO EXÓCRINA AÇÃO ENDÓCRINA GLÂND.MISTA I N S U L I N A A ação da Insulina… DIABETES MELLITUS Deficiência na produção Resistência insulínica CLASSIFICAÇÃO DIABETES MELLITUS Tipo 1 Causado pela destruição autoimune das células beta pancreática. Insulino-dependente Infanto-juvenil Inicia-se na infância ou puberdade Fatores genéticos Fatores ambientais Fatores autoimunes Cél. Beta PancreáticaInsulina X X Fatores genéticos Fatores ambientais Fatores autoimunes gene HLA: cromossomo 6 dieta e toxinas epidemias de vírus (caxumba, rubéola) anticorpos para as céls. da ilhota DIABETES MELLITUS Tipo 2 Não insulino-dependente …da Maturidade Inicia-se após os 35 anos, embora hoje observamos esse quadro em crianças devido a obesidade infantil e sedentarismo. Caracterizado pela deficiência na ação e secreção da insulina. Bases Variadas Defeitos na Ação e Secreção Insulina DIABETES MELLITUS O comprometimento da tolerância à glicose, e um nível alto de glico-hemoglobina (hemoglobina A 1-c[HbA1c] 5,7% a 6,4%), às vezes chamada de pré-diabetes, descreve os estados metabólicos entre a homeostase normal da glicose e o diabetes. DIABETES MELLITUS Apresentam muito pouca ou nenhuma capacidade secretária de insulina e dependem da insulina exógena para prevenir a descompensação metabólica e a morte. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS Tipo I Sintomas Clássicos polidipsia (sede) polifagia (fome) poliúria (urinar) Tríade das polis *Nictúria: Urina Noturna *Alt. Visuais *Astenia: Fraqueza *Emagrecimento *Dormência pés/mãos *Dificuldade de cicatrização *Acantose nigricans Outros Sintomas! Presente em 90% dos pacientes com resistência à insulina. Acantose Nigricans!!! DIABETES MELLITUS Apresentam resistência insulínica e restrita capacidade de secreção de insulina. Seus níveis insulínicos são baixos. Não dependem de insulina, raramente desenvolvem cetose. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS Tipo II Alt. Visuais Astenia: Fraqueza Tontura Fadiga Sintomas Clássicos Exames Laboratoriais EXAMES PARA DIAGNÓSTICO Glicemia em jejum Teste de tolerância à glicose Hemoglobina glicada Urina I (glicosúria) Referências Laboratoriais F.U.R. Exame de Glicemia de Jejum(GJ): * GJ < 100mg/dl = normal * GJ de 100 - 125mg/dl = GJ diminuída * GJ > ou = 126mg/dl = diagnóstico provisório de diabetes Teste de Tolerância diminuída à glicose (0 e 120’após 75g de dextrosol VO): * 2h pós-sobrecarga glicose < 140mg/dl = tolerância normal * 2h pós-sobrecarga glicose 140-199mg/dl = tolerância à glicose diminuída * 2h pós-sobrecarga glicose > ou = 200mg/dl = diagnóstico provisório de diabetes Exame de Hemoglobina Glicada (HbA1c) * Indivíduos normais: 4 a 6% * 7% - objetivo do tratamento, indica bom controle * 8% - média de glicemias - 200mg/dl * 10% - média de glicemias - 240mg/dl (American Diabetes Association In: Diabetes Care: 31(suppl 1), 2008) Hemoglobina Glicada Diabetes Pré-Diabetes Normal Low 126mg/dl 100mg/dl 70mg/dl Glicemia em Jejum Normal:60 a 100mg/dl Risco Odontológico Hemoglobina glicada Eletroforese 5,6 a 7,5% Coluna 6 a 9% HPCL: HbA1a - 1,6% HbA1b - 0,8% HbA1c - 3 a 6% Glicemia (jejum) RN: 30 a 60mg/dl Lactentes: 60 a 100mg/dl Crianças: 60 a 100mg/dl Adolescentes: 70 a 105mg/dl Terapia Intensiva Pediátrica - 2Ed Toshio, M et al. RISCO “ODONTOLÓGICO” SEGUNDO A GLICEMIA EM JEJUM E A HbA1c • Baixo risco: Glicemia < 170mg/dl – HbA1c < 7% • Risco moderado: Glicemia < 230mg/dl – HbA1c entre 7 e 9% • Alto risco: Glicemia > 250mg/dl – HbA1c > 9% TRATAMENTO DM TIPO 1 DM TIPO 2 Insulinoterapia (I. Humana/I. Sintética) Dieta Atividade Física Reeducação Alimentar Atividade Física Medicamentoso (Metformina) Casos Graves: Insulinoterapia As únicas medicações liberadas pela FDA para o tratamento de crianças e adolescentes