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UNIVERSIDADE VIRTUAL DO ESTADO DE SÃO PAULO PEDAGOGIA Síntese das principais contribuições das teorias pós-críticas do currículo São Vicente – São Paulo 2018 Síntese das principais contribuições das teorias pós-críticas do currículo Trabalho desenvolvido para a disciplina Teorias do Currículo do curso de Pedagogia da Universidade Virtual do estado de São Paulo São Vicente – São Paulo 2018 Resumo As teorias pós-críticas do currículo contribui e não nega as teorias críticas do currículo, trazendo outras formas de análise social. Neste trabalho sintetizaremos as principais contribuições das teorias pós-críticas do currículo. Palavras-chave: Teorias do Currículo. Teorias Pós-Críticas do Currículo. Educação. Sumário Introdução.....................................................................................................................4 Principais contribuições das teorias pós-críticas do currículo......................................4 Considerações finais....................................................................................................6 Referências..................................................................................................................7 Introdução As teorias do currículo que vieram após as teorias críticas, iniciadas na década de 1960 e 1970, são denominadas de teorias pós-críticas do currículo. As teorias pós-críticas trazem em seu âmago uma concepção do currículo como sendo um currículo multiculturalista e evidenciam as inúmeras diversidades presentes no mundo moderno. Principais contribuições das teorias pós-críticas do currículo As teorias pós-críticas operam os conceitos fundamentais de: “identidade, alteridade, diferença, subjetividade, significação e discurso, saber-poder, representação, cultura, gênero, raça, etnia, sexualidade, multiculturalismo” (SILVA, 2016, p. 17). O multiculturalismo aparece como uma forma de reação ao currículo hegemônico, que privilegia a cultura branca, europeia, machista, ou seja, a cultura da classe dominante. As teorias pós-críticas apresentam outras formas de análise social e não nega as teorias críticas. A seguir apresentamos algumas destas concepções. A pós-estruturalista, defende que a diferença é essencialmente um processo linguístico e discursivo, ou seja, a diferença não pode ser concebida fora dos processos linguísticos de significação. A diferença não é natural, ela é produzida discursivamente. Rompe com a ideia de que as pessoas “são de determinado jeito” e diz que as pessoas são “produzidas” pelos grupos de determinada maneira. Rejeita qualquer categorização, classificação, hierarquia de saberes ou pessoas. No pós-modernismo, o questionamento parte da promessa de modernidade, emancipação, autonomia, libertação e igualdade. Diz que todo discurso científico é uma “produção de discurso”. Valoriza a cultura e os saberes populares. Na abordagem pós-colonialista parte da análise sobre as relações de poder advindas da herança colonial, tais como o imperialismo econômico e cultural. Reivindica um currículo que inclua as diferentes culturas, não de forma simples e informativa que privilegia a narrativa feita pelos antigos colonizadores, mas refletindo sobre aspectos culturais e experiências de povos e grupos marginalizados. Podemos citar também a contribuição dos estudos culturais que defendem o pensar em atividades que valorizem os saberes e valores da cultura local. E ainda os estudos feministas que questionam o currículo existente, claramente masculino, trazendo a discussão de gênero e sexo. Considerações finais As novas formas de análise social trazidas pelas teorias pós-críticas do currículo apresentam conceitos relevantes à visão crítica do currículo, especialmente por entenderem que a identidade constitui-se como ponte entre o “eu” e as dimensões cultural e social como campo de disputa simbólica pela afirmação de significados. Referências SILVA, Tomaz Tadeu da. Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo. Belo Horizonte: Autêntica, 2016 4 5 7
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