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Doenças Etiologia Ocorrência Transmissão Patogenia Sinais Clínicos Macroscopia Microscopia Diagnóstico Tratamento Controle e Prevenção Bouba Aviária - Avipoxivirus - DNA fita dupla - Viável por muito tempo no ambiente - Cosmopolita - Galinhas, perus e pássaros - Mortalidade baixa - Horizontal - Picadas de insetos - Partícula nas fezes. - Apatia. - Penas arrepiadas - Febre - Dispneia - Inapetência - Cutânea: pápulas, vesícula, pústulas, lesões crostosas e nodulares. - Diftérica: placas fibrinonefróticas em cav. Oral, esôfago e trato resp. sup. - Hiperplasia epitelial com tumefação celular - Corpúsculo de Bollinger - Inflamação - Clínico - Histopatológico - Isolamento viral - PCR - Diferencial: laringotraqueíte infecciosa, candidiase, aspergilose, gumboro e marek - Não tem cura. - Antibiótico terapia p/ prevenção. - Imunização – pintinhos a partir de 10 dias e revacinação de frangros no inicio da produção. Doença de Gumboro - Birnavirus - RNA fita dupla - Soro tipo 1: galinha - Soro tipo 2: perus - Resistência a desinfetantes (eficientes: fenóis e formol) - Cosmopolita (soro tipo 1) - Galinhas, perus e patos - Mortalidade: 30% frango, 90% aves de postura - Horizontal - Fezes - Animais doentes - Vetores: aves, roedores, cães, gatos e homem. Porta de entrada – replicação nas placas de Peyer – viremia – bursa de Fabricius – 2 viremia – baço, timo, tonsilas cecais. - Celular alvo: linf B - Anorexia - Penas arrepiadas. - Diarréia aquosa branca - Cloaca suja - Dormir com bico no chão - Morte súbita - Petéquias - Sufusões nas pernas - Bursa: edema, hiperplasia, hemorragia, transudato gelatinoso amarelado e estriações, atrofia - Necrose de cels. Linfoides (bursa principalmente) Anatomopatológico - Isolamento - Bursa e baço em gelo (morte e estado grave) - Sorologia - Gel de Agar, ELISA e PCR Diferencial: coccidiose aguda e síndrome hemorrágica - Não tem cura Antibióticoterapia p/ prevenção. -Imunização -Biossegurança. Doença de Marek - Família: Herpesviridae - sorotipo1 (único oncogênico) - sorotipo 2 (isolado em galinhas) - sorotipo 3 (isolado em perus) - Sensível à desinfetantes e detergentes - Resistência em temp. mais baixas. - Cosmopolita - Animais jovens - Galinha: hospedeiro natural - Relatos de possíveis casos em: perus, patos, gansos, faisão, codornas, canários... - Horizontal - Polpa das penas: cels. Descamativas - Eliminação viral continua após 2 sem. da infecção - Vetor: Alphitobius diaperinus (cascudinho) - Infecção pela poeira – replicação em pulmões – morte celular (cels B e T) – fase de latência – dentro dos linfócitos vão para outros órgãos – infiltração de nervos. - Incoordenação - Torcicolo - Paresia - Paralisia espástica unilateral - Paralisia flácida de pescoço - Dilatação do papo - Aumento dos folículos e pequenos tumores - Nervos espessados - Tumores em ovário, pele, fig, coração, outros... - Irregularidade da pupila e íris - População celular pleomórfica - Lesão neoplásica e inflamatória (tipo A e B) - Clínico Anatomopatológico - PCR ou IHQ Diferencial: leucose aviária e reticuloendotiliose - Não existe cura - Biossegurança - Eliminação de matéria orgânica, cama, poeira - Imunização - Vassoura de fogo - Intervalo entre lotes Leucose Aviária - Enzima transcriptase reversa - RNA - Neoplasia em cels linfoide, mieloide e eritroide - Sensíveis ao tto por calor, detergentes e desinfetantes