com DM2 são Metformina e Insulina. (Varon & Mack-Shipman,2000) manifestações bucais GengivitePeriodontite Xerostomia/Alt. do paladar Abscessos Recorrentes Fonte: DOANAD - Rev da Anad - ano 6, n. 33 - nov/dez, 2002, p.7 Hálito Cetônico manifestações bucais Fonte: DOANAD - Rev da Anad - ano 6, n. 33 - nov/dez, 2002, p.7 Queilite Angular Hiperplasia Gengival 19% Candidíase Herpes Cárie cuidados odontológicos Consultas Curtas Período Matutino Interações (hiperglicemiantes orais.) Glicose (formulação da droga.) Alimentação e Medicação adequadas ante s da Consulta (minimizando os risco hipoglicêmicos) Adequação da dieta e/ou medicamentos (em procedimentos que comprometem sua capacidade de alimentação) F.U.R. cuidados odontológicos Pacientes descompensados: (Prof. antibiótica) Controle efetivo do Biofilme (bochechos com clorexidina 0,12% e fluoreto de sódio) Aliviar os sintomas da xerostomia: (gomas de mascar com xilitol ou saliva artificial) Controle da Ansiedade cuidados odontológicos Diabéticos com HbA1c > 9%: Maior n˚ de sessões com troca de curativo antes da obturação final Necrose pulpar = secreção intra canal persiste por mais tempo Interesse Endodôntico A Terapêutica coadjuvante com antibióticos é indicada cuidados odontológicos Redução da resistência a Infecções Maior propensão a hemorragias Dificuldade de reparação tecidual Profilaxia Antibiótica: HbA1c 6,5-8% Prevenir processos de infecção secundária Interesse Cirúrgico controle da ansiedade Estresse: Adrenalina é hiperglicemiante controle da ansiedade DiazepamMidazolam Óxido Nitroso/OxigênioTéc. Não Farmacológica terapia medicamentosa Prilocaína 3% com Vasoconstritor (felipressina) Citanest Citocaína Prilonest AnestésicosLocais Evitar vasoconstritores adrenérgicos! Podem causar efeitos hiperglicemiantes! F.U.R. A epinefrina assoaciado a lidocaína, tem ação oposta à insulina, sendo considerada hiperglicemiante. Diabé ticos d escom pensa dos terapia medicamentosa Fonte: Ranali et al. (1996) apud Côrrea, MSNP Odontopediatria: na primeira infância terapia medicamentosa Dipirona 500mg/ml 1gota/2Kg (máximo 20gts) 6/6 horas Paracetamol 200mg/ml 1 gota/Kg (máximo 20 gts) 6/6 horas Novalgina Anador Magnopyrol Tylenol Dôrico Cuidado com a Dipirona! Discreto hiperglicemiante ácido acetilsalicílico x Insulina: Choque hipoglicêmico Analgésicos Andrade,E.D.;2014 terapia medicamentosa Benzidamida 30mg/ml 1gota/Kg 6/6 horas Benflogin Benzitrat Eridamim Antiinflamatórios Evitar corticóides! Podem causar efeitos hiperglicemiantes! Ibuprofeno 100mg/ml 1gota/2Kg 8/8 horas Alivium Andrade,E.D.;2014 terapia medicamentosa AntibióticosAmoxicilina 250mg/5ml 20mg/Kg 8/8 horas Cefalexina 250mg/5ml 25mg/Kg 6/6 horas Eritromicina 250mg/5ml 20mg/Kg 6/6 horas Andrade,E.D.;2014 Amoxil Keflex Eritrovit Xaropes Açucarados Acompanhamento (3-4 Meses) Controle da higiene bucal Controle da doença periodontal Bom controle Metabólico EMERGÊNCIAS MÉDICAS F.U.R. HipoglicemiaTREMOR VISÃO TURVA SUDORESE TONTURA FRAQUEZA DOR DE CABEÇA PALPITAÇÕES IRRITAÇÃO EMERGÊNCIAS MÉDICAS Hipoglicemia Jejum prolongado Refeição inadequada Exercícios em excesso Sobredose de insulina Ingestão de álcool medicamentos (aspirina). Paciente Consciente: Colocar o paciente em posição confortável. Administrar 15-20g de glicose (Sucos, Refrigerante) Repetir após 15 minutos. Paciente Não Responsivo: Esfregar pequenas quantidades de açúcar na gengiva/bochecha do pac. Administrar por via IM uma injeção de glucagon. Monitorar sinais vitais a cada 5 min enquanto aguarda o socorro. Queda na taxa de glicose sanguínea EMERGÊNCIAS MÉDICAS F.U.R. HiperglicemiaVISÃO TURVA NÁUSEA/VÔMITOHIPOTENSÃO POLIDIPSIA H 2 O HÁLITO CETÔNICO TAQUICARDIA RESPIRAÇÃO DE KUSSMAUL DOR ABDOMINAL EMERGÊNCIAS MÉDICAS Hiperglicemia