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Curso de Ciências contábeis – Disciplina – Planejamento e Contabilidade Tributária – 
Turma: 4 CCN 
Professor: Jedson Monteiro 
 
1- Sistema Tributário Brasileiro 
O Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário - IBPT fez um estudo sobre o nosso sistema tributário e concluiu, que para 
o contribuinte compreender razoavelmente a realidade tributária brasileira, seria necessário analisar três mil normas 
fiscais, estudar os 61 tributos cobrados no Brasil. E, ainda, verificar 93 obrigações assessórias que pressionam todas as 
empresas brasileiras, bem como os profissionais atuantes na área tributária. Compreenderiam, também, segundo o 
estudo, por que o crime por evasão fiscal não significa desrespeito com a fiscalização, mas, muitas vezes, simples e 
compreensível desinformação. Sem falar na tributação em cascata, ou seja, a incidência reiterada de um mesmo tributo 
nas várias etapas da produção ou circulação, ou seja, a CPMF incide sobre o montante do ICMS, do IPI, do PIS e 
COFINS, do INSS, do Imposto de Renda, da Contribuição Social, e assim por diante. 
Exemplo similar ocorre com a tributação do PIS e da COFINS que incidem sobre o valor do ICMS, do INSS, do IRPJ e da 
Contribuição Social. Logo, não seria razoável aplicar aos contribuintes severas punições e críticas, se deixassem de 
recolher algum tributo no prazo determinado quando somos sabedores da complexidade que se tornou o nosso sistema 
tributário nacional. 
Muito da literatura trata a questão dos tributos como direto e indireto, entretanto, para fins deste estudo serão tratados da 
seguinte forma: 
a) Bens e Serviços – ICMS, IPI, PIS, COFINS, CPMF, ISS e CIDE; 
b) Salários – INSS, FGTS e Contribuição do Servidor Público; 
c) Renda – IR e CSLL; e 
d) Comércio Exterior – Imposto sobre exportação; 
e) Patrimônio – IPVA, IIPTU, ITBI, ITCD e ITR;e 
f) Outros Impostos, Taxas e Contribuições. 
 
 Tributação Ótima 
Os sistemas tributários de todos os países provocam modificações na economia, abrindo cada vez mais espaços para 
discussões sobre qual seria a tributação ótima. 
Adam Smith, em A Riqueza das Nações, definiu quatro princípios básicos para orientar um sistema tributário ótimo: 
• Capacidade contributiva – os indivíduos deveriam contribuir para a receita do estado de acordo com a sua capacidade de 
pagamento; 
• Objetividade – o tributo e a forma de pagamento devem estar claros e evidentes para o contribuinte; 
• Simplicidade – a arrecadação do tributo deve ser feita de maneira que facilite a vida do contribuinte; e 
• Otimização – a arrecadação do tributo deve implicar o menor custo possível para o contribuinte. 
 
 Conceito de Tributo 
 “Art. 3 — Tributo é todo prestação pecuniária compulsória. em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir; que 
não constitua sanção por ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada” 
 
 Fato Gerador 
 Hipótese prevista em uma norma como capaz de produzir a obrigação!!! 
 “A lei descreve um fato e atribui a esse o efeito de criar uma relação entre alguém e o Estado.” Hugo de Brito Machado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 - CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA 
CONCEITO 
Ramo da contabilidade aplicada cujo objetivo é adequar as demonstrações financeiras contábeis e a legislação tributária. 
OBJETIVO 
Apurar e demonstrar os resultados econômicos (contábeis) com exatidão, conciliando o cálculo dos tributos com os 
parâmetros fixados pela legislação tributária. 
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO 
Entende-se por planejamento tributário uma forma lícita de reduzir a carga fiscal, o que exige alta dose de conhecimento 
técnico e bom – senso dos responsáveis pelas decisões estratégicas no ambiente corporativo. Trata-se do estudo prévio à 
concretização dos fatos administrativos, dos efeitos jurídicos, fiscais e econômicos de determinada decisão gerencial, com 
o objetivo de encontrar alternativa legal menos onerosa para o contribuinte. 
PLANEJAMENTO CONTÁBIL 
A eficiência e a exatidão dos registros contábeis não fundamentais para que a administração planeje suas ações. Sem 
relatórios objetivos e atualizados, não é possível fazer qualquer tipo de planejamento sério e consequente. 
LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA 
Compreende a Constituição, Sistema Tributário Nacional, as leis, os tratados, as convenções internacionais, os decretos e 
as normas complementares que versem, no todo ou em parte, sobre tributos e as relações jurídicas a eles referentes. 
DIREITO TRIBUTÁRIO: 
É o conjunto de normas que regulam as relações jurídicas entre o Estado, no seu direito de exigir tributos, e o particular, 
no seu dever de contribuir. 
ELISÃO, EVASÃO E CONLUIO: 
A ELISÃO consiste na economia lícita de tributos, deixando-se de fazer determinadas operações ou realizando-as da 
forma menos onerosa possível para o contribuinte. Trata-se de ação perfeitamente lícita, de PLANEJAMENTO 
TRIBUTÁRIO ou ECONOMIA FISCAL. 
A EVASÃO ao contrário, consiste na lesão ilícita do Fisco, não se pagando o tributo devido, ou pagando-se menos que o 
devido, de forma deliberada ou por negligência. Para alguns autores a evasão proposital poderia ocorrer por sonegação ou 
fraude. A sonegação teria lugar após o fato gerador, com a ocultação do fato perante o Fisco e o não pagamento do 
tributo. 
A fraude (na evasão) seria arquitetada antes do fato gerador, com artifícios e simulações no sentido de afastar a incidência 
do tributo. A distinção, porém, não parece adequada, pois a sonegação pode ter, também, conotação fraudulenta. 
Convém, acrescentar, que a sonegação fiscal em princípio designa a evasão do imposto por meio de artifício ou manejos 
dolosos dos contribuintes. 
O CONLUIO, por sua vez, consiste no ajuste (conchavo ou combinação maliciosa) de duas ou mais pessoas para a prática 
de evasão fiscal, ou seja, com o objetivo de fraudar, sonegar, iludir, ou de se furtarem ao cumprimento da lei. 
 
