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Alergia e Intolerancias Alimentar

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Módulo iV
Recomendações para alergias 
e intolerâncias alimentares
módulo iV
Alergias e intolerâncias alimentares
MÓDULO IV - RECOMENDAÇÕES PARA ALERGIAS E INTOLERÂNCIAS ALIMENTARES
 Alergias e intolerâncias alimentares são um importante problema de saúde pública que afeta crianças e adultos, 
e sua prevalência pode estar aumentando (SICHERER, 2010; LOMER, 2015). Contudo, as pessoas frequentemente 
confundem reações alimentares não alérgicas, como a intolerância alimentar, com alergias alimentares, fazendo com 
que sua prevalência pareça maior do que realmente é (NIAID, 2010). Alergia alimentar é uma condição em que a 
exposição a um determinado alimento desencadeia uma resposta imune prejudicial. A resposta imune, chamada 
de reação alérgica, ocorre quando o sistema imune ataca as proteínas dos alimentos. O leite, o ovo e o trigo são 
responsáveis por desencadear a maioria das reações alérgicas em crianças pequenas. Já o amendoim, nozes e 
frutos do mar (peixes e crustáceos) respondem pela maioria das reações em adolescentes e adultos (NIAID, 2010). 
Diferentemente das alergias, as intolerâncias alimentares são reações adversas não dependentes de mecanismos 
imunológicos. Podem ocorrer, por exemplo, pela deficiência ou ausência de enzimas digestivas (BRASIL, 2013).
ALERGIAS ALIMENTARES
 Mais de 170 alergênicos alimentares já foram identificados, no entanto, um número pequeno de alimentos 
causa a maioria das reações: leite de vaca, ovos, amendoim, nozes, crustáceos, peixe, soja e trigo são os principais 
(NIAD, 2010, SAMPSON, 2014; ABRAMS, 2016). As reações alérgicas podem ocorrer em minutos, horas ou mais de 
24 horas após o consumo alimentar (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ALERGIA E IMUNOLOGIA, 2009). Durante um 
quadro alérgico, o organismo desencadeia uma série de reações. As mais comumente observadas são as cutâneas 
(urticária, angioedema, rubor e prurido) e gastrointestinais. Contudo, a imprevisibilidade de ocorrer anafilaxia, acaba 
se tornando a reação de maior estresse entre os pacientes e seus familiares. A incidência de anafilaxia induzida por 
alimentos não é clara. Além disso, as fatalidades são raras e ocorrem na maioria das vezes em adultos (SAMPSON, 
2014). Estima-se que a prevalência de alergia alimentar seja de aproximadamente 6% em menores de três anos e de 
3,5% em adultos (SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA; ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ALERGIA E IMUNOLOGIA, 
2018).
Alimentos mais comumente envolvidos nas alergias alimentares
 Ovo: a alergia aos componentes do ovo ocorre com mais frequência nos primeiros anos de vida, entretanto 
menos de 10% dos casos persiste até a vida adulta (SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA, 2018). A clara é a parte do 
ovo que possui os principais componentes envolvidos com a alergia alimentar, dentre os seus principais alérgenos há 
a ovoalbumina, a ovomucóide e a ovalbumina (SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA; ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA 
DE ALERGIA E IMUNOLOGIA, 2018). 
 Abaixo segue uma relação de alimentos e ingredientes nos quais o indivíduo com alergia ao ovo deverá 
prestar atenção. 
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Alergias e intolerâncias alimentares
Quadro 1. Alimentos e ingredientes que o indivíduo com alergia ao ovo não deve consumir
 
 
 Crustáceos: são os principais causadores de alergias em adultos. Alimentos como caranguejo, lagosta e 
camarão podem causar urticárias, angioedemas, asma e anafilaxia. Alimentos e ingredientes que podem indicar 
a presença de crustáceos, peixes e frutos do mar devem ser motivo de atenção daqueles que possuem alergia 
a algum destes componentes. Abaixo relação de alimentos e ingredientes dos quais o indivíduo com alergia a 
crustáceos deverá prestar atenção (PEREIRA; MOURA; CONSTANT, 2008). 
