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Aula 1-5

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Aula 1
	1a Questão
	
	
	
	Como o pedagogo pode enfrentar os desafios educacionais em uma sociedade plural e contraditória e em constante transformação?
Assinale a opção que contem a resposta correta.
		
	
	Procurando ter experiências nos diferentes tipos de sociedade
	
	Repetindo o que deu "certo" em outra empresa com grupos de trabalho distintos
	
	Seguindo as orientações de seus superiores dentro da organização
	
	Aplicando com segurança tudo o que foi capaz de assimilar dentro da empresa
	 
	Adotando uma postura crítica e coerente com os princípios norteadores da sua prática
	
Explicação:
Para o pedagogo que atua no interior das organizações é vital entender: o contexto do mundo do trabalho; a função social das organizações; o modo como elas são geridas; e o modo como são pensadas, praticadas e avaliadas as ações educativas a que os trabalhadores estão submetidos no interior das organizações. Essa compreensão é fundamental para que o pedagogo possa adotar propostas comprometidas com os processos de emancipação humana.
Para atuar nas instituições, é fundamental entender como funciona o mundo do trabalho e suas exigências para os profissionais da atualidade. Sem essa compreensão, é impossível educar de modo crítico e comprometido com os interesses dos trabalhadores.
	
	
	Gabarito
Coment.
	
	 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	Ao estudarmos aprendemos que a sociedade atual é eminentemente pedagógica, ao ponto de ser chamada de sociedade do conhecimento. (...). Está se acentuando o poder pedagógico dos meios de comunicação: TV, imprensa, escrita, rádio etc. (...). A mídia se especializa em fazer cabeças, não apenas no campo econômico, político; especialmente no campo moral, vemos diariamente a veiculação de mensagens educativas, a disseminação de saberes e modos de agir através de programas, vinhetas e chamadas sobre educação ambiental, AIDS, drogas, saúde. Há práticas pedagógicas nos jornais, nas rádios, na produção de material informativo, (...) guias de turismo, mapas, vídeos, revistas; (...) nas empresas, há atividades de supervisão do trabalho, orientação de estagiários, formação profissional em serviço. (¿...)¿. Escolha dentre os itens abaixo apenas aqueles que representam as novas habilidades exigidas ao trabalhador atualmente. I. Mais capacidade de abstração. II. Mais capacidade de atenção. III. Mais atenção ao processo de escolha do trabalhador. IV. Mais flexibilidade no comportamento profissional.
		
	
	( ) II, III e IV
	 
	( ) I, II e IV
	
	( ) I e IV
	
	( ) I, II, III e IV
	
	( ) I ,II e III
	
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	Gabarito
Coment.
	
	 
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	As práticas educativas não se realizam apenas nos espaços escolares. Elas acontecem na sociedade como um todo (na família, no trabalho, nos meios de comunicação, nos hospitais, na política, nas fábricas, nos museus, etc.) e estão cada vez mais presentes na contemporaneidade. A pedagogia, portanto, não se refere apenas ao ensino e à escola, mas ao conjunto das práticas educativas. As práticas educativas ocorrem em todos os contextos e âmbitos da existência individual e social, em instituições ou não, sob várias modalidades. 
A modalidade que se refere às práticas em instituições não convencionais de educação, mas práticas que têm com certa intencionalidade e sistematização (tais como as realizadas em ONGs, empresas, meios de comunicação, etc) é chamada de: 
		
	
	Educação formal
	
	Educação social
	
	Educação integral
	
	Educação informal
	 
	Educação não-formal
	
Explicação:
As práticas educativas ocorrem em todos os contextos e âmbitos da existência individual e social, em instituições ou não, sob várias modalidades. Algumas práticas acontecem de forma dispersa, nas quais o processo de construção/reconstrução de saberes ocorre de forma não intencional, configurando a educação informal. Outras práticas educativas ocorrem em instituições não convencionais de educação, mas incluem um certo nível de intencionalidade e sistematização, tais como as que ocorrem nas empresas, nos meios de comunicação, nas ONGs. Trata-se de educação não-formal. Por fim, existem as práticas educativas com maior intencionalidade, sistematização e institucionalização. São as que se realizam nas escolas ou em outras instituições de ensino, compreendendo a educação formal (LISITA, 2007, p.512).
	
	
	 
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	Com relação às modalidades de educação informal, não-formal e formal, é correto afirmar que:
		
	
	educação não-formal são as atividades com caráter de intencionalidade e com alto grau de estruturação e sistematização.
	 
	a educação não-intencional é chamada também de educação informal, ou ainda, educação paralela.
	
	a educação não-formal é uma educação não-intencional.
	
	a educação formal se aplica apenas à educação escolar.
	
	não há interpenetração entre educação informal, não-formal e formal, já que são modalidades distintas.
	
Explicação:
As práticas educativas não se realizam apenas nos espaços escolares. Elas acontecem na sociedade como um todo (na família, no trabalho, na rua, nos meios de comunicação, nos hospitais, na política, nas fábricas, nos museus, etc.) e estão cada vez mais presentes na contemporaneidade. A pedagogia, portanto, não se refere apenas ao ensino e à escola, mas ao conjunto das práticas educativas.
As práticas educativas ocorrem em todos os contextos e âmbitos da existência individual e social, em instituições ou não, sob várias modalidades. Algumas práticas acontecem de forma dispersa, nas quais o processo de construção/reconstrução de saberes ocorre de forma não intencional, configurando a educação informal. Outras práticas educativas ocorrem em instituições não convencionais de educação, mas incluem um certo nível de intencionalidade e sistematização, tais como as que ocorrem nas empresas, nos meios de comunicação, nas ONGs. Trata-se de educação não-formal. Por fim, existem as práticas educativas com maior intencionalidade, sistematização e institucionalização. São as que se realizam nas escolas ou em outras instituições de ensino, compreendendo a educação formal
	
	
	 
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	Diferentemente das demais ciências da educação, a Pedagogia investiga a problemática educativa na sua totalidade e historicidade, e busca elaborar uma diretriz orientadora para a ação educativa. É uma ciência prática. Parte da prática e a ela se dirige.  A pedagogia, então, busca ser um instrumento para a ação dos educadores. Ela não apenas explica ou descreve os fenômenos como as demais ciências da educação, mas orienta a ação, formulando enunciados teóricos da e para a prática educacional. Tem, portanto uma dimensão praxiológica. 
A Pedagogia tem como campo de estudo os elementos da ação educativa e sua contextualização.  
Esses elementos são: 
I. o educando (o aluno, o aprendiz) enquanto sujeito do processo de socialização e aprendizagem 
II. os agentes de formação (o professor, os educadores) 
III  as situações em que se dão os processos formativos 
IV o saber como objeto de transmissão/assimilação 
V. o contexto das instituições (escolas e salas de aula).  
 
Assinale a opção correta: 
		
	 
	Todas as afirmativas são verdadeiras 
	
	apenas as afirmativas IV e V são verdadeiras 
	
	apenas as afirmativas I, II e IV são verdadeiras 
	
	apenas as afirmativas I, III e V são verdadeiras 
	
	apenas as afirmativas II, III e IV são verdadeiras 
	
Explicação:
A Pedagogia estuda o comportamento do educador e dos educandos, os saberes e os contextos em que se dá a prática educativa. Quaisquer que eles sejam 
	
	
	 
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	Ao estudarmos aprendemos que a sociedade atual é eminentemente pedagógica, aoponto de ser chamada de sociedade do conhecimento. (...). Está se acentuando o poder pedagógico dos meios de comunicação: TV, imprensa, escrita, rádio etc. (...). A mídia se especializa em "fazer cabeças", não apenas no campo econômico, político; especialmente no campo moral, vemos diariamente a veiculação de mensagens educativas, a disseminação de saberes e modos de agir através de programas, vinhetas e chamadas sobre educação ambiental, AIDS, drogas, saúde. Há práticas pedagógicas nos jornais, nas rádios, na produção de material informativo, (...) guias de turismo, mapas, vídeos, revistas; (...) nas empresas, há atividades de supervisão do trabalho, orientação de estagiários, formação profissional em serviço. (...).
Escolha dentre os itens abaixo, apenas aqueles que representam as novas habilidades exigidas do trabalhador atualmente.
 I. Mais capacidade de abstração.
II. Mais capacidade de atenção.
III. Mais atenção ao processo de escolha do trabalhador.
IV. Mais flexibilidade no comportamento profissional.
		
	
	( ) I ,II e III
	
	( ) I, II, III e IV
	
	( ) I e IV
	
	( ) II, III e IV
	 
	( ) I, II e IV
	
Explicação:
O paradigma flexível demanda dos trabalhadores um novo perfil: se antecipar, previnir, solucionar problemas e tomar decisões;  trabalhar em equipe;  introduzir inovações e melhorias;  mais autonomia e criatividade;  ser polivalente ;  raciocínio abstrato, dominar novos conhecimentos;  liderança, de desenvolver relações interpessoais, de desenvolver maior habilidade de comunicação, etc;  responsabilidade, conhecimento do processo, ser aberto a mudanças;  aprender contínuamente;  realizar trabalhos complexos e diversificados;  mobilizar saberes, construídos na escola, no trabalho e na vida, para dominar situações concretas, sendo capaz de transpor experiências.
	