comuns. - Cosmopolita - Galinha: hosp natural - Exógenos: indução de neoplasias - Endógenos: integração aos gametas - Exógeno: vertical e horizontal - Galos virêmicos (exógeno) e não virêmicos (endógeno) podem infectar galinhas por meio do sêmen Leucose linfoide: vírus exógenos A e B replicam na bursa e dissemina. Leucose mieloide: subgrupo J (Mielobastose: cels mieloides imatura causa leucemia grave. Mielocitomatose: cels tronco da linhagem macrofágica extensão para osso e periósteo e metástases viscerais em jovens) - Caquexia - Desidratação - Crista pálida/murcha/cianótica - Hepatomegalia e aumento da bursa - Anemia e trombocitopenia - Tumores ósseos - Osteopetrose - Linfóide: hepatomegalia - Nodulações branco amareladas (bursa, fig, rim, baço..) - Tumores ósseos macios e gelatinosos com tonalidade branca amarelada. - Linfóide: infiltrado difuso de linfócitos e linfoblastos - Mielóide: mielócitos imaturos com grânulos eosinofílicos - Clínico Anatomopatológico - PCR ou IHQ Diferencial: Marek e gumboro - Não tem vacina (vacina de Marek reduz casos de Leucose) - Manejo de plantéis reprodutores (transmissão vertical) - Biossegurança - Higiene e desinfecção ambiental - Separar aves de diferentes origens e idades - Redução do estresse Doença de New Castle - Sorotipo: paramyxovirus aviário tipo 1 (APMV-1) -- Patogenicidade - Velogênico: alto índice de mortalidade. - Mesogênico: moderado, menos mortalidade - Lentigênico (ou vacinal): menos agressivo. - Cosmopolita - Hospedeiro: aves - Relatos em répteis e no homem - Curso agudo (morte em 72h, altamente contagiosa) - Período de incubação-2 a 15 dias - Horizontal - Inalação ou ingestão de partículas virais (aerossóis ou fezes) - Homem-grande agente disseminador. Proteina HN (receptor): moléculas de ligação – prende o vírus na superfície celular – libera para a PTN de fusão entrar – entrada nucleocapsídeo – replicação – disseminação – outras cels linfoides. - cel alvo: macrófago 1- Viscerotrópica: - Edema na cabeça e pescoço - Diarréia esverdeada 2- Neurotrópica: - Alt. Respiratórias - Descarga nasal e ocular - Alt. Nervosas (opstotono, tremores, convulsões, queda das asas) 1 - Edema periocular, e na cabeça - Hemorragia em laringe, traquéia, coração - Hemorragias petequiais na mucosa do proventrículo e intestinos 2 - Peritonite sero-fibrinosa - Petéquias no peritônio -Sacos aéreos turvos - Catarro nos seios nasais e garganta - Achados variados. - Isolamento viral (ovo embrionado seguido de teste “in vivo”) - PCR-RT e IHQ - Inibição da hemaglutinação Diferencial: - Influenza aviária - Laringotraqueíte infecciosa - Bronquite infecciosa - Coriza aviária - Doença crônica respiratória - Não tem tto. - Biosseguridade - Imunização (BR vacinação sistemática é facultativa) - Isolamento dos doentes - PNSA Influenza aviária PTNs de reconhecimento e ligação Hemaglutinina (H1 e H16): reconhece o ac. siálico na membrana do trato resp. – ligação permite endocitose do vírus – alt a conformação da HA, aproxima e funde envelope e membrana – vírus entra na célula. Neuraminidase – N1 a N9: permite a saída das particular virais – reconhece o ac. Siálico na membrana – remove o ac – permite brotamento das novas part. virais - Cosmopolita - Afeta aves e mamíferos - Reservatórios naturais: aves aquáticas - Infecções em galinhas, perus, suínos, eqüinos e humanos - Homem: agente disseminador - Horizontal - Inalação ou ingestão de partículas virais (aerossóis