Subdose de insulina Excessos alimentares Medicamentos hiperglicemiantes Infecções cirúrgias Estresse físico, traumático, metabólico ou emocional. Tratamento: Interromper o tratamento e colocar o paciente em posição confortável. Monitorar vias áreas, aferir PA e pulso. Administrar oxigênio e insulina (regular) Encaminhar o paciente para o hospital Aumento na taxa de glicose sangüínea Buscar Menu Artículo de Revisión Manejo odontológico de pacientes pediátricos comprometidos sistemáticamente. Revisión bibliográfica Acosta de Camargo MG ; Bolívar M ; Giunta C ; Mora K Resumen El manejo del paciente pediátrico que está afectado por una enfermedad sistémica requiere de una capacitación por parte del odontopediatra. La patología debe ser conocida así como su manejo médico, hallazgos bucales y manejo odontológico, con la finalidad de hacer un correcto abordaje y evitar posibles complicaciones. Objetivo: Recopilar la opinión de diferentes autores en cuanto al manejo odontológico de algunas enfermedades sistémicas. Materiales y método: Revisión bibliográfica realizada por medio de consulta electrónica mediante las bases de datos: Pubmed, Ebsco-search, LILACS, Proquest y Biblioteca Cochrane Plus. Se presentan los resultados encontrados en la revisión sobre el manejo odontológico en las cardiopatías congénitas y adquiridas, alteraciones hormonales e inmunológicas, y diabetes. Conclusión: Después de esta revisión bibliográfica se puede concluir que la mayoría de los estudios del manejo de la salud dental en pacientes con compromisos médicos son pobres, aun cuando la necesidad es imperativa. Esta población está aún lejos de comprender plenamente la importancia de la salud bucal a menudo por falta de conocimientos. l J c b E g Inicio Ediciones Volumen 5, No. 1, Año 2015 1 1 1 1 Inicio Ediciones Comité editorial Instrucciones para los Autores Nosotros Princíp ios da e volução !!! F.U.R. Cardiopatias F.U.R. Cerca de 8: 1.000 recém-nascidos vivos apresentam cardiopatias congênita: Baixa estatura Cansaço ao mínimo esforço Infecções Respiratórias recorrentes O coração é responsável pelo fornecimento do fluxo de sangue oxigenado aos órgãos e tecidos do corpo. A atividade elétrica desencadeia a contração cardíaca. Quando há alteração nas funções do coração, o indivíduo torna-se CARDIOPATA. As anormalidades podem ocorrer nas câmaras cardíacas, nos grandes vasos, nas valvas ou em toda a estrutura. As mais comuns são: CIV (Comunicação Interventricular) CIA (Comunicação Interatrial) PCA (Persistência do Canal Arterial) EA (Estenose Aórtica) EP(Estenose Pulmonar) COA (Coarctação da Aorta) Transposição de grandes vasos Hipoplasia de VE Tetralogia de Fallot Acianogênicas (75%casos: lesões obstrutivas e c/ sobrecarga volumétrica) Defeitos com Shunts: parte do sg do retorno venoso pulmonar volta à circulação arterial pulmonar • CIV • CIA •PCA Defeitos sem Shunts: lesões valvar obstrutiva ou regurgitante •EP •EA •COA CARDIOPATIAS CONGÊNITAS Cianogênicas (ICC, hipoxia) • Hipoplasia do ventrículo esquerdo • Transposição dos grandes vasos • Tetralogia de Fallot Comunicação Interventricular É uma abertura no septo ventricular que separa o ventrículo direito e esquerdo. Quase a metade de todas as CIVs são pequenas e se fecham espontaneamente em 50% dos casos. As CIVs moderadas ou até mesmo as grandes, também se fecham espontaneamente em 10% dos casos, na primeira década de vida. Quando indicado, o tratamento é basicamente cirúrgico para a correção. Comunicação Interatrial Ocorre uma comunicação na parte inferior do septo atrial e na porção central do septo atrial como resultado de um forame oval alargado. Nas duas situações o coração trabalha em regime forçado por causa dessa mistura de sangue dos átrios direito e esquerdo, por