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Álgebra de Boole GCC103 - Matemática Discreta DCC/UFLA Prof. Eric Lógica Matemática ● Básica para qualquer estudo em Computação ● É básica, em particular, para a Matemática Discreta ● Para desenvolvimento de qualquer algoritmo é necessário o conhecimento de lógica Lógica Matemática ● Lógica permite definir Teorema ● Por que teoremas e suas demonstrações são fundamentais para a Computação e Informática? – teorema (freqüentemente) pode ser visto como problema a ser implementado computacionalmente – Demonstração ● solução computacional ● algoritmo o qual prova-se, sempre funciona! Lógica Matemática ● Objetivo – introduzir principais conceitos e terminologia necessários para MD ● não é uma abordagem ampla nem detalhada ● existe uma disciplina específica de Lógica Lógica ● Estudo centrado em – Lógica Booleana ou Lógica de Boole ● George Boole: inglês, 1815-1864 – um dos precursores da Lógica ● estudo dos princípios e métodos usados para distinguir sentenças verdadeiras de falsas Conceito de Proposição Definição 1: Chama-se proposição todo o conjunto de palavras ou símbolos que exprimem um pensamento de sentido completo. Conceito de Proposição As proposições transmitem pensamentos, isto é, afirmam fatos. Exemplos: ● A Lua é satélite da Terra ● Belo Horizonte é capital de Minas Gerais ● π > √5 Conceito de Proposição ● Exp: Não são proposições – Vá tomar banho. – Que horas são? – Parabéns! Conceito de Proposição As proposições que se seguem são falsas: ● Vasco da Gama descobriu o Brasil ● ¾ é um número inteiro ● A Rússia fica na América Central Conceito de Proposição Princípios fundamentais da Lógica Matemática, dita bivalente: 1 – Princípio da não contradição: uma proposição não pode ser verdadeira e falsa ao mesmo tempo 2 – Princípio do terceiro excluído: toda a proposição ou é verdadeira ou é falsa, isto é, verifica-se sempre um destes casos e nunca um terceiro. Valores Lógicos das Proposições Definição 2: Chama-se valor lógico de uma proposição a verdade se a proposição é verdadeira e falsidade se a proposição é falsa. Proposições Simples e Compostas Definição 3: Chama-se proposição simples ou proposição atômica aquela que não contém nenhuma outra proposição como parte integrante de si mesma. Proposições Simples e Compostas As proposições simples são geralmente designadas por letras latinas minúsculas, conforme exemplo a seguir: p: Carlos é careca q: Marcelo é engenheiro r: O gato mia Proposições Simples e Compostas Definição 4: Chama-se proposição composta ou proposição molecular aquela formada pela combinação de duas ou mais proposições. Proposições Simples e Compostas As proposições compostas são geralmente designadas por letras latinas maiúsculas, conforme exemplo a seguir: P: Carlos é careca e Pedro é engenheiro Q: Se Carlos é careca, então é rico R: O gato mia ou o cachorro pia Conectivos Definição 5: Chamam-se conectivos palavras que se usam para formar novas proposições a partir de outras. Conectivos São conectivos usuais em Lógica Matemática as palavras: ● “e” (conjunção), ● “ou” (disjunção), ● “não” (negação), ● “se ... então” (condicional), ● “... se e somente se ...” (bicondicional). Tabela Verdade ● como construir uma tabela verdade de uma dada fórmula? ● explicitar todas as combinações possíveis dos valores lógicos – das fórmulas atômicas componentes ● fórmula atômica não-constante – dois valores lógicos: V e F ● fórmula atômica constante – valor verdade fixo (V ou F) Tabela Verdade Princípio 1: O valor lógico de qualquer proposição composta depende unicamente dos valores lógicos das proposições simples componentes, ficando por eles univocamente determinado. Tabela