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1 PROTEÇÃO E ESTABILIDADE DE SISTEMAS ELÉTRICOS: ABORDAGEM POR FERRAMENTA MATEMÁTICA COMPUTACIONAL 1 Caio Graco 2 Eliel Roberto 3 Judson Oliveira 4 Mailton Ismar 5 João Campos 6 RESUMO O trabalho a seguir aborda de forma prática a aplicação das filosofias de proteção de sistemas elétricos de potência, com auxílio de ferramentas de simulação matemática foi possível comprovar efeitos e modificar parâmetros de projeto afim de resultados concisos. Dentro do contexto em estudo foi criado diagrama unifilar da estação trabalhada com contribuições de curtos-circuitos trifásicos, curto-circuito fase- terra, além de abordar o dimensionamento e ajustes do transformador de corrente assim como dos relés de proteção 50/50N e 51/51N, demonstração do coordenograma de curvas de fase e neutro. É inerente ao próprio sistema elétrico de potência que ocorram falhas a rede, sendo assim impossível tornar o mesmo totalmente imune a essas ocorrências que por ventura serão minimizadas pelo estudo aqui em questão. Em um segundo momento deste trabalho é abordado o fluxo de potência do sistema elétrico, demonstrando a importância do mesmo no planejamento das condições de operação, controle e supervisão dos modelos de interesse de estudo. Esta abordagem matemática com ferramentas digitais é a proposta inicial do trabalho que segue. Palavras-chave: Relé de proteção. Fluxo de potência. Simulação. 1Artigo apresentado à Universidade Potiguar - UnP, projeto integrante a disciplina de proteção e estabilidade de sistemas elétricos para o curso de Engenharia Elétrica. 2Graduando em Engenharia Elétrica pela Universidade Potiguar – caio_gracolopes@hotmail.com 3Graduando em Engenharia Elétrica pela Universidade Potiguar – eliel_sampa@yahoo.com.br 4Graduando em Engenharia Elétrica pela Universidade Potiguar – judsonods@gmail.com 5Graduando em Engenharia Elétrica pela Universidade Potiguar – ismareletrico@gmail.com 6Prof. Dr. de engenharias e ciências exatas da Universidade Potiguar – joão.campos@unp.br 2 1 INTRODUÇÃO É fato que um dos parâmetros de desenvolvimento de um país é o seu sistema elétrico de potência que necessita ofertar aos seus usuários de forma múltipla e confiável um potencial energético que atenda aos requisitos básicos de economia e qualidade da energia, sendo intimamente ligados a esses requisitos a proteção e estabilidade do sistema como um todo. A proteção de sistemas elétricos atua com dois grandes objetivos; evitar falhas no sistema como curto circuitos que possam danificar equipamentos e materiais, promover o rápido reestabelecimento de energia, evitando danos aos consumidores e proporcionando uma qualidade no fornecimento da energia aos usuários (COTOSCK, 2007). Os estudos de proteção de sistemas elétricos devem assegurar aos usuários desses métodos a interrupção da eletricidade em casos de surtos na rede, visando proteger linhas, barramentos e equipamentos, mas além disso gerar dados com a intenção de posterior avaliação de causa das falhas ocorridas. Alguns aspectos são levados em consideração durante o projeto de proteção de sistemas, como custos de troca de relés eletromecânicos obsoletos por relés digitais, propagação do defeito gerado e tornar mínimo o tempo de inoperância do provimento de energia. A proteção é realizada por um conjunto de equipamentos, sendo os principais os transformadores de instrumentos, os relés e os disjuntores. Os transformadores de instrumentos, transformador de corrente e transformador de potencial, servem para traduzir para os níveis dos relés, a tensão e a corrente do sistema, respectivamente. Os relés servem para identificar o defeito no sistema, através da comparação do valor observado com o valor de seu ajuste, e acionar o disjuntor. O disjuntor serve para desconectar do sistema o elemento onde ocorreu o defeito, evitando dessa forma danos ao elemento e o funcionamento inadequado do sistema (SOUZA, 2010). O estudo adiante presente trata dos ajustes de projeto para relés de sobrecorrente 50/50N, 51/51N, dimensionamento do transformador de corrente, diagrama unifilar com curto circuitos, coordenação das curvas da fase e neutro. Em um segundo momento será apresentado o estudo de fluxo de carga de um sistema pré-definido pelo acadêmico Prof. Dr. João Campos. 3 2 DESENVOLVIMENTO O desenvolvimento do projeto se deu como um estudo de caso de uma indústria fictícia denominada “Industrial João Campos”, afim de modernização de seu sistema de proteção. Sendo assim os dados cedidos foram os seguintes: • Ponto de conexão COSERN o Z1 = 0,09 + j0,7 pu o Z0 = 0,13 + j1,6 pu o Sbase = 100 MVA (Potência de base) o Vbase = 13,8 kV (Tensão de base) o Transformador de corrente RTC 800/5 (Relé da COSERN) o Unidade 51: Tap 4,5A (secundário) curva 0,5 MI IEC o Unidade 50: Tap 14A (secundário) tempo 0,15s o Unidade 51N: Tap 0,45A (secundário) curva 0,17 NI IEC o Unidade 50N: Tap 1,5A (secundário) tempo 0,1s • Dados Indústria “João Campos”; o Trafo 2 MVA, 13.8 / 380v, Triângulo/Estrela aterrado, Z = 5% o Carga 1.5 MVA, FP=0.8 atrasado. o 2 linhas de transmissão com Z = 0.1 + j0.5 o Gerador 0.2 MW, tensão de 1.0 pu Para um melhor entendimento do projeto, os cálculos e simulações matemáticas foram abordados passo a passo a seguir. 