ou fezes) - Homem-grande agente disseminador. - Replicação viral no sist. Resp. podendo se disseminar por todo o organismo do animal - Sinais depende da idade, sexo, virulência do vírus, manejo, patogenicidade viral VIABP (baixa patogenicidade) - Sinais respiratórios discretos - Aerosaculites - Diarréia -Mortalidade baixa - Involução ovariana e presença de hemorragia VIAMP (média) - Peritonite por ruptura de ovário - Inflamação renal com presença de uratos VIAAP (alta) - Penas arrepiadas - Edema facial - Edema, hemorragia ou cianose em crista e barbela - Hemorragia pele das patas - Dificuldade respiratória com descarga nasal - Diarréia - Paralisia - Desidratação - Descarga nasal e oral - Congestão severa da musculatura - Edema subcutâneo e/ou cianose da cabeça e pescoço - Severacongestão das conjuntivas e hemorragia - Exsudato mucoso no lúmen da traquéia - Traqueíte hemorrágica - Exsudato fibrinoso nos sacos aéreos, pericárdio ou peritônio - Focos hemorrágicos generalizados - Hemorragias na superfície mucosa do pró-ventrículo -Hemorragia e degeneração ovariana -Congestão renal com depósito de uratos - Variados - Isolamento viral - PCR-RT - Material para diagnóstico - Aves mortas: pulmão, traquéia, intestino, cérebro, fígado, sangue; - Aves vivas: soro sanguíneo, swabs de traquéia e cloaca Diferencial: - New Castle - Laringotraqueíte - infecciosa - Bronquite infecciosa - Coriza aviária - Doença crônica respiratória - Não tem tto. - Biosseguridade Laringotraqueite infecciosa aviária - Diferentes virulências que podem aumentar nas passagens in vivo - O vírus pode sobreviver por 10 dias a 100 dias no exsudato traqueal e nas carcaças em temperatura entre 13 – 23oC - Sensível à luz solar direta, desinfetantes comuns - Cosmopolita - Altamente contagiosa - Hospedeiro natural: frangos - Menor incidência em animais jovens - Morb e Mort alta - Horizontal: contato direto, aerossóis e fômites - Portadoras: infecção latente – nervo trigêmeo Penetração via aerógena – início na traqueia, atingindo pulmões – fusão do envelope com a memb. cito. – o nucleocapsídeo é liberado no citoplasma e transportado para junto da membrana nuclear – a transcrição de replicação ocorrem no núcleo. Obtenção do envelope ao sair do núcleo – acúmulo de virions no citoplasma e liberação por lise ou exocitose *pouca ou nenhuma viremia Severa - Dispneia severa - Pescoço esticado para respirar - Expectoração mucossanguinolenta - Tosse e espirro - Descarga nasal - Conjuntivite Moderada - Conjuntivite - Traqueíte mucóide - Sinusite - Laringotraqueíte de mucosa a hemorrágia - Lesões diftéricas na traqueia - Hemorragia traqueal podendo estender-se até os pulmões e sacos aéreos - Tampão caseoso na luz traqueal - Edema, inflamação e congestão no epitélio conjuntival e nos seios infraorbitários - Infiltrado linfoplasmocitário - Perda de cílios - Formação de sincícios - Corpúsculos de inclusão –intranuclear - Edema - Ulceração - Hemorragia - Clínico Anatomopatológico - Isolamento viral - Elisa e outros exames sorológicos - PCR Diferencial: - DNC - IA - BI - Coriza infecciosa - Biosseguridade - Separar aves suscetíveis de infectadas - Imunização –surto e áreas endêmicas Bronquite Infecciosa - Pnt de membrana (M) – montagem do envelope - nucleoptn (N) – associada ao nucleocapsídeo - spikes ((S) – auxilia na entrada do vírus na cel. PTN - PTN do envelope (E) - sensível as condições ambientais e desinfetantes - Cosmopolita - Curso agudo - Hosp. Natural: frangos - Sinais mais severos em animais mais jovens - Alta Morb e Mort - Horizontal - Em qualquer estágio da doença - Período de incubação: 18 a 36 horas - Infecções concomitantes ( E. coli e Mycoplasma) Penetração via aerógena ou conjuntival – virus epiteliotrópico – replicação nas cels do trato resp. sup. – viremia – tropismo trato digestório, reprodutivo ou urinário - Tosse e espirro - Descarga nasal - Conjuntivite - Sinusite - Estertores - Dispneia - Nefrite - Nefrose - Urolitíase - Gota - Deficiência no desenvolvimento do oviduto. - Retenção de ovos e peritonite - Exsudato mucoso, edema e congestão na traqueia - Retenção de uratos - Gota visceral - Miopatia peitoral (degeneração/hemorragia/edema) -Perda de cílios - Descamação epitelial - Infiltrado de heterófilos e linfócitos na lâmina própria - Exsudato fibrinoso ou caseoso nos sacos aéreos - Degeneração e descamação do epitélio tubular renal - Nefrite - Degeneração e necrose muscular (peitoral) - Isolamento viral - Sorologia - PCR Diferencial: - DNC - IA - LTA - Coriza infecciosa - Biosseguridade - Imunização (vírus vacinal- passagens in vivo-patogênico) - Lotes com idade única - Controle de doenças imunossupressoras - Controle das Mycoplasmas –sinergismo - Vacinas com o sorotipo Massachussetts Coriza Aviária - Diferentes sorovares - A patogenicidade varia de acordo com as condições de crescimento, historico de passagens do isolado do agente e estado imune do hospedeiro - Cosmopolita - Curso agudo, subagudo e crônico - Altamente contagiosa - Alta morbidade e mortalidade variável - Qualquer idade e linhagem - Fonte de infecção: aves infectadas de forma crônica e portadoras assintomáticas- --- - Fatores pré-disponentes: alta densidade e clima (outono) - Horizontal - Via de eliminação: secreção nasal - Vias de transmissão: vetores, gaiolas, bebedouros e comedouros - Período de incubação (24 a 72 horas) - Adesão ao epitélio da mucosa do TRS – início do processo inflamatório – liberação de toxinas: lesão da mucosa, hiperplasia, descamação e aparecimento dos sinais clínicos – possível migração para TRI - Descarga nasal –de serosa a mucosa - Edema facial –seios infraorbitais - Conjuntivite catarral - Edema de barbela em machos Associada a outras infecções - Descarga nasal contínua (+ de 1 mês) - Estertores - Dificuldade respiratória mais grave (tampões caseosos nasais e aerossaculite) - Exsudato na mucosa nasal (vias e seios nasais) +++, ocular e oral - Conjuntivite purulenta - Sinusite fibrinopurulenta (seios infranasais) - Exsudato mucopurulento em traquéia e brônquios - Pneumonia* - Aerossaculite*. - Necrose esôfagica - Rins edemaciados com depósitos de uratos - Detritos serosos ou fibrinopurulentos no lúmen sinusal - Hiperplasia epitelial - Infiltrado predominante de linfócitos na lâmina própria - Hiperemia da mucosa traqueal Broncopneumonia com heterófilos e debris no lúmen - Aerossaculite catarral, com hiperplasia epitelial e infiltrado de heterófilos - Clínico Anatomopatológico - Isolamento Diferencial - Micoplasmose - BI - LTI - IA Antibioticoterapia - Imunização - Biosseguridade - Divisão dos lotes por idade - Isolamento dos lotes infetados - Vazio sanitário mínimo de 1 semana Microplasmose Aviária - Mycoplasma gallisepticum (MG), M.synoviae (MS), M.meleagridis (MM) e M.iowae (MI)- espécies mais importantes para galinhas e perus -Mycoplasma gallisepticum –mais