	
	 
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	A presença do pedagogo nas Empresas se faz necessário porque ele é um profissional habilitado a:
		
	
	pensar em uma estrutura organizacional adequada à empresa
	
	resolver questões burocráticas na empresa
	 
	refletir sobre a realidade educativa da empresa e formular orientações para a prática
	
	gerenciar conflitos na empresa
	
	diagnosticar as dificuldades operacionais da empresa
	
Explicação:
Num contexto de globalização e maior competitividade empresarial, as organizações passam a ficar mais preocupadas com a educação e a aprendizagem de seus funcionários. Mais interessadas nos processos através dos quais as pessoas constroem conhecimentos e no modo como os utilizam para resolver problemas do cotidiano da organização. À medida que muda o ambiente organizacional, a empresa precisa aprender a executar novas tarefas e melhorar as antigas tarefas em termos de rapidez e eficácia, além de aplicar e produzir continuamente novos conhecimentos organizacionais. Nesse sentido, complexificam-se os processos internos voltados para a gestão dos funcionários e ampliam-se os processos educativos internos, voltados para a formação profissional dos funcionários. As propostas de educação corporativa constituem o melhor exemplo dessas novas práticas empresariais.
Nas empresas, a necessidade de manter a competitividade no mercado exige desenvolver sempre novas competências nos funcionários. Nesse campo, a tarefa do pedagogo é crucial, colaborando não só nos processos de capacitação em serviço, como também na avaliação permanente que permita diagnosticar as novas necessidades em função de cada contexto e os meios para gerá-las mais rapidamente nos grupos de trabalho (RAMAL, 2008, p4)
	
	
	 
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	"A maioria das ciências é vista como processo de teoria que após muitos estudos leva a experimentação na prática, já a Pedagogia apresenta um processo de investigação que necessita da prática para melhorar e impulsionar novos direcionamentos e melhorar gradativamente a práxis de um modo geral. A prática educativa é um fato social, cuja origem está ligada ao desenvolvimento da humanidade. A compreensão do fenômeno educativo fez surgir um saber específico associado ao termo Pedagogia. A indissociabilidade entre prática educativa e epistemologia (teoria do conhecimento), elevou o saber pedagógico ao nível científico. Dessa forma, o pedagogo passa a ser, de fato e de direito, portador de uma função reflexiva, investigativa e, portanto, científica do processo educativo. Funções estas, que não podem ser delegadas a outro profissional, pois o seu campo de estudo possui uma identidade e uma problemática próprias".
 Leia os itens que seguem e dentre eles escolha aquele(s) que responde(m) a questão que segue, depois marque a opção correta.
A pedagogia se insere no conjunto das demais ciências da educação normal por:
I  Ser responsável por uma reflexão unificadora, global, dos problemas educativos.
II  Ter como objeto de investigação a educação como prática social.
III  Investigar a problemática educativa na sua totalidade e historicidade.
IV  Buscar elaborar uma diretriz orientadora para a ação educativa.
V  Ser uma ciência prática que parte da prática e a ela se dirige.
O item correto é:
		
	 
	I, II, III, IV e V
	
	I e II
	
	I, II e III
	
	III e IV
	
	I, IV e V
	
Explicação:
A pedagogia tem como objeto de investigação a educação como prática social. Diferencia-se das demais ciências da educação não só porque investiga a problemática educativa na sua totalidade e historicidade, mas também e, principalmente, porque busca elaborar uma diretriz orientadora para a ação educativa. É uma ciência prática. Parte da prática e a ela se dirige. A pedagogia, então, busca ser um instrumento para a ação dos educadores. Ela não apenas explica ou descreve os fenômenos como as demais ciências da educação, mas orienta a ação, formulando enunciados teóricos da e para a prática educacional. Tem, portanto uma dimensão praxiológica.
Assim, por exemplo, enquanto a Psicologia da Educação (com Piaget e Vygosky) busca descrever os processos do desenvolvimento infantil, a Pedagogia vai além. Toma como referência as contribuições destes autores, procurando explicitar propostas educativas que orientem a ação do professor de educação infantil para promover o desenvolvimento integral da criança de 0 a 6 anos.
Aula 2
	1a Questão
	
	
	
	Segundo Aline Costa Nascimento, em seu projeto "Desenvolvimento do Local e responsabilidade Sócio-Ambiental",  as mudanças nas concepções de desenvolvimento ocorreram também quando as empresas começaram a organizar-se em sindicatos e a manifestar-se contra absurdas jornadas de trabalho e a falta de incentivo por parte dos patrões. Como consequência disso, hoje existe várias leis que protegem os colaboradores contra abusos, assim como vários benefícios obrigatórios que as empresas devem pagar a seus colaboradores. Assim as empresas passaram a valorizar mais seus funcionários e perceberam um aumento significativo na produtividade, o que contribuiu para vivermos numa era em que o conhecimento assume novas configurações. Nesse contexto, a tarefa do pedagogo também se adequa a novas condições quando:
I. Passa a desenvolver novas competências nos funcionários.
II. Colabora com os processos de capacitação em serviço.
III. Avalia permanentemente para diagnosticar novas necessidades em função de cada contexto.
Estão corretos:
		
	 
	I, II e III
	
	I e III
	
	I e II
	
	Apenas o item I
	
	II e III
	
Explicação:
Do ponto de vista da diversidade de campos de atuação, o pedagogo pode desempenhar atividades distintas no que se refere à especificidade do trabalho pedagógico - planejar, executar, coordenar, acompanhar e avaliar projetos e experiências educativas de acordo com as mais diversas necessidades da ¿sociedade pedagógica¿.
	
	
	 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	Na década de 70, a Teoria de Sistema começou a mostrar comodeveria funcionar uma empresa. Uma das ideias dessa teoria pode ser descrita como: 
		
	
	nas empresa o que mais importa e o produto final
	 
	nas organizações as pessoas não agem em função do que são mas, dos papéis que representam
	
	todas as empresas têm princípio meio e fim
	
	nas organizações o importante e a transformação da matéria bruta em matéria prima
	
	nas empresas os produtos tem entrada e saída
	
Explicação:
As idéias centrais desta teoria podem ser descritas como: a crença na idéia de que, nas organizações, os homens se relacionam através de um conjunto de papéis e que as pessoas não agem em função do que são, mas dos papéis que representam; a empresa deve encontrar um equilíbrio entre incentivos monetários e não-monetários para obter o melhor desempenho de seus funcionários; todos os subsistemas da empresa estão integrados e, portanto, qualquer ação sobre um deles, afeta toda a empresa.
	
	
	Gabarito
Coment.
	
	 
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	Podemos dizer que o Fordismo baseia-se:
		
	
	na produção de produtos que atendam exclusivamente à necessidade da sociedade
	 
	na produção em massa de produtos homogêneos utilizando uma tecnologia rígida e rotinas de trabalho padronizadas de trabalho
	
	na produção de produtos inovadores e criativos
	
	na produção de produtos que não necessitam de muito recurso financeiro
	
	na produção de produtos diferenciados e desiguais entre si
	
Explicação:
Ford amplia a lógica taylorista, aplicando os princípios tayloristas nas produções em larga escala, instituindo as linhas de montagem. Arrumados em fila, cada operário executa apenas uma parcela do trabalho. Os operários não saem do seu posto de trabalho e a esteira leva o produto. Com a esteira mecânica, não era mais necessário realizar os movimentos corretos, mas sim obedecer ao ritmo da esteira. Com a obediência ao ritmo da esteira, eram eliminados os tempos mortos e o trabalho era intensificado. Quanto mais depressa a esteira se movia, mais intenso era o ritmo de trabalho dos operários. No fordismo, a obrigação de respeitar os tempos determinados não está mais ligada a esquemas de recompensa e prescrição, nem à adoção dos movimentos ¿adequados¿, como no taylorismo, mas à velocidade da esteira.  O ritmo de trabalho é deslocado do individual para o coletivo.
As principais características do fordismo são:
Intensificação da separação entre concepção e execução do processo de trabalho
A atividade de concepção do processo de trabalho, o trabalho qualitativo, se realiza fora de linha produção
A execução do trabalho se dá mediante a realização de um trabalho fragmentado e repetitivo, que traz uma real desqualificação operária
Presença de salários elevados
Controle e disciplina fabris para eliminar a autonomia e o tempo ocioso.
Produção de lotes de produtos padronizados
Consumo de massa
Máquinas rígidas
Velocidade e ritmo do trabalho estabelecidos pelas máquinas
Mecanização da produção em larga escala, tendo em vista ao consumo de massas.
Presença da linha de montagem, com a esteira mecânica, que garante o fluxo contínuo de peças e a redução de tempos mortos.
Em síntese é possível afirmar que:
[...] o fordismo se baseia na produção em massa de produtos homogêneos, utilizando a tecnologia rígida da linha de montagem, com máquinas especializadas e rotinas de trabalho padronizadas (tayloristas). Consegue-se uma maior produtividade através das economias de escala, assim como da desqualificação, intensificação e homogeneização do trabalho. Isto dá origem ao trabalhador de massa, organizado em sindicatos burocráticos que negociam salários uniformes que crescem em proporção aos aumentos na produtividade. Os padrões de consumo homogêneos refletem a homogeneização da produção e fornecem um mercado para os bens de consumo padronizados, enquanto os salários mais altos oferecem uma demanda crescente para fazer face à oferta crescente. (CLARKE, 1991, p.119)
	
	
	Gabarito
Coment.
	
	 
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	A realidade do desenvolvimento das economias capitalistas dos anos dourados foi radicalmente alterada pela crise que se iniciou nos anos 70. Com relação a esta crise, não é correto afirmar que:
		
	 
	A elevação dos preços do petróleo em 2003, contribuiu para a ampliação da crise:
	
	O dinamismo do padrão de industrialização esgotou-se e os mercados internacionalizados saturaram-se.
	