2.1 CURTO-CIRCUITO Os curtos circuitos são alterações extremas da corrente que flui no sistema elétrico. Se não forem limitadas no seu modulo e no tempo, danificam os componentes elétricos por meio dos quais são conduzidos. Enquanto os tempos permitidos nos eventos de sobrecarga podem chegar a vários segundos, os tempos permitidos para a duração dos curtos-circuitos não devem superar o valor de 2 segundos. Normalmente, devem ser restritos entre 50 e 1000ms. Para tanto, os dispositivos de proteção devem ser extremamente velozes e os equipamentos de manobra, nos casos dos disjuntores e religadores, devem ter capacidade adequada para operar em condições extremas de corrente (MAMEDE, 2011). 4 2.1.1 Curto-circuito primário O código a seguir trata dos cálculos de curto-circuito aplicados a condição expressa no item 2.0 deste documento, as correntes abordadas são de curto-circuito no primário do transformador de 2,0 MVA. Este método calcula o curto-circuito simétrico no primário e o curto-circuito fase-terra máximo também no primário. % Cálculo das correntes de curto-circuito em instalações elétricas % Tensão de base primário do transformador Vbp = 13.8*10^3; % Tensão de base secundário do transformador Vbs = 380; % Potência de base estipulada pela COSERN Sb = 100*10^6; % Corrente de base do primário Ibp = Sb/(sqrt(3)*Vbp); % Corrente de base do secundário Ibs = Sb/(sqrt(3)*Vbs); % Impedância de base do primário Zbp = (Vbp^2)/Sb; % Impedância de base do secundário Zbs = (Vbs^2)/Sb; % Resistência de terra é apenas no secundário do transformador (R = 40m ohm) Z_terrapu = (40/Zbs); % Impedância do transformador em decimal Z_Transformador = 0.05; % Potência do transformador baseTransformador = 2*10^6; % Zpu do transformador Z_TransformadorPu = Z_Transformador*(Sb/baseTransformador)*i; % Sequência zero e positiva estipulada pela COSERN Z1_Distribuidora = 0.09 + 0.7*i; % pu em base 100 MVA Z0_Distribuidora = 0.13 + 1.6*i; % pu em base 100 MVA Zg1 = ((380)^2)/(0.2*10^6); % impedância do gerador Z1_geradorpu = Zg1/Zbs; % impedância do gerador em pu % A impedância já foi apresentada em pu ZL_pu = 0.1 + 0.5*i; % pu % Cálculo de curto-circuito fprintf('\n'); disp('Calculando curto-circuito primário do transformador' ); % z1_Equivalente = z2_equivalente fprintf('\n'); % Curto-circuito em retangular Icsp_retangular = (1/Z1_Distribuidora)*Ibp;% Curto-circuito simétrico no primário % Curto-circuito em polar Icsp = abs(Icsp_retangular); imp=imag(Icsp_retangular); rep= real(Icsp_retangular); Angulop= atand(imp/rep); fprintf('curto-circuito simétrico = '); fprintf('%d < %d',Icsp,Angulop); fprintf( ' A'); fprintf('\n'); fprintf('\n'); % curto-circuito F-N no primário 5 Iftp_retangular = (3/((2*Z1_Distribuidora)+Z0_Distribuidora))*Ibp; % Curto-circuito F-N no primário Iftp = abs(Iftp_retangular); imp2=imag(Iftp_retangular); rep2= real(Iftp_retangular); Angulop2= atand(imp2/rep2); fprintf('curto-circuito fase-terra = ' ); fprintf('%d < %d',Iftp,Angulop2); fprintf( ' A'); fprintf('\n'); fprintf('\n'); Resultado da execução do programa: Figura 1 - Curto-circuito no primário do transformador de potência Fonte: Autor 2.1.2 Curto-circuito secundário Este código calcula o curto-circuito simétrico, fase-terra máximo e fase-terra mínimo no secundário do transformador. Com o relé posicionado a montante do transformador, ou seja, no primário do mesmo que possibilita a utilização dos valores calculados de curto-circuito do primário para a parametrização do relé de proteção com as funções 50/51 e 50/51N. sendo os demais dados utilizados para melhor entendimento do sistema elétrico de potência. % Curto-circuito simétrico, fase-terra para a pior situação, considerando Z1 = Z0 da linha de energização. disp('Calculando curto-circuito secundário do Transformador' ); % Barra da subestação fprintf('\n'); % ZTH = Z1_Distribuidora + Z_TransformadorPu. Icssc1 = (1/(Z1_Distribuidora+Z_TransformadorPu))*Ibs; Icssc2 = (1/(Z1_geradorpu+ZL_pu))*Ibs; % Pior situação possível do sistema % Curto-circuito em retangular Icssc_retangular = Icssc1+Icssc2; % Curto-circuito em polar Icssc = abs(Icssc_retangular); ims= imag(Icssc_retangular); res= real(Icssc_retangular); Angulos = atand(ims/res); fprintf('curto-circuito simétrico = '); fprintf('%d < %d',Icssc,Angulos); fprintf( ' A'); % Ia = 1/(z1_Equivalente+z2_Equivalente+z0_Equivalente+3zg) 6 fprintf('\n'); fprintf('\n'); % (Z1H,Z2H) Z0H % O pior caso possível Iftsc1= (3/((2*(Z1_Distribuidora+Z_TransformadorPu))+(Z_TransformadorPu)))*Ibs; % Fase-terra máximo Iftsc2 = (3/(3*(Z1_geradorpu)+ZL_pu))*Ibs; % fase-terra máximo % Curto-circuito em retangular Iftsc_retangular= Iftsc1 + Iftsc2; % Curto-circuito em polar Iftsc = abs(Iftsc_retangular); ims2= imag(Iftsc_retangular); res2= real(Iftsc_retangular); Angulos2= atand(ims2/res2); fprintf('curto-circuito fase-terra (máx.) = ' ); fprintf('%d < %d',Iftsc,Angulos2); fprintf( ' A'); fprintf('\n'); fprintf('\n'); % Curto-circuito fase terra mínimo (pior situação possível) % (Z1H,Z2H) Z0H ZF % Para o gerador a z1 = z0 = z2 Iftsc1m = (3/((2*(Z1_Distribuidora+Z_TransformadorPu))+(Z_TransformadorPu+Z_terrapu) +3*(Z_terrapu)))*Ibs; % Fase-terra mínimo Iftsc2m = (3/(3*(Z1_geradorpu)+ZL_pu))*Ibs; % Fase-terra mínimo % Curto-circuito em retangular Iftsc_retangularm= Iftsc1m + Iftsc2m; % Curto-circuito em polar Iftscm = abs(Iftsc_retangularm); ims2m = imag(Iftsc_retangularm); res2m = real(Iftsc_retangularm); Angulos2m= atand(ims2m/res2m); fprintf('curto-circuto fase-terra (min) = ' ); fprintf('%d < %d',Iftscm,Angulos2m); fprintf( ' A'); fprintf('\n'); fprintf('\n'); % Obs: é de suma importância salientar que Z0 > Z1, então o curto-circuito fase- terras será maior que o simétrico Resultado da execução do programa: Figura 2 - Curto-circuito no secundário do transformador de potência Fonte: Autor 7 2.2 RELÉ DE PROTEÇÃO (UNIDADE TEMPORIZADA DE FASE) São relés que operam quando o valor da corrente do circuito ultrapassa um valor pré-fixado ou ajustado. Os relés de sobrecorrente podem ser instantâneos (ANSI 50) ou temporizados (ANSI 51), a característica dos relés de sobrecorrente é representada pelas suas curvas tempo versus corrente. Estas curvas variam em função do tipo de relé (MARDEGAM, 2010). Os tipos de curva abordadas neste estudo de proteção e seletividade das unidades temporizadas do relé foram as curvas muito inversa tanto para a unidade consumidora quanto para a unidade geradora, ambos apresentaram o mesmo TMS. O critério utilizado para a seletividade foi o cálculo do múltiplo consumidor e múltiplo da unidade geradora, sendo que esses múltiplos são responsáveis pela seletividade dos dois relés, tanto da concessionária quanto da indústria João Campos. Em relação do dimensionamento do transformador de corrente, é necessário que o mesmo atenda a condição de no mínimo 20 vezes o valor da corrente nominal da barra. =========================================================================== % ==== Estabilidade de Sistemas de Potência================================ % ==== Nome: Caio,Eliel,Judson e Mailton ================================== % ==== Data: 20/11/2018 =================================================== % ==== Orientador: Dr.João Campos ========================================= % ==== Parametrização do Relé 50/51 P ===================================== % ==== A Cosern forneceu os seguintes dados do ponto de conexão =========== % ==== • Z1= 0,09 +j 0,7 pu; ============================================== % ==== • Z0 = 0,13 +j 1,6 pu; ============================================= % ==== • Sbase: 100 MVA; Vbase: 13,8 kV =================================== % ==== Transformador de corrente associado ao relé da Cosern ============== % ==== RTC 800/5 ========================================================== % ==== Fase: ============================================================== % ==== Unidade 51: Tap 4,5 A (secundário) curva 0,5 MI IEC================= % ==== Unidade 50: Tap 14 A (secundário) Tempo: 0,15 s ==================== % ========================================================================= % ========================================================================= fprintf('\n\n\n'); fprintf('\n Corrente nominal no primário do transformador de potência:\n'); baseTransformador = 2*10^6; % 2,0 MVA Vbp = 13800; % Tensão de base do primário InP = (baseTransformador/(sqrt(3)*Vbp)); % Corrente nominal do trafo fprintf(' In = %.2f A \n',InP); % Corrente nominal fprintf('\n Cálculo do transformador de corrente:\n'); Icssc = 5927.92; % Corrente de curto circuito no barramento da COSERN In_Tc = Icssc/20; % Estimativa do transformador de corrente fprintf(' In_Tc = %.2f A \n',In_Tc); % Corrente nominal do transformador de corrente % É aconselhável utilizar o tc com corrente nominal de 300A, e RTC = 60 fprintf('\n Unidade temporizada de fase (F51P) do consumidor:\n'); 8 % Sabendo que a corrente nominal da subestação do consumidor é de 83.67 A, em 13,8 kV, e considerando um fator de crescimento de carga igual a 1,2 (1,2 - 1,5) tem-se: Kf_consumidor = 1.2; RTC = 60; Tap_consumidor51 = (Kf_consumidor*InP)/RTC; % tap do consumidor fprintf('\n Secundário:\n'); fprintf(' Tap_consumidor = %.2f A \n',Tap_consumidor51 );% Corrente nominal do transformador de corrente fprintf('\n Primário:\n'); fprintf(' Tap_consumidor = %.2f A \n',(Tap_consumidor51*RTC) ); % Corrente nominal do transformador de corrente para calcular os tempos adequados de atuação do relé do consumidor, é necessário realizar os cálculos dos múltiplos (m): % Múltiplo da concessionária fprintf('\n Múltiplo da COSERN - fase (51P):\n'); RTC_cosern = 800; % RTC abordado no problema Tap_cosern51 = 4.5; % Tap abordado no problema M_cosern = (Icssc/(RTC_cosern*(Tap_cosern51))); fprintf(' M_cosern = %.2f \n',M_cosern); % Múltiplo da COSERN % Múltiplo do consumidor fprintf('\n Múltiplo do consumidor - fase (51P):\n'); M_consumidor = (Icssc/(RTC*(Tap_consumidor51)));fprintf(' M_consumidor = %.2f \n',M_consumidor); % Múltiplo do consumidor %%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%% Cálculos dos tempos %%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%% fprintf('\n Tempo do Relé da COSERN (s):\n'); % Curva adotada é a curva muito inversa -> IEC Tms_cosern = 0.5; T_cosern = (13.5/((M_cosern^1)-1))*Tms_cosern; % Tempo em segundos fprintf(' Tempo = %.2f s \n',((T_cosern))); % Tempo em ms % Curva adotada é a curva muito inversa -> IEC fprintf('\n Tempo