patogênica e com maior importância econômica na produção avícola - Não possuem parede celular –fator de resistência ao atbs - Cosmopolita - Curso clínico longo - Sinais brandos ou severos - Alta morbidade e mortalidade –co-infecção e fatores ambientais - Horizontal - Vertical: pelo oviduto –dificuldade no controle e erradicação Espécies patogênicas conseguem se mover e aderir ao epitélio do TRS – incorpora as cels do hospedeiro (mec. de evasão) e então o sistema imunológico não combate - A contaminação do ovo se dá pelo contato com sacos aéreos abdominais após liberação do oviduto – na sequência ocorre a contaminação do oviduto pelo ovo infectado, e posteriormente de futuros ovos. - Secreção nasal e ocular - Sinusite infraorbital - Estertores - Edema facial - Conjuntiva: secreção serosa, edema e depósito de cáseo - Seios nasais: secreção serosa e depósito de cáseo - Sacos aéreos: opacidade, espessamento, espuma e cáseo - Traqueia: mucosa difusamente avermelhada - Pulmões: pontos esbranquiçados * - Pericardite fibrinosa* - Sinovite crônica: edema e exsudato - Perihepatite* - Salpingite - Septicemia* *co-infecção - Mucosa do TRS e Conjuntiva: hiperplasia epitelial, infiltrado linfoplasmocitário e formação de nódulos linfóides - Seios nasais: muco e debris - Sacos aéreos: infiltrado de heterófilos, macrófagos, linfócitos e plasmócitos. - Clínico Anatomopatológico - Isolamento–oneroso e demorado - IHQ e PCR - Sorologia para monitoramento – soroaglutinação rápida e ELISA Diferencial - BI - Doença de Newcastle - IA - Coriza infecciosa Antibioticoterapia - Medidas de Biosseguridade - Imunização Salmonelose - Flagelos peritríquios (locomoção) - S. ser. Enterditis e typhimurium (mais patogênica no homem) - Resistência para sobreviver em meio úmido, capacidade de múltiplicação - Surtos quase smp de origem aviária - Infectam: mamíferos, aves, répteis e até insetos - Reservatório: TGI de animais de sangue quente e e frio - Fonte de infecção: solo, vegetação, água e rações contaminadas com fezes infectadas - Aves: Pulorose, Tifo Aviário e Paratifo - Vertical: ovos - Horizontal (direta ou indireta): bebedouro, comedouro - Assintomático: fonte de infecção para o lote Enterófilos e neutrófilos fagocitam a Salmonella facilmente, já o macrófago não, e ela se multiplica no interior dele – entra no intestino e coloniza a ponta da vilosidade (bacteremia e septicemia) Paratifo aviário (semelhantes ao da pulorose e tifo) : - Penas eriçadas - Anorexia e aumento do consumo de água - Diarréia aquosa profunda -Aglomeração - Cegueira e claudicação Quadro agudo: septicemia e morte - Enterite necrótica - Ceco dimunuído, espessado e conteúdo aquoso - Hepato e esplenomegalia - Material fibrinopurulento em cápsula de Glisson e pericárdio - Panoftalmia - Atrofia ovariana - Isolamento - Enviar amostras de: fig, baço, bile, ovário, coração, oviduto, cecos, cloaca e saco vitelínico - Sorologia Diferencial - Purolose - Tifo aviário - Colibacilose Antibióticoterapia - Controle de aves portadoras - Eliminação de aves portadoras - Limpeza e desinfecção - Controle de vetores - Cuidado no preparo de alimentos principalmente ovos e carne de aves - Aquecer o alimento a 65C a 74C Sindrome Ascítica - Fatores genéticos e ambientais - Afeta mais o macho (pois eles crescem mais rápido, e isso interfere na questão cardiorespiratória) -Aumento da demanda metabólica por: calor, frio, altitude, ração peletizada (Na+) SÍNDROME DA MORTE SÚBITA – CURSO AGUDO SÍNDROME ASCÍTICA- CURSO CRÔNICO O pulmão da ave fica colado na parede e também por ser pequeno, não consegue acompanhar o mecanismo compensatório, tendo um quadro de hipertensão – produção de hemácia – piora hipertensão – congestão pulmonar – ICC direta – congestão hepática – ascite – compressão sacos aéreos – diminui DC e aumenta PA – choque – morte - Anorexia e apatia - Dispneia - Cianose crista e barbela - Penas arrepiadas - Perda de peso - Desidratação (pata) - Distensão abdominal - Liquido e distensão abdominal - Coração aumentado - Clínico - Parâmetros hematológicos - Relação VD/Vtotal e peso coração - Processo irreversível - Restrição alimentar - Programa de luz intermitente - Controle de temperatura no galpão - Manutenção da qualidade do ar nos galpões - Troca de cama, ajuste bebedouros - Cuidados na recepção dos pintinhos - Seleção de linhagens com menor índice cardíaco Sindrome da Morte Súbita Duas hipóteses - anormalidade metabólica + crescimento rápido + diminuição da capacitação de Ca+ pela célula cardíaca =fibrilão ventricular e infarto embólico - Taxa de crescimento + déficit cardiorrespiratório = isquemia coronariana e infarto agudo do miocárdio - Sem sinais clínicos - Decúbito dorsal com patas esticadas (70%) - Perda de equilíbrio, bater das asas violentamente - Forte contração muscular - Vocalização - Edema pulmonar - Congestão generalizada - Histórico - Descartar outras enfermidades - Necropsia – edema pulmonar, congestão generalizada e ausência de lesões - Trato resp, reprodutor e nervoso - Horizontal: contato direto e indireto - Infecção respiratória – replicação na - Hipertermia - Salivação - Corrimento nasal - SNC: congestão leptomeningeana - Mucosa nasal: - Degeneração neural grave - Meningoence - Histórico - Sinais Clínicos - Soroneutralização Imunização: - Reduz a eliminação viral Doença de Aujeszky pseudo-raiva - Herpesvirus porcino (suino) tipo 1 ( fica em latência na inervação local – tonsilas e gânglio trigêmio) - Hosp. 1ª : suínos domésticos e selvagens –afeta bov, cães e gatos.. - Sensível aos desinfetantes comuns, temp. e umidade elevada, radiação e ph ácido - Alta morbidade - Alta mortalidade: jovens - Via nasofaríngea -principal (Feridas cutâneas, secreções nasais, leite materno) - Vertical: via transplacentária - Infecção aguda: multiplicação e eliminação do vírus - Após 10-15 d = latência faringe e laringe - propagação via linfática para linfonodos regionais e tonsilas – SNC via hematógena ou nervosa - Contaminação da ferida – reação local pruriginosa – disseminação centrípeta ao longo de axônios da inervação local – medula – disseminação centrífuga - Dispneia - Espirros - Prurido intenso no local da inoculação - Incoordenação - Tremores - Convulsões - Morte embrionária e reabsorção (antes do 30º dia) - Aborto - Fetos macerados/mumificados /natimortos - Filhotes fracos congestão - Tonsilas: congestão, hemorragia e necrose falite não purulenta - Corpúsculos de inclusão intranucleares em neurônios, céls glia e endoteliais e Elisa Anatomopatológico - Isolamento viral Diferencial - Peste suína clássica - Gastrenterite transmissível - Meningite e encefalite bacteriana - Intoxicação por sal - Não impede infecção por vírus de campo - Não impede latência Peste Suína Clássica - Flaviviridae - Três grupos com 3 ou 4 subgrupos em cada - Notificação compulsória - Sensível ao calor, raio