	Ampliou-se a concorrência intercapitalista.
	
	Cresceu a financeirização da riqueza produzida.
	
	O processo inflacionário foi iniciado e constatou uma retração dos investimentos.
	
Explicação:
A crise foi nos anos 70. E a elevação do preço do petróleo foi em 1973, não em 2003
A realidade do desenvolvimento das economias capitalistas dos anos dourados foi radicalmente alterada pela crise que se iniciou nos anos 70. O dinamismo do padrão de industrialização esgotou-se, os mercados internacionalizados saturaram-se, cresceu a financeirização da riqueza produzida, ampliou-se a concorrência intercapitalista, o processo inflacionário foi iniciado e contatou-se uma retração dos investimentos. A elevação dos preços do petróleo em 1973 contribui para a ampliação da crise. Deflagrada pelo esgotamento do bem-sucedido período de acumulação capitalista, essa crise inaugurou uma nova fase do capitalismo e determinou profundas transformações em todas as esferas da vida social. 
A globalização e o domínio do capital financeiro predominam no mundo após os anos 70. O capital financeiro comanda o sistema. São os bancos que passam a manter o domínio do capitalismo. Esse processo é chamado de financeirização da economia, por oposição ao processo anterior, onde a indústria predominava (processo de industrialização). Com o predomínio do capital financeiro, os Estados de Bem-estar passam a arrecadar menos e não conseguem mais ter recursos para regular a sociedade e pagar o custo da reprodução/manutenção da classe trabalhadora, isto é, desenvolver políticas sociais para estimular o consumo da classe trabalhadora. É, portanto, uma crise do fordismo, entendido como um regime de acumulação.
	
	
	Gabarito
Coment.
	
	 
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	Na sociedade capitalista, a história da relação capital/trabalho, corresponde à história da submissão do trabalho humano ao capital. Essa relação caminha da submissão formal à submissão real do trabalho ao capital. Na história do capitalismo foram três as formas de organização do trabalho.
O paradigma fordista se caracteriza pela presença da grande empresa e pela estrutura oligopólica, e é marcado pelo uso da máquina em grandes unidades produtivas e pela incorporação de grandes massas de trabalhadores
Nesse sentido, o paradigma fordista exemplifica a etapa da submissão real do trabalho ao capital, que corresponde à seguinte forma de organização do trabalho:
		
	
	Manufatura
	
	Cooperação Simples
	
	Cooperação Múltipla
	 
	Maquinaria
	
	Sistema da produção flexível
	
Explicação:
O controle total do capital sobre o trabalho só vai ocorrer na terceira forma de organização do trabalho, a Maquinaria, que passa a predominar a partir da segunda metade do século XIX, com a Segunda Revolução Industrial e a introdução de novas mudanças tecnológicas (energia elétrica, petróleo, aço, etc.). Essas mudanças favoreceram uma crescente substituição da força humana física pela força eletro-mecânica, abrindo espaço para a subordinação real da força de trabalho ao capital. Ciência e tecnologia passam a ser agora aplicadas à produção. Ocorreu a substituição da força física pela eletro-mecânica. Os trabalhadores foram substituídos pelas máquinas. Os trabalhadores passam a realizar tarefas parceladas e perdem o controle do processo de trabalho. A máquina é que comanda o trabalhador. O saber dos trabalhadores é transferido para as máquinas. O trabalhador e suahabilidade não são mais limites ao capital. 
Na submissão formal, o trabalhador ainda tinha controle do processo de produção. Já na submissão real, o capital incorpora o instrumento de trabalho e o progresso técnico. O trabalhador vira instrumento de produção. Em vez de o operário usar os meios de produção, esses é que utilizam o operário.
O paradigma fordista corresponde, do ponto de vista da organização da estrutura produtiva e da organização do trabalho, à etapa da maquinaria. Ele se caracteriza pela presença da grande empresa e pela estrutura oligopólica, e é marcado pelo uso da máquina em grandes unidades produtivas e pela incorporação de grandes massas de trabalhadores.
	
	
	 
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	Na sociedade capitalista, a história da relação capital/trabalho, corresponde à história da submissão do trabalho humano ao capital. Essa relação caminha da submissão formal à submissão real do trabalho ao capital. Na história do capitalismo foram três as formas de organização do trabalho.
O paradigma fordista se caracteriza pela presença da grande empresa e pela estrutura oligopólica, e é marcado pelo uso da máquina em grandes unidades produtivas e pela incorporação de grandes massas de trabalhadores
Nesse sentido, o paradigma fordista exemplifica a etapa da submissão real do trabalho ao capital, que corresponde à seguinte forma de organização do trabalho:
		
	 
	Sistema da auomação flexível
	
	Cooperação Múltipla
	 
	Maquinaria
	
	Manufatura
	
	Cooperação Simples
	
Explicação:
A história do capitalismo é a história da submissão do trabalho ao capital.
COOPERAÇÂO SIMPLES
O comércio de longa distância inaugura uma nova forma de comercialização e de divisão do trabalho. O artesão que produz e vende seus produtos diretamente, não tem condições de vender seus produtos em terras tão distantes, o comerciante passa então a comprar os produtos dos artesãos e a vendê-los.
Esse esquema evolui para a primeira forma de organização do trabalho: a cooperação simples. Os operários ficam no mesmo local, mas realizam a totalidade do trabalho, ainda como na produção doméstica.
Os trabalhadores dominam o ritmo e conhecimento sobre o trabalho, além de terem a posse dos instrumentos, isto é, a tecnologia está ligada ao trabalhador. A posse do instrumento de trabalho dá ao trabalhador um poder de resistência, impondo um limite aos interesses do capital
MANUFATURA : submissão formal do trabalho pelo capital
A segunda forma de organização do trabalho é a manufatura, que foi favorecida pela primeira Revolução Industrial (carvão, vapor)
Cada trabalhador realiza tarefas parciais, fica fixo em uma parte do processo produtivo, especializando-se.
O trabalhador perde o controle sobre o processo de produção
Nasce a divisão técnica do trabalho.
O capitalista controla a divisão e a organização do processo de trabalho. Ele se apropria da força produtiva do trabalho coletivo.
Entretanto, o trabalhador controla o manejo dos meios de produção. É ele que alimenta as máquinas. As máquinas dependem do trabalhador para funcionar. Isso ainda dá ao trabalhador um poder de resistência
MAQUINARIA - submissão real
A terceira forma de organização do trabalho é a maquinaria, que foi favorecida pela terceira Revolução Industrial (petróleo, aço, energia elétrica).
Substituição da força física pela força eletro mecânica. A atividade do operário é regulada pela máquina.
As tarefas ficam fragmentadas e o trabalhador perde o controle do processo de trabalho. Alienação
O trabalhador fica subordinado aos meios de produção: a máquina é que comanda o trabalhador.
O trabalhador não é mais um limite ao capital. Trata-se agora de uma submissão real do trabalho ao capital
Na maquinaria, a atividade de trabalho não é realizada em sua integralidade pela classe trabalhadora, uma vez que não realizam a concepção do trabalho. Apenas executam.
	
	
	 
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	Hobsbawm (1986), mostra que, no início século XX, havia uma crise estrutural no capitalismo, decorrente das dificuldades de regulação do sistema. O Estado não conseguia regular o sistema, isto é, não conseguia promover uma correspondência entre a estrutura produtiva, a estrutura de salários e os padrões de consumo. Neste sentido, podemos afirmar, EXCETO QUE
		
	
	Os trabalhadores não tinham poder aquisitivo suficiente;
	
	O Estado não conseguia promover uma correspondência entre a estrutura produtiva, a estrutura de salários e os padrões de consumo;
	
	A questão salarial debilitava a condição dos trabalhadores e estreitava o consumo;
	
	Havia uma discrepância entre as demandas e a estrutura do crescente complexo industrial e a relação salarial;
	 
	Há uma elevação do poder aquisitivo dos salários dos trabalhadores e excesso de consumo
	
Explicação:
Desde as últimas décadas do século XIX o sistema capitalista vinha, em seu processo de expansão, concentração e centralização, tentando sem sucesso generalizar um modelo de desenvolvimento mais equilibrado, sem tantas crises. Após a segunda guerra mundial, a consolidação do paradigma fordista trouxe essa possibilidade.
De fato, Hobsbawm (1986) mostra que, no início século XX, havia uma crise estrutural no capitalismo, decorrente das dificuldades de regulação do sistema. O Estado não conseguia regular o sistema, isto é, não conseguia promover uma correspondência entre a estrutura produtiva, a estrutura de salários e os padrões de consumo. Assim, nem tudo que era produzido era consumido. Os trabalhadores não tinham poder aquisitivo suficiente. Segundo Mattoso (1995), o que ocorria era uma discrepância entre as demandas e a estrutura do crescente complexo industrial e a relação salarial herdada do século XIX, que debilitava a situação dos trabalhadores e estreitava o consumo.
Quando se dá a reestruturação tecnológica e industrial no pós guerra (o fordismo), e se fortalece o movimento dos trabalhadores, é que são criadas as condições para a superação das antigas relações salariais. Ocorre então uma elevação do poder aquisitivo dos salários, que se torna compatível com o ritmo da acumulação e da produtividade, favorecendo a ampliação dos níveis de consumo. Desta forma, só no pós guerra é que o Estado de Bem Estar Social, com seu modelo de gestão econômica e suas políticas sociais e de pleno emprego, acaba por ser bem sucedido na regulação da acumulação capitalista, assegurando uma compatibilidade entre os níveis de produção, consumo e salários. Produção e consumo se equilibram
	
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	Gabarito
Coment.
	