do Relé do consumidor (s):\n'); Tms_consumidor = 0.5; T_consumidor = (13.5/((M_consumidor^1)-1))*Tms_consumidor; % Tempo em segundos fprintf(' Tempo = %.2f s \n',((T_consumidor)));% Tempo em ms % Dessa forma, a diferença de tempo entre a atuação do relé da concessionária e do consumidor é: fprintf('\n Tempo de seletividade:\n'); delta_tempo = T_cosern-T_consumidor; fprintf(' Tempo = %.2f s \n',((delta_tempo))); %%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%% Função 50 – fase %%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%% % Como a unidade instantânea de fase (50) não deve atuar para as correntes de energização dos transformadores (inrush), tem-se que: fprintf('\n Função 50 (secundário do TC) - fase:\n'); Kf_consumidor50 = 8; % Considerar curto-circuito = 8*In RTC50 = 60; Tap_consumidor50 = (Kf_consumidor50*InP)/RTC50; fprintf(' Tap_consumidor50 = %.2f A \n',Tap_consumidor50); % Sabendo que o tap do consumidor no secundário do TC é 5A, então no primário do transformador de corrente a corrente máxima de curto-circuito é de aproximadamente 300A fprintf('\n Tempo do consumidor função 50 - fase:\n'); Tms_consumidor = 0.5; M_consumidor50 = Icssc/(Tap_consumidor50*RTC50); 9 T_consumidor50 = (13.5/((M_consumidor50^1)-1))*Tms_consumidor; % Tempo em segundos fprintf(' Tempo = %.2f s \n',((T_consumidor50)));% Tempo em ms %%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%% %%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%% Consumidor %%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%% %%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%% TMS1 = 0.5; Iaj1 = 1.67; % Corrente de ajuste do relé da função 51P I1 = (2.07:0.01:11.16) ; % Vetor intervalo no secundário for ii = 1: length(I1) % Percorre o vetor de acionamento das funções t1(ii) = (13.5*TMS1) / (((I1(ii)/Iaj1).^1) -1); % Vetor tempo de atuação end %%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%% %%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%% Cosern %%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%% %%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%% TMS2 = 0.5; Iaj2 = 4.5; % Corrente de ajuste do relé da função 51P I2 = (4.9:0.01:14); % Vetor intervalo no secundário for i2 = 1: length(I2) % Percorre o vetor de acionamento das funções t2(i2) = (13.5*TMS2) / (((I2(i2)/Iaj2).^1) -1); % Vetor tempo de atuação end % Plote a curva de corrente vs tempo figure(1); plot(I1,t1,'Color','b','LineWidth',5.0); hold on; plot(I2,t2,'Color','r','LineWidth',5.0); xlabel('Corrente elétrica(A)'); ylabel('Tempo de atuação(s)'); title ('Curva T X I Relé 51F'); legend ('Indústria = 0,5','Cosern = 0,5'); grid on; hold off; figure(2); plot(I1,t1,'Color','b','LineWidth',5.0); xlabel('Corrente elétrica(A)'); ylabel('Tempo de atuação(s)'); title ('Curva T X I Relé 51F'); legend ('Indústria = 0,5'); grid on; figure(3); plot(I2,t2,'Color','r','LineWidth',5.0); xlabel('Corrente elétrica(A)'); ylabel('Tempo de atuação(s)'); title ('Curva T X I Relé 51F'); legend ('Cosern = 0,5'); grid on; % Obs: foi utilizado nas duas situações a mesma configuração de curva, pois ao calcular a seletividade dos relés utilizando os múltiplos, é possível perceber que mesmo com a mesma curva e Tms o relé da indústria irá respeitar a seletividade do sistema elétrico de potência (tempo > 400ms). É importante salientar que esses gráficos estão sendo trabalhados com níveis de corrente adequados ao secundário do transformador de corrente. 10 Resultado da execução do programa: Figura 3 - Parametrização para função 50/51P (relé de proteção) Fonte: Autor 2.3 RELÉ DE PROTEÇÃO (UNIDADE TEMPORIZADA DE NEUTRO) O código abaixo aplica-se a limitação de curto-circuito monofásico na barra de entrada situada a jusante do transformador principal, sendo que algumas situações o curto-circuito fase-terra será maior que o curto-circuito simétrico, porém, neste caso o curto-circuito fase-terra apresenta menor intensidade. Em relação do dimensionamento do transformador de corrente, é necessário que o mesmo atenda a condição de no mínimo 20 vezes o valor da corrente nominal da barra. 11 % =========== Estabilidade de Sistemas de Potência ======================== % =========== Nome: Caio,Eliel,Judson e Mailton =========================== % =========== Data: 20/11/2018 ============================================ % =========== Orientador: Dr.João Campos ================================== % =========== Parametrização do Relé 50/51 P ============================== % =========== A Cosern forneceu os seguintes dados do ponto de conexão ==== % • Z 1= 0,09 +j 0,7 pu;=================================================== % • Z0 = 0,13 +j 1,6 pu;=================================================== % • Sbase: 100 MVA; Vbase: 13,8 kV ======================================== % Transformador de corrente associado ao relé da Cosern =================== % RTC 800/5 =============================================================== % Fase: =================================================================== % Unidade 51N: Tap 0,45 A (secundário) curva 0,17 NI IEC ================== % Unidade 50N: Tap 1,5 A (secundário) Tempo: 0,1 s ======================== % Sabendo que a corrente nominal da subestação do consumidor é de 