Verdade Para aplicar esse princípio na prática à determinado valor lógico de uma proposição composta, recorre-se a um dispositivo chamado tabela-verdade. Essa tabela contém todas as possibilidades de valores lógicos da proposição composta correspondentes a todas as possíveis atribuições de valores lógicos dadas às proposições simples. Tabela Verdade Uma tabela verdade terá sempre linhas, onde n é o número de proposições simples que compõem a proposição composta. Tabela Verdade Construção da Tabela Verdade para a fórmula p v ~q Operações sobre Proposições Ao raciocinarmos, utilizamos muitas vezes operações sobre proposições, chamadas também de operações lógicas. Estas seguem regras de um cálculo denominado cálculo proposicional, semelhante ao da aritmética sobre números. As operações abaixo são utilizadas nesse cálculo. Negação ( /~ ) Definição 6: Chama-se negação de uma proposição p a proposição representada por “não p”, cujo valor lógico é a verdade (V) quando p é falsa e a falsidade (F) quando p é verdadeira. Negação Assim, “não p” tem valor lógico oposto daquele de p. Simbolicamente, a negação de p é notada por “~p”. A seguinte tabela-verdade define a negação: p ~p V F F V Negação A negação da proposição: p: O Sol é uma estrela é ~p: O Sol não é uma estrela Conjunção (^) Definição 7: Chama-se conjunção de duas proposições p e q a proposição representada por “p e q”, cujo valor lógico é a verdade (V) quando as proposições p e q são ambas verdadeiras e a falsidade (F) nos demais casos. Conjunção Simbolicamente, a conjunção de duas proposições p e q é representada por “p ^ q”, onde lê-se “p e q”. A tabela-verdade que define o valor lógico da conjunção é dada abaixo: p q p^q V V V V F F F V F F F F Disjunção (v) Definição 8: Chama-se disjunção de duas proposições p e q a proposição representada por “p ou q”, cujo valor lógico é a verdade (V) quando ao menos uma das proposições p e q é verdadeira e falsidade (F) quando as proposições p e q são ambas falsas. Disjunção Simbolicamente, a disjunção de duas proposições p e q é representada por “p v q”, onde lê-se “p ou q”. A tabela verdade que define o valor lógico da disjunção é dada abaixo: p q p v q V V V V F V F V V F F F Disjunção Exclusiva ( v ) Na linguagem utilizada cotidianamente, a palavra “ou” apresenta dois sentidos. Consideremos as seguintes proposições compostas: P: Carlos é médico ou professor Q: Márcio é alagoano ou gaúcho Disjunção Exclusiva Dizemos que P é “ou” inclusivo, enquanto Q é “ou” exclusivo. O símbolo para o “ou” exclusivo é v, sendo a simbologia utilizada da seguinte forma: P: Carlos é médico v Carlos é professor Q: Márcio é alagoano v Márcio é gaúcho Disjunção Exclusiva A tabela-verdade é dada abaixo: p q P v q V V F V F V F V V F F F Condicional (→) Definição 9: Chama-se proposição condicional ou apenas condicional uma proposição representada por “se p então q”, cujo valor lógico é a falsidade (F) no caso em que p é verdadeira e q é falsa e a verdade (V) nos demais casos. Condicional Utiliza-se o símbolo “→”, chamado de implicação para representar a condicional de duas proposições. A tabela-verdade da condicional é dada abaixo: p q p → q V V V V F F F V V F F V Condicional ● p → q: Se GALOIS morreu em duelo (p), então π é um número real (q) V(p → q) = V(p) → V(q) = V → V = V ● p → q: Se o mês de Maio tem 31 dias (p), então o ano tem 9 meses (q) V(p → q) = V(p) → V(q) = V → F = F Condicional Uma condicional afirma unicamente uma relação entre os valores lógicos do antecedente e do consequente deacordo com sua tabela verdade. Bicondicional (↔) Definição 10: Chama-se proposição bicondicional ou apenas bicondicional uma proposição representada por “p se e