	 
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	O regime fordista de acumulação e seu modo de regulação: o Estado de Bem Estar Social entram em crise nos anos 70 e ocorre uma transição no regime de acumulação e no modo de regulamentação social e política a ele associado. A década de 1970 representou um momento histórico central, quando consideramos as mudanças ocorridas no âmbito do sistema capitalista. A partir desta década, podemos afirmar EXCETO QUE:
		
	
	A partir da década de 70 surge de um novo formato de regulação estatal: o Estado Neoliberal;
	
	A partir da década de 70 surge um novo paradigma tecnológico, cujo exemplo mais emblemático é o toyotismo;
	 
	A partir da década de 70 surge um novo regime de acumulação: o paradigma tecnológico taylorista;
	
	A partir desta década, ocorre uma nova configuração do sistema do capital, caracterizada, principalmente, por seu acentuado processo de mundialização;
	
	O novo regime de acumulação que se instaurou a partir da década de 70 intitula-se : paradigma flexível;
	
Explicação:
Com a crise dos anos 70 e a ascensão do neoliberalismo, ocorrem uma série de mudanças no plano político. A globalização e o domínio do capital financeiro passam a predominar no mundo. O capital financeiro comanda o sistema. São os bancos que mantêm o domínio do capitalismo.Esse processo é chamado de financeirização da economia, por oposição ao do fordismo, onde a indústria era o centro irradiador da economia. Com o predomínio do capital financeiro, os Estados de Bem-estar passam a arrecadar menos e não conseguem mais ter recursos para regular a sociedade, isto é, para desenvolver políticas sociais para estimular o consumo da classe trabalhadora. Vive-se, portanto, uma crise do fordismo, entendido como regime de acumulação, o que abre espaço para o surgimento de uma nova realidade: um novo modelo de regulação estatal ( O Estado Neoliberal ou Mínimo) e um novo modelo produtivo/tecnológico: o paradigma flexível (cujo exemplo mais emblemático é o toyotismo)
Aula 3
	1a Questão
	
	
	
	O regime de acumulação flexível que emerge no cenário mundial após a crise do fordismo, em meados dos anos 70, traz mudanças nos planos político e econômico.
No plano econômico, essa nova etapa do processo de acumulação capitalista foi marcada:
 
I.pela introdução de novas tecnologias,
II. pela flexibilização produção
III. pela exigência de uma maior escolarização dos trabalhdores
IV.por mudanças no mercado de trabalho, onde se constata a contração do emprego, a expansão do mercado informal, a precarização das condições de trabalho, etc
 
Assinale a opção correta:
		
	
	apenas a afirmativa III é verdadeira
	 
	Todas as afirmativas são verdadeiras
	
	apenas as afirmativas I e II são verdadeiras
	
	apenas as afirmativas II, III e IV são verdadeiras 
	
	apenas as afirmativas II e III são verdadeiras
	
Explicação:
A crise dos anos 70 trouxeram mudanças no campo político e no econômico. No plano econômico, essa nova etapa do processo de acumulação capitalista foi marcada: pela introdução de novas tecnologias, pelo abandono dos equipamentos dedicados, pela introdução de novas técnicas organizacionais, pela flexibilização produção, e por mudanças na gestão da força de trabalho. Os processos de reestruturação produtiva trouxeram impactos sobre a qualificação dos trabalhadores, que agora se tornam mais competentes e escolarizados. Essa maior qualificação não ocorre com todos os trabalhadores. Ao lado da intelectualização de uma parcela da classe trabalhadora vinculada à indústria automatizada, existem inúmeros setores operários desqualificados. Constata a presença dos operários desespecializados do fordismo, dos operários parciais, temporários, subcontratados, terceirizados, dos trabalhadores da economia informal, dos desempregados. Verifica-se, então uma segmentação na classe trabalhadora.
As transformações de ordem econômica acarretam mudanças no mercado de trabalho. Assiste-se assim à contração do emprego, à expansão do mercado informal, à desregulamentação dos contratos de trabalho, à precarização das condições de trabalho, à eliminação de postos de trabalho, ao desemprego estrutural e crônico, enfim, à exclusão social. Enquanto que para um pequeno contingente de trabalhadores que permanece empregado se exige uma elevada qualificação, para os demais (trabalhadores precarizados ou excedentes) a questão da qualificação não se coloca como um problema para o mercado.
	
	
	 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	O livro "Pedagogo: a profissão do momento", de Andrea Cecília Ramal, aborda a seguinte questão:
"Nas empresas, a necessidade de no manter a competitividade no mercado exige desenvolver sempre novas competências nos funcionários. Nesse campo, a tarefa do pedagogo é crucial, colaborando não só nos processos de capacitação em serviço, como também na avaliação permanente que permita diagnosticar as novas necessidades em função de cada contexto e os meios para gerá-las mais rapidamente nos grupos de trabalho".  
As palavras-chave que sitentizam a ideia da autora são:
		
	 
	competitividade /pedagogo
	
	meta / gerente
	
	relatividade /  funcionário
	
	gerência / coaching
	
	empregabilidade /  mercado
	
Explicação:
O pedagogo, na atualidade, é um profissional qualificado para atuar em vários campos educativos, atendendo demandas de educação formal, não-formal e informal. E isso, é claro, inclui as demandas da atual sociedade pedagógica, isto é, inclui atuação nos seguintes âmbitos: educação ambiental, novas tecnologias da informação e comunicação, movimentos sociais, lazer e animação cultural, programas sociais, qualificação profissional, produção de vídeos e filmes, editoras, etc
Assim, em todo espaço onde houver uma ação educativa intencional, existe ação pedagógica e, consequentemente há lugar para a atuação do pedagogo.
Num contexto de globalização e maior competitividade empresarial, as organizações passam a ficar mais preocupadas com a educação e a aprendizagem de seus funcionários. Mais interessadas nos processos através dos quais as pessoas constroem conhecimentos e no modo como os utilizam para resolver problemas do cotidiano da organização. À medida que muda o ambiente organizacional, a empresa precisa aprender a executar novas tarefas e melhorar as antigas tarefas em termos de rapidez e eficácia, além de aplicar e produzir continuamente novos conhecimentos organizacionais. Nesse sentido, complexificam-se os processos internos voltados para a gestão dos funcionários e ampliam-se os processos educativos internos, voltados para a formação profissional dos funcionários.
	
	
	 
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	As novas formas de organizar os processos produtivos, pautadas no modelo flexível, romperam com os contornos rígidos da separação entre execução e concepção do processo de trabalho, diluindo as bases que sustentaram a fábrica fordista. Neste novo paradigma de gestão, a administração apresenta as seguintes características:
		
	
	As ações não são autônomas e os trabalhadores não possuem poder decisório sobre elas;
	
	Os trabalhadores executam as tarefas de forma isolada;
	
	O trabalhador não necessita de ser habilidoso ou habilitado, pois cumpre determinações prévias;
	
	O chefe planeja e avalia o trabalho de cada subordinado;
	 
	É atribuído ao grupo o como fazer;
	
Explicação:
As novas formas de organizar os processos produtivos, pautadas no modelo flexível, romperam com os contornos rígidos da separação entre execução e concepção do processo de trabalho, diluindo as bases que sustentaram a fábrica fordista. Torna-se inútil, com a organização da produção em ilhas ou células de produção, planejar e controlar as tarefas dos trabalhadores com rigor.
A tendência da administração, na gestão desses grupos semi-autônomos de trabalhadores, é atribuir ao grupo o como fazer. É o grupo que planeja, realiza e avalia seu próprio trabalho. Isso significa que a nova forma de administrar só pode se materializar se o trabalhador for mais habilitado, mais cooperativo e mais responsável.
Assim, o novo modelo de eficiência rompe com os controles externos sobre as tarefas dos trabalhadores, agora mais autônomos e com maior capacidade de decisão sobre os processos de trabalho.
	
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	Gabarito
Coment.
	
	 
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	A produção flexível leva a um paradigma industrial que convive com o questionamento dos princípios fordistas de produção, com o abandono de equipamentos rígidos, voltados para a produção de produtos padronizados, e vê crescer a adoção de sistemas integrados de automação flexível. Surge então um novo modelo que operou uma revolução técnica mais radical e que causou mais impacto, uma vez que alguns de seus pontos básicos têm penetrado em escala mundial, mesclando-se ou mesmo substituindo o padrão fordista dominante.
Esse novo paradigma industrial convive com o questionamento dos princípios fordistas de produção, o abandono de equipamentos rígidos, voltados para a produção de produtos padronizados, e vê crescer a adoção de sistemas integrados de automação flexível que apresentam as seguintes características
I.  Adescentralização no nível interno e na subdivisão da indústria.
II. A inovação com adoção de novos processos.
III. A integração entre etapas do processo produtivo.
IV. A Linha de montagem para reduzir os custos da produção.
V.  A flexibilidade nos equipamentos que garantem a variação do processo.
Após análise do texto e dos itens anteriores marque, abaixo, o ÚNICO item INCORRETO, ou seja, aquele que não é uma característica do novo paradigma industrial.
		
	
	I
	 
	IV
	
	V
	
	I e V
	
	II e III
	
Explicação:
A linha de montagem é uma característica do paradigma fordista
	
	
	Gabarito
Coment.
	