83.67 A, em 13,8 kV e considerando um fator de desequilíbrio de 20%, tem-se que as seguintes condições devem ser satisfeitas: %%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%% Função 50/51 N %%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%% fprintf('\n\n\n'); fprintf('\n Corrente nominal no primário do transformador de Potência:\n'); baseTransformador = 2*10^6; % 2,0 MVA Vbp = 13800; % Tensão de base do primário InP = (baseTransformador/(sqrt(3)*Vbp)); % Corrente nominal do trafo fprintf(' In = %.2f A \n',InP); % Corrente nominal fprintf('\n Cálculo do Transformador de corrente:\n'); Iftscmax = 4161.54; % Corrente de curto circuito no barramento da cosern In_Tc = Iftscmax/20; % Estimativa do transformador de corrente fprintf(' In_Tc = %.2f A \n',In_Tc); % Corrente nominal do TC % É aconselhavel utilizar o tc com corrente nominal de 250A, e RTC = 50 fprintf('\n Unidade temporizada de fase (F51N) do consumidor:\n'); % Sabendo que a corrente nominal da subestação do consumidor é de 83.67 A, em 13,8 kV, e considerando um fator de crescimento de carga igual a 0,2 (0,1 - 0,45) tem-se: Kf_consumidorN = 0.2; % considera o fator de serviço de 20% RTCN = 50; Tap_consumidor51N = (Kf_consumidorN*InP)/RTCN; % tap do consumidor fprintf('\n Segundario:\n'); fprintf(' Tap_consumidor = %.2f A \n',Tap_consumidor51N );% Corrente nominal do transformador de corrente fprintf('\n Primario:\n'); fprintf(' Tap_consumidor = %.2f A \n',(Tap_consumidor51N*RTCN) ); % Corrente nominal do transformador de corrente % Para calcular os tempos adequados de atuação do relé do consumidor, é necessário realizar os cálculos dos múltiplos (m): % Múltiplo da concessionária fprintf('\n Múltiplo da cosern - Neutro (51N):\n'); RTC_cosernN = 800; % RTC abordado no problema Tap_cosern51N = 0.45; % tap abordado no problema M_cosernN = (Iftscmax/(RTC_cosernN*(Tap_cosern51N))); fprintf(' M_cosern = %.2f \n',M_cosernN); % Múltiplo da cosern % Múltiplo do consumidor fprintf('\n Múltiplo do consumidor - Neutro (51N):\n'); M_consumidorN= (Iftscmax/(RTCN*(Tap_consumidor51N))); fprintf(' M_consumidor = %.2f \n',M_consumidorN); % Múltiplo do consumidor %%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%% %%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%% Cálculos dos tempos %%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%% %%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%% 12 fprintf('\n Tempo do Relé da cosern 51N (s):\n'); % curva adotada é a curva normalmente inversa -> IEC Tms_cosernN = 0.17; T_cosernN = (0.14/((M_cosernN^0.02)-1))*Tms_cosernN; % tempo em segundos fprintf(' Tempo = %.2f s \n',((T_cosernN))); % tempo em ms % curva adotada é a curva muito inversa -> IEC fprintf('\n Tempo do Relé do consumidor 51N (s):\n'); Tms_consumidorN = 0.17; T_consumidorN = (13.5/((M_consumidorN^1)-1))*Tms_consumidorN; % tempo em segundos fprintf(' Tempo = %.2f s \n',((T_consumidorN)));% tempo em ms % Dessa forma, a diferença de tempo entre a atuação do relé da concessionária e do consumidor é: fprintf('\n Tempo de seletividade 51N:\n'); delta_tempoN = T_cosernN-T_consumidorN; fprintf(' Tempo = %.2f s \n',((delta_tempoN))); %%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%% %%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%% Função 50 - Neutro %%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%% % Como a unidade instantânea de neutro (50) não deve atuar para as correntes de energização dos transformadores (inrush), tem-se que: fprintf('\n Função 50 (secundário do TC) - Neutro:\n'); Kf_consumidor50N = 8; % considerar curto-circuito = 8*In RTC50N = 50; Tap_consumidor50N = (Kf_consumidor50N*InP)/RTC50N; fprintf(' Tap_consumidor50 = %.2f A \n',Tap_consumidor50N); % sabendo que o tap do consumidor no secundário do TC é 13.39 A, então no primário do transformador de corrente a corrente máxima de curto-circuito é de aproximadamente 107,12 A fprintf('\n Tempo do consumidor função 50 - Neutro:\n'); % Curva muito inversa -> IEC Tms_consumidorN = 0.17; M_consumidor50N = Iftscmax/(Tap_consumidor50N*RTC50N); T_consumidor50N = (13.5/((M_consumidor50N^1)-1))*Tms_consumidorN; % tempo em segundos fprintf(' Tempo = %.2f s \n',((T_consumidor50N)));% tempo em ms %%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%% %%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%% Consumidor %%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%% % Curva muito inversa -> IEC TMS1N = 0.17; Iaj1N = 0.33; % corrente de ajuste do relé da função 51P I1N = (0.43:0.0001:13.39) ; % vetor intervalo no secundário for ii = 1: length(I1N) % percorre o vetor de acionamento das funções t1N(ii) = (13.5*TMS1N) / (((I1N(ii)/Iaj1N).^1)-1); % vetor tempo de atuação end %%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%% %%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%% Cosern %%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%% % Normalmente inversa -> IEC TMS2N = 0.17; Iaj2N = 0.45; % corrente de ajuste do relé da função 51P I2N = (0.49:0.0001:1.5) ; % vetor intervalo no secundário for i2 = 1: length(I2N) % percorre o vetor de acionamento das funções t2N(i2) = (0.14*TMS2N) / (((I2N(i2)/Iaj2N).