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Sumário
Analgésicos não-opióides.......................................................02
Analgésicos opióides...............................................................04
 Antiinflamatórios não-esteróides............................................07
Antiinflatórios esteróides.........................................................11
Antibacterianos.......................................................................14
Antivirais..................................................................................17
Antifúngicos.............................................................................20
Antihemorrágicos.....................................................................25
Controle de Ansiedade........................................................... .30
Emergências ambulatoriais......................................................32 
Referencias..............................................................................34
 ANALGÉSICOS NÃO- OPIÓIDES 
Os analgésicos não-opióides modificam mecanismos periféricos e centrais envolvidos no desenvolvimento da dor. São indicados por tempo curto particularmente para dores tegumentares, leves e moderadas, comum em estruturas dentarias e tecidos de sustentação. Exibem propriedades analgésicas e antitérmica e anti-inflamatória e antitrombótica, relacionadas a inibição do sistema de isoenzimas denominadas cicloxigenases constitutiva (COX-1) e induzível (COX-2) que convertem ácido araquidônico em prostaglandinas, tromboxanos e prostaciclina.
Como funciona? 
Membrana celular sofre um estimulo lesivo, na membrana existe o ácido araquidônico, com o estimulo este fica exporto a fosfolipase, uma enzima que vai libera-lo ao meio intracelular. Com isso, a COX1 e COX2 vai agir degradando o ácido em mediadores inflamatórios (prostacidinas, prosglandinas, tromboxano, histamina), os analgésicos atuam inibindo as COX, que serão impedidas de degradar o ácido araquidônico em mediadores inflamatórios, os analgésicos devem ser usados por curtos períodos.
Classificação dos analgésicos não-opióides (Adultos)
	 Agente
	 Pró-Dose 
	 Via
	Intervalo 
	 Função 
	Pico(hrs)
	Paracetamol
	500-750mg
	Oral 
	 4 horas 
	Analgésico/antipirético
	 1-2
	Ibuprofeno
	300-600mg
	Oral
	 6 horas 
	Analgésico/antiinflamatório
	 1-2
	 AAS
	 500mg
	Oral
	 4 Horas
	Analgésico/antipi/Antiinfla
	 1 
	Cetorolaco
	 30-60mg
	 IM
	 4-6 hrs
	Analgésico/antiinflamatório
	 0,5
	 Diflunisal 
	250-500mg
	 Oral
	 4-6hrs
	Analgésico/antiinflamatório
	 1
	 Dipirona
	 500mg
	 Oral
	 4-6hrs
	Analgésico/Antipirético 
	 1
Reações adversas agudas do uso corrente
	 Fármaco 
	 Reações 
	 Paracetamol
	Hepatotoxicidade, neutropenia, febre, rash cutâneo. 
	 Ibuprofeno
	Gastrintestinais, rash cutâneo, cefaléia, edema, tontura 
	 AAS
	Gastrintestinal, gastrite, erosões gástricas, pirose, hipersensibilidade pele e mucosas, náuseas, dispepsia
	 Cetorolaco 
	Sonolência, tontura, cefaleia, dor no local da injeção, dor epigástrica. 
	 Diflunisal 
	Náuseas, vômito, tontura, sonolência, diarreia 
	 Dipirona 
	Pressão baixa, distúrbios renais urinários, reação alérgica. 
Caso clinico 
Paciente V.T.S 20 anos de idade, sexo feminino, fez a exodontia dos elementos 14 e 24 para o tratamento ortodôntico, relatou na anamnese problemas de asma. O procedimento foi realizado sem nenhuma complicação, cirurgião-dentista orientou cuidados pós-operatórios.
A indicação terapêutica:
 
 
 Paciente Valda T. Souza
 Rua Jaime Vasconcelos, 457, Fortaleza-Ce
 
 Uso interno 
 Paracetamol 500mg___________12 comprimidos
 Tomar 1 comprimido a cada 6 horas, durante 3 dias 
 
 
 
 01/12/2018
 Dara Teles de Meneses
 
 
 ANALGÉSICOS OPIÓIDES
Analgésicos opióides são fármacos que mimetizam ação de substâncias produzidas naturalmente pelo organismo, os peptídeos opióides endógenos, são medicamentos produzidos do ópio suco da papoula, podem ser utilizados individualmente ou associados com os não-opióides para o tratamento de dor moderada a severa. 
Como funciona?
Atua a nível celular ligando-se aos receptores opióides no SNC, os receptores ligam-se as proteínas inibidoras, inibindo Adenilciclase, reduzindo os níveis de monofosto cíclico de adenosina, provocam abertura dos canais de k, limitando a entrada de cálcio na célula reduzindo excitabilidade. 
 