Quadro 2. Alimentos e ingredientes que o indivíduo com alergia a crustáceos não deve consumir
 Leite de vaca: a prevalência de Alergia à Proteína do Leite de Vaca (APLV) é de 2%-5% no Brasil, sendo 
mais comum em lactentes. Normalmente, as manifestações clínicas ocorrem nos primeiros seis meses de 
vida. Historicamente a alergia apresenta prognostico muito favorável para tolerância. Porém, estudos mais 
recentes demonstram um aumento do número de crianças que não desenvolvem tolerância até o início da 
idade adulta. Aproximadamente 19% das crianças desenvolveram tolerância até os 4 anos de idade, 42% até 
os 8 anos, 64% até os 12 anos, e 79% até os 16 anos de idade. O aleitamento materno exclusivo e introdução 
de outros alimentos somente após seis meses de idade são fatores protetores para o desenvolvimento de 
alergia (SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA; ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ALERGIA E IMUNOLOGIA, 
2018; SOCIEDADE BRASILEIRA DE NUTRIÇÃO PARENTERAL E ENTERAL, 2011). A Alergia à Proteína do Leite 
de Vaca (APLV) envolve mecanismos imunológicos contra as proteínas do leite (caseína, alfa-lactoalbumina, 
Ingredientes perigosos para quem tem 
alergia ao ovo Produtos que podem conter ovos 
• Albumina
• Lecitina
• Ovo em pó
• Maionese
• Lisozima (E1105)
• Gema
• Clara
• Ovomucina
• Plasma
• Lipoproteínas de Baixa Densidade
• Biscoitos e bolachas
• Macarrão
• Achocolatado
• Bolos e tortas
• Pudim
• Pães
• Marshmallow
Fonte: SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA; ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ALERGIA E 
IMUNOLOGIA, 2018
Alimentos e ingredientes perigosos para quem tem alergia a crustáceos
• Camarão
• Caranguejo
• Lagosta
• Lula
• Marisco
• Ostra
• Parvalbuminas
• Polvo
• Siri
• Tropomiosinas
• Molho de salada
• Tempero oriental
Fonte: SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA; ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ALERGIA E 
IMUNOLOGIA, 2018
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Alergias e intolerâncias alimentares
beta-lactoglobulina) (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ALERGIA E IMUNOLOGIA, 2017). Em casos de lactentes em 
aleitamento materno, a mãe deve ser orientada a manter o aleitamento e iniciar dieta de restrição (SOCIEDADE 
BRASILEIRA DE NUTRIÇÃO PARENTERAL E ENTERAL, 2011). Abaixo relação de alimentos e ingredientes dos 
quais o indivíduo com ALPV deverá prestar atenção. 
 
Quadro 3. Alimentos e ingredientes que o indivíduo com APLV não deve consumir
 Cereais: os cereais representam, mundialmente, a base da alimentação e fornecem, aproximadamente, 
a metade das proteínas nas dietas de indivíduos de diferentes populações. O Triticum aestivum, mais conhecido 
como trigo, é composto por quatro tipos de proteínas: albuminas, globulinas, gliadinas e gluteninas (SILVA, 2005; 
SILVA; FURLANETTO, 2010). A exposição ao glúten está relacionada às reações do sistema imunológico (SAPONE 
et al, 2012). 
 A Doença Celíaca (DC) é uma enteropatia crônica do intestino delgado, de caráter autoimune, 
desencadeada pela exposição ao glúten (principal fração proteica presente no trigo, centeio e cevada) em indivíduos 
geneticamente predispostos (BRASIL, 2015b). O glúten é um conjunto de proteínas insolúveis, derivadas do trigo, 
centeio e cevada. Dentre as frações nocivas do glúten estão as gliadinas e gluteninas, que são responsáveis pelas 
reações adversas (SAPONE et al., 2012; WORLD GASTROENTEROLOGY ORGANIZATION, 2012). Abaixo relação de 
alimentos e ingredientes dosquais o indivíduo com alergia a cereais deverá prestar atenção.