UV, desinfetantes - Resiste a temp frias (alimentos curados e defumados) - Cosmopolita - Morbidade e Mortalidade (agudo) - Curso agudo, subagudo, crônico ou inaparente - Horizontal: direta ou indireta - Oro-nasal (principal) - Inoculação, inseminação, secreções e excreções de portadores sadios ou doentes, sêmen, sangue - Tonsilas: primeiro sítio de replicação – epitélio e tecido linforreticular - Linfonodo regional-replicação - Viremia (vasculite, encefalite, trombose, insuficiência cardíaca, infecção bac 2ª) - Lesões hemorrágicas na pele - Cianose orelhas - Constipação seguida de diarréia - Vômito - Convulsão - Agrupamento ou isolamento dos doentes - Aborto, fetos mumi. (crônico) - Tremor, retardo cresc. (congênita) - Congestão, infarto e hemorragias - Petéquias e equimoses - Esplenomegalia - Úlceras em forma de botão na mucosa do íleo - Amigdalite necrosante e purulenta - Hipoplasia cerebelar e pulmonar (forma congênita ) - Vasculite severa com degeneração fibrinóide - SNC: meningoencefalite não purulenta difusa, manguitos vasculares (linfócitos), degeneração neuronal Glomerulonefrite - Congestão e hemorragia - Clínico Anatomopatológico - Sorologia-imunofluorescência direta, Elisa - Isolamento Amostras: amígdalas, linfonodos faríngeos e mesentéricos, baço, rins, íleo (resfriadas) - Sangue em EDTA Diferencial: - PSA - Salmonela aguda - Erisipela - Pasteurela - Leptospirose - Intoxicação por cumarínicos - Procedência dos animais comprados - Controle rígido com trânsito de pessoas, veículos e animais - Sacrifício de animais infectados - Incineração das carcaças - Eliminação de camas e excretas - Desinfecção - Profilaxia sanitária Rinite atrófica Suína Bordetella bronchiseptica: Gram -, móvel, produção de adesinas (se prende ao epitélio), levando a virulência. DNT (toxina dermonecró.): maior fator de virulência Pasteurella multocida: Gram -, não tem adesão, móvel, produz PMT (exotoxina dermone.) - Cosmopolita - Morbidade elevada em populações sem imunidade - Altamente contagiosa - Entre 3 a 8 sem. de idade (caráter crônico) - Multifatorial: sinergismo bacteriano,condições de manejo... - Horizontal: contato direto e indireto - Via de infecção: aerógena - Roedores e animais domésticos RANP: atrofia cornetos nasais; reversível; não tem desvio de septo RAP: sinergismo da Bord. e Past; sorotipo A e D; toxina dermonecrótica B. bronchiseptica: Adesão no epitélio – ação irritativa e infl. – proliferação epitelial – degeneração ep. – rinite hipoplásica (reduz matriz óssea, fibrose) RANP: atrofia transitória e rinite catarral P. multocida: adesão pobre mas alta multiplicação no muco – colonização – produz PMT – inibe ativ. osteoblástica – destruição dos cornetos nasais - Espirros - Corrimento nasal mucopurulenta (RANP) e sanguinolenta (RAP) - Placas escuras no canto do olho - Encurtamento e desvio do focinho - Pregueamento da pele do focinho - Epistaxe Índice da rinite atrófica: Grau 0, 1, 2 e 3 - Aumento de osteoclastos - Osteoporose - Osteodistrofia fibrosa - Broncopneumonia, edema e hemorragia - Clínico Anatomopatológico – IRA - Isolamento – meios seletivos - Caracterização toxigênica (sorologia, PCR, cultivo celular, modelo animal) Diferencial: - Citomegalovirus - Influenza - Afecções dentárias e defeitos congênitos no palato - Braquignatia Antibioticoterapia (tratamento e prevenção) - Melhoria no manejo e no ambiente - Quarentena - Medidas de biosseguridade - Imunização