Fig. 1 SISTEMA DE CONTROLE DESCENDENTE DA DOR
Classificação dos Analgésicos opióides (Adultos)
	 Agente 
	Doses (mg)
	 Via 
	 Intervalo (h)
	Início efeito (min)
	Codeína*
	 30-60 mg 
	 Oral 
	 4-6 hrs
	 30-60 
	 Morfina 
	 5-10mg
	 IV
	 3-4 hrs 
	 5-10
	Metadona 
	 5-10mg
	 Oral 
	 4-6hrs
	 30-60
	Oxicodona*
	 5-10mg
	 Oral
	 4-6hrs
	 10-15
	Levorfanol
	 2-4mg
	 Oral
	 6-12hrs
	 10-60
	Hidrocodona* 
	 10mg
	 Oral
	 3-4hrs
	 10-20
	Propoxifeno
	 65-130mg
	 Oral 
	 3-4hrs
	 30-60
	Tramadol 
	 50-100mg
	 Oral 
	 4-6hrs
	 60
*Medicamentos que podem sem combinados com não-opióides
O Uso prolongado de medicamentos opióides pode causar dependência, abstinência, intoxicação seu uso deve ser avaliado através de vários critérios.
	Codeína 
	Reação alérgica na pele, náuseas, vômitos 
	Morfina
	Dependência, intoxicação 
	Metadona
	Depressão respiratório, tontura
	Oxicodona 
	Diminuição de apetite, ansiedade, insônia 
	Tramadol
	Dor de cabeça, sonolência, sudorese, náuseas, vômitos, boca seca.
 
Caso clinico 
 Paciente F.M.T, 50 anos de idade, do sexo masculino, submeteu-se a cirurgia odontológica para remoção de cisto de grande volume, identificado radiograficamente, constou da remoção de tabua óssea sob irrigação, curetagem do cisto e exodontia do dente 33. 
 No pós-operatório, apresentou edema e dor forte e constante, não foi possível receitar anti-inflamatório, pois o paciente era portador de ulcera péptica, estando em tratamento com antiulcerosos. O cirurgião-dentista recomendou aplicação de gelo no local. 
A indicação terapêutica:
 
 
 
 
 Dara Teles de Meneses
 9999 CE
 Rua Jaime Vasconcelos, 457
 (85)9970420
 Fortaleza CE
 Francisco Meneses Teles
 Rua Surrão, 673 , Fortaleza-CE
 Uso interno 
 Codeína 30mg + Paracetamol 500mg ______18 comprimidos 
 Tomar 1 comprimido,a cada 4 horas ,por 3 dias 
 
 Dara Teles de Meneses 
 Campo Preenchido pela
 Farmácia Campo preenchido pelaFarmácia 
 
 
 Antiinflamantórios não- esteróides 
 O uso de antiinflamatorios é indicado em casos de traumas por cirurgia, instrumentação, manisfestações clinicas (dor, edema, trismo, limitação funcional), os antiinflamatorios não-esterióidais (AINE) possuem propriedades analgésica, antitérmica, antiinflamatoria, e antitrombótica, em maior ou menor grau, atenuando e controlando as manifestações de inflamação, reação do organismo frente de um agente lesivo, sinais de inflamação calor no local, rubor , dor, perda da função, edema. 
Como funciona?
 A primeira enzima é responsavél pela proteção fisiológica das prostaglandinas em sitios gástricos e renais, a segunda surge em locais de inflamação, sua ação antiinflamatória decorre da inibição de síntese de protaglandinas, efetuada mediante inativação das cicloxigenases constitutiva (COX-1) e induzível (COX- 2).
 
 
Classificação Antiiflamatório não-esteróides 
	 Agente 
	 Dose (mg)
	 Via 
	 Intervalo (h)
	 Pico (h)
	Diclofenaco
	 50mg
	 Oral
	 8hrs
	 2-3
	 Nimesulida 
	50-100mg
	 Oral 
	 12hrs
	 1-4
	Ibuprofeno 
	300-600mg
	 Oral
	 6hrs
	 0,5
	 AAS
	1.000mg
	 Oral
	 6hrs
	 1
	Fenoprofeno
	300-600mg
	 Oral
	 6hrs
	 2
	Celecoxib
	100-200mg
	 Oral
	 24hrs
	 2-4
	Diflunisal 
	250-500mg
	 Oral
	 6hrs
	 1
	Cetoprofeno
	 50-75mg
	 Oral
	 6 hrs
	 1-2
	Piroxicam
	 20mg
	 Oral
	 24hrs
	 3-5
	Meloxicam
	 7,5mg
	 Oral
	 24hrs
	 3-5
	Tenoxicam
	 20mg
	 Oral
	 24hrs
	 20
	 Fenilbutazona
	 100mg
	 Oral
	 8-12hrs
	 2
 
Efeitos diversos Antiinflamtórios não-esteróides 
	 Fármaco 
	 Reações 
	Diclofenaco
	Reação asmatica, edema, inflamação mucosa nasal, distúrbios gastricointestinais principalmente quem já tem historico dessas doenças, hepáticos.
	Nimesulida 
	Diarréia, náusea, vomito, ansiedade, sudorese,edema, hipertenção, tonturas. 
	Ibuprofeno 
	Não deve ser usado nas 3 umas meses de gravidez, desordens nos sistemas cardíacos, sanguíneo, línfatico,e gastrointestinal vertigem, dor abdominal.
	Fenilbutazona
	Distubios no sistema imune, na pele,gastrointestinal, renal,não deve ser ultimo trimestre de gravidez.
	
