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DIREITO CIVIL V

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DIREITO CIVIL V 
19/02/14
- Direito das coisas:
Autores:
Maria Helena Diniz - Direito Civil IV
Silvio Venosa – Direito Civil – Volume 5 – Direito Reais
Silvio Rodrigues – Direito Civil – volume 5
Washington – livro amarelo ovo! hehe
Arnold Wald - 
Arnaldo Rizzardo: leitura complementar.
Carlos Alberto Gonçalves 
26/02/14
SUJEITO
INTRODUÇÃO AO DIREITO DAS COISASVINCULO (RELAÇÃO)
( Código Civil- Lei 10.406)		
COISA “res”
	- DIREITO DAS COISAS: conjunto de normas que regem as relações jurídicas, concernente a bens materiais e imateriais suscetíveis de apropriação pelo homem. 
O vinculo vai ser o objeto principal do direito das coisas. O direito das coisas vai dizer como a relação vai terminar, desde o inicio até o fim. Ele quer, por si só, quer passar visão de superior. Alguns bens não serão regulamentados pelo direito das coisas. Os que serão regulamentados, serão os bens que estão à disputa, não física ou violenta, mas de consumo. Só vai interessar aqueles bens que são suscetíveis ao interesse do homem. Não é necessário, que ao falar-se em disputa, que tem que haver mais de um interessado no bem. Posso sozinho, querer comprar esse bem que ele já é de interesse do direito das coisas. 
Bens corpóreos: que eu posso ver, tocar, sentir, com valor econômico. 
Bens incorpóreos: eu não os vejo, não posso sentir mas tem valor econômico. 
Tem quem dizer que para o direito das coisas, só interessa os bens materiais (corpóreos). 
Maria Helena Diniz, defende os dois bens, materiais e imateriais. 
Carlos Alberto Gonçalves , defende apenas os bens corpóreos. 
Leituras para estudo para concursos: 
TJ/RS – Jurisprudência. 
STJ / STF: Jurisprudência. 
Espaço vital: internet, fazer cadastro para receber noticias. 
	- DIREITO REAIS E PESSOAIS
Direito reais e direito da pessoa não tem nada a ver. 
	DIREITO DAS COISAS(reais): SUJEITO BEM	Pode ser apenas um sujeito, para criar uma relação. Ex. O João comprou um carro. A Maria alugou uma casa. Todos eles tem apenas um sujeito, com o direito real. 
	DIREITO DAS OBRIGAÇÕES(pessoais): CREDOR DEVEDOR. Aqui no mínimo tem de haver duas pessoas para haver a relação. 
Obrigação própria da coisa: OBRIGAÇÃO “PROPTER REM”. 
Ônus reais
obrigações com eficácia real
ESSES três casos são mistos reais e pessoais. No direito de vizinhança, nasce a obrigação de uma vizinha não poder intervir no curso das aguas...
	- CARACTERISTICAS DOS DIREITOS REAIS 
Pode ser ajuizada ação contra qualquer um que me cause prejuízo.
- Oponibilidade “erga omnes”: oponibilidade contra todos, uma vez existindo o meu direito real, é oponível contra todos. Surge com o registro, que é com ele que se torna publica. Ex. compro uma casa, se torna direito real, quando registro ela, então a partir dai, eu sou a proprietária da casa, e então todos devem respeitar meu bem, pois após o registro ela tornasse direito real. Se, sou titular de um direito real, posso buscar esse bem com quem ele estiver independente de onde estiver. 
- Direito de sequela: não posso retornar objeto que foi roubado de mim, sem que seja feito uma denuncia à policia, e eu busque ele pela “busca e apreensão”. Caso contrario, não posso buscar, sem ter autorização ou ajuda da policia, pelo direito de sequela. 
- Direito de preferencia: tem a ideia de preferir, vir antes dos outros, só quem tem característica real que recebe. 
Hipoteca: existe, quando é colocado um bem imóvel como garantia para fazer negocio. 
- “Numerus clausus”: numero fechado, rol exaustivo. Não existe números reais, além dos que existem na lei. Só são direitos reais os que estão previstos no artigo 1.225 do CC. Mas não são necessariamente sempre esses, pois pode ser criada uma nova lei, em que crie novo direito real. Pois o direito real tem que ser criado por lei.
