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Prévia do material em texto

www.cursoparaconcursos.com.br 
MATERIAL 04 
 
DIREITO CIVIL 
PROF. ANDRÉ BARROS 
 
 1 
Observação: Prezados alunos. Este material contempla diversos pontos da matéria, devendo ser utilizado 
como roteiro de estudos. Assim, nem todos os pontos aqui referidos serão tratados no decorrer das aulas. 
 
PRESCRIÇÃO E DECADÊNCIA 
 
1. PRESCRIÇÃO 
 
 Conceito: É a causa extintiva da pretensão de direito material (reparação de direito 
violado), em virtude da inércia de seu titular, no prazo previsto em lei. 
Art. 189. Violado o direito, nasce para o titular a pretensão, a qual se extingue, pela 
prescrição, nos prazos a que aludem os arts. 205 e 206. 
Art. 190. A exceção prescreve no mesmo prazo em que a pretensão. 
 
Art. 196. A prescrição iniciada contra uma pessoa continua a correr contra o seu 
sucessor. 
 
ENUNCIADO 14 DO CJF – Art. 189: 1) o início do prazo prescricional ocorre com o 
surgimento da pretensão, que decorre da exigibilidade do direito subjetivo; 2) o art. 
189 diz respeito a casos em que a pretensão nasce imediatamente após a violação do 
direito absoluto ou da obrigação de não fazer. 
 
 Prescrição extintiva x prescrição aquisitiva 
 
1.1. CARACTERÍSTICAS 
 
 Previsão: SOMENTE NA LEI 
 
 
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MATERIAL 04 
 
DIREITO CIVIL 
PROF. ANDRÉ BARROS 
 
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Art. 192. Os prazos de prescrição não podem ser alterados por acordo das partes. 
 Ações atingidas 
 
 Quem pode alegar ? 
Art. 193. A prescrição pode ser alegada em qualquer grau de jurisdição, pela parte a 
quem aproveita. 
 
 Declaração de ofício: Ver artigo 219, § 5º, CPC. 
 
Atenção: o artigo 194 do Código Civil foi revogado: 
Art. 194. O juiz não pode suprir, de ofício, a alegação de prescrição, salvo se 
favorecer a absolutamente incapaz. (Revogado pela Lei nº 11.280, de 2006). 
 
 Renúncia 
Art. 191. A renúncia da prescrição pode ser expressa ou tácita, e só valerá, sendo 
feita, sem prejuízo de terceiro, depois que a prescrição se consumar; tácita é a 
renúncia quando se presume de fatos do interessado, incompatíveis com a 
prescrição. 
 
ENUNCIADO 295 DO CJF – Art. 191. A revogação do art. 194 do Código Civil pela Lei 
n. 11.280/2006, que determina ao juiz o reconhecimento de ofício da prescrição, não 
retira do devedor a possibilidade de renúncia admitida no art. 191 do texto 
codificado. 
 
 O prazo pode ser: 
 
 Impedido ou Suspenso 
 
 
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DIREITO CIVIL 
PROF. ANDRÉ BARROS 
 
 3 
Art. 197. Não corre a prescrição: 
I - entre os cônjuges, na constância da sociedade conjugal; 
II - entre ascendentes e descendentes, durante o poder familiar; 
III - entre tutelados ou curatelados e seus tutores ou curadores, durante a 
tutela ou curatela. 
Art. 198. Também não corre a prescrição: 
I - contra os incapazes de que trata o art. 3o; 
II - contra os ausentes do País em serviço público da União, dos Estados ou 
dos Municípios; 
III - contra os que se acharem servindo nas Forças Armadas, em tempo de 
guerra. 
Art. 199. Não corre igualmente a prescrição: 
I - pendendo condição suspensiva; 
II - não estando vencido o prazo; 
III - pendendo ação de evicção. 
Art. 200. Quando a ação se originar de fato que deva ser apurado no juízo 
criminal, não correrá a prescrição antes da respectiva sentença definitiva. 
Art. 201. Suspensa a prescrição em favor de um dos credores solidários, só 
aproveitam os outros se a obrigação for indivisível. 
 
 
 
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DIREITO CIVIL 
PROF. ANDRÉ BARROS 
 
 4 
ENUNCIADOS DO CJF SOBRE SUSPENSÃO E IMPEDIMENTOS 
296 – Art. 197. Não corre a prescrição entre os companheiros, na 
constância da união estável. 
156 – Art. 198: Desde o termo inicial do desaparecimento, declarado em 
sentença, não corre a prescrição contra o ausente. 
 