	
	
	
	
	
O Ácido Acetilsalicílico (substância ativa) não deve ser utilizado nos seguintes casos:
Hipersensibilidade ao Ácido Acetilsalicílico (substância ativa), a outros salicilatos ou a qualquer outro componente do produto;
Histórico de asma induzida pela administração de salicilatos ou substâncias com ação similar, principalmente fármacos anti-inflamatórios não-esteroidais;
Úlceras gastrintestinais agudas;
Diátese hemorrágica;
Insuficiência renal grave;
Insuficiência hepática grave;
Insuficiência cardíaca grave;
Combinação com metotrexato em dose de 15 mg/semana ou mais;
Último trimestre de gravidez.
 
Efeitos adversos 
- Irritação gástrica: variando de simples desconforto até formação de úlcera (por inibição da COX-1).
- Inibição da função plaquetária: prolonga o tempo de sangramento, hemorragias.
 - Aumento da probabilidade de eventos trombóticos, como o infarto do miocárdio: inibição da antiagregante plaquetária, favorecendo a formação de trombos, broncoespasmo
- Outros: distúrbios hepáticos, insuficiência renal aguda reversível, reações cutânea.
 
 
Caso clinico
 Paciente K.N.G, de 23 anos de idade, sexo feminino, submeteu-se a exodontia de 4 terceiros molares em uma única sessão, com duração de 5 horas, todas as medidas em relação a controle da dor pós-operatória foram tomadas, e a paciente tolerou bem a situação. Na consulta pra remoção de sutura, relatou que o edema tinha características de dor, calor, e aumento de volume na região, restando somente importante limitação de abertura de boca, acompanhada de dor na articulação temporomandiular.
A Indicação terapêutica:
 
 
 Katia Nascimento Gomez
 Rua Traverssa Teixeira Martins , 19 , CE
 
 Uso interno 
 Diclofenaco sódico 50mg____________ 15 comprimidos
 Tomar 1 comprimido a cada 8 horas, por 5 dias 
 
 01/12/2018
 Dara Teles de Menes
 Antiinflamtórios Esteróides
 
 Glicocorticóides são hormônios sintéticos que mimetizam as ações do cortisol endógeno, secretado pela zona cortical da glândula adrenal, são obtidos por modificações na estrutura química do hormônio original. São usados na odontologia por suas ações anti-inflamatórias e imunossupressora, após manipulação cirúrgica de tecidos orais moles ou duros, em decorrência de trauma mecânico, são comuns dor e edema acentuados, bem como hiperemia local e trismo.
 Indicados em uso sistêmico processos inflamatórios agudos, pós-extração traumática para reduzir o edema, procedimentos endodônticos dor pós-tratamento radicular, artrite da articulação temporomadibular, pênfigo oral, líquen plano, manifestações alérgicas graves como choque anafilático, edema de glote, broncoespasmo, materiais dentários.
 Uso tópico afecções da mucosa oral: aftas, ulcerações, gengivite descamativa, pênfigo, afecções endodônticas: pulpotomia, biopulpectomia, afecções articulares: artrite da ATM.
Como funciona?
Inibem a fosfolipase A2 a partir da ativação da lipocortina, inibindo a formação de ácido araquidônico, inibem também a expressão da enzima COX2, responsável pela síntese de prostaglandinas, ela não inibem a COX1, então como efeito final, os glicocorticoides diminuem o ácido araquidônico, os leucotrienos e as prostaglandinas. 
 
Classificação do Antiinflamtórios esteróidais 
	Medicamento e duração 
	 Doses (mg)
	 Via 
	Intervalo(hrs) 
	 Condição 
	Curta(8-12hrs)
	
	
	
	
	Hidrocortisona 
	 20mg
	 IV 
	 8hrs 
	Alergia aguda grave
	Cortisona 
	 25mg
	 IV, Oral, oral base
	
	
	Intermediaria (12-36hrs)
	
	
	
	
	 Prednisona 
	 5-20mg
	 Oral
	 6hrs 
	Líquen plano oral, edema pós-trauma, artrite de ATM, pênfigo oral.
	Prednisolona 
	 5-20mg
	 Oral/intracanal
	 6hrs 
	
	Metilprednisolona 
	 5-20mg
	 Oral
	 6hrs
	
	Triancionolona 
	 1mg
	Oral base,intra-articular
	 2-3 vezes dia
	Aftas e ulcerações 
	Longa (36-72hrs)
	
	
	
	
	Betametasona
	0,5-2mg
	Gotas
	 1-3 gotas
	Intracanal, intra-articular
	Dexametasona
	0,5-075-4mg
	 IM-Oral
	 8hrs
	Dor endodôntica 
Efeitos adversos 
Efeitos cutâneos afinamento da pele, acne, eritema, efeitos gastrointestinais, efeitos endócrinos, predisposição a infecções, síndrome de Cushing associados a uso prologando.
Caso clinico 
 Paciente C.A.S do sexo masculino, 35 anos de idade, procurou o consultório odontológico por que vinha sentindo dor, o cirurgião-dentista avaliou finas estrias brancas, bilateral, na região de mucosa jugal posterior, e uma pequena lesão ulcerada irregular em bordo lateral da língua com finas estrias brancas ao redor e sintomática, ao exame clinico o foi diagnosticado líquen plano oral (LPO).
A indicação terapêutica 
 