- Passível de abandono: o direito real permite o abandono, abandono esse que caracteriza quando não queremos mais tal bem, mas feito por vontade própria. É querer deixar, é querer não manter, é diferente de perda, pois é um ato involuntário. É exclusiva do direito real, não acontece no direito pessoal. 
-Permite posse/usucapião: só o direito real permite a posse e usucapião. 
POSSE: 
Conceito: 
Teoria Subjetiva – Savgny. Trouxe a doutrina e a legislação atual, como sua base. Ter a intenção de domínio sobre o bem, de ter o bem para si. Por isso, dá-se a teoria SUBJETIVA.
	Poder físico sobre o bem “corpus” + Intenção de tê-la como sua “animus”
Teoria Objetiva – Ihering : posso ser possuidor, mesmo sem ter o corpo. Sendo então, possuidora indireta. Ex. empresto meu código a um colega, ele é meu mas não está comigo. 
Poder físico sobre o bem “corpus”.
elementos constitutivos e objeto:
classificação:
principio geral:
aquisição e perda:
efetivos:
12/03/14
Art. 1.196 e 1.198 CC – Começam respectivamente com possuidor e detentor. 
Possuidor e Detentor são duas coisas diferentes. 
Art. 1.198 - Nosso detentor não tem posse. É conhecido como fâmulo da posse. Exerce uma posse em nome do outro. Ex: Capataz, caseiro, gerente de empresa, está cumprindo ordens do seu patrão, não exerce posse de si próprio. 
- Usar, gozar , dispor e reivindicar.
Art. 1208 CC – o que não é posse, os atos de mera permissão ou tolerância. MERA – já diz tudo, pela sua precariedade, mostra que não estamos diante de um ato que seja definitivo. É um ato fraco, frágil que a qualquer momento pode ser desfeito. 
Permitir já é algo mais expresso, mas que pode a qualquer momento ser afastada. 
Tolerância já não é expresso, o titular se omite, ele acaba deixando acontecer sem tomar qualquer atitude. 
	
ELEMENTOS CONSTITUTIVOS E OBJETO DA POSSE
Sujeito (vinculo) Bem 
Sujeito: ele tem que ser capaz, caso não seja tem que ser representado ou assistido. 
Vinculo: é subordinação, fazer o que eu quiser, quando e onde quiser. Dentro do que a lei permite.
Bem: corpóreo e incorpóreo. São Esse segundo que ainda não é suscetível de posse para alguns autores. Já os corpóreos estão bem fixados. 
Posse é direito pessoal. Já para Mª Helena Diniz diz que é um direito real. É como se fosse um acessório diante o principal. Posse está incluso dentro do direito de propriedade. 
Classificação da posse
	Direta: 
	Indireta: 
26/03/14
Composse: é a posse sendo exercida por duas ou mais pessoas simultaneamente. Quem estiver causando o prejuízo, vai ser réu numa ação possessória, conforme exemplo de quatro amigos alugam um apartamento, todos tem direitos iguais, posses iguais. 
Composse se subdivide em Pro diviso e Pro indiviso.
-Pro diviso: vamos ter um bem, que internamente já foi dividida. Ex. uma fazendo de mil hectares, é arrendada por quatro amigos, onde cada um ficou com um espaço, cada um tem seu próprio pedaço de terra, cada um tem o direito de fazer o que quer. 
- Pro indiviso: não pode ser divido, mas nem sempre é um bem indivisível, porem o bem não tem “autorização” para ser dividido internamente. Ou pode os sujeitos, não querer dividir o pedaço de terra, como no exemplo anterior. O bem naturalmente é indivisível, no caso de apartamento, pois não pode ser passada uma fita por dentro dele, e dizer que os integrantes não podem circular no restante da casa. 
Diferenças: 
Composse: há uma simultaneidade na posse.
Posse direta e indireta: um fica e o possuidor sair. Não há simultaneidade entre as partes. 
POSSE JUSTA: não pode existir nenhum dos três problemas. Violenta, clandestina e precária. Vícios objetivos: porque analisam objetivamente, não tem um critério subjetivo. 
Violencia: não precisa ser física, pode ser moral, é uma forma abruta de conseguir a posse, consigo a posse do bem com a força física ou moral. Se alguém conseguir a posse dessa forma, será a posse injusta dai.
