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Excelentissimo Senhor Doutor Juiz da... vara do trabalho de Vitoria -ES Espaço MARIA,nacionalidade...,estado civil...,profissão...,potadora da CTPS Nº...,serieNº...,CPF Nº ...,RG Nº...,endereço eletronico..., com domicilio e residencia na Rua: ...,Nº...,bairro :...,cidade:...,UF,CEP Nº ..., por seu advogado, infra assinado e devidamente constituido, instrumento procuratorio anexo (doc 1) , com escritorio profissional na Rua:..., Nº..., bairro:...,cidade:...,UF, Cep Nº..., onde recebe intimações e notificações, ajuizar a presente RECLAMAÇÃO TRABALHISTA Em face da EMPRESA BELA COMERCIAL LTDA, pessoa juridica de direito privado, inscrito no CNPJ Nº..., com endereço eletronico..., estabelecido na Rua:..., N;..,bairro:...,cidade:...,UF, CEP:..., com fundamentos no art.840 §1da CLT, no art. 852-Ae incisos I e II do art. 852-B da CLT e 319 incisos III, V, VI do CPC, pelos motivos de fato e razoes de direito a serguir aduzidos : Dos Fatos e fundamentos: A Reclamante foi admitida pela Reclamada, com 3 anos de empresa, com salario de R$2.000,00 (dois mil reais ); José realizava as mesmas atividades da Autora,na mesma empresa , mas com salário superior, no importe de R$ 3.000,00( tres mil reais ), sendo que tal situação perdurou por todos os três anos do pacto laboral, finalizado para a Reclamante no dia 01/08/2018; Autora tem direito ao pagamento das diferenças em relação aos salários pagos pela Reclamada ao paradigma, uma vez que em sendo idêntica a atividade prestada ao mesmo empregador, no mesmo estabelecimento empresarial, deverá ser pago salário de igual valor, conforme determina o caput do art. 461 da CLTe art. 7º, XXXda CF/88 e sumula 6, I, II,III do TST. Além das diferenças decorrentes da equiparação salarial, a Autora também tem direito ao pagamento da multa prevista no § 6º do art. 461 da CLT, no valor de 50% do limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social, visto que é flagrante a discriminação salarial ocorrida por motivo de gênero, uma vez que o paradigma, enquanto homem, recebeu mil reais a mais de salário que a Autora, que por ser mulher recebeu salário inferior, o que não se pode admitir, pois todos devem ter um tratamento digno e igualitário, não havendo como existir diferença salarial pelo simples fato de a trabalhadora ser do sexo feminino. Ainda, o direito da mulher trabalhadora ao pagamento de igual salário que os homens, quando da realização de mesma atividade, a previsão contida no inciso XXX do art. 7º da CRFB, na qual expressamente proíbe o pagamento de salário menor por motivo de gênero, como ocorreu com a Autora. Requerer ainda a inversão do ônus da prova, visto que cabe ao empregador provar que a discriminação salarial ocorrida não foi motivada pelo fato de a Autora ser mulher e o paradigma ser homem, uma vez que seria injusto imputar à vítima da discriminação salarial a exigência de comprovar fatos que na realidade da prática da prestação de serviços são escamoteadas pelas empresas das mais variadas formas, que tem como pano de fundo o machismo ainda arraigado na sociedade brasileira, que deve ser rechaçado em todas as esferas sociais, principalmente na das relações de trabalho. Alem da condenação da Reclamada no pagamento dos honorários advocatícios sucumbenciais, que deverão ser fixados pelo Juízo na forma prevista no caput do art. 791-A da CLT. Dos Pedidos: a - Diferenças mensais de salário por todo o período laborado, com reflexos dos valores das verbas contratuais e rescisórias, no importe de R$... b- Multa do § 6º do art. 461 da CLT no valor de R$ 2.822,90. c - Requer, ainda, a condenação da Ré ao pagamento dos honorários advocatícios sucumbenciais, cujo percentual será fixado pelo Juízo. Das provas Protestarpor todos os meios de provas em direito admitidas, especialmente pelo depoimento pessoal da Reclamada, sob pena de confissão (item I da Súmula 74 do TST). neste termos pede deferimento Local..., data.... advogado OAB UF Nº...
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