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30/10/2014 1 CEREAISCEREAIS CENTEIO TRIGO CEVADA MILHO AVEIA ARROZ O GRÃO DE TRIGO (Triticum sp.) ARROZ MILHO COMPOSIÇÃO QUÍMICA DOS CEREAIS CEREAL KCAL Prot. Nx5,5 Lip. (%) CARB. (%) Ca (mg) Fe (mg) B1 (mg) B2 (mg) Niacina (mg) TRIGO 332 13,8 2 70 37 4,1 0,45 0,13 5,4 ARROZ 357 7,5 1,8 77 15 1,4 0,33 0,05 4,6 MILHO 356 9,5 4,3 73 10 2,3 0,45 0,11 2,0 CEVADA 332 11 1,8 73 33 3,6 0,46 0,12 5,5 CENTEIO 319 11 1,9 73 38 3,7 0,41 0,16 1,3 AVEIA 388 16 7,5 68 60 5,0 0,5 0,15 1,0 Fonte: AYKROYD, W.R., DOUGHTY, J. Wheat in human nutrition, série 23, Rome: Food Agricultura Organization, 1970. 163p. 30/10/2014 2 CARBOIDRATOS:CARBOIDRATOS: Amido Açúcares livres Hemicelulose Celulose PRINCIPAIS ÁCIDOS GRAXOS PRESENTES NOS CEREAIS ÁCIDO GRAXO MILHO TRIGO CENTEIO ARROZ C:14:0 - 3 6 1 C:16:0 6 18 11 28 C:18:0 2 7 4 2 C:18:1 44 31 18 35 C:18:2 48 57 35 39 C:18:3 - 4 7 3 Adapted from Haard (1996) ÁCIDO FÍTICO Fonte: Angelis, R:V: Importância de Alimentos Vegetais na Proteção da Saúde. Atheneu, S. Paulo, 2001. AMILOSE AMILOSE AMILOPECTINA 30/10/2014 3 AMIDO CRUZ DE MALTA.CRUZ DE MALTA.CRUZ DE MALTA.CRUZ DE MALTA. GRÂNULOS DE AMIDO O S G R A N U L O S D E A M I D O C O N T E M O S G R A N U L O S D E A M I D O C O N T E M O S G R A N U L O S D E A M I D O C O N T E M O S G R A N U L O S D E A M I D O C O N T E M C A D E IA S :C A D E IA S :C A D E IA S :C A D E IA S : L I N E A R E S D E A M IL O S EL I N E A R E S D E A M IL O S EL I N E A R E S D E A M IL O S EL I N E A R E S D E A M IL O S E R A M I F IC A D A S D E R A M I F IC A D A S D E R A M I F IC A D A S D E R A M I F IC A D A S D E A M IL O P E C T I N AA M IL O P E C T I N AA M IL O P E C T I N AA M IL O P E C T I N A AMIDO NATIVO.AMIDO NATIVO.AMIDO NATIVO.AMIDO NATIVO. INCHAMENTO DOS GRÂNULOSINCHAMENTO DOS GRÂNULOSINCHAMENTO DOS GRÂNULOSINCHAMENTO DOS GRÂNULOS 30/10/2014 4 AMIDO NATIVO.AMIDO NATIVO.AMIDO NATIVO.AMIDO NATIVO. AMIDO DE MILHO A 5%, 30οC 30/10/2014 5 AMIDO DE MILHO A 5%, 40οC AMIDO DE MILHO A 5%, 50οC AMIDO DE MILHO A 5%, 60οC AMIDO DE MILHO A 5%, 65οC AMIDO DE MILHO A 5%, 70οC SUMÁRIO DAS PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE AMILOSE E AMILOPECTINA Amilose Amilopectina Forma molecular Essencialmente linear Ramificada Peso molecular ~106 daltons ~108 daltons Retrogradação rápida vagarosa Propriedades do filme forte fraca β-amilosis ~80 % ~50% Complexo helicoidal forte Fraco Reação com iodo Azul escuro Vermelho FATORES QUE AFETAM A GELATINIZAÇAO •Concentração da amilose/amilopectina •Tipos de amido •Grau de aquecimento •Presença de solutos polares como sacarose •Presença de ácidos 30/10/2014 6 HEMICELULOSE Estrutura típica da hemicelulose solúvel em água do endosperma do grão de trigo. 1. Polissacarídeos (não-amido nem - celulósicos) 2. Hetero polímeros 3. Podem conter xilose, arabinose, galactose, glicose, ácido glucurónico 4. Arabinoxilanas –importantes componentes das paredes celulares do endosperma 5. Pentosanas solúveis e insolúveis em água 6. Pentosanas insolúveis - 2-3% da farinha- similares às solúveis mas com maior grau de ramificação. 