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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ MBA EM GESTÃO DE PROJETOS Fichamento de Estudo de Caso Gabriela Nathany de Almeida Pereira Trabalho da Disciplina deGerenciamento da Qualidade Tutor: Prof. Eduardo de Moura Vitória - ES 2018 FICHAMENTO TÍTULO: Gerenciamento da Qualidade CASO: Starbucks - Melhorando o Serviço ao Cliente REFERÊNCIA: MOON, Y.; QUEELCH, J. Starbucks: melhorando o serviço ao cliente: Harvard Business School, 510-P05, Rev. 10 de julho de 2006. O Estudo de caso relata a história do crescimento de uma pequena empresa da cidade de Seattle que vendia café em grão ou moído. Idealizada por Howard Schultz que naquele momento percebeu que poderia transformar o estabelecimento num lugar onde as pessoas se sentissem à vontade para tomar um café fora de casa ou do trabalho. Após alguns anos, com o crescimento da empresa, Schultz conseguiu comprar a parte de seus sócios. E logo que assumiu a empresa, abriu novas lojas, onde era vendido café em grãos e bebidas à base de café com preços mais elevados, destinados a um público culto e de executivos. Em 1992, decidiu abrir o seu capital, pois a empresa já havia instalado 140 lojas no noroeste do país e em Chicago. Apesar do ceticismo alheio, em 2002, a empresa já era considerada a marca de café especial dominante na América do Norte, abrindo cerca de três novas lojas por dia. E suas vendas haviam registrado crescimento de 40% ao ano, com mais de 5.000 lojas ao redor do mundo para atender cerca de 2 milhões de consumidores individuais. O mais interessante era que a empresa não havia gasto um dólar se quer em propaganda. Seu marketing era basicamente materiais de pontos de venda e ações específicas nas lojas. A empresa dava grande importância para manter viva a cultura nacional do café, e se orgulhava em oferecer o que acreditava ser o café de maior qualidade do mundo, sendo este o primeiro componente da estratégia de experiência de vivência do café. Trazendo um atendimento diferenciado trazendo intimidade e fazendo o cliente se sentir importante. E por último era entregar ao cliente uma atmosfera acolhedora, fazendo com que os clientes passem mais tempo nas lojas. A qualidade dos serviços que a Starbuks praticava com os seus clientes também era adotada com os seus funcionários. Ao invés de chamá-los funcionários, os chamavam de parceiros. Dessa forma, os parceiros; satisfeitos faziam um bom trabalho e deixavam os consumidores satisfeitos. A Starbucks acompanhava o desempenho do serviço dos parceiros usando alguns sistemas de medição, incluindo relatórios mensais e checklist. Dentre os sistemas, destacaram-se a foto instantânea do cliente, que se tratava da visita de um comprador anônimo três vezes por trimestre em todas as lojas para que fossem avaliados alguns aspectos como atendimento, limpeza, qualidade do produto e velocidade do atendimento. A empresa tinha o objetivo de se tornar a marca mais reconhecida e respeitada do mundo, possuindo quase um terço das cafeterias dos EUA, mais do que seus cinco maiores concorrentes juntos. Sendo necessário reagir as redescobertas do mercado, lançando regularmente novos produtos, e introduzindo no mercado pelo menos uma nova bebida quente a cada fim de ano. Esse processo de desenvolvimento de um novo produto geralmente levava de 12 a 18 meses. E mais importante que o êxito da nova bebida, era a aceitação dos parceiros. Embora fosse considerada uma das organizações de marketing mais eficazes do mundo, ela não tinha uma equipe de marketing estratégico. E seu departamento funcionava como três grupos separados, havia um grupo de pesquisa de mercado, um de categorias para gerenciar as margens e desenvolver mercadorias, e um de marketing, que desenvolvia os planos promocionais trimestrais. Forçando todos os executivos seniores a assumir responsabilidades ligadas ao marketing, que com o passar dos anos poderia fazer com que a tendência de mercado e de cliente acabasse sendo ignoradas. De acordo com as pesquisas realizadas pela equipe de marketing, foi constatado que a base de clientes da empresa havia mudado, com clientes mais jovens, menos cultos e com uma faixa de renda mais baixa do que a dos clientes tradicionais. Também foi constatado que a Starbucks estava mais preocupada em ganhar dinheiro do melhorar o atendimento e que não estavam agindo de acordo com o propósito inicial que era entregar um serviço de qualidade para os clientes. E que para melhorar a satisfação do cliente e se sentissem mais valorizados, a empresa decidiu fazer melhorias no serviço e aumentar a velocidade do atendimento. Investindo cerca de US$ 40 milhões por ano em suas lojas, o que acrescentaria mais de 20 horas de mão de obra por semana, que iria reduzir o tempo médio de atendimento para 3 minutos. Pois deixando de enxergar mão de obra como uma despesa, e passasse a vê-la com um investimento no consumidor, o retorno seria positivo. Sendo que a empresa que sempre se preocupou em ter compromisso com a satisfação total do cliente, Onde os seus parceiros tinham o desafio de unir a satisfação do cliente ao lucro e não somente ao lucro. LOCAL:Harvard Business School – http://hbsp.harvard.edu
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