 Dara Teles de Meneses
 9999 CE
 Rua Jaime Vasconcelos, 457
 (85)9997850420
 FortalezaCE
 
 Carlos Araujo de Souza
 Rua João Pedro, 96, Fortaleza-Ce
 Uso interno 
 Prednisona 5mg______
Tomar um comprimido a cada 6 horas, por 3 dias 
 Uso Oral tópico 
Triancinolona 1mg_______ 3 Aplicações por dia por uma semana
 Dara Teles de Meneses 
 Campo preenchido pela Campo preenchido 
 farmácia pela farmácia 
 
 
 
 FÁRMACOS ANTIBACTERIANOS
A indicação deve ser quando houver infecção por bactérias, com sintomas e sinais de dor, edema, febre, as drogas antimicrobianas podem ser classificadas como bactericidas ou bacteriostáticas. Enquanto os fármacos bactericidas atuam, eliminando o micro-organismo diretamente, os bacteriostáticos inibem o crescimento e a multiplicação bacteriana, possibilitando que as defesas imunológicas do hospedeiro eliminem os patógenos.
 Os agentes antimicrobianos, utilizados para o tratamento de infecções bacterianas, podem ser classificados, também, de acordo com o principal mecanismo de ação. Existem cinco principais modos de atuação: 1) inibição da síntese da parede celular; 2) inibição da síntese de proteínas; 3) desestabilização da membrana da célula bacteriana; 4) interferência na síntese de ácido nucleico; 5) inibição da síntese de folato.
O antimicrobiano não induz a resistência, mas é um agente selecionador dos mais resistentes existentes no meio de uma população.
 Algumas bactérias são normalmente resistentes as determinado antibiótico, enquanto outras são sensíveis. As bactérias podem ser classificadas como sensíveis ou resistentes aos antimicrobianos. A resistência pode ser natural ou adquirida. Na natural, todas as amostras de uma espécie possuem essas características, e na adquirida, parte das amostras é resistente e a outra é sensível. A aquisição de resistência por uma célula bacteriana sensível é decorrência de uma alteração genética que se expressa bioquimicamente.
 Existem vários mecanismos diferentes que podem explicar a resistência das bactérias aos antibióticos, como:
Destruição ou inativação da droga, pela destruição do anel β-lactâmico, pela enzima β-lactamase ou penicilinase produzida pela bactéria.
Incapacidade do antibiótico de penetrar na superfície das células bacterianas.
Alteração dos sítios-alvo das drogas, como a troca de um aminoácido. A bactéria pode possuir uma via bioquímica alternativa que desvia a reação particular que é inibida pelo antibiótico da célula.
Efluxo rápido: ejeta a droga para fora antes que possa se tornar efetiva.
Classificação dos antibióticos 
	 Agente 
	 Dose (mg)
	 Via
	 Intervalo (hrs) 
	Penicilina V
	 500mg
	 Oral
	 8-12
	Ampicilina
	250-500mg
	 Oral
	 8-12
	Amoxicilina
	250-500mg
	 Oral
	 8
	Eritromicina 
	250-500mg
	 Oral 
	 8-12
	Azitromicina 
	 500mg
	 Oral
	 8
	Cefalexina 
	 500mg
	 Oral
	 8
	Clindamicina
	 300mg
	 Oral
	 8
	Metronidazol
	250-750mg
	 Oral 
	 8
Efeitos adversos 
Reações adversas como toxicidade, hipersensibilidade, devem ser monitoradas.
	Fármaco 
	 Reação
	Penicilina 
	Hipersensibilidade, náuseas, diarreia,
	Tetraciclinas 
	Dor epigástrica, náuseas, hipoplásia dentárias em crianças, coloração anormal. 
	Metronidazol
	Intolerância gastrintestinal, náuseas, gosto metálico. 
	Clindamicina 
	Náuseas, diarreia 
Caso clinico 
Paciente F.T.G. sexo feminino, 23 anos, relatou sentir dor modera na região do dente 38, dificuldade na mastigação, dor ao abrir a boca, gengiva revestindo parte do dente 38, com inflamação e edema, e sangramento gengival, o profissional identificou sendo periocoronarite, indicou limpeza no local com remoção do dente, bochecho com clorexidina 0,12% duas vezes ao dia.
A indicação terapêutica:
 
 
 Dara Teles de Meneses
 9999 CE 
 Rua Jaime Vasconcelos, 457
 (85) 9980420
 Fortaleza CE
 
 Francisca Thalia Garcia
 Rua Barão Stundant,888 Fortaleza-Ce
 Uso interno 
 Amoxicilina 500mg_______21 comprimidos
 Tomar 1 comprimido, a cada 8 horas por uma semana 
 Paracetamol 500mg______12 comprimidos 
 Tomar 1 comprimido a cada 6 horas por 3 dias
 Dara Teles de Meneses
 
 
 Campo preenchido pela Campo preenchido 
 farmácia pela farmácia 
 
 
 