 Interrompido 
Art. 202. A interrupção da prescrição, que somente poderá ocorrer uma 
vez, dar-se-á: 
I - por despacho do juiz, mesmo incompetente, que ordenar a citação, se o 
interessado a promover no prazo e na forma da lei processual; 
II - por protesto, nas condições do inciso antecedente; 
III - por protesto cambial; 
IV - pela apresentação do título de crédito em juízo de inventário ou em 
concurso de credores; 
V - por qualquer ato judicial que constitua em mora o devedor; 
VI - por qualquer ato inequívoco, ainda que extrajudicial, que importe 
reconhecimento do direito pelo devedor. 
Parágrafo único. A prescrição interrompida recomeça a correr da data do 
ato que a interrompeu, ou do último ato do processo para a interromper. 
Art. 203. A prescrição pode ser interrompida por qualquer interessado. 
 
 
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DIREITO CIVIL 
PROF. ANDRÉ BARROS 
 
 5 
Art. 204. A interrupção da prescrição por um credor não aproveita aos 
outros; semelhantemente, a interrupção operada contra o co-devedor, ou 
seu herdeiro, não prejudica aos demais coobrigados. 
§ 1o A interrupção por um dos credores solidários aproveita aos outros; 
assim como a interrupção efetuada contra o devedor solidário envolve os 
demais e seus herdeiros. 
§ 2o A interrupção operada contra um dos herdeiros do devedor solidário 
não prejudica os outros herdeiros ou devedores, senão quando se trate de 
obrigações e direitos indivisíveis. 
§ 3o A interrupção produzida contra o principal devedor prejudica o fiador. 
 
 Prazos: 
 
 Geral: 10 anos. 
Art. 205. A prescrição ocorre em dez anos, quando a lei não lhe haja 
fixado prazo menor. 
 
 Especiais: 1, 2, 3, 4 ou 5 anos. 
 
PRAZOS ESPECIAIS NO CÓDIGO CIVIL DE 2002 
Art. 206. Prescreve: 
§ 1o Em um ano: 
I - a pretensão dos hospedeiros ou fornecedores de víveres destinados a consumo no 
próprio estabelecimento, para o pagamento da hospedagem ou dos alimentos; 
 
 
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DIREITO CIVIL 
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II - a pretensão do segurado contra o segurador, ou a deste contra aquele, contado o prazo: 
a) para o segurado, no caso de seguro de responsabilidade civil, da data em que é citado 
para responder à ação de indenização proposta pelo terceiro prejudicado, ou da data que a 
este indeniza, com a anuência do segurador; 
b) quanto aos demais seguros, da ciência do fato gerador da pretensão; 
III - a pretensão dos tabeliães, auxiliares da justiça, serventuários judiciais, árbitros e 
peritos, pela percepção de emolumentos, custas e honorários; 
IV - a pretensão contra os peritos, pela avaliação dos bens que entraram para a formação 
do capital de sociedade anônima, contado da publicação da ata da assembléia que aprovar 
o laudo; 
V - a pretensão dos credores não pagos contra os sócios ou acionistas e os liquidantes, 
contado o prazo da publicação da ata de encerramento da liquidação da sociedade. 
§ 2o Em dois anos, a pretensão para haver prestações alimentares, a partir da data em que 
se vencerem. 
§ 3o Em três anos: 
I - a pretensão relativa a aluguéis de prédios urbanos ou rústicos; 
II - a pretensão para receber prestações vencidas de rendas temporárias ou vitalícias; 
III - a pretensão para haver juros, dividendos ou quaisquer prestações acessórias, pagáveis, 
em períodos não maiores de um ano, com capitalização ou sem ela; 
IV - a pretensão de ressarcimento de enriquecimento sem causa; 
V - a pretensão de reparação civil; 
 