7. As pentosanas solúveis em água formam soluções altamente viscosas- capacidade de formação de gel 8. Importante nas propriedades absorção de água- até 10 x a sua massa em água CELULOSE Estrutura da celulose. As ligações β(1-4) da celulose geram uma estrutura plana. As cadeias paralelas da celulose estão unidas por uma rede de ligações de hidrogênio. Mais de 90% do trigo cultivado no mundo, corresponde a três espécies, o Triticum Aestivum, sub-espécie Vulgaris, o Triticum Turgidum, sub-espécie Durum e o Triticum Compactum, com predominância dos dois primeiros, o Vulgaris e o Durum. PRODUÇÃO MUNDIAL DE TRIGO O trigo Durum, moído, produz a legítima semolina, com a qual se fazem pastas – massas – especiais, do tipo “grano duro” dos italianos O GRÃO DE TRIGO (Triticum sp.) TRIGO (Triticum sp.) PROTEINAS DO TRIGO ALBUMINA 4-10% GLOBULINA 6-10% GLIADINA 35% Solúvel em água Solúvel em sal. Solúvel em álcool. Solúvel em solução ácida diluída GLUTENINA 35% 30/10/2014 7 TRIGO Representação esquemática da molécula de glutenina A B C D EA: SUBUNIDADES DE GLUTENINA B: LIGAÇÕES INTRAMOLECULARES C: LIGAÇÕES INTERMOLECULARES D: SUBUNIDADES DE GLUTENINA E: LIGAÇÕES SECUNDÁRIAS LEI Nº. 8.543, DE 23/12/1992 Determina a impressão de advertência em rótulos e embalagens de alimentos industrializados que contenham glúten, a fim de evitar doença celíaca ou síndrome celíaca DOENÇA CELÍACA É uma doença hereditária do sistema imunológico, caracterizada pela sensibilidade a gliadina = frações protéicas do trigo, centeio, aveia e cevada. Essa sensibilidade acarreta comprometimento da camada mucosa do intestino delgado com alterações nas células absortivas Os sintomas mais freqüentes são: diarréia, estufamento, perda de peso, anemia, fadiga crônica, câimbras musculares. O diagnóstico definitivo é feito através de uma biópsia. Retira-se um fragmento do intestino para avaliação. O tratamento é a remoção total e definitiva do glúten (trigo, aveia, centeio e cevada) da dieta alimentar. S S S H2O Energia SH SH S S S SH S S R1 SS R2 + X SH R1 SH + R2 SSX R2 SSX + R3 SH R2 SS R3 + X SH R1 SS R2 +R3 SH R1 SH + R2 SS R3 Formação do Glúten PANIFICAÇÃO GLIADINAS �60-70% solúvel em etanol. �Peso molecular 20,000- 50,000 �Contem ligações intramoleculares dissulfeto. GLUTENINAS �Solúveis em soluções acidas e básicas diluídas �Peso molecular 50,000-milhões. �.Contem ligações intra e inter moleculares dissulfeto. GLÚTEN PANIFICAÇÃO GLIADINA fica dispersa entre a glutenina desenvolvendo um filme elástico forte envolvendo os grânulos de amido. GLUTENINA massas de longas cadeias emaranhadas alinham-se gradualmente e associam-se na direção da amassadura à medida que se desenvolve. GLÚTEN 30/10/2014 8 •Massa coesiva visco-elástico que retêm gás durante a fermentação •Alto teor em ácido glutâmico (35%) presente como glutamina. •Praticamente sem cargas negativas a pH alcalino •Baixo teor em aminoácidos básicos •Baixo teor de lisina •Essencialmente sem potenciais cargas negativas e baixos níveis de cargas positivas. Baixa densidade de cargas e baixo nível de repulsão •As cadeias podem inter atuar – importante na formação da massa. GLÚTEN PANIFICAÇÃO RDC nº 263, de 22 de setembro de 2005 Biscoitos ou Bolachas: são os produtos obtidos pela mistura de farinha(s), amido(s) e ou fécula(s) com outros ingredientes, submetidos