	 
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	A produção flexível leva a um paradigma industrial que convive com o questionamento dos princípios fordistas de produção, com o abandono de equipamentos rígidos, voltados para a produção de produtos padronizados, e vê crescer a adoção de sistemas integrados de automação flexível. Surge então um novo modelo que operou uma revolução técnica mais radical e que causou mais impacto, uma vez que alguns de seus pontos básicos têm penetrado em escala mundial, mesclando-se ou mesmo substituindo o padrão fordista dominante.
Esse novo paradigma industrial convive com o questionamento dos princípios fordistas de produção, o abandono de equipamentos rígidos, voltados para a produção de produtos padronizados, e vê crescer a adoção de sistemas integrados de automação flexível que apresentam as seguintes características
I     A descentralização no nível interno e na subdivisão da indústria.
II   A inovação com adoção de novos processos.
III  A integração entre etapas do processo produtivo.
IV  A Linha de montagem para reduzir os custos da produção.
V   A flexibilidade nos equipamentos que garantem a variação do processo.
Após análise do texto e dos itens anteriores marque, abaixo, o único item incorreto, ou seja, aquele que não é uma característica do novo paradigma industrial.
		
	
	V
	
	I e V
	 
	IV
	
	I
	
	II e III
	
Explicação:
A linha de montagem é uma característica do paradigma fordista.
Em contraposição à organização do trabalho taylorista-fordista, a transformação da fábrica num organismo complexo, capaz de inovar e de atuar num mercado cada vez mais competitivo e segmentado, faz com que sejam adotadas novas formas de organização do trabalho. As relações hierárquicas e trabalhistas são reestruturadas e novas técnicas de gestão da força de trabalho passam a ser incorporadas. O trabalhador é chamado a participar e tomar decisões relativas ao controle e qualidade dos produtos, passando a responsabilizar-se pela introdução de aperfeiçoamentos e correções no processo de produção. Nessa perspectiva, diluem-se as fronteiras entre os papéis desempenhados pela gerência, pela supervisão e pelas funções operacionais. Diluem-se os contornos entre concepção e execução do processo de trabalho. 
A nova base técnica, assim, provoca um impacto nos processos de produção, determinando o surgimento um novo paradigma produtivo, o paradigma da produção flexível, fundado na automação e na informatização.
A revolução tecnológica propicia a consolidação de uma nova forma de organização da produção e permite que as empresas elevem seus níveis de competitividade. Assim, é pela utilização intensiva de tecnologia e pelas inovações nos processos de gestão do trabalho que as empresas buscam se tornar mais competitivas e se manter no mercado. A cada inovação nos produtos viabilizada por essas mudanças, as empresas ganham melhor posição no mercado e ampliam seus lucros.
	
	
	 
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	De modo mais geral, o período de 1965 a 1973 tornou cada vez mais evidente a incapacidade do fordismo e do keynesianismo de conter as contradições inerentes ao capitalismo, Na superfície, essas dificuldades podem ser mais bem apreendidas por uma palavra: rigidez. (HARVEY,  Pós-Moderna. SP: Loyola, 1992. p. 135)
O momento histórico assinalado,  autor reforça que o início da crise do modelo de desenvolvimento fordista e a subsequente transição para o modelo pós-fordista ou sistêmico-flexível, que se imporia na reorganização do modo de produção capitalista na globalização.
Duas características marcantes desse atual modelo de desenvolvimento são:
 
 
		
	
	padronização da produção e crescimento dos estoques.
	
	homogeneização do consumo  e regimes de trabalho informais.
	
	produção em massa e ampliação da durabilidade do produto.
	
	redução da concentração financeira e desvalorização da força de trabalho
	 
	terceirização de atividades e personalização do produto.
	
Explicação:
O fordismo se caracterizava pela presença de consumo de massa de produtos padronizados, por grandes estoques, trabalhadores desqualificados, base metal mecânica, linha de montagem. Havia a presença de um Estado forte, de Bem Estar Social que desenvolvia políticas sociais de corte universal e pleno emprego
Em um contexto de financeirização da economia, o paradigma flexível se caracteriza por: uma produção enxuta, diversificada, orientada pela demanda, despadronizada. As empresas diminuem de tamanho, sofrendo terceirizações.  Os estoques são mínimos e a revolução tecnológica altera o chão de fábrica. Alguns trabalhadores são super qualificados e mais escolarizados. O Estado Neoliberal ou Mínimo desenvolve políticas sociais com as seguintes características: privatização, descentralização e focalização. Só os mais pobres são alvo das políticas sociais. 
	
	
	 
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	LEIA O TEXTO QUE SEGUE, IDENTIFIQUE OS ITENS COMO VERDADEIROS OU FALSOS E DEPOIS MARQUE A SEQUENCIA CORRETA.
NOS ANOS 70 A PARTIR DA CRISE OCORRIDA NO ESTADO DE BEM ESTAR SOCIAL OCORRE UMA TRANSIÇÃO NO REGIME DE ACUMULAÇÃO E NO MODO DE REGULAMENTAÇÃO SOCIAL E POLÍTICA A ELE ASSOCIADO. ASSIM, A DÉCADA DE 70 REPRESENTOU UM MOMENTO HISTÓRICO CENTRAL, QUANDO CONSIDERAMOS AS MUDANÇAS OCORRIDAS NO ÂMBITO DO SISTEMA CAPITALISTA. SURGE ENTÃO, A PARTIR DESTA DÉCADA, UMA NOVA CONFIGURAÇÃO DO SISTEMA DO CAPITAL, CARACTERIZADA, PRINCIPALMENTE, POR SEU ACENTUADO PROCESSO DE MUNDIALIZAÇÃO E PELO ADVENTO DE UM NOVO FORMATO DE REGULAÇÃO ESTATAL: O ESTADO NEOLIBERAL, SENDO ESTE UM NOVO REGIME DE ACUMULAÇÃO: O PARADIGMA FLEXÍVEL. EM SABER QUE O PARADIGMA FLEXÍVEL ESTÁ ASSENTADO EM NOVAS TÉCNICAS E MODELOS PRODUTIVOS, CARACTERIZADOS PELO USO INTENSIVO DE TECNOLOGIAS DE BASE MICROELETRÔNICAS É CORRETO AFIRMAR QUE:
I.A NOVA BASE TÉCNICA ORIENTOU UM NOVO PARADIGMA TECNOLÓGICO DENOMINADO DE PARADIGMA DA PRODUÇÃO FLEXÍVEL. ( )
II.A NOVA BASE TÉCNICA PROVOCOU UM IMPACTO NA CONFIGURAÇÃO DOS PROCESSOS DE PRODUÇÃO. ( )
III.UMA NOVA REALIDADE TOMA CONTA DO CENÁRIO SOCIAL, POLÍTICO E CULTURAL.( )
IV.O NOVO PARADIGMA ESTÁ FUNDAMENTADO NA AUTOMAÇÃO E NA INFORMATIZAÇÃO, SENDO CARACTERIZADO PELA: INTEGRAÇÃO, FLEXIBILIDADE E DESCENTRALIZAÇÃO DO PROCESSO PRODUTIVO. ( )
V.O TOYOTISMO PODE SER APONTADO COMO A ESTRATÉGIA DE GESTÃO DO CAPITAL FRENTE ÀS MUDANÇAS ESTRUTURAIS NO CAPITALISMO. ( )
AGORA MARQUE A SEQUENCIA CORRETA.
		
	
	E-( ) F,F,V,F,V
	 
	C.( ) V,V,V,V,F.
	
	A-( ) V,V,F,V,V
	
	B.( ) V,F,F,V,V.
	
	D.( ) F,V,V,V,V
	
Explicação:
O regime de acumulação flexível  emerge no cenário mundial após a crise do fordismo, em meados dos anos 70. O novo paradigma está relacionado a um novo modo de regulação, o Estado Neoliberal ou Mínimo, e aos processos de mundialização da economia. Buscou-se adequar o Estado às exigências impostas deste novo regime de acumulação, de modo a desencadear uma nova etapa de expansão capitalista, atrelada a um novo ciclo de concentração de capital. Tratava-se de criar as condições políticas para a realização deste projeto, mediante a fragilização das organizações reivindicatórias da classe trabalhadora, da liberação dos mercados e do desmonte das instituições de Bem Estar Social.
O neoliberalismocorrespondeu a uma estratégia de gestão do capital frente às mudanças estruturais no capitalismo, a partir de uma nova divisão internacional do trabalho, onde a circulação de mercadorias e a mundialização da produção se ampliam progressivamente a partir do acirramento do processo de internacionalização do capital. O Estado operou uma Reforma e realizou ajustes estruturais, de modo a favorecer a circulação mundial capital.
No plano econômico,  essa nova etapa do processo de acumulação capitalista foi marcada: pela introdução de novas tecnologias, pelo abandono dos equipamentos dedicados, pela introdução de novas técnicas organizacionais, pela flexibilização produção, e por mudanças na gestão da força de trabalho: o toyotismo ou produção flexível
	
	
	 