RESUMO: ELISÃO: economia fiscal lícita (planejamento tributário): 
EVASÃO: economia fiscal ilícita (fraude, sonegação); 
CONLUIO: ajuste para economia fiscal ilícita. 
 
O que é tributos diretos, indiretos, reais, pessoais, proporcionais, progressivos, 
fixo, fiscais, parafiscais e extrafiscais? 
Diretos – é quando numa só pessoa reúnem-se as condições de contribuinte (aquele que é responsável pelo cumprimento 
de todas as obrigações tributárias previstas na legislação). Exemplo: Imposto de Renda por declaração. 
Indiretos – é quando na relação jurídico-tributária que se estabelece entre o Estado e o sujeito passivo, este paga o tributo 
correspondente e se ressarce cobrando de terceiro através da inclusão do imposto no preço. Exemplos: IPI e ICMS. 
Reais – São aqueles que não levam em consideração as condições do contribuinte, indicando igualmente a todas as 
pessoas. Exemplo: IPTU. 
Pessoais – São aqueles que estabelecem diferenças tributárias em função das condições próprias do contribuinte. 
Exemplo: Imposto de Renda das Pessoas Físicas e Pessoas Jurídicas. 
Proporcionais – São caracterizados quando os impostos são estabelecidos em percentagem única incidente sobre o valor 
da matéria tributável .Exemplo: ITBI. 
Progressivos – São os impostos cujas alíquotas são fixadas em percentagens variáveis e crescentes. Exemplo: Imposto de 
Renda – Pessoa Física. 
Fixos – é quando o valor do imposto é determinado em garantia certa ,independendo de cálculo. Exemplo: ISS – 
enquadramento por estimativa anual. 
Fiscais – criado para arrecadar recursos a pessoa jurídica de direito público interno, para que possa cobrir seus gastos. 
Exemplo: Imposto de Renda. 
Parafiscais – contribuição cobrada por autarquia, órgãos paraestatias, profissionais ou sociais, para custear seu 
financiamento autônomo. Exemplo: taxa anual do CRC, CREA, etc. 
Extrafiscais – quando não visa só a arrecadação,mas também, corrigir anomalias. Exemplo: Imposto de Exportação. 
 Questões a observar sobre o impostos Diretos e Indiretos 
“A atual estrutura tributária do país, baseada em impostos indiretos, afeta mais as camadas da população com menor 
renda. A conclusão é do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), órgão vinculado ao governo. 
Segundo o Ipea, 32% da renda dos brasileiros mais pobres -aqueles que têm renda per capita média de R$ 127- é 
convertida em pagamento de tributos. 
Ainda de acordo com o estudo, 28% da renda vai para impostos indiretos, como PIS, Cofins e ICMS, e apenas 4% vai para 
os tributos diretos, como aqueles cobrados sobre bens e serviços” 
Vale lembrar: PIS e Cofins não são impostos, mas contribuições. Dos três exemplos de ‘impostos’ dados pela matéria, 
apenas o ICMS é de fato um imposto. O termo ‘genérico’ para ser usado para designá-los não é ‘imposto’, mas ‘tributo’. 
Mas o que é um imposto indireto? É o imposto que incide sobre o produto e não sobre a renda. Ele é indireto porque ele 
não leva em conta quanto a pessoa ganha, mas apenas o quanto ela consome. O imposto de renda, por exemplo, é um 
posto direto porque ele incide diretamente sobre a renda da pessoa: quanto maior a renda, maior o tributo, isto é, a relação 
entre a quantidade de tributo paga e a renda é direta. 
Já no caso do ICMS, que é um imposto indireto, o tributo incide apenas sobre a parcela da renda que é utilizada para o 
consumo. Se a pessoa, em vez de comprar, resolve poupar, ela acaba não pagando os impostos indiretos. Por isso, 
apenas indiretamente ele consegue determinar o tamanho do patrimônio da pessoa. 
Na prática, os impostos indiretos acabam prejudicando os mais pobres já que eles tendem a consumir uma parcela maior 
de suas rendas.

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