a processos de amassamento e cocção, fermentados ou não. Podem apresentar cobertura, recheio, formato e textura diversos. Massas Alimentícias: são os produtos obtidos da farinha de trigo e ou de outras espécies ou derivados de outros cereais, leguminosas, raízes e ou tubérculos, resultantes do processo de empasto e amassamento mecânico, sem fermentação RDC nº 263, de 22 de setembro de 2005 As Massas Alimentícias podem ser adicionadas de outros ingredientes, acompanhadas de complementos isolados ou misturados à massa, desde que não descaracterizem o produto. Os produtos podem ser apresentados secos, frescos, pré-cozidos, instantâneos ou prontos para o consumo, em diferentes formatos e recheios. A massa alimentícia, quando obtida, exclusivamente, de farinha de trigo (gênero Triticum) pode ser designada de "Macarrão”. A matéria prima mais indicada para fabricação de massas é semolina de trigo Durum (grãos mais duros possibilitamobtenção de farinha mais grossa e de cor amarelada) Massas Alimentícias Macarrão instantâneo Cozimento do macarrão por um período de 3 minutos. Fritura do produto após o cozimento, por um período de 2 a 3 minutos, para que ocorra secagem da massa. Após a fritura, escorra o óleo e o produto está pronto para ser embalado MASSAS CURTAS PADRE NOSSO Combina com sopas e refogados de legumes ESTRELINHAS MASSAS 30/10/2014 9 Formato delicado é mais indicado para sopas claras. Também pode ser usado em sopas cremosas como a sopa de tomate e a de legumes. MASSAS CURTAS CONCHINHA FIDELIARGOLINHA CORNELI MASSAS CURTAS MINI CONCHINHA ROSAMARINA OU ORZO (caldos, minestrone) PARAFUSO DE DUAS ESTRIAS (NORMAL) massa versátil, para ser servida com molhos substanciosos, molhos à base de ricota, de atum e azeite. No Brasil é utilizado em saladas também. MASSAS CURTAS PARA MACARRONADA E PRATOS PRONTOS PARAFUSO DE TRÊS ESTRIAS (NORMAL) ESPIRALFUSILLI Adaptam-se melhor aos molhos encorpados, molhos de carne ou molhos refinados com natas e cogumelos. TORTIGLIONI TUBINHO PENNE MASSAS CURTAS PARA MACARRONADA E PRATOS PRONTOS RIGATONI MASSAS CURTAS PARA MACARRONADA E PRATOS PRONTOS RODINHA ORELINHA GRAVATINHA CRISTA DE GALO MASSAS LARGAS, FINAS E LONGAS CABELO-DE-ANJO Molhos vinagrete em saladas ou, o uso mais comum, em sopas FIDELINO Combina com molhos leves de tomate cru e ao sugo e molhos de legumes refogados 30/10/2014 10 ESPAQUETINHO. Acompanhada de molhos leves e delicados MASSAS LARGAS, FINAS E LONGAS LINGUINE Combina com a maioria dos molhos, pesto molhos a base de azeite. MASSAS LARGAS, FINAS E LONGAS Talharim Servidas em caldos ou molhos muito leves. FETUCCINE Acompanhada de molhos a base de manteiga e nata. CANELONE Indicada para ser recheada e levada ao forno com molhos. PAPPARDELLE Combina com molhos fortes MASSAS RECHEADAS MASSAS RECHEADAS AGNOLOTTI Substitutos: ravióli ou cappelletti ou tortellini TORTELLINI RAVIOLI CAPELLETI PANSOTTI � INGREDIENTES � Primários � Farinha � Água � Levedura � Sal � Secundários � Malte � Leite � Ovos e derivado PANIFICAÇÃO COADJUVANTES enzimas ADITIVOS Emulsionantes Acido ascorbico L-cisteina INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 8, DE 2 DE JUNHO DE 2005
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