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	A partir da década de 70 assiste-se a uma maior aceleração do capital provocando uma nova ordem nas relações econômicas. Esse novo cenário pode ser caracterizado por:
		
	
	um descompasso entre a produção e a demanda
	
	um excesso de produção durante o período fordista
	
	um desvio de produção para outras sociedades de consumo
	 
	uma revolução tecnológica e uma mudança nos padrões de demanda
	
	um interesse diferenciado da sociedade
	
Explicação:
A crise dos anos 70, no plano político, condicionou a reforma do Estado e uma redefinição das relações do Estado com a sociedade civil. No plano econômico, a crise teve como resposta uma série de mudanças na esfera da produção e do trabalho, marcando uma nova etapa do processo de acumulação do capital.
A partir de meados dos anos 70, assiste-se a uma maior aceleração, concentração e mobilidade do capital que vem impondo uma nova ordem nas relações econômicas entre as nações. Esse processo, denominado por muitos de globalização econômica, a um só tempo dinamiza a economia, internacionalizando mercados e serviços financeiros, e provoca novos arranjos estruturais, aprofundando as contradições sociais e políticas.
O novo cenário da economia mundial pode, em grandes linhas, ser caracterizado pela presença dos seguintes elementos: revolução tecnológica (ancorada na incorporação da microeletrônica), redução do ritmo de crescimento da produtividade e lucratividade das atividades industriais e mudança nos padrões de demanda (que se tornam menos padronizados e mais diferenciados). O capitalismo torna-se mundializado. Ocorre a transnacionalização do capital e de seu sistema produtivo. O mundo do trabalho torna-se cada vez mais transnacional.
Assiste-se ao advento de uma nova organização social da produção, que passa a exigir formas distintas de cooperação capitalista, agora marcadas pela necessidade de articulação e integração, ao mesmo tempo em que determina a busca de estratégias de elevação da competitividade, mediante a utilização intensiva de tecnologia e inovações nos processos de gestão do trabalho.
Nessa perspectiva, as atividades produtivas passam por um amplo processo de ajustamento, que envolve um redirecionamento de suas estratégias de mercado e produção. Assim, convive-se com o questionamento dos princípios fordistas de produção e com a introdução da produção flexível. O conjunto dessas mudanças pressupõe: o abandono dos equipamentos dedicados e rígidos, a introdução de novas técnicas organizacionais e mudanças na gestão da força de trabalho, o atendimento às demandas por uma produção diversificada.
 
Aula 4
	1a Questão
	
	
	
	A origem da Teoria Contingencial está relacionada a pesquisas feitas para verificar quais os modelos de estruturas organizacionais mais eficazes em determinados tipos de indústrias. De acordo com Chiavenato (1992), entre as pesquisas realizadas, destaca-se a de Burns e Stalker, que visava conhecer a relação entre as práticas administrativas e o ambiente externo de vinte indústrias inglesas. Burns e Stalker classificaram as empresas em dois tipos. São eles:
		
	
	( ) Administrativas e Sociais.
	 
	( ) Mecanísticas e Orgânicas.
	
	( ) Rígidas e Flexíveis
	
	( ) Simples e Verticais.
	
	( ) Autoritárias e Subordinadas.
	
Explicação:
A origem da Teoria Contingencial está relacionada a pesquisas feitas para verificar quais os modelos de estruturas organizacionais mais eficazes em determinados tipos de indústrias. De acordo com Chiavenato (1992), entre as pesquisas realizadas, destaca-se a de Burns e Stalker, que visava conhecer a relação entre as práticas administrativas e o ambiente externo de vinte indústrias inglesas. Como resultado, classificaram as empresas em dois tipos.
De acordo com Chiavenato (1992, p. 14), a organização mecanística: "funciona como um sistema mecânico, fechado e introspectivo, determinístico e racional, voltado para si mesmo e ignorando totalmente o que ocorre no ambiente externo que o envolve. Neste sentido, funciona como uma máquina de acordo com um esquema fixo e rígido, sem qualquer flexibilidade para mudança e inovação.
Chiavenato (1992, p.15) sintetiza as características da organização orgânica afirmando que ela: "Funciona como um sistema vivo, aberto e complexo, extrovertido e voltado principalmente para sua interação com o ambiente externo. A adaptação e ajustamento às demandas ambientais provocam constantes mudanças internas dentro da organização. Daí a flexibilidade que permite relativo grau de libersade para as pessoas se comportarem dentro da organização."
	
	
	Gabarito
Coment.
	
	 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	Para que um tipo de trabalhador mais qualificado possa manter sua adesão ao projeto capitalista e se comprometer com as finalidades da organização, certamente passa a ser necessário que as empresas desenvolvam novas estratégias e mediações, pois agora é mais difícil controlar os trabalhadores. Nessa perspectiva, as organizações hipermodernas sofisticam e complexificam as mediações exercidas, de modo a manter os trabalhadores sob sua orientação. Podemos afirmar que estão corretas as mediações das organizações hipermodernas explicitadas na seguinte resposta:
		
	
	As organizações centram as ordens na chefia imediata. O chefe é o grande educador;
	 
	As organizações hipermodernas desenvolvem mediações econômicas mais amplas, oferecendo salários mais elevados, possibilidades de ascensão na carreira e educação permanente;
	
	Em função da desqualificação dos trabalhadores, a empresa não necessita de manter mecanismos mais sutis, logo as ordens são diretas e determinam o comportamento que todos devem seguir;
	
	A dominação da organização sobre os indivíduos se consolida na figura do chefe que controla o espaço e a liberdade das pessoas ;
	
	As relações nas organizações hipermodernas são verticais. Os chefes são pessoas de difícil acesso;
	
Explicação:
Para que esse tipo de trabalhador mais qualificado possa manter sua adesão ao projeto capitalista e se comprometer com as finalidades da organização, certamente passa a ser necessário que as empresas desenvolvam novas estratégias e mediações, pois agora é mais difícil controlar os trabalhadores. Nessa perspectiva, as organizações hipermodernas sofisticam e complexificam as mediações exercidas, de modo a manter os trabalhadores sob sua orientação.
a) Assim, em primeiro lugar as organizações hipermodernas desenvolvem mediações econômicas mais amplas, oferecendo salários mais elevados, possibilidades de ascensão na carreira e educação permanente, de modo que os trabalhadores aceitem o trabalho excessivo, os objetivos de lucro da empresa e a própria dominação capitalista.
b) Desenvolvem também, no que diz respeito às mediações políticas, um sistema decisório, de autonomia controlada, impessoal e distante, sobre o qual os trabalhadores não têm domínio. Um sistema que garante, a um só tempo, o respeito às diretrizes centrais da empresa e a iniciativa individual. As organizações substituem as ordens e interdições por regras e princípios interiorizados, mais sutis e sofisticados,que os trabalhadores passam a internalizar de modo não autoritário e a reproduzir sem muita reflexão.
c) As principais transformações que se processam nas organizações dizem respeito à questão ideológica. Em função da maior qualificação dos trabalhadores, a empresa não pode mais contar apenas com as instâncias produtoras de ideologia externas à instituição. A organização hipermoderna passa a produzir ela mesma uma ideologia conformista. Ela passa a produzir, de modo autônomo, uma ideologia, uma religião da empresa, um credo ao qual todos os trabalhadores devem fazer sua profissão de fé, do qual devem compartilhar e aderir. Os empregados são permanentemente submetidos a uma evangelização representada pelos manuais, pelo treinamento, pelas regras que lhe são impostas, pela entrevista de avaliação através da qual fornecem ao empregado os parâmetros e as diretrizes de comportamento reconhecidos pela organização, os quais ela espera que as pessoas cumpram com devoção
d) A dominação psicológica da organização sobre seus trabalhadores também passa a ser exercida de modo bastante diferenciado. A dominação se exerce a nível inconsciente. A organização passa a funcionar como uma máquina de prazer e de angústia ao mesmo tempo. Angústia, porque a empresa se apresenta ao trabalhador com seus controles onipresentes, com exigências elevadas e muitas vezes inatingíveis para ele. Por outro lado, a organização oferece muitos prazeres: o prazer de conquistar e dominar clientes e colegas, de se superar e se autodeterminar.
	
	
	Gabarito
Coment.
	
	 
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	De acordo com o pensamento crítico, as organizações são vistas como um produto das contradições existentes na sociedade, como espaços determinados por essas contradições. As organizações buscam evitar os conflitos sociais, através de mediações, isto é, por meio de processos através dos quais elas impedem o surgimento dos conflitos internos entre os trabalhadores, contribuindo para o enquadramento dos trabalhadores e para uma aceitação passiva do sistema capitalista e da ordem social.
No caso das organizações hipermodernas, próprias do paradigma flexível, é necessário que as empresas desenvolvam novas estratégias e mediações, pois agora é mais difícil controlar trabalhadores mais qualificados e escolarizados. Nessa perspectiva, as organizações hipermodernas sofisticam e complexificam as mediações exercidas, de modo a manter os trabalhadores sob sua orientação.
Assim as organizações hipermodernas
I.Desenvolvem mediações econômicas mais amplas, oferecendo salários mais elevados, possibilidades de ascensão na carreira e educação permanente
II.Substituem as ordens e interdições por regras e princípios mais sutis, que os trabalhadores passam a internalizar e a reproduzir sem muita reflexão
III.Passam a produzir uma ideologia conformista, produzindo uma religião da empresa, a qual todos os trabalhadores devem compartilhar e aderir
IV Produzem nos trabalhadores uma dependência psicológica da organização, já que ela passa a ser, ao mesmo tempo, fonte de angústia e prazer para eles
 
Assinale a opção correta:
		