 ANTIVIRAIS 
 Os vírus são formados por DNA e/ou RNA e uma estrutura proteica que os envolve chamada de capsídeo. Os vírus são parasitas intracelulares obrigatórios, ou seja, são obrigados a entrar em células e usar o metabolismo delas para se replicar, alguns podem até integrar fragmentos de seu DNA ao DNA de seu hospedeiro, possibilitando que sintomas clínicos reapareçam sem que seu hospedeiro seja exposto novamente ao vírus. 
 Dentre os mecanismos para o tratamento de infecções virais temos Bloqueio da ligação do vírus, Inibição da síntese de DNA/RNA, Inibição da síntese proteica, Inibição de juntamente, Inibição da liberação de vírus, Inibição de vírus não encapsulado e o Estímulo Imunológico. 
Os antivirais são classificados de acordo com sua forma de ação, dentre os principais fármacos podemos citar:
Inibidores nucleosídicos da transcriptase reversa: inibem a enzima transcriptase por incorporação à cadeia de DNA do vírus tornando-a defeituosa e impedindo sua duplicação. Os principais fármacos desta lista são o Abacavir, Didanosina, Estavudina, Lamivudina, zidovudina e tenofovir.
Inibidores não nucleosídicos: também inibem a enzima transcriptase se incorporando a cadeia de DNA do vírus. Exemplo: Efavirenz, Etravirina e Nevirapina.
Inibidores de protease: para o vírus se tornar infeccioso é necessário que ele produza novas proteínas virais e estes inibidores bloqueiam a protease interferindo em sua ação e inibindo a produção de novo vírus HIV. Como exemplo de inibidores da proteases temos: Darunavir, Fosamprenavir, Indinavir, Ritonavir, Saquinavir ,Tipranavir e Lopinavir.
Inibidores da DNA-polimerase: inibe a síntese do DNA viral e interrompe o alongamento de sua cadeia, o aciclovir, penciclovir, foscarnete e o cidoforvir são exemplos dessa classe.
Inibidores da fusão do HIV: estes impedem o vírus de se ligar e entrar nos linfócitos do típo CD4. Exemplo: Enfuvirtida e Maraviroc
Imunomoduladores: Os fármacos desta classe ativam cascatas de sinalização que levam à produção de proteínas antivirais, dentre estas a proteinocinase R, que impede o mecanismo de tradução nas células infectadas pelos vírus. Exemplos: intérfenos, Palivisumabe e Imunoglobulina.
Inibidores da liberação e desmontagem viral: Inibem a neuraminidase do vírus da influenza, fazendo com que os vírions recém-sintetizados permaneçam fixados à célula hospedeira. Exemplos: Zanamivir, Oseltamivir, Rimantadina e Amantadina.
Classificação dos Antivirais
	Agente 
	Dose(mg)
	 Via
	Intervalo (hrs)
	Duração (dias)
	Infecção 
	Aciclovir 
	 200-400/800mg
	 Oral/oral
Base/IV
	 4/8hrs
	 5-7,7-14,5
	Herpes labial simples e recorrente, gengivoestomatite, varicela, herpes zoster, leucoplasia pilosa oral
	Zidovudina
	 300mg
	Oral
	 12hrs
	 28
	Profilaxia pós-exposição a material contaminado com HIV 
	Valaciclovir
	500-1.000mg
	Oral
	 8hrs
	 7 
	Herpes zoster 
	Fanciclovir 
	 500mg
	Oral
	12hrs
	 7-10
	 Recorrência de Herpes labial 
 
Efeitos adversospodem ser causados por associação com outros fármacos como toxicidade, hipersensibilidade, alteração na absorção do fármaco, sonolência, risco de convulsão.
Caso clinico 
Paciente L.G.V sexo masculino, 38 anos de idade compareceu a clínica odontológica com sintomas de coceira na região do lábios, apresentando bolhas pequenas e doloridas, o paciente relatou que já havia sentido outras vezes durante o período de um ano, o cirurgião-dentista diagnosticou com Herpes labial recorrente.
A indicação terapêutica: 
 
 Luis Gustavo Volpe
 Rua Lorenço Filho, 222, Fortaleza-CE
 
 Uso interno
 Aciclovir 200mg_________25 comprimidos
 Tomar 1 comprimido a cada 4 horas, por 5 dias 
 Obs: Pular a dose noturna 
 
 Uso tópico 
 Aciclovir creme___________50mg
 Aplicar 5 vezes ao dia por uma semana
 
 
 
 
 01/12/2018
 Dara Teles de Meneses 
 ANTIFÚNGICOS
 Fungos são microorganismos de estrutura mais complexa que a das bacterias, sua célula apresenta mitocondrias, retículo endoplasmásico no citoplasma e esteróis na membrana célular, fungos caracterizam-se por adaptação em várias condições ambientais, adesão a uma variedade de surperfíceis, adesão celular.
 
Como funciona?
 