 
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DIREITO CIVIL 
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VI - a pretensão de restituição dos lucros ou dividendos recebidos de má-fé, correndo o 
prazo da dataem que foi deliberada a distribuição; 
VII - a pretensão contra as pessoas em seguida indicadas por violação da lei ou do estatuto, 
contado o prazo: 
a) para os fundadores, da publicação dos atos constitutivos da sociedade anônima; 
b) para os administradores, ou fiscais, da apresentação, aos sócios, do balanço referente ao 
exercício em que a violação tenha sido praticada, ou da reunião ou assembléia geral que 
dela deva tomar conhecimento; 
c) para os liquidantes, da primeira assembléia semestral posterior à violação; 
VIII - a pretensão para haver o pagamento de título de crédito, a contar do vencimento, 
ressalvadas as disposições de lei especial; 
IX - a pretensão do beneficiário contra o segurador, e a do terceiro prejudicado, no caso de 
seguro de responsabilidade civil obrigatório. 
§ 4o Em quatro anos, a pretensão relativa à tutela, a contar da data da aprovação das 
contas. 
§ 5o Em cinco anos: 
I - a pretensão de cobrança de dívidas líquidas constantes de instrumento público ou 
particular; 
II - a pretensão dos profissionais liberais em geral, procuradores judiciais, curadores e 
professores pelos seus honorários, contado o prazo da conclusão dos serviços, da cessação 
dos respectivos contratos ou mandato; 
 
 
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III - a pretensão do vencedor para haver do vencido o que despendeu em juízo. 
2. DECADÊNCIA 
 
 Conceito: É a extinção do direito potestativo, pela falta de seu exercício, no prazo 
previsto em contrato ou na lei. 
 
 Ações atingidas 
 
 Declaração de ofício 
Art. 210. Deve o juiz, de ofício, conhecer da decadência, quando estabelecida por lei. 
Art. 211. Se a decadência for convencional, a parte a quem aproveita pode alegá-la 
em qualquer grau de jurisdição, mas o juiz não pode suprir a alegação. 
 
 Renúncia 
Art. 209. É nula a renúncia à decadência fixada em lei. 
 
 O prazo pode ser 
 
 Impedido, suspenso ou interrompido ? 
 
Art. 207. Salvo disposição legal em contrário, não se aplicam à 
decadência as normas que impedem, suspendem ou interrompem a 
prescrição. 
 
Art. 208. Aplica-se à decadência o disposto nos arts. 195 e 198, inciso I. 
 
 
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DIREITO CIVIL 
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 Prazos: Existem diversos prazos espalhados pelo Código Civil. Alguns exemplos: 
 
a) 3 dias: 
 - para exercer direito de preferência sobre coisa móvel, se não tiver sido estipulado 
outro prazo, contado após a notificação do devedor (art. 516, CC). 
 
b) 30 dias: 
 - ação redibitória de coisa móvel, contado da tradição da coisa (art. 445, CC). 
 
c) 60 dias: 
 - para exercer direito de preferência sobre coisa imóvel, se não tiver sido estipulado 
outro prazo, contado após a notificação do vendedor (art. 516, CC). 
 
d) 90 dias: 
 - ação para anular atos constitutivos de nova sociedade, por incorporação, fusão ou 
cisão, contados da publicação da ata registrada (art. 1.122, CC). 
 
e) 120 dias: 
- mandado de segurança (art. 18 da LMS); 
 
f) 180 dias: 
 - para anular o casamento do incapaz de consentir ou manifestar de modo 
inequívoco o consentimento, contado da celebração (art. 1.560, I, CC); 
 
g) 1 ano 
 - ação anulatória de partilha (art. 2.027, par. único); 
 
 
 
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DIREITO CIVIL 
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h) 2 anos 
 - para anular negócio jurídico na hipótese de inexistência de prazo específico, 
contado da celebração do negócio (art. 179, CC); 
 
i) 5 anos 
 - ação anulatória de casamento, contado do registro (art. 1.859, CC). 
 
j) 15 anos (é o maior prazo de decadência dentro do CC). 
 - para ser exercido direito de retenção do credor anticrético a contar da data da 
constituição (art. 1.423, CC) 
 
3. DIREITO INTERTEMPORAL 
 
 Se o fato ocorreu na vigência do Código Civil de 2002: aplicam-se os prazos previstos 
nele. 
 E se o fato ocorreu antes da entrada em vigor do CC/02 ? 
- Aplica-se o prazo antigo: na hipótese de o novo Código ter reduzido o prazo e na 
data de sua entrada em vigor (11/01/03), já houver transcorrido mais da metade do 
tempo estabelecido na lei revogada (Código Civil de 1916), conforme determina o 
art. 2028 do CC/02. 
 
ENUNCIADO 50 DO CJF – “Art. 2.028: a partir da vigência do novo Código Civil, o 
prazo prescricional das ações de reparação de danos que não houver atingido a 
metade do tempo previsto no Código Civil de 1916 fluirá por inteiro, nos termos da 
nova lei (art. 206)”. 
 
- Aplica-se o prazo novo: nas demais hipóteses

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