Quadro 4. Alimentos e ingredientes que o indivíduo com alergia ao glúten não deve consumir
Ingredientes perigosos para quem tem 
alergia à Proteína do Leite de Vaca Alimentos que podem conter leite
• Soro de leite
• Whey protein
• Caseína
• Lactato
• Traços de leite
• Gordura anidra de leite
• Lactoglobulina
• Caseinato 
• Nata
• Composto lácteo
• Lactoalbumina
• Ghee (manteiga indiana)
• Iogurte
• Sorvete
• Biscoitos e bolachas
• Embutidos
• Margarina
• Leite em pó
• Pudim
• Achocolatado
• Chantilly
• Chocolate
Fonte: SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA; ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ALERGIA E 
IMUNOLOGIA, 2018
Alimentos e ingredientes perigosos para quem tem alergia ao glúten
• Aveia
• Centeio
• Malte
• Farinha de trigo 
• Cevada
• Farelo de trigo
• Pães e bolos
• Massas
• Gim
• Vodka
• Uísque
• Cerveja
Fonte: SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA; ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE 
ALERGIA E IMUNOLOGIA, 2018
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Alergias e intolerâncias alimentares
 De acordo com o Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas da Doença Celíaca (DC) a mesma possui 
três formas de apresentação: clássica (típica), não clássica (atípica), e assintomática (silenciosa). A primeira 
se dá pela má absorção intestinal sintomática, caracterizada pela presença de diarreia crônica, distensão 
abdominal e perda de peso. Pode haver ainda outras complicações como atrofia muscular glútea, falta de 
apetite, alteração de humor, vômitos e anemia. Na segunda, que é a mais comum, há ausência (ou poucos) de 
sintomas gastrointestinais e presença de sintomas atípicos, como anemia por deficiência de ferro, osteopenia 
ou osteoporose, infertilidade e baixa estatura. Já a terceira, não apresenta sintomas e só é detectada através 
de diagnóstico ocasional (SILVA; FURLANETTO, 2010; SAPONE et al., 2012; BRASIL, 2015b).
 Aditivos alimentares: A prevalência de reações adversas aos aditivos alimentares é rara. Dentre 
os aditivos mais envolvidos com reações alérgicas encontram-se os sulfitos, utilizados em alimentos 
para preservação, como frutas desidratadas, sucos industrializados e vinhos (SOCIEDADE BRASILEIRA 
DE PEDIATRIA; ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ALERGIA E IMUNOLOGIA, 2018). Glutamato monossódico, 
presente nos temperos salgados, como caldo de carne ou galinha (SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA, 
2018). Corante artificial tartrazina, presente em sucos artificiais, balas coloridas e gelatinas, está associado 
a casos de urticária (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ALERGIA E IMUNOLOGIA, 2009). E, vermelho carmin, 
utilizado como corante em alimentos industrializados (SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA; ASSOCIAÇÃO 
BRASILEIRA DE ALERGIA E IMUNOLOGIA, 2018).
 O desmame precoce pode estar associado com o desenvolvimento de alergias alimentares. A 
substituição do leite materno por outros alimentos ou pelo leite de vaca, por exemplo, pode desencadear 
problemas de saúde e a ocorrência de doenças. Os lactentes especialmente nos primeiros meses de vida 
apresentam o sistema imunológico e gastrointestinal imaturo, estando mais susceptíveis a absorção de 
macromoléculas e ao desenvolvimento de reações de hipersensibilidade podendo desencadear alergias 
alimentares (FERREIRA, 2007; SEIDMAN, 2007).
Diagnóstico 
 A abordagem diagnóstica das reações alérgicas a alimentos inclui história clínica completa, exames 
laboratoriais, dietas de exclusão e testes com alimentos que irão desencadear alguma reação alérgica que 
deve ser feito por um profissional médico capacitado (NIAD, 2010, SAMPSON, 2014; ABRAMS, 2016).
Tratamento 
 Ao decidir sobre a frequência das avaliações de acompanhamento de alergias alimentares deve-se 
considerar o curso natural das alergias, reconhecendo que as alergias a certos alimentos (leite, ovo, trigo e 
soja) geralmente se resolvem mais rapidamente na infância do que outras (amendoim, peixes e crustáceos) 
(SAMPSON, 2014; ABRAMS, 2016). 
