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2ª P.D 2017 (2ª ADA 2ª etapa Ciclo I) PORT. 3ª Série (E. M) BPW

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�� 2ª Prova diagnóstica – 2017 – 3º Série 
 SEDUCE-GO – PORTUGUÊS - Ens. Médio
�
ESCOLA: ________________________
Prof.:____________________________
Nome: ___________________________
D1 Questão 01 ––––––––––––––––––––––––––◊
Leia o texto e, a seguir, responda. 
Manifesto Nhengaçu Verde-Amarelo¹ 
(fragmento)
O grupo "verdeamarelo", cuja regra é a liberdade plena de cada um ser brasileiro como quiser e puder; cuja condição é cada um interpretar o seu país e o seu povo através de si mesmo, da própria determinação instintiva; - o grupo "verdeamarelo", à tirania das sistematizações ideológicas responde com a sua alforria e a amplitude sem obstáculo de sua ação brasileira. Nosso nacionalismo é de afirmação, de colaboração coletiva, de igualdade dos povos e das raças, de liberdade do pensamento, de crença na predestinação do Brasil na humanidade, de em nosso valor de construção nacional. 
Aceitamos todas as instituições conservadoras, pois é dentro delas mesmo que faremos a inevitável renovação do Brasil, como o fez, através de quatro séculos a alma de nossa gente, através de todas as expressões históricas. 
Nosso nacionalismo é "verde amarelo" e tupi. (...)
(Em 1924, Cassiano Ricardo, Menotti Del Picchia e Plínio Salgado fundam o Movimento Verde-Amarelo e apresentado principalmente por Oswald de Andrade) 
Disponível em:<htpp://www.recantodasletras.com.br/teo- 
Ria/2500742>. Acesso em: 22 jan. 2017. 
De acordo com o texto o “verdeamarelo” representa o/a 
(A) restrição da liberdade. 
(B) ideologia de um sistema. 
(C) nacionalismo de um país. 
(D) aceitação do conservadorismo. 
(E) aprisionamento do pensamento. 
D18 Questão 02 ––––––––––––––––––––––––––◊
Leia o texto e, a seguir, responda. 
Manifesto antropófago
Oswald de Andrade
Só a antropofagia nos une. Socialmente. Economicamente. Filosoficamente. [...] 
Tupy or not tupy, that is the question. [...] 
Só me interessa o que não é meu. Lei do homem. Lei do antropófago. [...] 
Contra todos os importadores de consciência enlatada. [...] 
Queremos a Revolução Caraíba. Maior que a Revolução Francesa. A unificação de todas as revoltas eficazes na direção do homem. Sem nós a Europa não teria sequer a sua pobre declaração dos direitos do homem. [...] 
Antes dos portugueses descobrirem o Brasil, o Brasil tinha descoberto a felicidade. [...] 
A alegria é a prova dos nove no Matriarcado de Pindorama. [...] 
Contra a realidade social vestida e opressora cadastrada por Freud – a realidade sem complexos, sem loucura, sem prostituições e sem penitenciárias do Matriarcado de Pindorama. 
Disponível em: <http://www.tanto.com.br.manifestoantro- 
po fago>. Acesso em: 23 jan. 2017 (adaptado). 
No texto ao utilizar a expressão “consciência enlatada”, o autor faz uma/um 
(A) crítica às ideias preconcebidas. 
(B) apelo à unificação das revoltas. 
(C) aceitação da realidade opressora. 
(D) elogio aos pensamentos importados. 
(E) reflexão sobre os direitos do homem. 
D21 Questão 03 ––––––––––––––––––––––––––◊
Leia os textos e, a seguir, responda. 
TEXTO I 
Olhamos o homem alheio às atividades públicas não como alguém que cuida apenas de seus próprios interesses, mas como um inútil; nós, cidadãos atenienses, decidimos as questões públicas por nós mesmos na crença de que não é o debate que é empecilho à ação, e sim o fato de não se estar esclarecido pelo debate antes de chegar a hora da ação. 
TUCÍDIDES. História da Guerra do Peloponeso. Brasília: UnB, 1987 (adaptado).
 
TEXTO II 
Um cidadão integral pode ser definido nada menos que pelo direito de administrar justiça e exercer funções públicas; algumas destas, todavia, são limitadas quanto ao tempo de exercício, de tal modo que não podem de forma alguma ser exercidas duas vezes pela mesma pessoa, ou somente podem sê-lo depois de certos intervalos de tempo prefixados. 