somente se q”, cujo valor lógico é a verdade (V) quando p e q são ambos verdadeiras ou ambas falsas, e a falsidade (F) nos demais casos. Bicondicional O símbolo utilizado para indicar a bicondicional de duas proposições p e q é utilizando a notação p ↔ q, o que denota que: ● p é condição necessária e suficiente para q ● q é condição necessária e suficiente para p Bicondicional A tabela verdade que denota os valores lógicos para duas proposições é dada abaixo: p q p ↔ q V V V V F F F V F F F V Bicondicional ● p ↔ q: Roma fica na Europa (p) se e somente se a neve é branca (q) V(p↔q) = V(p) ↔ V(q) = V ↔ V = V ● p ↔ q: Vasco da Gama descobriu o Brasil se e somente se Tiradentes foi enforcado V(p↔q) = V(p) ↔ V(q) = F ↔ V = F Tautologia Definição 11: Denomina-se tautologia ou proposição tautológica a proposição composta que é sempre verdadeira. Na tabela de verdade de uma proposição tautológica, a última coluna contém somente valores V (verdadeiro). Contradição Definição 12: Denomina-se contradição ou proposição contraditória a proposição composta que é sempre falsa. Na tabela de verdade de uma proposição contraditória, a última coluna contém somente valores F (falso). Contingência Definição 13: Denomina-se contingência ou proposição contingencial a proposição composta que pode ser verdadeira e pode ser falsa. Na tabela de verdade de uma proposição contingencial, a última coluna contém valores V (verdadeiro) e F(falso). Fórmulas ● Fórmulas Lógicas ou simplesmente Fórmulas – palavras da Linguagem Lógica – introduzido formalmente adiante ● quando do estudo da Definição Indutiva ● informalmente, sentença lógica corretamente construída sobre o alfabeto cujos símbolos são – Conetivos ( , , →, …)∧ ∨ – Parênteses – identificadores (p, q, r, …) – constantes, etc. Fórmulas ● Se a fórmula contém variáveis – não necessariamente possui valor verdade associado – valor lógico depende do valor verdade das sentenças que substituem as variáveis na fórmula Fórmulas ● Exp: Fórmulas ● Suponha p, q e r são sentenças variáveis – valores verdade constantes V e F – qualquer proposição ● p, q e r ● ¬p, p q, p q, p → q e p ↔ q∧ ∨ ● p (¬q)∨ ● (p ¬q) → F∧ ● ¬(p q) ↔ (¬p ¬q)∧ ∨ ● • p (q r) ↔ (p q) (p r)∨ ∧ ∨ ∧ ∨ Fórmulas ● Precedência entre os conetivos – reduzir os parênteses – simplificar visualmente ● Ordem de precedência entre os conetivos – entre parênteses, dos mais internos para os mais externos – Negação (¬) – conjunção ( ) e disjunção ( )∧ ∨ – Condição (→) – bicondição (↔) Fórmulas ● Exp: Precedência de Conetivos ● p (¬q)∨ p ¬q∨ ● (p ¬q) → F∧ p ¬q → F∧ ● ¬(p q) ↔ (¬p ¬q)∧ ∨ ¬(p q) ↔ ¬p ¬q∧ ∨ ● p (q r) ↔ (p q) (p r)∨ ∧ ∨ ∧ ∨ – qualquer omissão de parênteses resulta em ambiguidade (por quê?) Fim da Aula 01 ● Exercícios ● Determinar V(p) em cada um dos seguintes casos: – V(q) = F e V(p ^ q) = F – V(q) = F e V(p v q) = F – V(q) = F e V(p → q) = F – V(q) = F e V(q → p) = V – V(q) = V e V(p ↔ q) = F – V(q) = F e V(q ↔ p) = V Fim da Aula 01 ● Exercícios ● Determinar V(p) e V(q) em cada um dos seguintes casos: – V(p → q) = V e V(p ^ q) = F – V(p → q) = V e V(p v q) = F – V(p ↔ q) = V e V(p ^ q) = V – V(p ↔ q) = V e V(p v q) = V – V(p ↔ q) = F e V(~p v q) = V Implicação Lógica Definição 14: Diz-se que uma proposição P(p,q,r,...) implica logicamente ou apenas implica uma proposição Q(p,q,r,...), se Q(p,q,r,...) é verdadeira (V) todas as vezes que P(p,q,r,...) é verdadeira (V). Em outras palavras, Q é consequência lógica de P, P => Q, se e somente se Q é verdadeira sempre que P é verdadeira. Implicação Lógica A Implicação Lógica apresenta duas propriedades, a saber: Reflexiva (R): P(p,q,r,...) => P(p,q,r,...) Transitiva (T): Se P(p,q,r...) => Q(p,q,r,...) e