 Embora uma dieta preventiva de exclusão rigorosa de todos os alimentos alérgicos possa ser 
recomendada, há evidências que indicam que a exposição regular de proteínas modificadas por calor em 
pacientes alérgicos pode ser clinicamente benéfica. Como é o caso do prognóstico das alergias ao ovo e ao 
leite, que pode ser alterado pela ingestão de produtos cozidos que contenham esses ingredientes. Portanto, 
esses pacientes podem ser avaliados por um médico capacitado quanto à tolerância potencial ao ovo ou ao 
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Alergias e intolerâncias alimentares
leite cozido (por teste de pele ou medição de IgE específica e desafio alimentar oral, conforme justificado). Se 
for tolerante, o consumo regular é fortemente encorajado. No entanto, alguns pacientes podem ser incapazes 
de tolerar esses dois alimentos mesmo que cozidos e podem inclusive desencadear anafilaxia (SAMPSON, 
2014; ABRAMS, 2016). 
 Além disso, é de extrema importância que as pessoas com alergia recebam orientações sobre como 
manter uma alimentação adequada, saudável e segura. Pois a exclusão de um alimento ou grupo alimentar 
da dieta pode causar deficiências nutricionais. Isso também justifica o acompanhamento do indivíduo e sua 
família 69 por um profissional nutricionista. Outra orientação importante que deve ser feita é o incentivo ao 
aleitamento materno exclusivo até os 6 meses de vida (NIAD, 
2010; SAMPSON, 2014; ABRAMS, 2016). 
 O paciente precisa ser conscientizado de que o cuidado 
deve ser permanente em qualquer ocasião: restaurantes, 
confraternizações, escola ou qualquer outro ambiente. A leitura 
do rótulo tem um papel importante na redução da probabilidade 
de contato com um alimento ou ingrediente alergênico, seja 
de forma direta ou indireta (contaminação cruzada) (GUPTA et 
al., 2013). Essa leitura requer atenção já que, normalmente, são 
escritos com letras pequenas e nomenclaturas diferentes das 
que as pessoas estão acostumadas.
Legislação de rótulos alimentares para alergias alimentares
 No Brasil, existe uma legislação que apoia a identificação de produtos alimentícios e seu consumo 
seguro por pessoas com as alergias mais prevalentes. Por exemplo: 
 » Lei Federal nº 10.674, de 2003: obriga a inscrição “contém glúten” ou “não contém glúten” (BRASIL, 
2003).
 » Resolução RDC ANVISA nº 26, de 2015: estabelece normas para rotulagem obrigatória dos alimentos 
que contenham ingredientes alergênicos. São eles: soja e seus produtos, cereais que contêm glúten 
(trigo, centeio, cevada e aveia) e derivados, crustáceos e seus produtos, ovos e seus produtos, pescados 
e produtos da pesca, amendoim e seus produtos, leite e produtos lácteos (incluindo a lactose), nozes e 
castanhas de árvores e seus produtos (amêndoa, castanha do Brasil, castanha de caju, pistache, avelã, 
pecã, noz, macadâmia, entre outras) e látex (BRASIL, 2015a).
 De acordo com esta resolução, os alimentos, ingredientes, aditivos alimentares e coadjuvantes de 
tecnologia que contenham ou sejam derivados dos alimentos citados devem trazer a declaração:
• ALÉRGICOS: contém (nomes comuns dos alimentos que causam alergias alimentares);
• ALÉRGICOS: contém derivados de (nomes comuns dos alimentos que causam alergias alimentares);
• ALÉRGICOS: contém (nomes comuns dos alimentosque causam alergias alimentares) e derivados, 
conforme o caso.
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Alergias e intolerâncias alimentares
 E, no caso dos crustáceos, deve ser incluído o nome comum da espécie, seguindo a seguinte regra 
(BRASIL, 2015a):
• ALÉRGICOS: contém crustáceos (nomes comuns das espécies);
• ALÉRGICOS: contém derivados de crustáceos (nomes comuns das espécies);
• ALÉRGICOS: contém crustáceos e derivados (nomes comuns das espécies), conforme o caso 
(BRASIL, 2015a). 