ARISTÓTELES. Política. Brasília: UnB, 1985. 
Disponível em: <http://enem.descomplica.com.br/gabari- 
To/enem/2014/dia-1/questões/.Comparando-os-textos/>. 
Acesso em: 23 jan. 2017. 
As opiniões dos autores dos textos I e II em relação ao exercício da cidadania são 
(A) paradoxais. 
(B) excludentes. 
(C) ultrapassadas. 
(D) contraditórias. 
(E) complementares. 
Leia o texto e, a seguir, responda as questões 4 e 5. 
O Bicho
Manuel Bandeira 
“Vi ontem um bicho Na imundície do pátio Catando comida entre os detritos. 
Quando achava alguma coisa, Não examinava nem cheirava: Engolia com voracidade. 
O bicho não era um cão, Não era um gato, Não era um rato. 
O bicho, meu Deus, era um homem”. 
Disponível em: <http://literaturaemcontagotas.wordpress. 
Com/2008/11/25/o-bicho-de-manuel-bandeira//>. Acesso em: 23 jan. 2017. 
D6 Questão 04 ––––––––––––––––––––––––––◊
O tema central do texto é a/o 
(A) imundície dos pátios cheios de detritos. 
(B) atitude de voracidade de alguns animais. 
(C) quantidade de comida que as pessoas jogam fora. 
(D) cotidiano degradante do homem que atingiu atingiu o ápice da miséria. 
(E) instinto de sobrevivência dos animais que se alimentam dos restos de comida. 
D13 Questão 05 ––––––––––––––––––––––––––◊
A linguagem que predomina no texto é 
(A) técnica. 
(B) regional. 
(C) literária. 
(D) científica. 
(E) coloquial. 
Leia o texto e, a seguir, responda as questões 6, 7, 8, 9 e 10. 
Resenha Literária do livro Capitães da Areia, de Jorge Amado
(...)
O romance Capitães da Areia, de Jorge Amado, foi publicado em 1937. O livro teve a primeira edição apreendida e exemplares queimados em praça pública de Salvador por autoridades da ditadura. A partir de 1944, quando uma nova edição é lançada, entra para a história da literatura brasileira, assim como outros livros do autor, traduzidos para outros idiomas e adaptados para rádio, teatro e cinema. 
É um romance modernista, pertencente à segunda fase do Modernismo no Brasil (1930-1945), também conhecida como Romance de 30 ou fase Neorrealista, cuja narrativa aparece fortemente vinculada às transformações políticas, sociais e econômicas do período. Pela primeira vez na história da literatura brasileira, um escritor denuncia de maneira panfletária – romântica, e paradoxalmente, socialista e realista – o problema dos menores abandonados e dos menores infratores que desafiavam a polícia e a própria sociedade. A abordagem romântica deve-se, exclusivamente, ao fato de o autor minimizar os delitos dos meninos e acentuar os defeitos da sociedade, nem mesmo a Igreja ficou livre da censura do autor. Por outro lado, Jorge Amado traz para discussão a problemática desses meninos que não tiveram a felicidade de ter uma família ou a felicidade de ser acolhidos pelo Estado que tinha (e ainda tem) a obrigação de defendê-los de qualquer tipo de marginalização. 
Capitães da Areia trata da problemática do menor abandonado e das suas consequências: a violência, a criminalidade, a discriminação e a prostituição. A narrativa inicia-se com uma sequência de Cartas à Redação do Jornal da Tarde - Carta do Secretário do Chefe de Polícia; Carta do doutor Juiz de Menores; Carta de uma Mãe Costureira; Carta do Padre José Pedro; Carta do Diretor do Reformatório - a fim de debater as questões referentes a crianças que viviam do furto e infestavam a cidade. São apresentados, logo em seguida, três capítulos: “Sob a lua num velho trapiche abandonado”; “Noite de grande paz, da grande paz dos teus olhos”; Canção da Bahia, “Canção da Liberdade”. 
