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MICROBIOLOGIA VETERINÁRIA Profª. MSc. Larissa Castor Ramos AGENTES BACTERIANOS PATOGÊNICOS Staphilococcus sp Bactérias Gram-positivas Forma de cocos Formação de “cacho de uva” São anaeróbicos preferenciais Temperatura ótima de crescimento 30 a 37°C Capazes de crescer em elevado teor de NaCl (10%) Staphylococcus sp Staphylococcus sp Staphylococcus aureus corado com a técnica Gram Staphylococcus sp Cultivo de Staphylococcus sp em Agar Sangue Staphylococcus sp Infecção humana por Staphylococcus sp Fatores de virulência Têm cápsula que protege muitas estirpes contra fagocitose e o sistema imunitário Peptidoglicano, na parede celular: tem alguma atividade de exotoxina, estimulando a febre e vasodilatação excessivas Proteína A: especifica dos S. aureus. Neutraliza imunoglobulinas (anticorpos). Algumas toxinas promovem lise de eritrócitos Catalase: protege as bactérias dos ataques com superoxidantes produzidos como defesa pelos leucócitos Staphylococcus sp Enterotoxinas produzidas em alimentos durante a fase de crescimento. São peptídeos de pequeno peso molecular. São resistentes às enzimas digestivas e ao calor, não sendo destruídas pelos processos de cocção e esterilização. Agem na parede do estômago, nos receptores do nervo vago INTOXICAÇÃO ALIMENTAR Staphilococcus sp São destruidos por desinfectantes, sabão e altas temperaturas. Resistem bem à desidratação, durante períodos alargados. São transferidos pelo contacto directo ou com fômites. As feridas e outras aberturas na pele, estados de debilidade, operações cirurgicas e doenças podem levar a um organismo até aí inofensivo se transformar em invasor. Staphylococcus sp As principais patologias são: mastite bovina otite externa em caes doenças sistêmicas potencialmente fatais infecções cutâneas (piodermite) infecções oportunistas doenças das vias urinárias endocardite Staphylococcus sp Fonte: Peixoto et al. 2010 (Pesq. Vet. Bras. vol.30 no.9 Rio de Janeiro). Staphylococcus sp Streptococcus sp Bactérias Gram-positivas Forma de cocos Formação de “cordão” São aeróbicos preferenciais Temperatura ótima de crescimento 30 a 37°C Streptococcus sp Streptococcus sp Streptococcus sp por coloração Gram Streptococcus sp Streptococcus sp em Agar Sangue Streptococcus sp Infecção humanna causada por Streptococcus sp Fatores de virulência Cápsula → Ação anti-fagocitária Peptideoglicana → Ação pró-inflamatória Proteína M → Ação anti-fagocitária Degrada C3b Induz Ac protetores, de longa duração Proteína F → Ligação ao tecido do hospedeiro Produtos extra-celulares → Toxinas e enzimas Streptococcus sp Estreptococos do grupo viridans : S. mutans, S. salivarius, S. sanguinis, S. mitis, S. oralis Fazem parte da microbiota da cavidade oral, trato intestinal e genito-urinário São patógenos oportunistas, podendo causar uma variedade de doenças. Destacam-se a CÁRIE DENTÁRIA → ENDOCARDIOTE S. mutans destaca-se como iniciador de cárie em superfície lisa do dente, devido à produção de DEXTRANAS (polímeros insolúveis da glicose), que promovem sua aderência ao esmalte do dente. A partir disso, outras bactérias da microbiota oral conseguem aderir e os ácidos produzidos pela fermentação de açúcares lesam o esmalte do dente e promovem a destruição do tecido dentário Streptococcus sp Doenças comuns Mastites em bovinos, Garrotilho nos equinos. Meningoencefalites, artrites, endocardites e linfadenite em suínos Em menor frequência causam septicemia em aves Infecções respiratórias em gatos e cães novos Dermatites Otites Streptococcus sp Brucella sp Gram-negativas Intracelular facultativo Cocobacilos pequenos (0.5 a 0.7 por 0.6 a 1.5 µm) Formando colônias muito pequenas lisas com tom esbranquiçado não-hemolíticas Brucella sp Brucella sp Dentro do gênero Brucella → espécies independentes, cada uma com seu hospedeiro preferencial: Brucella abortus (bovinos e bubalinos), Brucella melitensis (caprinos e ovinos), Brucella suis (suínos), Brucella ovis (ovinos), Brucella canis (cães), Brucella neotomae (rato do deserto). Brucella sp “Embora os bovinos e bubalinos sejam suscetíveis à B. suis e B. melitensis, inequivocamente a espécie mais importante é a B. abortus, responsável pela grande maioria das infecções”. Factor de virulência permite o parasitismo celular de lecócitos polimorfonucleares e macrófagos; Antigenes A e M - existem na cadeia polissacarídea O do LPS. O antigene A predomina nas espécies B. abortus e B. suis. O antigene M predomina na espécie B. melitensis. A B. canis apresenta outros antigenes Brucella sp A bactéria é introduzida no interior de macrófagos. Tem um período de incubação de 10 a 21 dias. Vai para os gânglios regionais linfáticos Migração para o sangue e órgãos como o fígado, baço, osso, testículo, endocárdio onde há actuação do LPS com formação de granulomas ou abcessos. O hospedeiro desencadeia uma resposta imunológica celular, mais efectiva A imunidade celular, que embora não seja protetora, é essencial para o diagnóstico sorológico. Brucella sp Via cutânea ou mucosa - o manuseamento de animais ou excrementos infectados Via digestiva - ingestão de leite e seus derivados Via aérea - inalação de aeróssois, acidentes de laboratório e bioterrorismo; Via reprodutiva – através do coito e/ou contato com muco vaginal Brucella sp Brucella sp Apesar de permanecerem no ambiente, não se multiplicam nele; São medianamente sensíveis aos fatores ambientais; A resistência diminui quando aumentam a temperatura e a luz solar direta ou diminui a umidade; A pasteurização é um método eficiente de destruição de Brucella sp, assim como as radiações ionizantes. Brucella sp Brucella sp
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