Clandestinidade: será clandestina, quando se estabelecer de forma sorrateira, nas entranhas, escondidas, nas escuras de alguém que não tem ideia do que está acontecendo, ele tem que ser o proprietário. Ex. passar por um imóvel, ver que está desocupado, o terreno está vazio,entra como quem não quer nada, leva suas coisas e toma posse. Essa é uma posse injusta, pois foi estabelecida na forma de clandestinidade. 
Precariedade: é o vicio mais complicado pois se estabelece num abuso de confiança, num primeiro momento a posse não tinha problema nenhum, mas em certo momento alguém se abusa, e torna a posse conturbada. Ex. emprestar livro, numa boa, e após a prova peço ele de volta e a pessoa fica enrolando e não devolve o livro. A posse desde eu emprestar e ate eu pedi, é uma posse justa. Após eu pedir e não recebe-lo de volta, será injusta, pois a pessoa quebrou com a confiança que eu tinha ao emprestar, tornando-se precária a posse.
Caseiro 1.198 CC. Caseiro não tem posse, ele é detentor do bem. 
POSSE INJUSTA: Ela pode ser violenta, clandestina ou precária, não necessita ter os três, basta um.
POSSE DE BOA-FÉ: Se o possuidor ignora o vicio, ou o obstáculo que impede a aquisição da coisa, é posse de boa-fé. Art. 1.201. Posse de quem conhece ou não conhece o problema. Se não conhece é boa-fé e justo. 
POSSE DE MÁ-FÉ: Se conhecer o problema é de má-fé, possuidor injusto e de má-fé. 
Boa e má fé serão consideradas conforme os problemas da posse. De conhecer ou desconhecer o fato.
POSSE “AD INTERDICTA”: permite o uso dos interditos. É mais restrita. São as formas de defesa da posse. É uma posse que pode ser defendida. Essa posse me da chance de defende-la.
POSSE “AD USUCAPIONEM”: permite os usucapioes. Toda posse ad interdicta. Necessariamente será usucapione, já a usucapione será ad interdicta. Joao esteja a 50 anos morando em uma casa em que ele não comprou, apenas ele entrou, e foi ficando e nunca ninguém disse nada a ele que deveria sair. Passado os 50 anos, ele terá o direito de usucapião pelo tempo decorrido. Ele tem o animus de ficar com o imóvel, pois ninguém veio pedir a ele. Então 50anos depois, ele é agredido pelo terceiro, ele ainda tem a posse para defender seu imóvel. Paulo, paga seus alugueis certos, mas ele não tem a posse do imóvel que aluga. Ele pode defender mas não tem o animus de posse. Ela é qualificada, vai além. 
POSSE NOVA: menos de ano e dia. Menos de 366 dias. Quando falar em 366 dias exatos, será considerado posse nova. Desforço imediato(não pode dar tempo de pedir socorro), liminar.
POSSE VELHA: mais de ano e dia. Mais de 366 dias.
Ex. Pedro tem uma propriedade rural e ele mora nela. Eis que surge o Zé , e o zé está entrando e está indo em direção ao Pedro, armado com vontade de fazer bobagem. O direito permite duas formas de defesa, a defesa de autotutela ou ajuíza uma ação de restituição de posse, mas ele tem sim o direito de usar a força para obter sua propriedade de volta. Eu estou analisando a posse do Zé, pois é a posse menos de ano e dia. 
PRINCIPIO GERAL SOBRE O CARATER DA POSSE. ART 1.203 e 1.208 CC.
Temos dois tipos de presunção:
 - Relativa “juris tantum”: salvo provem ao contrario. Se eu adquirir uma posse justa, ela continuara com caráter justa. Vai permanecer com o mesmo caráter. Se eu adquirir uma posse injusta, ela continuara injusta. Até que provem o contrario.
- Absoluta “juris et de jure”: é uma verdade absoluta, e não se mexe mais nela.
Art. 1208 se a violência e a clandestinidade podem cessar, ela pode se tornar justa. Depois de ano e dia, a violência e a clandestinidade desaparecem. Como começa a contar o prazo de um ano e um dia para a violência cessar, desde que o agente invadiu o local.
Quando que cessa a precariedade? A precariedade não cessa jamais, conforme alguns grandes estudiosos da doutrina. Ad pertertuo. Ele sempre será um possuidor injusto pela precariedade. 