consequência o pulmão recebe uma oferta muito maior de sangue podendo congestionar-se e o paciente ter pneumonias frequentes. Persistência do Canal Arterial É um problema que afeta alguns bebês logo depois do nascimento. Antes do nascimento essas artérias são conectadas por um vaso sanguíneo chamado canal arterial. Em minutos ou até alguns dias depois do nascimento, o canal arterial se fecha. Na persistência do canal arterial, o fluxo sanguíneo anormal ocorre entre aorta e artéria pulmonar. Essa abertura permite que sangue rico em oxigênio da aorta misture com o da artéria pulmonar. Isso pode sobrecarregar o coração e elevar a pressão nas artérias do pulmão. Estenose Pulmonar É o estreitamento da valva pulmonar. Doença congênita resultante da fusão das cúspides valvares pulmonares. Detectada e corrigida durante a infância, mas pode ser corrigida na idade adulta. Sintomas: síncope, que se agravados poderá ser necessária a colocação de valva protética. Profilaxia Antibiótica para a prevenção da endocardite bacteriana deve ser instituída junto aos procedimentos cruentos ou de indução bacteriana que associem um risco elevado de bacteremia ao paciente. Estenose Aórtica É o estreitamento da valva aórtica. A área valvar aórtica normal é de 3 a 4 cm² e poucos distúrbios hemodinâmicos ocorrem até que o orifício seja reduzido a aproximadamente um terço do normal. Sintomas: síncope, angina e insuficiência cardíaca. A progressão é variável e dependendo do grau de sintomatologia a única terapia eficaz para a estenose aórticaconsiste na troca valvar aórtica. Coarctação da Aorta É um estreitamento que ocorre na aorta, maior vaso do corpo humano responsável por levar sangue rico em oxigênio para todo o organismo. Com isto ocorre dificuldade de passagem do sangue por este estreitamento, causando aumento da pressão nas artérias do cérebro e braços e diminuição da pressão nas víceras e pernas. Em recém-nascidos, pode ser danosa devido ao baixo fluxo de sangue para os órgãos abdominais e membro inferiores. Hipoplasia do Ventrículo Esquerdo O lado esquerdo do coração não se desenvolve adequadamente enquanto o bebê está no útero da mãe. As partes do coração que são normalmente afetadas são a válvula mitral, o ventrículo esquerdo, a válvula aórtica e a aorta e não pode bombear sangue suficiente para atender às necessidades do corpo. Sem tratamento, 95% dos bebês com morre no primeiro mês de vida. Tratamento significa três cirurgias cardíacas durante os primeiros dois anos de vida ou um transplante cardíaco Transposição dos Grandes Vasos A aorta se origina diretamente do ventrículo direito e a artéria pulmonar do ventrículo esquerdo, resultando em circulações pulmonares e sistêmicas paralelas independentes. O sangue oxigenado não pode alcançar o corpo, exceto através de aberturas conectando os lados direito e esquerdo, gerando uma cianose grave. A Tetralogia de Fallot é classificada como um defeito cardíaco cianótico, pois o distúrbio resulta em sangue insuficientemente oxigenado bombeado para o corpo, o que leva a uma cianose (coloração roxo-azulada da pele) e falta de ar. TF = 4 defeitos nas estruturas do coração: Defeito do septo ventricular :CIV (orifício entre os VD e VE) Estreitamento da válvula pulmonar Aorta deslocada Parede espessa do ventrículo direito. Tetralogia de Fallot TETRALOGIA DE FALLOT síndrome de down A Síndrome de Down (SD) é uma condição genética causada pela presença de trissomia do par cromossômico 21. O cromossomo extra pode resultar de uma não-disjunção, translocação, ou ainda, de um mosaicismo genético. A ocorrência de doença cardíaca congênita ocorre em 50% dos neonatos. Os defeitos cardíacos mais comuns são: Defeito completo do canal atrioventricular (DCAV) Defeito do septo ventricular (DSV) Tetralogia de Fallot. O tratamento consiste no controle da infecção e controle da placa bacteriana. endocardite INFECCIOSA A Endocardite Infecciosa (EI) é uma infecção microbiana da superfície endotelial do coração ou das valvas cardíacas que mais freqüentemente ocorre na proximidade de defeitos cardíacos congênitos ou adquiridos. Embora seja causada por bactérias, fungos e outros microorganismos podem também causar infecção. Classificação: (baseada no MO causador e no tipo de valva infectada) e. estreptocócica e. da valva nativa (EVN) e. estafilocócica e. da valva protética (EVP) e. por candidíase endocardite infecciosa Proced.Odontológicos/ Manipulação Bucal Freq. de Bacteremia Exodontia 10% - 100% Cirurgia Periodontal 36 - 88% Limpeza dos dentes 8 - 80% Grampos de isolamento/ colocação de cunha 9 - 32% Proced. endodônticos 20% Escovação e fio dental 20 - 68% Frequência relatada de bacteremia associada a vários procedimentos odontológicos Wilson W. et al; Prevention of Infective Endocarditis: Guidelines from the AHA Circulation 2007;115:1-17 endocardite infecciosa Pacientes com risco de adquirir endocardite infecciosa grave: Portador de prótese cardíaca valvar Valvopatia corrigida com material protético Antecedente de endocardite infecciosa Valvopatia adquirida em paciente transplantado cardíaco Cardiopatia congênita cianogênica não corrigida Cardiopatia congênita cianogênica corrigida que evolui com lesão residual Cardiopatia congênita corrigida com material protético Sampaio,RO et al., 2008 Einstein: Educ Contin Saúde, 6(4 Pt2):191-3 Prevetion of Infective Endocarditis Guidelines from the American Heart Association (Circulation, 2007;116:1738) PROFILAXIA ANTIBIÓTICA Amoxicilina 250mg/5ml - 50mg/Kg (1h antes do procedimento) Cefalexina 250mg/5ml - 50mg/Kg Azitromicina 200mg/kg - 15mg/Kg Pacientes Alérgicos Cefazolina Fr.ampola 500 e 1000mg 25mg/Kg - via IM ou IV 30min antes Pacientes Alérgicos Ampilicina Fr.ampola 500 e 1000mg 50mg/Kg - via IM ou IV 30min antes Via Oral IncapazesVia Oral Andrade,E.D.;2014 manifestações bucais Gengivite Periodontite Xerostomia Ardência Bucal Cárie cuidados odontológicos Anamnese detalhada (cirurgias cardíacas, uso de medicamentos, próteses cardíacas, episódios de angina do peito e infarto do miocárdio) Avaliar os sinais vitais, antes e após os procedimentos. Planejamento (evitar repercussões infecciosas, hemodinâmicas, arrítmicas e interações medicamentosas) Crianças Cianóticas: alt. sangüíneas capazes de mudar a formação do coágulo, levando a hemorragia. Atenção ao uso de anticoagulantes cuidados odontológicos Redução do estresse (Evitando: angina do peito, infarto do miocárdio, arritmias cardíacas, crises hipertensivas arteriais e hipóxia). Evitar anestésicos contendo vasoconstritores do grupo das aminas simpatomiméticas (epinefrina, norepinefrina e levonordefrina) Evitar AINES (qdo fazem uso de beta-bloqueadores, hidroclorotiazida e inibidores de enzima conversora de angiotensina: interferência no mecanismo de ação dos anti- hipertensivos, elevando a P.A.) Consultas Curtas cuidados odontológicos Crianças que fazem uso: Anticoagulantes: Heparina, Varfarina(Marevan),Dabigatran(Pradaxa), Apixaban (Eliquis), Rivaroxaban (Xarelto) Antiagregantes plaquetários: AAS, Ticlopidina (Ticlid), Clopidogrel(Plavix), Dipiridamol(Persantin), Prasugrel (Efient) Interesse Cirúrgico Hemostasia Local? Sutura obliterartiva Selante de fibrina Subgalato de bismuto Ácido Tranexâmico (Kimet al.,2010) INR ou RNI (Atividade da Protrombina - TP) Normal: 0,9 - 1 Baixo Risco: 1 - 2 Risco Moderado: 2 - 3 Alto Risco: acima de 3 criança pode ter pressão alta? Uma criança ou adolescente hipertenso poderá ter lesões nos órgãos-alvo: cérebro, coração e rins. “Nos últimos anos, chama