No primeiro capítulo, o leitor entra em contato com o universo dos meninos, suas tristes figuras e suas histórias de vida. As principais personagens são: Pedro Bala, um menino de quinze anos, que ganhou o direito de liderança, após uma “briga de foice”. Loiro, com uma cicatriz no rosto, passou a ser uma espécie de pai para os garotos. Tinha a autoridade necessária para liderar o grupo, agilidade e, acimade tudo, tornou-se um exemplo para aqueles meninos. O Professor era uma luz na escuridão... era ele quem lia histórias de marinheiros, de aventuras... Trazia para a realidade daqueles meninos a fantasia, que só a literatura poderia proporcionar. Gato era o malandro, usava sua esperteza para conseguir “se dar bem na vida”, é o explorador de mulheres. Sem-pernas era o ódio em pessoa. Desde pequeno aprendera a odiar a tudo e a todos, até mesmo quando amava. Fingia-se de órfão desamparado e se aproveitava de suas vítimas para roubá-las. João Grande era o “negro bom” como dizia Pedro Bala. Pirulito, a fé. No segundo capítulo, o leitor é apresentado à personagem Dora e ao irmão, que após perderem os pais, vítimas da varíola, vão fazer parte dos Capitães da Areia. No terceiro capítulo, após a morte de Dora, o leitor se depara com grandes transformações. Dora partiu o coração de todos aqueles meninos. A vida, no Trapiche, nunca mais seria a mesma. A vida precisava seguir seu curso, alguns sonhos se concretizaram, outros foram, estupidamente, interrompidos. Pedro Bala, embora perseguido pela polícia de cinco Estados como organizador de greves, como dirigente de partidos ilegais, como perigoso inimigo da ordem estabelecida, transformou-se em herói de sua classe. (...) 
Jorge Amado, amado pelo público, incompreendido, muitas vezes, pela crítica - pelos descuidos com a língua portuguesa, pela linguagem coloquial, pela forma idealizada com que apresentava as suas personagens - será sempre lembrado como o escritor que conseguiu manter um diálogo permanente e intenso com o público. Capitães da Areia, apesar de ter sido escrito há tanto tempo, continua atual. É o que mostra o pesquisador literário Eduardo Assis Duarte, a história daqueles meninos continua a pontuar as páginas dos jornais e da televisão, a mostrar que os problemas sociais, econômicos e políticos persistem. (...) 
Percorrer as páginas do livro é um exercício de cidadania. Mesmo que seja, de forma idealizada, Jorge Amado criou personagens envolventes, capazes de “abrir” os olhos do leitor, que se vê envolvido em cada história, que reconhece um ou outro personagem nas páginas policiais. São heróis? São bandidos? São vítimas? São menores abandonados! É preferível acreditar que são vítimas, vítimas da marginalização a que são submetidos. Vítimas de um sistema que precisa, urgentemente, mudar. 
Por Maria Cristina Altvater Biagio, Professora de Literatura. 
Disponível em: <http://www.saojose.com.br/index.php/8-o/index.php/8-o-colegio/noticias/56-resenha-literaria-do-livro-capitaes-da-areia-de-jorde-amado>. Acesso em: 23 jan. 2017. 
D12 Questão 06 ––––––––––––––––––––––––––◊
A finalidade desse texto é 
(A) narrar um romance modernista. 
(B) apresentar a obra Capitães da Areia. 
(C) relatar a marginalidade dos menores infratores. 
(D) descrever um acontecimento dos menores abandonados. 
(E) opinar sobre a violência, criminalidade, discriminação e a prostituição. 
D2 Questão 07 ––––––––––––––––––––––––––◊
No fragmento, “... era ele quem lia histórias de marinheiros, de aventuras...” (4º parágrafo), a palavra “ele” substitui 
(A) professor. 
(B) exemplo. 
(C) grupo. 
(D) rosto. 
(E) pai. 
D2 Questão 08 ––––––––––––––––––––––––––◊
No fragmento, “ – a fim de debater as questões referentes a crianças que viviam do furto e infestavam a cidade.”, o termo “que” substitui 
(A) cartas. 
(B) crianças. 
(C) capitães. 
(D) questões. 
(E) consequências. 
D2 Questão 09 ––––––––––––––––––––––––––◊
No trecho, “Pedro Bala, embora perseguido pela polícia de cinco Estados como organizador de greves, como dirigente de partidos ilegais, como perigoso inimigo da ordem estabelecida, transformou-se em herói de sua classe.”, o termo “se” substitui 
(A) polícia. 
(B) inimigo. 
(C) Estados. 
(D) dirigente. 
(E) Pedro Bala. 
D15 Questão 10 ––––––––––––––––––––––––––◊
No fragmento, “Pedro Bala, embora perseguido pela polícia de cinco Estados como organizador de greves, como dirigente de partidos ilegais, como perigoso inimigo da ordem estabelecida, transformou-se em herói de sua classe.”, a palavra “embora” estabelece uma ideia de
(A) condição. 
(B) concessão. 
(C) explicação. 
(D) proporção. 
(E) alternância. 
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