09/04/14
TRABALHO DE DIREITO CIVIL V
ASSUNTO: PERDA DA PROPRIEDADE
FORMA: MANUSCRITO NO MAXIMO 2 paginas , FRENTE E VERSO. CONTENDO UMA EMENDA DE UMA DECISÃO SOBRE O ASSUNTO.
VALOR: 01 PONTO
DATA DE ENTREGA: DIA DA PROVA
AQUISIÇÃO DA POSSE
- Aquisição originaria:
Posse inicia do inicio, e depende apenas dela, é um ato unilateral. Foi esquecido seu passado, a posse nova não apresenta vícios. Há um corte nela do passado, o tempo de posse é zerado, e a contagem começa do zero. Uma pessoa faz isso sozinha, não depende da vontade de ninguém.
	 Aquisição 
- Apreensão do bem: pode ser conhecida como “res derelictae”(coisa abandonada). Se configura quando alguém deliberadamente deixou esse bem pra traz quando não lhe apresentava mais interesse, ex. lixo, que é uma coisa abandonada, é um exemplo que não representa mais o interesse pelo bem, após o abandono no bem, quem passar e pegar o mesmo, é o mais novo possuidor ; e “res nulius”(coisa de ninguém), ex. caça e pesca, por exemplo, nos estamos em uma pescaria em alto mar e nos conseguíssemos pescar um peixe e levado para casa, estaríamos levando algo que nunca foi de ninguém, ninguém nunca havia conseguido pescar, na caça , estamos na floresta, num safari abatemos/ capturamos um animal e levamos para casa, é algo que nunca foi caçado antes. 
- exercício do direito: é referido em dois artigos, art. 1.196 e 1.204 exercício do direito sobre o bem. 
- aquisição derivada:
Ela continua a anterior, há um vinculo do que era e do que é agora, é um ato bilateral, depende de duas vontades, de quem quer transferir e quem quer adquirir.
	Aquisição é onde há o corte. A posse deriva do anterior, os vícios e o tempo 	tambem. É um entrega de transferir a posse. 
- tradição: entrega do bem, ela não tem a ideia de transferir a posse. Ex. profª me empresta o código até a prova. Ela me entrega (é a tradição) porem não me transfere a posse.
	- real (efetiva/material): é uma tradição onde eu relamente entrego a coisa, eu materialmente entrego o bem, eu efetivamente a res (coisa). 
	- simbólica (ficta): onde eu não consigo entregar o próprio bem, feito por atos representativos. Ex. Chave do carro, eu não posso entregar o carro. É um ato indicativo, do que eu queria entregar, mas não posso entregar, então entrego as chaves. 
	- consensual: é a mais complexa de todas, ela não se mostra externamente. Ela acontece nos íntimos dos envolvidos. Ex. eu alugo uma casa a cinco anos, pago certinho os alugueis, e certo dia o proprietário aparece, e quer me vender a casa. Eu tenho a preferencia de compra (se o contrato é registrado no cartório), então eu compro. Numa semana as pessoas passam na frente da minha casa e eu sou locatária, na outra eu sou proprietária, é algo intimo meu e do meu vendedor da casa. Digamos que eu seja promovida, de locatária para proprietária, passando ter a posse indireta, onde anteriormente e tinha a posse direta. 
- traditio brevi manu: por que isso aqui é exatamente o oposto de uma situação que será expresso em seguida na materia. Compra a casa e se torna dono.
- traditio longa manu: não tem ninguém para fazer a entrega. 
- Constituto possessório: oposto de traditio brevi manu, dono e proprietário é a mesma coisa. Eu era o dono, vendo a casa e continuo morando na casa no titulo de locatário. Adquirindo a posse direta. Não tinha posse direta nem indireta, apenas a posse, mas com o desdobramento criou-se a posse direta e indireta. 
- acessão: ela se preocupa com a (...) é dividida em União – “inter vivos” uma aquisição feita entre pessoas vivas, A vendeu pro B e B comprou, um vende e outra compra, a soma do tempo é facultativa, é uma opção do adquirente; Sucessão – “causa mortis” , A morre e deixa a posse do bem para seu filho, o filho herda a posse do pai. 
PERDA DE POSSE
-Abandono: é um ato intencional, ele requer vontade valida, significa dizer que uma criança não pode fazer um ato valido. 