	 
	Todas as afirmativas são verdadeiras
	
	apenas as afirmativas I e II são verdadeiras
	
	apenas as afirmativas II, III e IV são verdadeiras 
	
	apenas a afirmativa IV é verdadeira
	
	apenas as afirmativas II e III são verdadeiras
	
Explicação:
As organizações hipermodernas sofisticam e complexificam as mediações exercidas, de modo a manter os trabalhadores sob sua orientação.
a) Assim, em primeiro lugar as organizações hipermodernas desenvolvem mediações econômicas mais amplas, oferecendo salários mais elevados, possibilidades de ascensão na carreira e educação permanente, de modo que os trabalhadores aceitem o trabalho excessivo, os objetivos de lucro da empresa e a própria dominação capitalista
b) Desenvolvem também, no que diz respeito às mediações políticas, um sistema decisório, de autonomia controlada, impessoal e distante, sobre o qual os trabalhadores não têm domínio. Um sistema que garante, a um só tempo, o respeito às diretrizes centrais da empresa e a iniciativa individual. As organizações substituem as ordens e interdições por regras e princípios interiorizados, mais sutis e sofisticados, que os trabalhadores passam a internalizar de modo não autoritário e a reproduzir sem muita reflexão.
c) As principais transformações que se processam nas organizações dizem respeito à questão ideológica. Em função da maior qualificação dos trabalhadores, a empresa não pode mais contar apenas com as instâncias produtoras de ideologia externas à instituição. A organização hipermoderna passa a produzir ela mesma uma ideologia conformista. Ela passa a produzir, de modo autônomo, uma ideologia, uma religião da empresa, um credo ao qual todos os trabalhadores devem fazer sua profissão de fé, do qual devem compartilhar e aderir.
d) A dominação psicológica da organização sobre seus trabalhadores também passa a ser exercida de modo bastante diferenciado. A dominação se exerce a nível inconsciente. A organização passa a funcionar como uma máquina de prazer e de angústia ao mesmo tempo. Angústia, porque a empresa se apresenta ao trabalhador com seus controles onipresentes, com exigências elevadas e muitas vezes inatingíveis para ele. Por outro lado, a organização oferece muitos prazeres: o prazer de conquistar e dominar clientes e colegas, de se superar e se autodeterminar.
	
	
	 
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	A organização hipermoderna não constitui um sistema paternal, mas um sistema maternal. A empresa é a grande mãe, a fonte de prazer e sobrevivência dos trabalhadores. Com relação aos sentimentos dos trabalhadores, podemos afirmar que:
		
	 
	A empresa é a grande mãe, a fonte de prazer e sobrevivência dos trabalhadores.
	
	Os trabalhadores não são controlados por chefes, regras ou filosofia da empresa;
	
	O trabalhador não é influenciado pela ideologia da empresa;
	
	Para sobreviver na empresa, o trabalhador não precisa se sentir aceito, basta realizar suas tarefas de forma correta.
	
	Para ser aceito como parte da empresa, ele não precisa aderir às suas regras. O trabalho é independente do aceitamento da ideologia da empresa;
	
Explicação:
A dominação psicológica da organização sobre seus trabalhadores também passa a ser exercida de modo bastante diferenciado. A dominação se exerce a nível inconsciente. A organização passa a funcionar como uma máquina de prazer e de angústia ao mesmo tempo. Angústia, porque a empresa se apresenta ao trabalhador com seus controles onipresentes, com exigências elevadas e muitas vezes inatingíveis para ele. Por outro lado, a organização oferece muitos prazeres: o prazer de conquistar e dominar clientes e colegas, de se superar e se autodeterminar. O trabalhador tende a assumir a organização, sua ideologia, suas regras e as reproduz de modo mais suave do que se fosse submetido a restrições e a um controle autoritário. ¿Ele vive a organização como uma droga da qual não pode se separar¿. (PAGÉS; BONETI; GAUJELAC; DESCENDRE, 1987, p.36)
O trabalhador desenvolve uma dependência psicológica da organização. Uma dependência despersonalizada, uma vez que não é encarnada na figura da chefia, mas tem como foco a própria estrutura organizacional. O trabalhador não se identifica com pessoas, mas com a empresa.
[...] o processo de medição psicológica se dá mediante a ligação das pessoas não só por laços materiais e morais, mas também por laços psicológicos. Pagès et al chegam a tipificar a organização como uma droga, onde as pessoas que nela trabalham são seus escravos, já que estão por ela impregnados, num ambiente ambíguo, entre o prazer e a angústia. O prazer de ter acesso e usufruir os privilégios oferecidos, em contrapartida às exigências feitas pela empresa. Essa ambigüidade é ampliada porque a organização apresenta-se, ao mesmo tempo, extremamente ameaçadora e gratificante,podendo transformar a relação com o empregado numa relação afetiva, para camuflar o poder e o domínio exercido.[...] A dualidade entre prazer e angústia, aparentemente contraditória, é sem duvida uma das questões mais nítidas nas organizações, uma vez que se traduz, por um lado, no prazer da realização profissional - pelo recebimento de dinheiro que possibilita realizar outros prazeres pessoais - por outro, na angústia das pessoas, manifestada pelo controle exercido pela organização sobre seus empregados e pelo isolamento a que o indivíduo é submetido à medida que ascende na hierarquia da empresa, tendo em vista que tem que exercer uma dominação sobre os empregados que estão sob sua responsabilidade. A organização proporciona o necessário prazer ao indivíduo para que este exerça o seu poder em favor dela. Ao mesmo tempo, causa no indivíduo a permanente angústia de ter que atingir os objetivos pretendidos por ela; caso contrário, perderá suas "vantagens", quando é caracterizado uma das questões mais conflituosas. Seja para o indivíduo consciente do seu papel de dominado pela empresa, pois o coloca num constante conflito com ela; seja para aquele que não tem essa consciência e é submetido a um processo alienante, dominado com facilidade pela organização. Em ambos os casos, o domínio da empresa é consolidado.
	
	
	Gabarito
Coment.
	
	 
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	Segundo Chiavenato (1992),os resultados de pesquisas realizadas, , classificaram as empresas em dois tipos. O primeiro tipo, as organizações mecanísticas, possuíam as seguintes características:
		
	
	As relações de autoridade são flexíveis. Os chefes aceitam sugestões dos subordinados;
	
	`Predomínio da interação horizontal, onde os subordinados têm vez e voz;
	 
	Hierarquia de autoridade rígida, com pouca permeabilidade entre os diferentes níveis de hierarquia;
	
	Ênfase em reuniões para definição coletiva de regras e comportamentos a serem seguidos;
	
	Sistema de controle flexível e compreensivo;
	
Explicação:
De acordo com Chiavenato (1992), entre as pesquisas realizadas, destaca-se a de Burns e Stalker, que visava conhecer a relação entre as práticas administrativas e o ambiente externo de vinte indústrias inglesas. Como resultado, classificaram as empresas em dois tipos.
O primeiro tipo, as organizações mecanísticas possuíam as seguintes características: * estrutura burocrática assentada em minuciosa divisão do trabalho; * cargos ocupados por especialistas com atribuições perfeitamente definidas e delimitadas; * altamente centralizadas, as decisões são geralmente tomadas nos níveis superiores da empresa; * hierarquia de autoridade rígida, com pouca permeabilidade entre os diferentes níveis hierárquicos. As relações de autoridade são muito bem definidas e fixadas definitivamente. O chefe manda, o subordinado obedece; * sistema rígido de controle; * sistema simples de comunicação: a informação ascendente sobe através de uma sucessão de filtros e as decisões descem através de uma sucessão de amplificadores. Há um predomínio das comunicações descendentes em detrimento das ascendentes; * predomínio da interação vertical entre superior ¿ subordinado. Cada pessoa tem um único chefe; * ênfase nas regras e procedimentos formalizados por escrito, que servem para definir o comportamento das pessoas de maneira definitiva e estável. Maior confiança nas regras e procedimentos formais;
De acordo com Chiavenato (1992, p. 14), a organização mecanística: "Funciona como um sistema mecânico, fechado e introspectivo, determinístico e racional, voltado para si mesmo e ignorando totalmente o que ocorre no ambiente externo que o envolve. Neste sentido, funciona como uma máquina de acordo com um esquema fixo e rígido, sem qualquer flexibilidade para mudança e inovação".
	
	
	Gabarito
Coment.
	
	 
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	Após a crise dos anos 70, com o processo de reestruturação produtiva, marcado pela intelectualização das tarefas e pela crescente incorporação da tecnologia em todos os níveis de produção, passa-se a exigir dos trabalhadores maior escolaridade, capacidade de compreender os princípios de suas ações (e não apenas de executá-las), iniciativa, capacidade de inovar, de trabalhar em equipe e de se adaptar a mudanças. Surgem , então, as empresas hipermodernas. Podemos citar característica desta nova empresa, exceto que:
		
	
	A organização hipermoderna passa a produzir ela mesma uma ideologia conformista. Ela passa a produzir, de modo autônomo, uma ideologia, uma religião da empresa, um credo ao qual todos os trabalhadores devem fazer sua profissão de fé, do qual devem compartilhar e aderir.
	 
	As organizações hipermodernas sofisticam e complexificam as mediações exercidas, de modo que os chefes são os detentores do poder e o determinador da conduta dos funcionários, com o objetivo de controlar e impedir conflitos.
	
	Para que esse tipo de trabalhador mais qualificado possa manter sua adesão ao projeto capitalista e se comprometer com as finalidades da organização, certamente passa a ser necessário que as empresas desenvolvam novas estratégias e mediações, pois agora é mais difícil controlar os trabalhadores.
	
	Nas empresas hipermodernas, os empregados são permanentemente submetidos a uma evangelização representada pelos manuais, pelo treinamento, pelas regras que lhe são impostas.
	
	As organizações hipermodernas desenvolvem mediações econômicas mais amplas, oferecendo salários mais elevados, possibilidades de ascensão na carreira e educação permanente, de modo que os trabalhadores aceitem o trabalho excessivo, os objetivos de lucro da empresa e a própria dominação capitalista.
	
