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TRab Os princípios linguísticos e extralinguísticos Sem6

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Universidade Virtual do Estado de São Paulo
Leônidas da Cruz Machado
Os princípios linguísticos e extralinguísticos.
Trabalho de curso apresentado a Univesp – Universidade Virtual do Estado de São Paulo, como parte dos requisitos exigidos na disciplina: Produção de textos e comunicação. Para obtenção do titulo de licenciatura de Pedagogia. Prof: Luís Roberto Dias de Melo 
Franca
2018
Introdução
O significado da palavra texto, que é tecido, tecer, um conjunto de frases tecidas entre si, para criar um significado único, uniforme, uma compreensão na unidade de sentidos de um texto. Os princípios linguísticos e extralinguísticos é na realidade a continuidade temática que faz a correlação entre uma e outra do texto, assim, quando não se aplica, há o que chamamos de quebra da coerência e da coesão. A sensação é que se mudou o assunto (tema) sem avisar ao leitor. Não a relação logica das ideias, não há a intenção de formar um texto para outro ler. 
A construção textual deve ser a construção de um todo compreensível, a coesão e a coerência é um importante princípio para a construção de textos e para a efetiva comunicação entre as pessoas; coesão como principio de harmonia, conexão entre as partes. A informalidade não pode ser contraditória e legitimar o texto de forma a ser fútil sem sentido. Faz todo sentido na leitura, a sequência, o nexo, a harmonia para a compreensão de um texto. Muito me valeu entendimento das metarregras da repetição, progressão, não contradição e relação, bem como os princípios de textualidade: coesão, coerência, aceitabilidade, informatividade, intencionalidade, intertextualidade e situacionalidade.
Atividade Avaliação
1.Explique os seguintes conceitos:
a) Princípio da coerência: a coerência é a correspondência entre as ideias do texto de forma lógica, é um importante princípio para a construção de textos e para a efetiva comunicação entre as pessoas, não coesão como principio de harmonia, conexão entre as partes, As relações de coesão sintático-gramaticais, semânticas e pragmáticas são construídas por meio dos elementos da sequência, pronomes, conectivos, morfemas, palavras, expressões, frase, parágrafos, capítulos, que formam a textura, a coerência e que tem o poder de expressar a situacionalidade, a intencionalidade no estilo de cada texto, as surpresas do novo na produção da informalidade. A coerência textual é o instrumento que o autor vai usar para conseguir encaixar as “peças” do texto e dar um sentido completo a ele. A coerência na construção textual deve ser a construção de um todo compreensível, é o fator que possibilita o entendimento da mensagem transmitida no texto.
Princípio da aceitabilidade: É ajuda da relação da cooperação para a compreensão, onde um ouvinte entende de forma legível, coerente, compreensível, com clareza e convincente para uma real troca de mensagens; é relativa à expectativa do recebedor de que o texto diante de si seja coeso, útil e relevante, capaz de levá-lo a adquirir conhecimentos ou a cooperar com os objetivos do produtor, do emissor. É o ato de captar a coerência, preencher e deduzir lacunas, sendo pronto a compreender o texto com todo o conhecimento e como um todo. É quando a comunicação se efetiva.
Princípio da situacionalidade: É situar o leitor no dialogo entre o texto e o contexto. É um fator de textualidade, responsável pela coerência em determinada situação deve ser determinado em que medida a situação comunicativa interfere na comunicação do emissor para o receptor de um texto e sua real compreensão da situação do fato. É a relação entre o texto e a situação que o autor se refere. Exerce um papel de relevância um texto que é coerente em dada situação pode não sê-lo em outra: daí a importância da adequação do texto à situação comunicativa.
Metarregra da repetição: Consiste na repetição de alguma ideia, utilizando palavras diferentes; É a substituição de um nome por pronomes pessoal, possessivo demonstrativo, adjetivos; são elementos de ligação e referencia ao tema principal; elementos de recorrência estrita, substituições lexicais, recuperações pressuposicionais e retomadas por Inferências; Repetir várias vezes uma mesma palavra empobrece o significado do texto e não lhe dá fluidez, fica uma leitura pausada e enfadonha.
Metarregra da não-contradição: Ocorre quando as ideias não se contradizem e a lógica do texto não é interrompida. É o ato no desenvolvimento do texto não se introduzir nenhum elemento semântico que contradiga um conteúdo já visto. Não se nega o que já foi afirmado e vice-versa, É a relação de um texto coerente, o que se diz depois não pode contradizer o que se disse antes. Duas afirmações contraditórias não podem ser verdadeiras ao mesmo tempo e quando se aplica a contradição o pensamento principal é quebrado e renegado como não sendo. Retirando toda qualidade e credibilidade e a confiança do leitor.
2.Considerando a textualidade, explique a diferença entre os princípios linguísticos e extralinguísticos. Para cada um deles, cite o nome de pelo menos um princípio.