- perda: é involuntário , é sem querer, é um descuido. Ela precisa ser bem analisada quanto ao momento de finalização. Ex. eu perdi um anel dentro de casa, não houve a perda da posse, pois está no meu âmbito de domínio. A questão é se eu sair do IESA e no caminho perceber que eu perdi o anel, ainda não houve a perda da posse. Mas se passado um tempo e não achei ele ainda, e desisto de procurar, eu perco a posse sobre o bem, no momento da desistência. 
- destruiçãoda coisa: é destruição completa, de todo o bem sem deixar nada para trás. 
- posse de outrem: zé invade propriedade de Maria e ela vai embora, ela perde a posse querendo ela ou não, mesmo sendo contra a vontade dela. No mínimo a posse direta ela perdeu. É sempre contra a vontade. Mas pode retornar ter a posse rapidamente caso haja uma liberação judicial.
 tradição
- Constituto possessório 
EFEITOS DA POSSE
- Direito ao uso dos Interditos Possessorio : Ação para defender a posse; são as ações judiciais. 
	Defesa da posse: são Extrajudicial e Judicial.
Extrajudicial: desforço imediato. Defendo a minha posse usando a força. Legitima defesa da posse, assim é chamado por alguns doutrinadores. Art. 1.210 §1º ficou expressamente escrito o uso da força. 
Judicial: 
São conhecidas como “stricto sensu” – sentido estrito. 
- ação de Interdito proibitório: ameaça
-ação de manutenção na posse: turbação
- ação de reintegração de posse: esbulho, afastamento do possuídor do imóvel por algum motivo (...) por causa do esbulho a pessoa é afastada do bem injustamente, por violência, clandestinidade. 
- Percepção dos Frutos;
- Direito de Benfeitorias;
- Responsabilidade pelas Deteriorações;
- Usucapião; 
SEGUNDO BIMESTRE:
Interditos possessórios : Ações possessórias em sentido estrito, tudo gira ao redor da posse. 
Ações possessórias “lato sensu”: em sentido amplo, ações possessórias, que fazem uma tela não direta, mas indireta, reflexa, seu objetivo não é tutelar posse, mas é viável em seus exemplos. Seus objetivos são não defender a posse, mas cuida para a aquisição da posse, querendo ou não já defendendo a posse.
	- ação de nunciação de obra nova: é uma ação que se presta para paralisar uma obra nova(obra nova que está sendo levantada, construída sem ser finalizada, se for no caso de casa finalizada, faltando apenas detalhes de acabamento, não será cabível essa ação de paralisação). Ex. moro do lado de um terreno que pertence a professora, e chega um caminhão e começa a descarregar materiais de construção, e começaram a obra e abriram um buraco, e começaram a erguer as paredes, com 25cm de distancia da minha divisa (art. 1301) onde não é permitido abertura de janela a menos de um metro e meio da divisa. Essa obra deve ser paralisada o quanto antes, ainda no inicio para que se no caso de ser construído um prédio serão mais janelas invadindo meu local. Então depois de terminado não poderá ser feito nada. É mesma coisa que embargo de obra.
	- ação de dano infecto (art. 1280): é um dano iminente, quem estiver nas proximidades vizinhas, com imóveis em estado de depreciação, que está perigando cair em cima da minha casa, esse dano infecto é proposta em duas ações, pedir ao dono a reparação do imóvel, pedir caução (de garantia) para garantir que se o pior acontecer, eu ter algo para me indenizar(mas caso não tendo dinheiro para dar a garantia, pode ser colocado o próprio bem em garantia); 
	- ação de imissão na posse: é voltada para alguém que não consegue entrar a posse. Ex. comprei a casa, no mês passado e ela está alugada, notifico o inquilino e ele negasse de sair. Não posso pedir a reintegração de posse, pois nunca tive a posse, é uma posse que será inaugurada. É aquela ação proposta pelo proprietário que não é possuidor, contra o possuidor que não é proprietário. 