 Paciente com alergia alimentar potencialmente ameaçadora de vida deve ser orientado a portar 
autoinjetor de epinefrina, bem como treinamento sobre seu uso. É recomendado portar bracelete ou cartão 
de identificação para alertar sobre sua condição e para que receba auxílio médico de imediato em caso de 
uma reação (NIAD, 2010; SAMPSON, 2014; ABRAMS, 2016). Em casos de urgência, o paciente deve ser levado 
imediatamente para o pronto atendimento/emergência hospitalar mais próxima ou o Serviço de Atendimento 
Móvel de Urgência (SAMU) deverá ser acionado. 
 Vale ressaltar também que o prognóstico varia conforme o alergênico e também é importante considerar 
a alergia alimentar como um fator de risco para outras doenças atópicas (ABRAMS, 2016).
INTOLERÂNCIAS ALIMENTARES
 Intolerâncias alimentares são reações adversas aos alimentos que não têm relação com o sistema 
imune e podem ocorrer em resposta a efeitos dos alimentos ou componentes alimentares, acometem 
grande parte da população, especialmente lactentes e escolares, e a prevalência aumenta entre adolescentes 
e jovens adultos. Os mecanismos relacionados ao desenvolvimento de intolerâncias alimentares ainda não 
estão totalmente compreendidos (LOMER, 2015).
 Carboidratos como lactose, frutose, frutanos, galactanos e poliois, conhecidos como FODMAP (do 
inglês Fermentable Oligosaccharides, Disaccharides, Monosaccharides and Polyols) estão entre os principais 
componentes responsáveis por causar sintomas gastrointestinais em indivíduos intolerantes. Eles são 
encontrados em alimentos como cereais, vegetais, laticínios, especiarias e café (LOMER, 2015). 
 A lactose, açúcar encontrado no leite de mamíferos e seus derivados, é digerida pela enzima lactase no 
intestino. Quando há algum grau de deficiência da enzima lactase, a lactose não é completamente digerida 
e pode causar sintomas como diarreia, dor e distensão abdominal, cólicas e flatulência, caracterizando a 
intolerância à lactose. Os sintomas de intolerância à lactose geralmente ocorrem quando a atividade da 
enzima está abaixo de 50%. Já a frutose, é um açúcar que está naturalmente presente em frutas e no mel. 
No entanto, a indústria utiliza frutose em grandes quantidades em alguns produtos, geralmente na forma de 
xarope de milho concentrado. Os humanos possuem uma capacidade limitada de absorção desse composto, 
e o excedente pode causar sintomas de intolerância (LOMER, 2015).
 Assim como as alergias, as intolerâncias alimentares apresentam variadas manifestações, como 
náuseas, flatulência, distensão e dor abdominal, diarreia, dor no estômago, plenitude gástrica, cefaleia, 
eructações, halitose, fadiga, entre outros. Elas podem compreender desde um leve desconforto até 
manifestações clínicas mais graves (HEYMAN 2006; MISSELWITZ, 2013; LOMER, 2015). 
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Alergias e intolerâncias alimentares
Alimentos mais comumente envolvidos nas intolerâncias alimentares 
 Leite e laticínios: a lactose, açúcar encontrado no leite de mamíferos e seus derivados, é digerida 
pela enzima lactase no intestino. Quando há algum grau de deficiência da enzima lactase, a lactose não 
é completamente digerida e pode causar sintomas como diarreia, dor e distensão abdominal, cólicas e 
flatulência, caracterizando a intolerância à lactose. Os sintomas de intolerância à lactose geralmente ocorrem 
quando a atividade da enzima está abaixo de 50% (LOMER, 2015).
 Alguns cereais: a sensibilidade não celíaca ao glúten é uma definição relativamente nova para 
descrever os sintomas que ocorrem em resposta à presença de glúten na dieta, porém, com diagnóstico 
negativo para doença celíaca (LOMER, 2015).