Classificação onde os fármacos podem agir
Doenças fúngicas na Odontologia, essas lesões podem ser assintomáticas, ou produzir dor, sensação de queimação na língua, alteração do gosto, impedimento de fala e deglutição, o comprometimento fúngico da cavidade bucal pode ser consequência de micose sistêmica ou local. 
Classificação dos antifúngicos
	Agente 
	 Dose 
	 Via
	Método de ADM
	Intervalo (aplicação diárias)
	Duração(dias)
	Nistatina
	 400.000 UI
	Bucal ou oral
	Bochechos, ingestão 
	 4 
	 10-14
	Miconazol 
	
	Bucal gel 2%
	Aplicação
	 4 
	 10-14
	Fluconazol
	100-200mg
	Oral, sol.Oral
	Ingestão 
	 1
	 14
	Itraconazol
	100-200mg
	 Oral
	Ingestão
	 2
	 14
	Cetoconazol
	200-400mg
	 Oral 
	Ingestão
	 1
	 7-10
 
Efeitos adversos 
Náuseas, vômitos, diarreia, gosto desagradável, dor abdominal, tonturas febre, cefaleia, efeitos locais ardência, prurido, irritação local.
Caso clinico
 Há 3 dias, D.E, 75, portador de prótese total superior, passou a sentir prurido perioral, notando aparecimento de pequenos pontos esbranquiçados na mucosa oral. Referiu ser diabético em tratamento, ao exame, notavam-se hiperemia e grumos esbranquiçados em mucosa oral. Frente ao diagnóstico de candidíase oral, o cirurgião-dentista recomendou, a desuso da prótese durante o tratamento. 
A indicação terapêutica:
 
 
 Diego Esses
 Rua Almeida Franco,705, Fortaleza-ce
 
 Uso tópico 
 
 Miconazol gel________20ml
 
 Aplicar na região afetada com ajuda de um gaze, 3 vezes 
 ao dia por uma semana.
 
 01/12/2018
 Dara Teles de Meneses
 ANTIHEMORRÉGICO 
 A Hemorragia é caracteriza por perda de excessiva de sangue para fora dos vasos sanguíneos. Em cirurgias podem surgir acidentes e complicações que acontecem apesar de todos os cuidados pré-operatórios tomados.
 As hemorragias são as complicações de sangue mais comuns no consultório odontológico, acometendo em maior número extrações múltiplas ou complicadas, ou seja, extrações simples possuem menos propensão a episódios hemorrágicos, porque estes vão ser sempre proporcionais ao tamanho das feridas cirúrgicas. Anticoagulação, coagulação, fibrinolise e fibrinogese interagem em complexo sistema para execer a hemostasia e manter o fluxo sanguíneo.
 Para diminuir a frequência dos acidentes de sangramento, além de uma anamnese criteriosa para obtenção dos dados da história médica pregressa e atual do paciente, o profissional deve fazer uso de exames complementares (o hemograma e o coagulograma são indispensáveis para prevenção da hemorragia) para detecção de possíveis quadros hemorrágicos ou patologias sanguíneas que possam causá-los. Grande parte das dificuldades apresentadas pelos cirurgiões deve-se a uma anamnese superficial, mau planejamento de tratamento ou a procedimentos operatórios deficientes. Em casos de hemorragias trans-operatórias o profissional deve ter conhecimento das manobras adequadas para normalização do estado do paciente e também para evitar novos episódios hemorrágicos no período pós-operatório.
 A hemorragia é a ocorrência de sangue mais comum que um cirurgião vai encontrar e é caracterizada por ser um extravasamento anormal de sangue que pode acontecer por fatores locais (ruptura ou laceração de vasos sanguíneos) ou enfermidades sistêmicas (trombocitopenia, anemia, hemofilia, doença de Von Willebrand, etc). O escapamento anormal de sangue de um vaso, por problemas relacionados, geralmente, aos mecanismos de coagulação. As hemorragias apresentam sinais clínicos importantes para sua detecção como: Palidez, pele fria, pulso acelerado, fraqueza, inconsciências, etc., por isso, profissional responsável pelo paciente deve ter conhecimento destes sinais e também das manobras de prevenção e hemostasia adequadas.
Classificação das hemorragias
As hemorragias podem ser classificadas de acordo com sua localização, origem, quanto a natureza do vasos, quanto ao seu momento:
Quanto a sua localização
 A localização da hemorragia, vai se dividir em dois tipos distintos: A hemorragia externa e interna. A hemorragia externa é o tipo de hemorragia que exterioriza na superfície da área em que se origina, sendo então, de fácil diagnóstico. A hemorragia interna é o tipo de hemorragia localizada em uma cavidade fechada, sem que se exteriorize. O diagnóstico é feito pelos sinais clínicos apresentados, como o edema. Geralmente, nas intervenções intra-orais, as hemorragias são externas.
QUANTO A ORIGEM
 A origem da hemorragia é um ponto decisivo para a correta conduta a ser tomada, após as exodontias existem duas origens possíveis e passíveis de sangramento, o osso e os tecidos moles circundantes. Se o sangramento vier do osso, o cirurgião deve tentar determinar se a fonte é um vaso nutriente, excesso de tecido de granulação no alvéolo da exodontia, sangramento difuso do osso esponjoso ou de uma fratura do alvéolo. Caso o sangramento venha dos tecidos moles, o operador deve determinar os vasos que estão extravasando.
QUANTO A NATUREZA DOS VASOS
 A classificação que diverge as hemorragias quanto a natureza dos vasos, apresenta as seguintes definições: Hemorragia derivadas de artérias, hemorragias derivadas de veias e hemorragias derivadas de capilares: A hemorragia de origem arterial é quando o sangue flui em jatos intermitentes que acompanha a pulsação arterial, apresenta o sangue uma coloração vermelho-viva. A hemorragia de origem venosa é quando a hemorragia é continua, apresentando o sangue uma coloração vermelho-escura. A hemorragia de origem capilar é quando o sangue flui de modo difuso e contínuo, sendo a mais frequente na cavidade oral. 
 De certa maneira, pode-se deduzir que a hemostasia será mais facilmente realizada em lesões de artérias, do que em lesões venosas, pois no primeiro caso, o vaso seccionado poderá ser mais facilmente reconhecido que no segundo.
QUANTO AO MOMENTO DA HEMORRAGIA
 As hemorragias quanto ao momento do processo cirúrgico, pode indicar traumas e injúrias à estrutura, que vão se externar de forma imediata ou mediata. A hemorragia imediata ocorre quando consecutiva ao traumatismo acidental ou operatóriode um vaso, estando clinicamente visível ainda durante o procedimento, em caso de exodontia, pode ocorrer desde a incisão até a síntese. A hemorragia mediata, poderá ser recorrente ou secundária. Se for por recorrência. Deve ocorrer após algumas horas ou ainda nas primeiras 24 horas após a intervenção, sendo possivelmente devido à hemostasia deficiente. A hemorragia secundária é, na grande maioria das vezes, consequência do rompimento de suturas.
MEIOS DE PREVENÇÃO DE HEMORRAGIAS PÓS-EXODONTIA
É de suma importante que o cirurgião dentista lance mão de todos os artifícios disponíveis como, uma anamnese criteriosa e exames complementares adequados, para que haja um conhecimento da história médica do paciente, incluindo episódios de hemorragia e alterações sistêmicas que influenciem no processo natural de coagulação e hemostasia. A prevenção de hemorragias trans e pós-operatória é desejada, pois, além de ter a possibilidade de evolução para consequentes alterações sistêmicas, vai dificultar a reparação tecidual local e facilitar a proliferação de bactérias, deixando o ambiente propicio ao desenvolvimento de infecções.
EXAMES COMPLEMENTARES
Dentre todas as opções disponíveis para o conhecimento da presença de fatores que facilitem as hemorragias, é possibilitada ao cirurgião dentista a solicitação de exames complementares pré-operatórios, que são: Radiografia panorâmica digital; Glicemia em jejum e pós-prandial; Hemograma e coagulograma (indispensável para prevenção da hemorragia).
Classificação Antihemorragicos
	Locais 
	 Causas
	