 
	- ação de embargos de terceiro: é a mais comum das quatro. Esse terceiro é alguém que não tem nada a ver com o processo, porem ele está reclamando pelo fato que se o processo andar, o bem dela será embargado. Ex. casei em regime de separação de bens, meses depois meu marido foi cobrado numa ação ajuizada referente a uma divida de jogo antigo dele, anterior ao meu conhecimento, e o credor viu meu marido com meu carro que comprei antes do casamento, e ele quer o carro para abater a divida, porem o carro é meu e não do meu marido. Nesse caso para liberar meu carro, terei que ajuizar essa ação de embargos de terceiros, alegando que o carro é meu e não do meu marido. 
 
DIREITO A PERCEPÇÃO DOS FRUTOS
Frutos: são tudo que a coisa produz, sem perder sua própria substancia. 
QUANTO A ORIGEM: 
	- NATURAIS: são aqueles produzidos por força orgânica , produzidos pelo próprio bem , periodicamente, sem detrimento do bem. Ex. laranja (da laranjeira), tudo que é produzido naturalmente. Ex. bezerro (filhote da vaca) é o fruto natural da vaca. O leite também é fruto natural da vaca, sendo frutos naturais. 
		- INDUSTRIAIS: são aqueles produzidos artificialmente, ele depende da intervenção do homem sobre a natureza. Ex. produtos de fabricas, lata, parafuso, carros. 
		- CIVIS: eles tem um conceito de utilização de coisa infugivera, tudo que a coisa pode produzir rendas, juros, alugueis. Ex. o valor do aluguel recebido final do mês, juros de uma conta, é aquilo que representa um ganho. É considerado percebido dia por dia, já os anteriores é depois que é separado da coisa. Percepção tem haver com colheita. Mas ele tem um sentido mais abrangente de separação. Ex. separar a laranja da laranjeira, tirar o parafuso da fabrica, receber o aluguel. 
QUANTO A PERCEPÇÃO:
		- PENDENTES: aquele que ainda que está unido ao principal e não foi separado. Ex. laranja no pé, o aluguel que não venceu, parafuso que ainda não foi retirado da fabrica, e entregue. 
		- PERCEBIDO: já foi separado do inicial.
		- PERCIPIENDOS: já deveriam ter separados mas não foram. Ex. laranja que mofou no pé. Juros que não foi recebido. 
		- ESTANTES: que estão armazenados ainda em estoque. 
		- CONSUMIDOS: já foi consumido, utilizado e não existe mais. 
Qual o critério que o juiz utiliza para julgar os interditos possessórios??
- da posse mais justa. Quem tiver a posse mais justa, terá a posse. Se ambos tiverem, terá que ver quem tem a mais justa; o segundo efeito será a boa ou má fé do possuidor. Ele homenageia quem tem boa fé e pune quem age de má fé. 
- Boa fé:Ex. Sheila entrou clandestinamente na posse de um imóvel, e seis meses depois vendeu para Maria a posse do imóvel, que utilizou para plantação de laranjas, contratou funcionários para cuidar de sua produção, e gastou em torno de 20mil , na hora da colheita, o dono original, pede a reintegração de posse do imóvel, e o dono tem a posse mais justa, porem ela já tinha gasto com o imovel, tem sua plantação para ser colhida então ela tem restituição do valor gasto? Ela tem boa fé, (art. 1214), ela só terá que devolver os frutos percipiendos. Quando ela é citada, é que ela desconfia do que aconteceu, e então termina a boa fé, e ela terá má fé. Os 20mil serão ressarcidos, pois ela agregou ao terreno, e o dono recebeu o terreno 20mil mais valioso. 
- Má fé: a Sheila invadiu, e investiu no terreno, mesmo sabendo de todos os problemas. Tempos depois o dono volta, e pede a reintegração, o possuidor de má fé, não tem direito aos frutos, o dono tem a posse mais justa. Sheila de má fé tem direito ao ressarcimento do valor investido. (art. 1216), o possuidor de má fé não tem direito aos frutos mas a devolução do valor investido. 
DIREITO A INDENIZAÇÃO POR BENFEITORIAS E RETENÇÃO.
Art. 1220: Benfeitorias
Benfeitorias: nunca confundir benfeitorias com acessões. Ex. eu compro um terreno e nesse terreno eu construo casa com piscina, quando eu construí a casa aconteceu uma acessão , pois não existia nada no terreno. Mas se eu compro um terreno com casa, e construo uma piscina, será uma benfeitoria. É quando eu melhoro, beneficio o meu bem, é uma reforma, isso é uma benfeitoria. Acessão é uma construção, quando crio coisa nova.
