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IMPLEMENTAÇÃO DA INFRAESTRUTURA DE REDE FUNCIONAL PARA UMA BIBLIOTECA COMUNITÁRIA.
IMPLEMENTAÇÃO DA INFRAESTRUTURA DE REDE FUNCIONAL PARA UMA BIBLIOTECA COMUNITÁRIA.
UNIP INTERATIVA
P
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 INTEGRADO 
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ID
I
S
C
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L
INAR
CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA
UNIP – INDIANÓPOLIS
SÃO PAULO, 2018
Nome– Flavio Santana
Matricula– 
Curso– Redes de computadores
Semestre– 2º
RESUMO
A sociedade moderna graças aos avanços tecnológicos possui fácil acesso a informação, porém em certas regiões menos favorecias das grandes capitais existe desigualdade para acesso a essas informações, para isso existe as bibliotecas comunitárias, aproximando assim a informação a pessoas carentes. 
Nesse artigo iremos abordar um projeto para implementação de uma infraestrutura de rede funcional para uma biblioteca comunitária, empregando conhecimentos adquiridos nas matérias Redes de Dados e Comunicação, Cabeamento Estruturado e Arquitetura de Redes.
Seguindo as normas como NBR 14565 desenvolveremos este espaço de pesquisas interligando os computadores, possibilitando aos usuários o acesso a informações de modo ágil e detalhado, conectando-se ao acervo da biblioteca.
Palavras-chave: Infraestrutura de redes, cabeamento estruturado, redes de comutadores, biblioteca digital.	
ABSTRACT
The modern society thanks to the technological progress possesses easy access the information, however in certain less areas you favored of the great capitals inequality exists for access those information, for that you/he/she exists the community libraries, approximating like this the information to lacking people. In that article we will approach a project for implementation of an infrastructure of functional net to a community library, using acquired knowledge in the matters Nets of Data and Communication, Structured Cabling and Architecture of Nets.
Following the norms like NBR 14565 will develop this space of researches interconnecting the computers, making possible the users the access to information in an agile and detailed way, being connected to the collection of the library.
Key words: Network infrastructure, structured cabling, networks, switches, digital library.
LISTA DE FIGURAS
Figura 1– Planta da sala de pesquisas.	10
Figura 2- Planta da sala de pesquisas em 3D vista superior	11
Figura 3- Planta da sala de pesquisas em 3D vista inclinada	12
Figura 4- layout da sala de pesquisas	13
Figura 5- Topologia estrela	18
Figura 6 - Conector RJ 45	23
Figura 7 - Keystone	24
Figura 8- Switch Cisco SRW 2048	25
Figura 9 - Rack	25
Figura 10- Patch cord	26
INTRODUÇÃO
	
As bibliotecas são criadas para suprir a necessidade de acesso a informação, cultura ou lazer na região em que está localizada, iremos elaborar uma sala de pesquisas dentro de uma biblioteca comunitária localizada na periferia de uma grande cidade, no caso apresentado falaremos da infraestrutura de rede utilizada, na criação deste espaço, na planta baixa com as características físicas da rede e normas de cabeamento estruturado e endereçamento ip neste ambiente.
Aplicando os conhecimentos adquiridos sobre redes de dados e comunicação vamos montar com as melhores práticas toda a conectividade do local, descrevendo seus 7 níveis do modelo OSI e topologia da rede local.
Desenvolver a planta baixa seguindo as normas NBR-14565 para Cabeamento de Telecomunicações para Edifícios Comerciais, TIA-942 Sistemas de Data Center, TIA/EIA – 606A Administração, Documentação Sistemas de Gerenciamento Inteligente para Cabeamento Estruturado, TIA/EIA–568B Sistemas de Cabeamento Estruturado e TIA/EIA–569B – Requisitos de Infraestrutura para Cabeamento Estruturado
E realizar a arquitetura da rede seguindo os protocolos conforme modelo OSI e TCP/IP com a perspectiva no inter-relacionamentos entre as camadas e funcionalidades de cada uma.