	Químicas:
Gelatina absorvível 
Esponja de Metilcelulose
Trombina bovina
Adesivo de fibrina
Cola de Cianoacrilato
Ácido tranexanio
Colágeno microfibrilar
 
 
 
	 Traumas cirúrgicos, traumas, pós- operatórios
	
	Mecânicas:
Suturas multiplicas com fios de seda, pressão local 
	Traumas cirúrgicos, traumas, pós- operatórios 
	
	Sistêmicas:
Vitamina k
Plasmo fresco
Ácido Epilson Amino capróico (EACA)
Ipilson injetável 1g 
Transamin Oral 250mg
	Traumas cirúrgicos, traumas, pós- operatórios
	
 
Caso clinico 
Paciente S.L.P, sexo feminino, 30 anos de idade, compareceu a clínica odontológica para a extração do dente 48, durante a anamnese relatou não tem nenhuma doença sistêmica, o procedimento foi realizado por técnica terceira, durante o procedimento fraturou osso alveolar, causando uma pequena hemorragia, o profissional imediatamente usou esponja estéril de gelatina absorvível, mantendo uma pressão moderada por 10 a 15 segundos com o intuito de para o sangramento, no pós-operatório o profissional receitou medicamento para dor.
 A indicação terapêutica:
 
 Sonia Luque Peralta
 Rua São Franscisco, 23, Fortaleza-Ce
 
 Dipirona sódica 500mg______12 comprimidos 
 1 comprimido a cada 6 horas, por 3 dias 
 01/12/2018
 Dara Teles de Meneses 
 
