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Aula Prática: Cristalização de Chocolate Devido à natureza polimórfica da manteiga de cacau, o chocolate deve ser temperado ou cristalizado. Os estados polimórficos dos triacilglicerois estão relacionadas com os diferentes arranjos de empacotamento das cadeias hidrocarbonadas, presentes nas moléculas durante o processo de cristalização (LUCCAS, 2001). O método de temperagem consiste em um processo de cristalização controlada. Chocolates que possuem melhor qualidade, apresentam cristalização do tipo beta (b), sendo a mais estável, quando expostas oscilações de temperatura. (DUCKE 1964). Segundo KLEINERT (1976), a cristalização inicia-se durante a temperagem da massa de chocolate, prolongando-se até o resfriamento. Alguns fatores podem interferir na qualidade da cristalização: temperatura, tempo de cristalização, velocidade de agitação, velocidades relativas de nucleação e de crescimento dos cristais; taxas de transferência de calor e massa; e a formulação do produto (HARTEL, 1991). Alguns fatores podem interferir na qualidade da cristalização: temperatura, tempo de cristalização, velocidade de agitação, velocidades relativas de nucleação e de crescimento dos cristais; taxas de transferência de calor e massa; e a formulação do produto (HARTEL, 1991). No nosso caso, a temperatura de temperagem influenciou, pois não conseguimos atingi-la corretamente os 29°C, desta forma não ocorreu o processo de cristalização por completo. Referencias: DUCKE, W. Pennsylvanian Manufacturing Confectioner’s Association Conference, 1964 HARTEL, R.W. Crystallization process. The Manufacturing Confectioner. 1991. KLEINERT, J. Tempering and Organoleptics. CCB-Review for Chocolate, Confectionery and Bakery, 1976. LUCCAS, V. Fracionamento térmico e obtenção de gorduras de cupuaçu alternativas à manteiga de cacau para uso na fabricação de chocolate . 2001. Faculdade de Engenharia Química, Campinas.
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