^0.02)-1); % vetor tempo de atuação end 13 % Plote a curva de corrente vs tempo figure(1); plot(I1N,t1N,'Color','b','LineWidth',5.0); hold on; plot(I2N,t2N,'Color','r','LineWidth',5.0); xlabel('Corrente elétrica(A)'); ylabel('tempo de atuação(s)'); title ('Curva T X I Relé 51N'); legend ('Indústria = 0,17','Cosern = 0,17'); grid on; hold off; figure(2); plot(I1N,t1N,'Color','b','LineWidth',5.0); xlabel('Corrente elétrica(A)'); ylabel('tempo de atuação(s)'); title ('Curva T X I Relé 51N'); legend ('Indústria = 0,17'); grid on; figure(3); plot(I2N,t2N,'Color','r','LineWidth',5.0); xlabel('Corrente elétrica(A)'); ylabel('tempo de atuação(s)'); title ('Curva T X I Relé 51N'); legend ('Cosern = 0,17'); grid on; % obs.: foi utilizado nas duas situações a mesma configuração de curva, pois ao calcular a seletividade dos relés utilizando os múltiplos, é possível perceber que com mesmo Tms e curvas diferente o relé da indústria irá respeitar a seletividade do sistema elétrico de potência (tempo> 400ms). É importante salientar que esses gráficos estão sendo trabalhados com níveis de corrente adequados ao secundário do transformador de corrente. Resultado da execução do programa: 14 Figura 4 - Parametrização para função 50/51N (relé de proteção) Fonte: Autor 3 FLUXO DE CARGA O problema de fluxo de carga é calcular a magnitude de tensão e ângulo de fase em cada barramento da rede elétrica de potência em condições de estado. Os estudos de fluxo de carga normalmente chamados estudos de fluxo de potência, são extremamente importantes para o desenho, planejamento e controle de sistemas elétricos de potência, partindo do diagrama unifilar e dos dados de entrada dos barramentos, linhas de transmissão e transformadores (GALVEZ, 2009). 3.1 ADMITÂNCIA A determinação da matriz admitância nodal (Y) tem grande importância para os cálculos de rede elétrica em sistemas de potência, a matriz admitância relaciona as tensões elétricas nodais com as correntes elétricas injetadas ao sistema através de geradores (BENEDITO, 2010). %%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%% ============= Estabilidade de Sistemas de Potência ======================== ============= Nome: Caio,Eliel,Judson e Mailton =========================== ============= Data: 15/11/2018 ============================================ ============= Orientador: Dr.João Campos ================================== %%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%% % A impedância da linha em Pu foi proposta na questão % ZLpu = 0.1000 + 0.5000*i % Digite as linhas de transmissão propostas no sistema % | Da | Para | R | X | Bshunt | % | Barra | Barra | | | | % Matriz dados linhas d_l = [ 1 2 0.0000 2.5000 0.0000; 2 3 0.1000 0.5000 0.0000; 2 4 0.1000 0.5000 0.0000; ]; % Monta Matriz admitância de barras Y 15 fb = d_l(:,1); % Da barra numero tb = d_l(:,2); % Para a barra numero r = d_l(:,3); % Resistencia, R x = d_l(:,4); % Reatância, X b = d_l(:,5); % Admitância B Shunt z = r + i*x; % Matrix Z y = 1./z; % Inverte cada elemento de Z b = i*b; % Muda Bshunt para imaginário nbarra = max(max(fb),max(tb)); % identifica número de barras nramos = length(fb); % número de ramos Ybarra = zeros(nbarra,nbarra); % Inicializa YBarra % Completa Elementos fora da diagonal for k=1:nramos Ybarra(fb(k),tb(k)) = -y(k); Ybarra(tb(k),fb(k)) = Ybarra(fb(k),tb(k)); end % Completa os elementos da Diagonal for m=1:nbarra for n=1:nramos if fb(n) == m | tb(n) == m Ybarra(m,m) = Ybarra(m,m) + y(n) + b(n); end end end fprintf('\n\n'); fprintf('\n MATRIZ ADMITÂNCIA DE BARRA: \n\n'); disp(Ybarra); fprintf('\n\n'); Resultado da execução do programa: Figura 5 - Matriz admitância de barra (sistema de potência proposto) Fonte: Autor 3.2 FLUXO DE CARGA O código abaixo calcula o fluxo de carga do sistema proposto, em anexo estão os resultados por simulação matemática em Octave e simulação em software de sistema elétrico de potência Power World. =========================================================================== =========== Estabilidade de Sistemas de Potência ========================== =========== Nome: Caio,Eliel,Judson e Mailton ============================= =========== Data: 15/11/2018 ============================================== =========== Orientador: Dr.João Campos ====================================%% digite o percurso das barras “DE(Barra) PARA(Barra)” d_l = [ 1 2 ; 16 2 3 ; 2 4 ; ]; %%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%% %%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%% matriz admitância de barra %%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%% Ybarra= [ 0.00000 - 0.40000*i -0.00000 + 0.40000*i 0.00000 + 0.00000*i 0.00000 + 0.00000*i; -0.00000 + 0.40000*i 0.76923 - 4.24615*i -0.38462 + 1.92308*i -0.38462 + 1.92308*i; 0.00000 + 0.00000*i -0.38462 + 1.92308*i 0.38462 - 1.92308*i 0.00000 + 0.00000*i; 0.00000 + 0.00000*i -0.38462 + 1.92308*i 0.00000 + 0.00000*i 0.38462 - 1.92308*i; ]; fb = d_l(:,1); tb = d_l(:,2); nbarra = max(max(fb),max(tb)); % identifica número de barras nramos = length(fb); % número de ramos %%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%% %%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%% % Dados fornecidos das barras % Tipos: 1- Referencia; 2-PV(tensão controlada); 3-PQ(barra de carga) % | Barra | Tipo | V | delta | PGi | QGi | PDi | QDi | dados_barra = [ 1 1 1.0000 0.0000 0.0000 0.0000 0.0000 0.0000 ; 2 3 1.0000 0.0000 0.0000 0.0000 0.0000 0.0000 ; 3 3 1.0000 0.0000 0.0000 0.0000 0.0120 0.0090 ; 4 2 1.0000 0.0000 0.0020 0.0000 0.0000 0.0000 ; ]; %%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%% %%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%% % Assume-se que a Barra 1 é a barra de referência ou "Slack bus". % Leitura e interpretação dos dados fornecidos, separando em vetores barra = dados_barra(:,1); % Número da barra. tipo = dados_barra(:,2); % Tipo da barra 1-Slack, 2-PV, 3-PQ. V = dados_barra(:,3); % Tensões iniciais nas barras del = dados_barra(:,4); % Ângulos iniciais nas barras Pg = dados_barra(:,5); % PGi, Potência Ativa injetada na barra Qg = dados_barra(:,6); % QGi, Potência Reativa injetada na barra Pl = dados_barra(:,7); % PDi, Potência Ativa demandada na barra Ql = dados_barra(:,8); % QDi, Potência Reativa demanda na barra P = Pg - Pl; % Pi = PGi - PDi, Potencia Ativa liquida na barra Q = Qg - Ql; % Qi = QGi - QDi, Potencia Reativa liquida na barra Psp = P; % P especificadas Qsp = Q; % Q especificadas G = real(Ybarra); % Matriz Condutância 17 B = imag(Ybarra); % Matriz Susceptância pv = find(tipo==2 | tipo==1); % Barras PV pq = find(tipo == 3); % Barras PQ npv = length(pv); % Numero de barras PV npq = length(pq); % Numero de barras PQ k_max = 3; %% Para atingir o número de interações desejado foi arbitrado a tolerância de erro de 0,01 utilizando o método Newton Raphson for iteracao = 1:k_max P = zeros(nbarra,1); Q = zeros(nbarra,1); % Calcula P e Q for i = 1:nbarra for k = 1:nbarra P(i) = P(i) + V(i)* V(k)*(G(i,k)*cos(del(i)-del(k)) + B(i,k)*sin(del(i)- del(k))); Q(i) = Q(i) + V(i)* V(k)*(G(i,k)*sin(del(i)-del(k)) - B(i,k)*cos(del(i)- del(k))); end end % Calcula a mudança para os valores especificados dPa = Psp-P; dQa = Qsp-Q; k = 1; dQ = zeros(npq,1); for i = 1:nbarra if tipo(i) == 3 dQ(k,1) = dQa(i); k = k+1; end end dP = dPa(2:nbarra); M = [dP; dQ]; % Vetor de diferenças/variações de potencias % Montagem da Matriz Jacobiana % Monta a Matriz J1 - Derivada parcial da Potência Ativa pelos Ângulos J1 = zeros(nbarra-1,nbarra-1); for i = 1:(nbarra-1) m = i+1; for k = 1:(nbarra-1) n = k+1; if n == m for n = 1:nbarra J1(i,k) = J1(i,k) + V(m)* V(n)*(-G(m,n)*sin(del(m)-del(n)) + B(m,n)*cos(del(m)-del(n))); end J1(i,k) = J1(i,k) - V(m)^2*B(m,m); else J1(i,k) = V(m)* V(n)*(G(m,n)*sin(del(m)-del(n)) - B(m,n)*cos(del(m)- del(n))); end end end % Monta Matriz J2 - Derivada parcial da Potência Ativa pela tensão 18 J2 = zeros(nbarra-1,npq); for i = 1:(nbarra-1) m = i+1; for k = 1:npq n = pq(k); if n == m for n = 1:nbarra J2(i,k) = J2(i,k) + V(n)*(G(m,n)*cos(del(m)-del(n)) + B(m,n)*sin(del(m)- del(n))); end J2(i,k) = J2(i,k) + V(m)*G(m,m); else J2(i,k) = V(m)*(G(m,n)*cos(del(m)-del(n)) + B(m,n)*sin(del(m)-del(n))); end end end % Monta Matriz J3 - Derivada parcial da Potência Reativa pelos Ângulos J3 = zeros(npq,nbarra-1); for i = 1:npq m = pq(i); for k = 1:(nbarra-1) n = k+1; if n == m for n = 1:nbarra J3(i,k) = J3(i,k) + V(m)* V(n)*(G(m,n)*cos(del(m)-del(n)) + B(m,n)*sin(del(m)-del(n))); end J3(i,k) = J3(i,k) - V(m)^2*G(m,m); else J3(i,k) = V(m)* V(n)*(-G(m,n)*cos(del(m)-del(n)) - B(m,n)*sin(del(m)- del(n))); end end end % Monta matriz J4 - Derivada parcial da Potência Reativa pela Tensão J4 = zeros(npq,npq); for i = 1:npq m = pq(i); for k = 1:npq n = pq(k); if n == m for n = 1:nbarra J4(i,k) = J4(i,k) + V(n)*(G(m,n)*sin(del(m)-del(n)) - B(m,n)*cos(del(m)- del(n))); end J4(i,k) = J4(i,k) - V(m)*B(m,m); else J4(i,k) = V(m)*(G(m,n)*sin(del(m)-del(n)) - B(m,n)*cos(del(m)- del(n))); end end end J = [J1 J2; J3 J4]; % Matriz Jacobiana 19 X = inv(J)*M; % Vetor de correção dos valores dTh = X(1:nbarra-1); % Modifica Angulo da Tensão dV = X(nbarra:end); % Modifica Modulo da Tensão del(2:nbarra) = dTh + del(2:nbarra); % Angulo da tensão k = 1; for i = 2:nbarra if tipo(i) == 3 V(i) = dV(k) + V(i); % Modulo da tensão na barra da carga k = k+1; end end end %%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%% fprintf('\n Método: Newton-Raphson \n'); fprintf('\n NUMERO DE ITERACÕES REALIZADAS: %d \n',iteracao); fprintf('\n RESULTADO DOS CALCULOS DAS TENSOES, ANGULOS NAS BARRAS\n'); fprintf('\n'); for n=1:nbarra fprintf(' V%d = %.4f < %.3f [deg]\n',n,V(n),((180/pi)*del(n))); end %%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%% %%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%% Fluxos %%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%% fprintf('\n\n FLUXOS DE POTÊNCIA NAS LINHAS:'); Vm = V.*cos(del) + j*V.