 Alimentos que contém frutose: a frutose é um açúcar que está naturalmente presente em frutas e 
no mel. No entanto, a indústria utiliza frutose em grandes quantidades em alguns produtos, geralmente na 
forma de xarope de milho concentrado. Os humanos possuem uma capacidade limitada de absorção desse 
composto, e o excedente pode causar sintomas de intolerância (LOMER, 2015). 
Diagnóstico 
 O diagnóstico clínico de intolerância alimentar geralmente é baseado na presença de sintomas, 
incluindo dor abdominal, inchaço, cólicas e diarreia. A anamnese precisa ser bastante detalhada. Além 
disso, o teste de diagnóstico mais útil para a intolerância alimentar é a exclusão alimentar para alcançar a 
melhora dos sintomas. No entanto de acordo com os sinais e sintomas, exames complementares podem ser 
necessários para um diagnóstico mais preciso (SUCHY, 2010; MISSELWITZ, 2013; LOMER, 2015).
Do lado esquerdo, a mucosa do indivíduo saudável; do lado direito, a mucosa do indivíduo intolerante à lactose.
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Alergias e intolerâncias alimentares
Tratamento 
 O tratamento deve ser direcionado principalmente para a melhora clínica dos sintomas. Em alguns 
casos, não será necessário retirar completamente o componente da dieta, como no caso da intolerância à 
lactose, em que o indivíduo pode tolerar certa quantidade sem apresentar sintomas (MISSELWITZ, 2013; 
LOMER, 2015).
 Além disso, muitos indivíduos com intolerância à lactose ingerem quantidades inadequadas de cálcio 
e vitamina D, o que pode predispor a diminuição da acumulação óssea, osteoporose e outros desfechos 
adversos à saúde. Portanto, as abordagens dietéticas baseadas em evidências com e sem alimentos lácteos 
e estratégias de suplementação são necessárias para garantir o consumo adequado de cálcio e outros 
nutrientes em indivíduos intolerantes à lactose (SUCHY, 2010).
 Em relação ao público infantil, é necessário que os profissionais de saúde estejam atentos sobre os 
benefícios e prejuízos relacionados ao consumo de produtos à base de leite e fórmulas infantis à base de 
leite. O teor de lactose do leite geralmente influencia a decisão sobre a continuação dele na dieta. Contudo, 
a exclusão do leite e dos produtos lácteos tem um efeito negativo sobre a ingestão de cálcio e vitamina D, 
principalmente em lactentes, crianças e adolescentes. Além disso, outros nutrientes, como a proteína, tornam 
os produtos lácteos uma importante fonte de nutrição para crianças em crescimento. Portanto, leite sem 
lactose ou com lactose reduzida são substitutos adequados para crianças de 1 ano de idade (leite integral 
sem lactose para crianças <2 anos de idade). O teor de nutrientes de leites não lácteos geralmente não é 
equivalente ao leite de vaca (HEYMAN, 2006).
Legislação de rótulos alimentares para intolerâncias alimentares
 A legislação também possui especificações que devem constar no rótulo em casos de alimentos que 
contenham compostos relacionados às intolerâncias alimentares, especialmente no caso dos dissacarídeos. 
São as RDC nº 135 e nº 136, de 8 de fevereiro de 2017, que dispõem sobre a declaração obrigatória da presença 
de lactose nos rótulos alimentares (BRASIL, 2017).
• Isentos de lactose: alimentos para dietas com restrição de lactose que contêm quantidade de 
lactose igual ou menor a 100mg por 100 g do alimento. Devem trazer a declaração “isento de lactose”, “zero 
lactose”, “0% lactose”, “sem lactose” ou “não contém lactose”, próxima à denominação de venda do alimento.
• Baixo teor de lactose: alimentos para dietas com restrição de lactose que contêm quantidade 
de lactose maior que 100 mg por 100 g e igual ou menor do que 1 g por 100 g do alimento. Devem trazer a 
declaração “baixo teor de lactose” ou “baixo em lactose” próxima à denominação de venda do alimento.