Explicação:
Para que esse tipo de trabalhador mais qualificado possa manter sua adesão ao projeto capitalista e se comprometer com as finalidades da organização, passa a ser necessário que as empresas desenvolvam novas estratégias e mediações, pois agora é mais difícil controlar os trabalhadores. Nessa perspectiva, as organizações hipermodernas sofisticam e complexificam as mediações exercidas, de modo a manter os trabalhadores sob sua orientação.
a) Assim, em primeiro lugar as organizações hipermodernas desenvolvem mediações econômicas mais amplas, oferecendo salários mais elevados, possibilidades de ascensão na carreira e educação permanente, de modo que os trabalhadores aceitem o trabalho excessivo, os objetivos de lucro da empresa e a própria dominação capitalista.
b) Desenvolvem também, no que diz respeito às mediações políticas, um sistema decisório, de autonomia controlada, impessoal e distante, sobre o qual os trabalhadores não têm domínio. Um sistema que garante, a um só tempo, o respeito às diretrizes centrais da empresa e a iniciativa individual. As organizações substituem as ordens e interdições por regras e princípios interiorizados, mais sutis e sofisticados, que os trabalhadores passam a internalizar de modo não autoritário e a reproduzir sem muita reflexão.
c) As principais transformações que se processam nas organizações dizem respeito à questão ideológica. A organização hipermoderna passa a produzir ela mesma uma ideologia conformista. Ela passa a produzir, de modo autônomo, uma ideologia, uma religião da empresa, um credo ao qual todos os trabalhadores devem fazer sua profissão de fé, do qual devem compartilhar e aderir. Os empregados são permanentemente submetidos a uma evangelização representada pelos manuais, pelo treinamento, pelas regras que lhe são impostas, pela entrevista de avaliação através da qual fornecem ao empregado os parâmetros e as diretrizes de comportamento reconhecidos pela organização.
d) A dominação psicológica da organização sobre seus trabalhadores também passa a ser exercida de modo bastante diferenciado. A dominação se exerce a nível inconsciente. A organização passa a funcionar como uma máquina de prazer e de angústia ao mesmo tempo. Angústia, porque a empresa se apresentaao trabalhador com seus controles onipresentes, com exigências elevadas e muitas vezes inatingíveis para ele. Por outro lado, a organização oferece muitos prazeres: o prazer de conquistar e dominar clientes e colegas, de se superar e se autodeterminar. O trabalhador desenvolve uma dependência psicológica da organização. Uma dependência despersonalizada, uma vez que não é encarnada na figura da chefia, mas tem como foco a própria estrutura organizacional. O trabalhador não se identifica com pessoas, mas com a empresa.
Aula 5
	1a Questão
	
	
	
	A administração das empresas foi evoluindo. Com a teoria das Relações Humanas, Mayio chegou a conclusão em relação a produtividade.
		
	
	que o ambiente físico era fundamental à produtividade
	
	que o desconhecimento da equipe facilitava o cumprimento das regras da empresa
	
	que as condições do ambiente físico trabalho eram indispensáveis
	
	que a rigidez no horário era o que mais significava para a produtividade
	 
	o interesse pelos funcionários era o que mais motivava para a produtividade
	
Explicação:
A teoria das Relações Humanas teve sua origem nas pesquisas realizadas por Mayo na indústria Hawthorne sobre os fatores que intervinham na produtividade operária. Mayo chegou à conclusão de que os fatores físicos (como iluminação, pausas, jornada de trabalho) influenciavam menos a produtividade operária do que os emocionais. De acordo com Mayo, mostrar interesse pelos operários motivava-os mais para o trabalho do que a melhoria das condições físicas proporcionadas (FERREIRA; REIS E PEREIRA, 1997).
Essa teoria chamou atenção para o fato de que o trabalhador é um membro de um grupo social e que seu desempenho não é produto de suas capacidades físicas, mas está relacionado à sua capacidade social. Essa teoria trouxe c
de que o trabalhador não reage como indivíduo, mas como membro de um grupo e que seu desempenho no trabalho não dependia apenas de suas habilidades motoras e cognitivas, mas era uma decorrência do indivíduo como um todo. Ela mostrou que os sentimentos faziam parte do sucesso profissional do trabalhador e que o grupo ao qual ele pertencia dava recompensas e punições para suas ações, o que pautava a direção do seu desempenho profissional. Nessa perspectiva, essa teoria inclui a distribuição de incentivos não-monetários para melhor desempenho dos funcionários (MALVEZZI, 1999)
	
	
	Gabarito
Coment.
	
	 
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	As transformações ocorridas no mundo do trabalho a partir dos anos 70 colocam em questão o paradigma tradicional de gestão das organizações, com sua concepção científica de administração (mesmo que enriquecida com as contribuições das teorias dos Sistemas e das Relações Humanas) e sua visão da formação profissional. De fato, a abordagem pautada na engenharia mostrou-se muito rígida e inadequada para suportar a rapidez das mudanças e as novas necessidades do processo de acumulação capitalista, que agora exige das empresas maior competitividade, supondo não só a incorporação das inovações tecnológicas, bem como novos modos de organizar a produção. (MALVEZZI, 1999)
 
Com base no estudo do texto anterior torne a frase abaixo VERDADEIRA marcando os itens com V para verdadeiro e com F para falso.
 
No paradigma flexível, o modelo de gestão foi assumindo uma nova feição, reorientando-se por uma estratégia de modernização que incorporava quatro novos elementos:
 
(    ) a inovação.
(    ) a flexibilidade.
(    ) a organização estrutural.
(    ) a integração
(    ) a descentralização.
 
Agora assinale a sequência correta.
 
		
	
	(   )  F,V,V,V,F.
 
	
	(   )  F,F,V,V,V,
	
	(   )  F,V,F,V,V,
	 
	(   ) V,V,F,V,V.
	
	(   ) F,V,V,V,V,
 
	
	
	 
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	No paradigma flexível, exige-se que o operário antecipe os resultados, conceba o processo de trabalho e crie soluções para os imprevistos. Nesse paradigma é necessária uma preparação mais ampla dos trabalhadores. Eles agora passam a ser incentivados a desenvolver competências que os tornem capazes de construir novos significados e referenciais para sua atuação.
Nas organizações hipermodernas, cabe à gestão preparar o trabalhador para:
		
	
	desenvolver os traços descritos nos perfis profissiográficos
	
	adquirir as informações e habilidades exigidas na elaboração de produtos padronizados
	
	realizar o perfeito exercício da tarefa, dominando o know how
	 
	saber o porquê de suas ações, dominando o know why
	
	atuar da forma prevista, desenvolvendo uma performance que garanta as metas de produção
	
Explicação:
As duas formas diferentes de administrar as organizações (presentes no fordismo e no paradigma flexível) formatam duas formas distintas de conceber a formação profissional dos trabalhadores. No paradigma fordista, nas organizações modernas, cabia à gestão monitorar a capacitação dos trabalhadores para que eles agissem forma prevista, preparando-os para o perfeito exercício da tarefa: para a posse do know how, isto é, para que desempenhassem as tarefas de acordo com os padrões previstos pelo planejamento. No paradigma flexível, nas organizações hipermodernas, cabe à gestão preparar o trabalhador para saber o porquê de suas ações, para o know why, já que agora exige-se que o operário antecipe os resultados, conceba o processo de trabalho e crie soluções para os imprevistos. Nesse paradigma, a formação profissional passa a ser vista como algo que vai além da aquisição de informações, atitudes e habilidades, para incluir a preparação mais ampla dos trabalhadores: eles agora passam a ser incentivados a desenvolver competências que os tornem capazes de construir novos significados e referenciais para sua atuação.
	
	
	 
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	No paradigma flexível, o modelo de gestão foi assumindo uma nova feição, reorientando-se por uma estratégia de modernização que incorporava quatro novos elementos. Assinale a alternativa que apresenta os 4 elementos referenciados.
		
	
	Inovação, Flexibilidade, Hierarquia e Controle
	
	Descentralização , Controle, Flexibilidade e Regras Rígidas
	
	Controle, Hierarquia, Regras Rígidas e Descentralização
	
	Flexibilidade, Regras Rígidas, Inovação e Controle
	 
	Inovação, Flexibilidade, Descentralização e Integração;
	
Explicação:
A introdução da automação e a substituição da eletromecânica pela eletrônica revoluciona e flexibiliza os antigos processos industriais fordistas. São introduzidas então muitas mudanças na estrutura produtiva, que podem ser sintetizadas pelas seguintes características da produção flexível:
a) maior integração entre as etapas do processo produtivo, o que assegura um aumento de produtividade, pois, com as inovações tecnológicas, ocorre a elevação dos tempos de utilização da maquinaria e dos equipamentos, como também ocorre uma otimização do fluxo de materiais, reduzindo a porosidade (tempos mortos) do processo e trabalho. Essa integração também se dá entre as empresas. 
b) a flexibilidade das máquinas e equipamentos envolve as dimensões técnicas que garantem uma variação de processo e produto que permite à produção se adaptar (maior número de lotes de produtos manufaturados diversificados) às exigências de mercados menores e mais segmentados. Assim, ocorre a possibilidade de produzir novos tipos de produtos, diversificados e mais sofisticados, atendendo a demanda de diferentes tipos de consumidores. A flexibilidade se realiza também no âmbito da organização do trabalho produtivo.
c) uma descentralização, que ocorre em dois níveis: a) no interior da mesma unidade produtiva, viabilizando a separação de tarefas ou grupos de tarefas que se tornam relativamente independentes, e b) na subdivisão da indústria em várias outras de menor porte, interligadas por modernas redes de comunicação. Parte das atividades executadas

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