 FÁRMACOS USADOS NO CONTROLE DA ANSIEDADE NO CONSULTORIO DENTÁRIO
 Ansiedade pode ser definida como reação cognitiva, emocional e física a uma situação de perigo ou em antecipação de ameaça, não primariamente doença ou sintoma de doença, é uma emoção basica, essencial ao desempenho adequado do ser humano, transtornos de ansiedade no consultorio odontologico, a ansiedade se reflete , em experiencias prévias de dor e sofrimento associados a problemas odontologicos, ansiedade e medo do dentista, anestesia, agulha ou o som dos instrumentos são comuns.
 A resposta emocional acompanha-se de alterações fisiologicas como o aumento da frenquencia cardiaca, palpitação, palidez, sudorese nas mãos e tremores, dificuldade na comunicação. A ansiedade e fobia dentária podem se desenvolver a partir de experiencia pessoal desagradável, condicionamento estimulado por informações provenientes de familiares ou amigos, em casos extremos estresse o procedimento deve ser adiado.
Pré- medicação
É administrado na noite anterior a cirurgia , a fim de diminuir apreensão e evetuais distubios do sono, e 30 a 60 minutos antes do inicio do procedimento, administram-se benzodiapinicos por via oral.
Benzodiazepínicos 
 Sítios de ligação especificos em estruturas do sistema nervoso central(SNC), como o sistema límbido, ao se ligarem aos receptores, facilitam a ação do ácido gama-amido butírico (GABA), o neurotransmissor inibitorio primário d SNC. São preferencialmente administrado por via oral, tem boa absorção, embora esta ocorra a velocidades diferentes, em função da lipossolubilidade.
Classificação dos fármacos (Adultos)
	Agente 
	 Dose (mg) 
	 Via 
	Inicio de efeito (min)
	 Diazepam
	 5-20, 2-5
	 VO- IV
	 30-60,3-10
	 Midazolam
	 7,5-15
	 VO 
	 10-30
	Lorazepam 
	 1-4 
	 VO
	 60-120
	Triazolan
	 0,25-0,5
	 VO
	 60
	Alprazolam
	 0,5-1
	 VO
	 60
	Propranolol
	 40-80
	 VO
	 60
Reações adversas benzodiazepínicos 
Sedação, xerostomia, tontura, confusão mental, náuseas, prejuízo motor, causas raras coma, morte, depressão respiratória.
 
Caso clinico
 Paciente J.F.F, de 62 anos, sexo masculino, foi ao consultorio dentário, para o tratamento de canal, referiu que sentia muito ansioso cada vez que necessitva ir ao dentista, e relatou na anamnese ser portador de cardiopatia, o profissional indicou um ansiolitico antes do procedimento.
A indicação terapeutica:
 
 CE 0000 Dara Teles de Meneses Lorazeopam
 CRO-CE:9999
 Rua Jaime Vasconcelos,457, Fortaleza-Ce (85)99976432 1 comprimido
 01 12 2018 
 Jorge Filamino Filho 1mg
 Dara Teles de Meneses Rua Chaves , 34,Centro, Fortaleza 1 comprimido, 60 min,antes da cirurgia 
 
 Campo preenchido pela Campo preenchido 
 farmácia pela farmácia 
 
 FÁRMACOS USADOS EM EMERGENCIAS MÉDICAS DURANTE O ATENDIMENTO ODONTOLOGICO
 Situações médicas emergencias em consultorio dentáriosão comuns, porém podem acarretar risco de vida , reconhecimento precoce do problema e manejo imediato no sentido de corrigi-lo são essenciais a um bom atentimento, para isso , não só o profissional deve estar habilitado a realizar diagnóstico e tratamento corretos, como também, o local de atendimento deve prover meios adequados para tal, incluindo equipamentos e fármacos.
 As emergencias podem decorrer do proprio atendimento odontológico, ou estar a ele associdas como ansiedade, aspiração de corpos estranhos, hipersesibildade anestecia, ou relacionadas a doenças sistemicas do paciente.
Causas mais comuns em consultório dentário:
Alterações neuropsiquiatricas: ansiedade mórbida, convulsão, agitação psicomotora, doença do panico;
Alterações cardiovasculares: hipertensão arterial sistemica, cardio isquemica, arritmias cardícas;
Alterações respiratórias: asma bronquica, obstrução de vias aérias superiores, depressão respiratória;
 
Alterações endócrinas: diabetes melito.
Reaçoes de hipersensibildade a fármacos.
Medicamentos utilizadosno atendimento de emergencias em consultório dentário
	Fármacos
	 Dose(mg)
	 Via
	Indicação 
	Epinefrina 
	 0,3-0,5
	 IV
	Parada cardiorrespiratoria, reações alérgicas graves, choque anafilático 
	Diazepam
	 5-10
	 IV
	Convulsões persistentes 
	Glicose 
	 20ml
	 IV
	Hipoglicemia 
	morfina
	 30-60
	 Oral
	Suspeita de infarto agudo do miocárdio
	Captopril
	 25
	 Oral
	Crise hipertensiva
	Salbutamol
	
	respiratória
	broncoespasmo
Caso clinico 
Paciente C.M.S, sexo feminino, 43 anos, compareceu ao consultório para extração do dentes 38 e 48, relatou na anamnese, ser hipertença mais faz uso de medicamentos para o controle, minutos antes da cirurgia a paciente se sentiu mau, com elevação da pressão arterial, o profissional identificou como uma crise hipertensiva.
A indicação terapeutica:
 
 
 Clarisse Maia Sousa
 Rua Soares Santos, 21, Fortaleza-Ce
 Uso interno
 Captopril 25mg_________1 comprimido 
 Subligual 
 01/12/2018
 Dara Teles de Meneses 
 
 
 
 
 Referencias 
 Site https://www.saudebemestar.pt/pt/medicina/dentaria/pericoronarite
 WANNMADER,L,CARDOSO,Maria Beatriz.Farmacologia Clinica para dentistas, ed.3,SP.2012.

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