*sin(del); ri=1; for rf=1:nramos % fluxo da barra d_l(ri,1) para a barra d_l(rf,2) S(d_l(ri,1),d_l(rf,2))=Vm(d_l(ri,1))*((conj(Vm(d_l(ri,1)))- conj(Vm(d_l(rf,2))))/Ybarra(d_l(ri,1),d_l(rf,2))^-1); if S(d_l(ri,1),d_l(rf,2))~=0 fprintf('\n\n P%d%d=%.4f[pu] Q%d%d=%.4f[pu] ',d_l(ri,1),d_l(rf,2),real(S(d_l(ri,1),d_l(rf,2))),d_l(ri,1),d_l(rf,2),imag (S(d_l(ri,1),d_l(rf,2)))); fprintf(' P%d%d=%.4f[pu] Q%d%d=%.4f[pu]\n',d_l(rf,2),d_l(ri,1),- real(S(d_l(ri,1),d_l(rf,2))),d_l(rf,2),d_l(ri,1),imag(S(d_l(ri,1),d_l(rf,2) ))); end ri=ri+1; if ri>nramos break; end end %%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%% 20 4 CONCLUSÃO Este projeto teve oobjetivo de apresentar a implantação via método matemático de Newton Raphson em um sistema elétrico de potência composto por 4 barras, utilizando apenas as 3 primeiras iterações do sistema, sendo esse método amplamente usado na prática por ser mais eficiente e convergir mais rapidamente aos resultados. Além disso, foi implementado nesse memorial de cálculo algoritmos de parametrização para dispositivo digital de proteção (Relé), tendo como ênfase as funções 50/51P e 50/51N. A interface do código foi comentada passo a passo para evitar duvidas nas simulações, os resultados apresentados foram satisfatórios quando comparados aos resultados obtidos via software Power World (fluxo de carga). Já para a parametrização do relé de proteção foi utilizado apenas o Octave para execução dos cálculos e gerar coordenogramas. Segue em anexo os resultados obtidos pela simulação no Power World, resolução do fluxo de carga com Octave e manuscrito, tabela geral de resultados e os coordenogramas proposto pelo o contratante. 21 PROTECTION AND STABILITY OF ELECTRICAL SYSTEMS: approach by computational mathematical tool ABSTRACT The following work deals in a practical way with the application of power protection systems, with the aid of mathematical simulation tools, it was possible to verify effects and modify design parameters to obtain concise results. Within the universe under study was created a single-line diagram of the station worked with contributions of three-phase short circuits, phase-to-ground short circuit, besides addressing the current transformer design, dimensioning and adjustments of 50 / 50N and 51 / 51N protection relays, coordinate of phase and neutral curves. It is inherent to the electrical power system itself that faults occur in the network, so it is impossible to make the same totally immune to those occurrences that will be minimized by the study in question. In a second moment of this work it is approached the power flow of the electrical system, demonstrating the importance of the same in the planning of the conditions of operation, control and supervision of the models of interest of study. This mathematical approach with digital tools is the initial proposal of the paper that follows. Keywords: Protection relay. Power flow. Simulation. 22 REFERÊNCIAS LIMA, Rogério Lúcio. Proteção de Sistemas Elétricos. 2016. Universidade do Estado de Mato Grosso, Faculdade de Ciências Exatas e Tecnologias. Disponível em:<http://sinop.unemat.br/site_antigo/prof/foto_p_downloads/fot_13024pse_aula_0 1_pdf_PSE_Aula_01.pdf>. Acesso em: 18 nov. 2018. COTOSCK, Kelly Regina. Proteção de Sistemas Elétricos: Uma Abordagem Técnico Pedagógica. 2007. 109 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Engenharia Elétrica, Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Engenharia Elétrica, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2007. Disponível em: <https://www.ppgee.ufmg.br/defesas/381M.PDF>. Acesso em: 18 nov. 2018. SOUZA, Marcos Paulo de Melo Gomes de. Coordenação de proteção de um sistema elétrico de potência interligado utilizando relés de sobrecorrente e de distância. 2010. 177 f. TCC (Graduação) - Curso de Engenharia Elétrica, Departamento de Engenharia Elétrica da Escola Politécnica, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2010. Disponível em: <http://monografias.poli.ufrj.br/monografias/monopoli10000578.pdf>. Acesso em: 18 nov. 2018. MAMEDE FILHO, João; MAMEDE, Daniel Ribeiro. Proteção de sistemas elétricos de potência. 8. ed. Rio de Janeiro: Grupo Editorial Nacional, 2011. 805 p. MARDEGAM, Claudio. Dispositivos de proteção. 2010. Proteção e seletividade. Disponível em: <http://www.osetoreletrico.com.br/wp- content/uploads/2010/05/Ed50_marco_protecao_seletividade_capIII.pdf>. Acesso em: 20 nov. 2018. GALVEZ, Juan Daniel Carrillo. Modelagem, simulação e analise de fluxo de carga da rede elétrica de transporte de guatemala, utilizando software de livre acesso. 2009. 193 f. TCC (Graduação) - Curso de Engenharia Elétrica, Faculdade de Engenharia, Universidade de São Carlos de Guatemala, Guatemala, 2009. 23 ANEXOS [1] Configuração número de interações Power World [2] Diagrama Power World 24 [3] Transformador Power World 25 [4] Linhas de transmissão Power World 26 [5] Barra de referência 01, Power World 27 [6] Barra 02, Power World 28 [7] Barra 03, Power World 29 [8] Barra 04, Power World 30 [9] Resultados no Octave do fluxo de carga 31 [10] Diagrama unifilar do sistema 32 [11] Coordenograma de fase P-1 [12] Coordenograma de fase P-2 33 [13] Coordenograma de fase P-3 [14] Coordenograma de neutro N-1 34 [15] Coordenograma de neutro N-2 [16] Coordenograma de neutro N-3 35 [17] Tabela de ajustes calculados para o relé - fase FUNÇÃO PARÂMETROS VALOR CTR fase (Ia, Ib, Ic) RTC 60 50P1P Fase Instantânea 11,16 51P1P Fase temporizada 1,67 51P1C Tipo de curva C2 (muito inversa-IEC) 51P1TD Tms (multiplicador de tempo) 0,5 51P1RS Reset “N” (not) [18] Tabela de ajustes calculados para o relé - neutro FUNÇÃO PARÂMETROS VALOR CTR neutro (In) RTC 50 50N1P Fase Instantânea de neutro 13,39 51N1P Fase temporizada de neutro 0,33 51N1C Tipo de curva C2 (muito inversa-IEC) 51N1TD Tms (multiplicador de tempo) 0,17 51N1RS Reset “N” (not)