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Ensinar linguagem é diferente de ensinar metalinguagem? - Atividade Avaliativa - Unidade 4

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UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA
DANIELLE PIRES DA SILVA CARVALHO
METODOLOGIA DO ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA
ATIVIDADE AVALIATIVA - UNIDADE 4
Rio de Janeiro
2018
Ensinar linguagem é diferente de ensinar metalinguagem?
Tradicionalmente o ensino da língua portuguesa sempre deu destaque ao ensino da gramática, porém o que percebemos é que isto não foi suficiente para que nossos alunos do ensino fundamental e do ensino médio obtivessem sucesso no emprego competente da língua, ou seja lendo e escrevendo criticamente. O fracasso escolar da disciplina de língua portuguesa é evidenciado nas pesquisas do movimento Todos pela Educação. Esse fato se dá porque quando o ensino da língua materna se restringe ao ensino da metalinguagem direcionando ao entendimento das regras gramaticais, terminologias e nomenclaturas, apresentando a língua como um produto pronto, não estamos favorecendo a construção do conhecimento por parte do educando. O ensino torna-se artificial, repetitivo, abstrato e descontextualizado da realidade do aluno dando a ilusão de que este não sabe nada sobre a língua ou, o que sabe é errado.
De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), a linguagem é considerada como sendo
“um processo de interlocução que se realiza nas práticas sociais existentes nos diferentes grupos de uma sociedade nos distintos momentos de sua história. /.../ pela linguagem se expressam ideias, pensamentos e intenções, se estabelecem relações interpessoais anteriormente inexistentes e se influencia os outros, alterando suas representações da realidade e da sociedade e o rumo de suas (re)lações. “
(PCNs – Língua Portuguesa, 1998:20)
Sendo assim, é necessário que o ensino da linguagem seja baseado nas diferentes possibilidades das variações linguísticas. A partir deste ponto de vista, o educador deve considerar o “que” ensinar e “para que” ensinar levando em conta a pluralidade linguística da sociedade rompendo a barreira do preconceito linguístico percebendo que a norma padrão é mais uma das variações de nossa língua.
Conclui-se então que, o ensino da língua materna deve estar pautado nos diferentes tipos de textos e gêneros, onde o ensino gramatical e a norma culta estejam articulados com as práticas de linguagem. 
“O modo de ensinar, por sua vez, não reproduz a clássica metodologia de definição, classificação e exercitação, mas corresponde a uma prática que parte da reflexão produzida pelos alunos mediante a utilização de uma terminologia simples e se aproxima, progressivamente, pela mediação do professor, do conhecimento gramatical produzido. Isso implica, muitas vezes, chegar a resultados diferentes daqueles obtidos pela gramática tradicional, cuja descrição, em muitos aspectos, não corresponde aos usos atuais da linguagem, o que coloca a necessidade de busca de apoio em outros materiais e fontes.”
(PCNs – Língua Portuguesa, 1998:29)

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