A sociolinguística estuda os vários sistemas e organização da língua a partir da textualidade expressa em uma comunidade de fala, sua estrutura, e sua forma de processar essa língua nos vários tipos de textos. Todo texto é uma construção, não é um amontoado de frases, mas um conjunto organizado, no qual é possível identificar partes e as relações estabelecidas entre elas e os elementos que as compõem. A Teoria da Variação na língua são diversas maneiras de se dizer a mesma coisa em um mesmo contexto e com o mesmo valor de verdade, considera as varias compreensão do texto a presença ou a ausência de concordância nominal, na língua em seu contexto sociocultural. Essa explicação dos seus sistemas e usos linguísticos concretos que pode ser encontrada em fatores externos e internos do contexto da língua, que influenciam por meio de fatores linguísticos estruturais ou sociais extralinguísticos. A compreensão de um texto vai além do linguístico. 
 Fatores linguísticos: a coesão e a coerência é um importante princípio para a construção de textos e para a efetiva comunicação entre as pessoas; coesão como principio de harmonia, conexão entre as partes. Coerência e coesão é relação entre os elementos do texto; Continuidade de sentidos; Articulação das ideias; Necessária para tornar o texto compreensível em sua interpretação. Alguns elementos de coerência são: Referência; Progressão; Não contradição. Elementos conectivos; Conhecimento de mundo; Conhecimento compartilhado; Inferências; Fatores de contextualização; Consistência e relevância. Conhecimento da língua e de seus mecanismos de coesão, palavras, conectores, expressões.
Os fatores extralinguísticos diz respeito ao que é dito, o modo como é dito e a intenção com que é dito, o posicionamento físico, como a linguagem corporal, os papéis sociais, as identidades, as atitudes, os comportamentos e crenças dos participantes, a relação entre eles e a localização espacial e temporal: estes fatores constituem o contexto situacional, diferente do contexto linguístico. Situacionalidade; Informatividade; Focalização; Intencionalidade e aceitabilidade;
3.Considerado a polêmica sobre a existência da língua brasileira, explique a diferença entre a concepção cultural de língua e a concepção estrutural de língua.
	
Os estudos de Sausurre, no início do século XX, sobre a linguagem criou um novo modo de enxergar a língua como ciência linguística, o pensar de modo sistemático com princípios e métodos de análise que pudessem da complexidade da formação das línguas, Foi o marco que forneceu explicações adequadas sobre a sua organização, os modos como se estruturam a partir da cultura, do contexto da vida social e também sua organização como sistema.
No contexto da concepção cultural de língua: Vem interferir diretamente no conceito ensino/aprendizagem de uma comunidade. Sua língua, cultura, seus costumes e visão de mundo criam se uma identidade, desenvolvendovários tipos de ressignificação no processo ensino/aprendizagem de língua, sendo, inseparável e imprescindível, não atentar-se para a cultura, sua situação, informações, intertextualidade bem como a identidade da língua em estudo.
 Ela é fruto de uma atividade social, do contexto que é produzida, onde interagem fatores linguísticos, o domínio do sentido, estrutura das frases e enunciados e extralinguísticos como os comportamentos, gestos, tom, intenção comunicativa, conhecimentos partilhados. A visão de língua como instrumento social de comunicação infere-se um conjunto de signos que tem como função estabelecer a comunicação, esses asseguram à língua o seu caráter social, o seu valor como costumes, tradição oral, formação de um código como instrumento de compreensão dos conjunto de signos e a sua função de fundamentalmente, transmitir informações, comunicar intenções dos falantes, produzindo assim uma estrutura de uma linguagem não formal ou sistematizada. Dá-se a linguagem popular, o uso da língua corrente como formação cultural da comunidade com aspectos de identidade única especifica e própria, nesse contexto, a língua como concepção cultural expressa toda uma vida social, politico, econômica da comunidade, sua forma de ser, seus comandos pragmáticos a diversidade da variação linguística sua forma de compreender e interpretar a língua. Ela é um sistema de valores, que pode ser estudada a partir das relações internas, nessa visão, a língua é vista como construção, um código independente de uso, é através da interação entre os indivíduos da língua falada, a língua está em constante evolução e recriação, sempre com a possibilidade de modificá-la.