	- necessárias §3º: são vitais para a conservação para a manutenção do bem. Ex. pintar, para não apodrecer o reboco, rebocar a casa, troco o telhado. 
	- uteis §2º: não são tão fundamentas, mas tornam o bem mais agradável. Ex. construção de um quarto, de uma sala.
	- voluptuárias §1º: construção para o lazer. Ex. piscina. Porem ela não é apenas voluptuária. Porem eu não construí ela na minha casa, construí num clube, então ela será útil. Caso sejaconstruído em uma escola de natação que não existia piscina, ela será necessária. 
Com relação as voluptuárias, o proprietário não é obrigado a pagar, ele paga se quiser. 
Art. 1219: boa fé : é um incentivo para pagar logo. 
Art. 1220: má fé: tem direito ao ressarcimento do valor feito em benfeitorias, porem só as necessárias. Não tem direito de retenção. 
DA PROPRIEDADE 
	- DA PROPRIEDADE EM GERAL:
Art. 1225: todos os direitos reais estão expressos no CC. 
	Direitos reais sobre moveis são adquiridos por tradição (art.1226). Se tiver imóvel envolvido é fundamental o registro (art.1227). Para compra de um imóvel, deve-se primeiramente pegar a matricula atualizada. Escritura publica é um ato de vontade, deve ser feita em um tabelionato de notas, podendo ser feita em qualquer lugar. A escritura não é sempre necessária. Somente para imóveis acima de 30 salários mínimos. Ela ainda não transferiu a propriedade. Seguido disso faz o registro da escritura, o registro é feito no local que se situa o bem. Após isso tem-se a propriedade, apenas após o registro da escritura, se não registra não terá a propriedade. No caso de Joao morrer em 07 de maio, a propriedade será transferida no dia de sua morte. Porem o filho de Joao deve registrar o imóvel em seu nome, para que possa tê-lo em seu nome e poder dispor dele. (art.1784). ter cuidado ao aplicar os artigos 1226 e 1227, pois ele devem ser aplicado em casos entre vivos e com acordo de vontade, no caso de sucessão/causa mortis não são aplicáveis. O registro é fundamental para continuidade. 
- Conceito: art. 1228. É usar, gozar , dispor e reaver. Direito de propriedade é o poder jurídico atribuído a uma pessoa de USAR, GOZAR E DISPOR, de um bem, corpóreo ou incorpóreo, em sua plenitude e dentro dos limites estabelecidos por lei bem como REIVIDICA-LO do poder de quem injustamente o detenha. 
- Elementos constitutivos: 
- Ação reivindicatória: 
- Características:
- Restrições:
- Da descoberta: 
21/05/14
ELEMENTOS CONSTITUTIVOS 
DIREITO DE DISPOR (JUS ABUTENDI)			DIREITO DE USAR (JUS UTENDI)
						PROPRIEDADE
DIREITO DE REIVINDICAR (REI VINDICATIO):	 DIREITO DE GOZAR (JUS FRUENDI) 
Para ter uma propriedade plena, tem que reunir os quatro poderes nas mãos. 
 - Direito de usar: significa ter a possibilidade de aproveitar, usufruir, a coisa, fazer com o bem aquilo que lhe couber, limitando-se às normas. Ex. sou proprietário da casa, meu direito de usar diante a casa é morando nela, no aspecto positivo, mas deixar a casa fechada seria mais no aspecto negativo. 
 - Direito de gozo: é mais que o direito de usar, vai relacionar o aproveitamento, a possibilidade de retirar do bem, os frutos que ele produz, explorar economicamente, tirar do bem os frutos que ele pode produzir. Ex. na casa, seria a situação de aluguel da casa. É um fruto civil o aluguel. 
 - Direito de dispor: está relacionado a pessoa do seu titular. Só o proprietário em regra, tem esse poder. Poder de alienação, se eu for alienar meu bem, no sentido de vender, doar, onerar, se eu gravo minha casa com uma hipoteca, eu estou exercendo meu poder de disposição. A hipoteca leva o bem futuramente à venda. É o poder de abrir mão, então somente o dono tem esse poder. 
- Direito reivindicar: ele permite que eu busque meu bem de volta, buscar o bem onde ele 
estiver, quem quer ele que esteja. Somente o proprietário pode buscar o que é seu. 