 Além disso, no caso dos alimentos para dietas com restrição de lactose, a informação nutricional deve 
ser declarada. Os teores de lactose e galactose devem ser declarados em gramas e sem o percentual do valor 
diário (%VD), abaixo de carboidratos, na tabela de informação nutricional.
É importante lembrar que, tanto no caso das alergias quanto das intolerâncias, os tratamentos citados não 
têm objetivo curativo, mas sim de diminuição dos sintomas (MISSELWITZ et al., 2013).
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Alergias e intolerâncias alimentares
Quadro 5: Principais diferenças entre Alergia à Proteína do Leite de Vaca (APLV) e intolerância à lactose.
Alergia à Proteína do Leite de Vaca 
(APLV) Intolerância à lactose
Mecanismo
Envolve mecanismos imunológicos 
em resposta à ingestão da proteína 
encontrada no leite de vaca e derivados.
Não envolve mecanismos 
imunológicos, mas sim defeitos na 
produção da enzima lactase. Os 
sintomas ocorrem após a ingestão do 
açúcar lactose.
Epidemiologia Mais comum na infância. Mais comum em criançasmaiores e adultos.
Alimentos envolvidos Leite de vaca e seus produtos, alguns aditivos de uso industrial.
Leites de mamíferos e seus 
produtos. O teor de lactose 
pode mudar de acordo com o 
processamento do produto.
Manifestações, sinais e 
sintomas
Podem ocorrer manifestações respiratórias, 
cutâneas e gastrointestinais. Pode ocorrer 
também anafilaxia.
Náuseas, flatulência, distensão 
abdominal, dor abdominal, diarreia, 
entre outros.
Diagnóstico
História clínica, exame físico, dieta de 
exclusão, teste de desencadeamento e 
testes para IgE.
História clínica, teste de tolerância 
à lactose, teste de hidrogênio 
expirado.
Tratamento
Evitar qualquer contato com a proteína do 
leite de vaca. Necessário excluir alimentos 
que contenham traços da proteína.
Exclusão ou redução da lactose 
na dieta, utilização de lactase e 
probióticos. Não é necessário excluir 
alimentos que contenham apenas 
traços de lactose.
Fonte: Adaptado de HEYMAN, 2006; SUCHY, 2010; MISSELWITZ, 2013
CONCLUSÃO
 As alergias e intolerâncias alimentares merecem grande atenção, considerando que podem ser 
causadoras de muitos fatores indesejáveis para o indivíduo e quanto mais precoce o diagnóstico for feito, 
mais cedo se inicia o tratamento, melhorando os sinais e sintomas.
 No Sistema Único de Saúde (SUS), as necessidades alimentares especiais são reconhecidas como uma 
demanda para atenção nutricional. A Atenção Primária à Saúde (APS) tem um papel fundamental em relação 
às alergias e intolerâncias alimentares, visto que a identificação de fatores de risco e da doença em seu 
estágio inicial, além do encaminhamento adequado e ágil para um atendimento especializado, contribuem 
para melhores resultados terapêuticos e prognóstico dos casos (BRASIL, 2015a).
 Na APS , porta de entrada ao SUS, os sintomas de alergias ou intolerâncias alimentares inespecíficas 
devem ser avaliados de forma longitudinal, a fim de facilitar o diagnóstico. O médico deve apropriar-se da 
avaliação longitudinal para solicitar de forma consciente quando exames complementares forem necessários 
ou encaminhar o paciente para avaliação a nível secundário. Nem todas as manifestações gastrointestinais 
estão relacionadas com comida, por isso é importante fazer uma investigação adequada, pois algumas dessas 
manifestações não indicam, necessariamente, alergias ou intolerâncias alimentares.
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 A educação permanente em relação a saúde nutricional para todos os profissionais de saúde dá 
suporte para que possam manejar adequadamente essa demanda crescente. Isso possibilita esclarecer os 
indivíduos sobre as diferenças básicas entre alergias e intolerâncias alimentares e mitos relacionados a essas 
condições, auxiliando assim no cuidado integral e a longo prazo dos pacientes.
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