Q(p,q,r,...) => R(p,q,r,...), então P(p,q,r,...) => R(p,q,r,...) Implicação Lógica Teorema 1: A proposição P(p,q,r,...) implica a proposição Q(p,q,r,...), isto é: P(p,q,r,...) => Q(p,q,r,...) se e somente se a condicional: P(p,q,r,...) → Q(p,q,r,...) é tautológica. Implicação Lógica A partir das implicações podemos inferir algumas regras importantes para a álgebra booleana. Considere a seguinte tabela: p q p ^ q p v q V V V V V F F V F V F V F F F F Dada a tabela, podemos inferir as seguintes regras: – Adição: p => p v q e q => p v q – Simplificação: p ^ q => p e p ^ q => q p q p ^ q p v q V V V V V F F V F V F V F F F F Tomemos agora a seguinte tabela verdade para a proposição (p v q) ^ ~p: A partir daí, podemos afirmar a seguinte implicação lógica: (p v q) ^ ~p => q e (p v q) ^ ~q => p denominada Regra do Silogismo Disjuntivo. p q p v q ~p (p v q) ^ ~p V V V F F V F V F F F V V V V F F F V F ● A tabela acima é referente à proposição (p → q) ^ p. ● Dessa tabela, podemos fazer a inferência que gera a Regra Modus Ponens: – (p → q) ^ p => q p q p → q (p → q)^p V V V V V F F F F V V F F F V F ● A tabela para as proposições (p → q)^~q e ~p pode ser vista acima. Essa tabela nos permite fazer a inferência lógica denominada Regra Modus Tollens: (p → q) ^ ~q => ~p p q ~p ~q p → q (p → q)^~q V V F F V F V F F V F F F V V F V F F F V V V V Regras de Equivalência ● Definição 15: Diz-se que uma proposição P(p,q,r,...) é logicamente equivalente ou apenas equivalente a uma proposição Q(p,q,r,...), se as tabelas-verdade destas duas proposições são idênticas. Regras de Equivalência ● Simbolicamente, representamos duas expressões logicamente equivalentes da seguinte forma: – P(p,q,r,...) <=> Q(p,q,r,...) Regras de Equivalência ● A relação de equivalência lógica apresenta as seguintes propriedades: ● 1. Reflexiva (R): P(p,q,r,...) <=> P(p,q,r,...) ● 2. Simétrica (S): Se P(p,q,r,...) <=> Q(p,q,r,...), então Q(p,q,r,...) <=> P(p,q,r,...) ● 3. Transitiva (T): Se P(p,q,r,...) <=> Q(p,q,r,...) e Q(p,q,r,...) <=> R(p,q,r,...), então P(p,q,r,...) <=> R(p,q,r,...) Regras de Equivalência ● A partir das equivalências lógicas, podemos concluir algumas regras importantes, conforme veremos a seguir. ● (i) As proposições “~~p” e “p” são equivalentes, o que pode ser demonstrado pela tabela-verdade abaixo. Essa equivalência ~~p <=> p gera a chamada Regra da dupla negação. p ~p ~~p V F V F V F Regras de Equivalência ● (ii) As proposições “~p → p” e “p” também são equivalentes, ou seja, ~p → p <=> p. Isso pode ser visto na tabela abaixo e caracteriza a Regra de Clavius. p ~p ~p → p V F V F V F Regras de Equivalência ● (iii) A partir das proposições “p → p ^ q” e “p → q” chegamos à Regra da absorção, onde: p → p ^ q <=> p → q Exercício: Faça a tabela verdade e demonstre que essa relação se comprova. Regras de Equivalência ● (iv) A condicional “p → q” e a disjunção “~p v q” têm tabelas idênticas, e por consequência lógica, são equivalentes, ou seja: p → q <=> ~p v q Exercício: Faça a tabela verdade e demonstre que essa relação se comprova. Regras de Equivalência ● (v) A bicondicional “p ↔ q” e a conjunção “(p → q) ^ (q → p)” têm tabelas-verdade idênticas, o que nos leva à conclusão de que há equivalência lógica conforme segue: p ↔ q <=> (p → q) ^ (q → p) Exercício: Faça a tabela verdade e demonstre que essa relaçãose comprova. Regras de Equivalência ● (vi) A bicondicional “p ↔ q” e a disjunção “(p ^q) v (~p ^ ~q)” têm tabelas idênticas, e são portanto equivalentes, ou seja: p ↔ q <=> (p ^q) v (~p ^ ~q) Exercício: Faça a tabela verdade e demonstre que essa relação se comprova. Regras de Equivalência ● Teorema 2: A proposição P(p,q,r,...) é equivalente à proposição Q(p,q,r,...), isto