Usar e gozar : pode ser passado a uma terceira pessoa. 
Dispor e reivindicar: somente quem pode é o dono do bem. 
Não é necessário um numero mínimo de poderes para ter em minhas mãos para ser considerada proprietária de um bem. Mas normalmente são dois, reivindicar e dispor. A propriedade é a própria substancia. Ex. eu tenho um carro e um monte de dividas, e depois de quitado o carro (depois de 110 parcelas), e em uma das dividas, entraram com uma ação de cobrança. Ela não deu bola, e o credor me viu com o carro, e pediu penhora do carro. O carro valia perto de 100 mil reais, e as dividas também. Não quis entregar o carro e o carro foi guinchado e guardado, eu não tenho o direito de dispor, usar, gozo e nem reivindicação. (art. 1228). Meu carro vai a leilão, na hora da venda, um minuto antes, eu chego com o valor das dividas e pago meus credores. O carro é retornado a eu, que sou proprietária. Então isso mostra que não é necessário que tenha qualquer um dos quatros direitos, e que eu continuo sendo proprietária. 
AÇÃO REIVINDICATORIA 
É tutela da propriedade, ela defende a propriedade. Ela não prescreve jamais. É para trazer de volta um bem que foi tirado injustamente. Eu vendi meu carro, não fiz a transferência, fiz só uma procuração, e o cara que comprou meses depois não paga mais, não posso propor uma ação reivindicatória, pois ele não me tirou o bem injustamente. Deve-se cuida o caso em que se aplica, para não fazê-lo errado. 
CARACTERISTICAS DA PROPRIEDADE
Presume-se plena se não provar o contrario. 
- absoluta: essa característica demonstra que o direito a propriedade é o mais completo dos direitos reais, os proprietários tem muitos poderes diante o bem, ele é muito importante. Quando todos os poderes estão reunidos no titular. 
-exclusiva: quando uma pessoa for titular do bem, ninguém mais será, só terá um titular do bem e só esse será o proprietário, não poderá repartir a propriedade. O meu direito a propriedade exclui o direito de todos os outros. Ex. compro apartamento com a Fabi, cada uma tem 50% da propriedade, e essa propriedade é exclusiva de cada um. Cada um é proprietário exclusivo da sua fração sobre o bem.
-Perpetua: ideia que tende a durar infinitamente, para todo o sempre, é obvio que ela vai permanecer enquanto não resolver vender, mexer, modificar. Se não existir esse fato, eu permaneceria dono. 
RESTRIÇÕES AO DIREITO DE PROPRIEDADE art. 1.231
Quando sou proprietário de um bem, mas não posso fazer da maneira que eu quero, sem observar as restrições que me impõe. 
Meu direito de propriedade, vai até um limite. O limite da minha necessidade. Eu compro terreno , eu compro o solo dele, mas não fala do espaço aéreo e nem do subsolo. 
DA DESCOBERTA
Achado de coisa perdida. Art. 1233 a 1237. Ao achar celular no chão, tenho dever de devolver o mesmo em no máximo 15 dias (previsto no código penal. Art. 169). Recompensa de no mínimo 5%. Achádego é o nome da recompensa dada pelo valor pago ao achar o bem. A autoridade competente é o policial. 
DESORDEM NO TRIBUNAL – LIVRO.
AQUISIÇÃO DA PROPRIEDADE IMOVEL 
ART. 530 USUCAPIAO, REGISTRO, DIREITO HEREDITARIO. Não existe mais esse artigo
Art. 1238 – usucapião. 
Art.1245 - aquisição por registro do titulo.
Art. 1248 - aquisição por acessão. 
Hereditária. 
Aquisição quanto a origem originário ( começa propriedade zerada, sem defeito, sem problemas, nascesse naquele momento, das formas de aquisição originaria, são usucapião e acessão) ou derivada ( aquisição por registro, hereditária). 
USUCAPIÃO:
- Conceito: prescrição aquisitiva. É o adquirir. A propriedade do bem com o passar do tempo. Art. 197 ao 199. Entre cônjuges não corre prescrição. Não corre prescrição contra menor, os prazos de usucapião também não corre. De 0 a 16 anos, não corre prazo de usucapião. A partir disso começa a correr. O tempo de inercia tem que estar 
- Espécies:
- Requisitos:

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