a atenção o aumento da hipertensão entre as crianças, principalmente em idade escolar, por conta do estilo de vida inadequado, com muita gordura e sal na alimentação e pouca ou nenhuma atividade física” http://www.einstein.br A hipertensão arterial e a insuficiência renal estão intimamente relacionadas!!! criança pode ter pressão alta? IDADE Média Valores Sístole/Diástole 0-3 meses 75/50 mmHg 3-9 meses 85/65 mmHg 9-12 meses 90/70 mmHg 1-3 anos 90/65 mmHg 3-9 anos 95/60 mmHg 9-11 anos 100/60 mmHg 11-13 anos 105/65 mmHg 13-14 anos 110/70 mmHg Valores de Referência P.A. em Crianças TERAPIA MEDICAMENTOSA ANESTÉSICOS LOCAIS: Prilocaína com vasoconstritor (Citanest, Citocaína, Biopressin) Não usar vasoconstritor: * Angina instável * Infarto recente (até 1 mês) * Insuf. cardíaca congestiva não controlada (função cardíaca de 10 a 40%) terapia medicamentosa Dipirona 500mg/ml 1gota/2Kg (máximo 20gts) 6/6 horas Paracetamol 200mg/ml 1 gota/Kg (máximo 20 gts) 6/6 horas Ibuprofeno 100mg/ml 1gota/2Kg8/8horas Cefalexina 250mg/5ml 25mg/Kg 6/6 horas Amoxicilina 250mg/5ml 20mg/Kg 8/8 horas Eritromicina 250mg/5ml 20mg/Kg 6/6 horas Alérgicos Alérgicos Andrade,E.D.;2014 emergências Médicas Desmaio (Síncope) Circulação insuficiente do cérebro O que fazer? Posição Supina, Vias áerea livres, Adm. O2, Toalha fria sobre a face Hipotensão Postural Queda da pressão qdo o paciente passa da posição deitado para em pé O que fazer? Posição Supina, Vias áereas livres, Adm. O2, Observar sinais vitais Hiperventilação (Alcalose respiratória por perda de CO2) Ansiedade O que fazer? Posição sentado, Respirar seu próprio ar expirado, Não Adm. O2 emergências Médicas Parada Cardíaca Reação à medicamentos, uso de vasoconstritores, estresse acentuado O que fazer? Posição Supina, Massagem cardíaca, Adm.O2, Adm. epinefrina Choque Neurogênico Gde vasodilatação por estímulos psicogênios, medo intenso O que fazer? Posição Supina, Adm.O2, Acalmar o paciente Endocardite Bacteriana Proced. Odontológicos sem profilaxia antibiótica em pacientes suscetíveis O que fazer? Profilaxia Antibiótica nos pacientes suscetíveis SUPORTE BÁSICO DE VIDA SUPORTE BÁSCICO DE VIDA (SBV): CRIANÇAS Pulso: carotídeo ou femoral. Abertura da via aérea: inclinação da cabeça. Compressões de uma mão no centro do tórax e a outra mão sobre a primeira. Comprimir com força e rigidez 1 Socorrista= 30 compressões: 2 ventilações – 5ciclos ou 2 min 2 Socorristas = 15 compressões: 2 ventilações – 10ciclos ou 2 min SUPORTE BÁSICO DE VIDA (SBV): BEBÊS (até 1 ano) Pulso: artéria braquial. Abertura da via aérea: inclinação da cabeça Compressões com 2 dedos ou envolvimento do tórax com as mãos e compressões com os polegares. Comprimir com força e rapidez 1 Socorrista= 30 compressões: 2 ventilações – 5ciclos ou 2 min 2 Socorristas = 15 compressões: 2 ventilações – 10ciclos ou 2 min REFERÊNCIA E CONTRA REFERÊNCIA Prezado Dr. Solicito informações sobre as condições gerais de saúde do paciente H.M.U.,que necessita de tratamento odontológico. O paciente será submetido a procedimentos cirúrgicos simples que serão realizados individualmente na dependência do INR Sempre após os procedimentos cirúrgicos, serão adotadas medidas de hemostasia local, como sutura obliteraria e se, necessário, medicações antifibrinolíticas aplicadas localmente. Pretendo usar um benzodiazepínico (5mg de midazolam) como medicação pré-anestésica e pequeno volume de solução de anestésico local (máximo 2 tubetes/sessão). Coloco-me à disposição Atenciosamente Cirurgião-Dentista Problemas? Oba! “Seja a pessoa que resolve problemas…Seja Referência … e desfrute de todas as vantagens e bons resultados que isso traz” Roberto Shinyashiki F.U.R. Obrigada pela Atenção!
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