é: P(p,q,r,...) <=> Q(p,q,r,...) se e somente se a bicondicional: P(p,q,r,...) ↔ Q(p,q,r,...) é tautológica. Regras de Equivalência P ^ V <=> P P v F <=> P Identidade P v V <=> V P ^ F <=> F Dominação P v P <=> P P ^ P <=> P Idempotência ~(~P) <=> P Dupla negação P v Q <=> Q v P P ^ Q <=> Q ^ P Comutatividade (P v Q) v R <=> P v (Q v R) (P ^ Q) ^ R <=> P ^ (Q ^ R) Associatividade Regras de Equivalência P ^ (Q v R) <=> (P ^ Q) v (P ^ R) P v (Q ^ R) <=> (P v Q) ^ (P v R) Distributividade ~(P ^ Q) <=> ~P v ~Q ~(P v Q) <=> ~P ^ ~Q De Morgan P → Q <=> ~P v Q Implicação P v ~P <=> V Tautologia P ^ ~P <=> F Contradição (P → Q) ^ (Q → P) <=> P ↔ Q Equivalência Regras de Equivalência (P → Q) ^ (P → ~Q) <=> ~P Absurdo (P → Q) <=> (~Q → ~P) Contrapositiva P v (P ^ Q) <=> P P ^(P v Q) <=> P Absorção (P ^ Q) → R <=> P → (Q → R) Exportação Método Dedutivo Até aqui utilizamos tabelas verdade para demonstrar equivalências e implicações. O Método Dedutivo é uma alternativa mais eficiente, onde desempenham papel importante as equivalências relativas à Álgebra das Proposições, que subsistem quando as proposições simples p, q, r, t (Verdadeira) e c (Falsa), que nelas figuram, são substituídas respectivamente por proposições compostas P, Q, R, T (tautologia) e C (contradição). Método Dedutivo ● Demonstre as implicações: ● (i) c => p – c → p <=> ~c v p <=> t v p <=> t ● (ii) p => t – p → t <=> ~p v t <=> t Método Dedutivo ● Demonstrar a implicação p ^ q => p (Simplificação) – p ^ q → p <=> ~(p ^ q) v p <=> (~p v ~q) v p <=> (~p v p) v ~q <=> T v ~q <=> T ● Demonstrar a implicação p => p v q (Adição) – p → p v q <=> ~p v (p v q) <=> (~p v p) v q <=> T v q <=> T Método Dedutivo ● Demonstrar a implicação (p → q) ^ p => q (Modus Ponens) – (p → q) ^ p <=> p ^(~p v q) <=> (p^~p) v (p^q) <=> C v (p ^ q) <=> p ^ q => q ● Demonstrar a implicação (p → q) ^ ~q => ~p (Modus tollens) – (p → q) ^ ~q <=> (~p v q) ^ ~q <=> (~p ^ ~q) v (q ^ ~q) <=> (~p ^ ~q) v C <=> ~p ^ ~q => ~p Método Dedutivo ● Demonstrar a implicação (p v q) ^ ~p => q (Silogismo Disjuntivo) – (p v q) ^ ~p <=> (p ^ ~p) v (q ^ ~p) <=> C v (q^~p) <=> q ^ ~p => q ● Demonstrar a implicação p ^ q => p v q – p ^ q → p v q <=> ~(p ^ q) v (p v q) <=> (~p v ~q) v (p v q) <=> (~p v p) v (~q v q) <=> T v T <=> T Método Dedutivo Redução no número de conectivos Teorema: Entre os cinco conectivos fundamentais (~, ^, v, →, ↔), três exprimem-se em termos de apenas dois dos pares: – (1) ~ e v – (2) ~ e ^ – (3) ~ e → Método Dedutivo Redução no número de conectivos (1) ^, → e ↔ exprimem-se em função de ~ e v p^q <=> ~~p ^ ~~q <=> ~(~p v ~q) p → q <=> ~p v q p ↔ q <=> (p → q)^(q → p) <=> ~(~(~p v q) v ~(~q v p)) Método Dedutivo Redução no número de conectivos (2) v, → e ↔ exprimem-se em função de ~ e ^ p v q <=> ~~p v ~~q <=> ~(~p ^ ~q) p → q <=> ~p v q <=> ~(p ^ ~q) p ↔ q <=> (p → q) ^ (q → p) <=> ~(p ^ ~q) ^ ~(~p ^ q) Método Dedutivo Redução no número de conectivos (3) ^, v, ↔ exprimem-se em função de ~ e → p ^ q <=> ~(~p v ~q) <=> ~(p → ~q) p v q <=> ~~p v q <=> ~p → q p ↔ q <=> (p → q) ^ (q → p) <=> ~((p → q) → ~(q → p)) Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27 Slide 28 Slide 29 Slide 30 Slide 31 Slide 32 Slide 33 Slide 34 Slide 35 Slide 36 Slide 37 Slide 38 Slide 39 Slide 40 Slide 41 Slide 42 Slide 43 Slide 44 Slide 45 Slide 46 Slide 47 Slide 48 Slide 49 Slide 50 Slide 51 Slide 52 Slide 53 Slide 54 Slide 55 Slide 56 Slide 57 Slide 58 Slide 59 Slide 60 Slide 61 Slide 62 Slide 63 Slide 64 Slide 65 Slide 66 Slide 67 Slide 68 Slide 69 Slide 70 Slide 71 Slide 72 Slide 73 Slide 74 Slide 75 Slide 76 Slide 77 Slide 78 Slide 79 Slide 80 Slide 81
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