A concepção estrutural de língua é a concepção de língua como sistema, vista pela organização no ensino da gramática, adota-a como objeto de ensino-aprendizagem, é a concepção de língua como expressões estéticas, no ensino da retórica, da poética e no estudo de textos, são substituídas pela concepção da língua como comunicação. Os objetivos passam a ser científicos, ortográficos, o uso da língua culta como padrão de preservação e método de ensino-aprendizagem: trata-se de desenvolver e aperfeiçoar os comportamentos do aluno como emissor e recebedor de mensagens, através da utilização e compreensão de códigos diversos – verbais e não verbais. É o símbolo de uma nação, sua unidade e sua organização, definida como uma estrutura, um sistema que obedece a determinados princípios da gramática universal. É o estudo dos aspectos fonológicos, sintáticos, morfológicos e elementos condutores das metodologias, didáticas pedagógicas e produção de textos junto à realidade do individuo, produzindo relações que associam os vários símbolos e códigos da gramatica e os elementos da língua com as varias leituras e características do mundo, na produção de significado, estas são as formas linguísticas são usadas para denotar algum tipo realidade.
4.Quais as dificuldades para a implementação do acordo ortográfico nos países de língua portuguesa?
O Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa,  assinado  pelos países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), uma das línguas mais faladas no mundo tem como objetivo unificar as duas ortografias oficiais do português, uma adotada pelo Brasil e outra, por países lusófonos. Revisões e padronização por meio de conflitos e problemáticas de palavras raízes, costumes e tradições orais e escritas foram analisadas de forma linguística com orientação teórico-metodológica direcionada para a questão ortográfica da língua, para uma análise de  considerações sobre  indefinições,  incoerências ou incompletudes que a nova ortografia pode apresentar, são desafios em ter a Língua Portuguesa como instrumento oficial de comunicação.
O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa aconteceu até 31 de dezembro de 2015, O objetivo da reforma ortográfica é simplificar, viabilizar e unificar a grafia e os mecanismos de comunicação entre os países que falam português: Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Timor Leste, Brasil e Portugal. Embora a grafia passe a ser unificada, a pronúncia e o vocabulário não mudarão. O pensamento é facilitar tanto as relações culturais, sociais e politicas, com proposito memorial do conhecimento da língua de forma unificada deve contribuir para uma construção cultural conjunta na historia dos países de fala e escrita do português. 
O fato é que ha variação linguística na fala dos vários países colonizados e o seu registro em termos da representação escrita é um grande problema para os países usuários do português, uma vez que as distinções vocabulares tendem por minar as formas escritas desses vocábulos e oferecer dificuldades de compreensão em termos operativos, como em transações comerciais, entendimento especifico da língua e sistemáticas de comunicação internacional.
O caráter convencional do sistema ortográfico, como norma culta internacional, é um avanço e desafio ao mesmo tempo, pois a língua é um valor essencial para interação, consciência do sujeito em si e suas relações éticas, politicas e sociais. Quando se fala em lusofonia, é necessário analisar outros aspectos como: a da História em comum, a da Língua em comum e a da Cultura em comum. Esse é um desafio visível.
Uns acham que o acordo irá dificultar o processo de ensino-aprendizagem, uma vez que os alunos já estão adaptados com a gramática antiga, As editoras precisarão reimprimir livros, dicionários, e outros materiais, contendo a Nova Reforma Ortográfica. Tudo a custo social e financeiro elevadíssimo; o desafio da educação para elevar seu nível na maioria dos falantes do português que no mundo tem baixa escolaridade, a maior parte dos países lusófonos são pobres, e prestam serviços educacionais fracos. A não consciência dos habitantes da necessidade da reforma. Há dificuldades políticas em países africanos paupérrimos, para eles, um acordo ortográfico está longe de ser um assunto importante. Faz-se necessário desvendar as principais dúvidas e posicionamentos críticos a respeito do assunto. Há certa urgência por parte do público em geral, em conhecer e dominar as novas regras a fim de validar os conceitos teóricos que se dará de forma progressiva, contínua à medida que projetos dessa natureza forem desenvolvidos por pesquisadores e estudiosos da área. O acordo ortográfico cita: “a integração e a unidade política e econômica dos países que compõem a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CLPL) se dá por meio da língua oficializada que, simultaneamente, ressalta a unidade linguística servindo também como espaço de diversidade, permitindo que as comunidades linguísticas se expressem de modo singular.”.
As varias mudanças gramaticais são desafios para uns e para outros dentro seu contexto nas mudanças, nas regras de acentuação, nas locuções e no abolir da trema ainda servem como dificuldades para alguns países.
Conclusão 
A importância e significado dessa fixação ortográfica  implicará no sentido de garantir  que documentos e registros possam ser oficialmente catalogados na comunidade internacional. Sendo assim, além de facilitar o intercâmbio cultural, o Novo acordo permitirá a promoção das criações intelectuais e artísticas no espaço da CPLP. A importância cultural e política da  Língua Portuguesa, como ferramenta para a construção de uma identidade comunitária entre os povos. A unificação tem promessas de beneficiar o ensino quanto a aprendizagem do português, devido a simplificação, aliviando as palavras de acentos e consoantes que não se lêem. Por outro lado a tradição oral da língua falada, não irá sofrer com a mudança porque a ortografia é apenas um código e facilitará os vínculos de legislação entre os governos.

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