DESCRIÇÃO:
A empresa GSM terá a função de implantar uma infraestrutura de rede funcional para uma biblioteca comunitária. Foram doados 30 computadores pela iniciativa privada, que serão instalados em uma sala com acesso à internet para estudos e pesquisas. Esta sala possui dimensões de 6 metros por 6 metros, totalizando 36 metros quadrados.
Planta da sala de pesquisas
Na figura 1 é possível visualizar a planta da sala de pesquisas com computadores doados pela iniciativa privada, sendo trinta computadores ligados ao switch 1 (modelo Cisco SRW 2048) para pesquisas do acervo, realização de trabalhos e estudos com acesso à internet.
Figura 1– Planta da sala de pesquisas.
Na figura 2 podemos visualizar que o ambiente conta com mesas de espera e um microcomputador dedicado ao voluntario que garantia o acesso dos usuários com login exclusivo garantindo a privacidade ao utilizar o computador.
Figura 2- Planta da sala de pesquisas em 3D vista superior
Na figura 3 contamos com uma vista privilegiada, podendo visualizar também uma estante onde terá jornais e revistas para os que estiverem nas mesas de espera aguardando ter acesso ao microcomputador da sala.
Figura 3- Planta da sala de pesquisas em 3D vista inclinada
Layout da sala de pesquisas.
Na figura 4 temos uma vista de dentro da sala, que contara com uma tomada dupla de energia 220v (AC) e uma tomada dupla com conectores keystone RJ 45, assim futuramente neste layout pode ser adicionado mais dispositivos na sala sem precisar de reformas ou alteração do cabeamento estruturado.
Figura 4- layout da sala de pesquisas
CABEAMENTO ESTRUTURADO: 
O cabeamento estruturado tem por definição padronizar um sistema de infraestrutura que suporta a utilização de cabos para transmitir dados, voz e imagem em uma rede. A escolha do cabeamento estruturado é uma decisão importante para definirmos confiabilidade e desempenho dos dados trafegados na rede. 
O sistema se adapta a qualquer plataforma de topologia de rede ou características de algum fabricante e por isso é planejado dentro das normas técnicas obedecidas em um projeto.
Fundamentação teórica
A prática de se instalar de maneira improvisada sistemas de cabos para a interligação de uma rede de computadores sem o planejamento e observação de técnicas específicas, comprova que 70% dos problemas que ocorrem em uma rede de computadores devem-se a má estruturação do cabeamento. 
Um sistema de cabeamento estruturado (SCE) bem planejado, instalado e administrado corretamente, reduz custos de novas instalações, facilita mudanças, manutenção mais rápida e segura permitindo que o sistema esteja disponível para novas aplicações. Segundo (COELHO 2008) nos sistemas de cabeamento estruturados, temos quatro itens extremamente importantes que se executados rigorosamente o projeto dificilmente apresentará problema. São eles:
- Qualidade dos materiais utilizados;
- Qualidade da mão-de-obra;
- Projeto;
- Certificação.
Infraestrutura da local área network (lan)
A operacionalização da biblioteca comunitária terá como objetivos básicos prover a comunicação confiável entre vários sistemas de informação, melhorar fluxo e acesso ás informações facilitando a comunicação entre usuários através das variadas tecnologias.
Atualmente as redes de computadores se caracterizam pela vasta diversidade de alternativas tecnológicas disponíveis e necessárias em termos de confiabilidade e capacidade dos meios de transmissão. A infraestrutura para cabeamento estruturado representa o conjunto de equipamentos necessários ao encaminhamento e passagem de cabos, eletro calhas, eletro dutos, buchas, parafusos, suportes de fixação, caixas de passagem, gabinetes, etc.
Um ponto a ser observado é a facilidade de uso e manutenção do sistema tanto pelos usuários da biblioteca quanto pelos administradores da rede e funcionários.
Normas
As principais normasreferentes ao cabeamento estruturado são desenvolvidas pela ANSI/TIA/EIA, e referem-se a série 568C que está dividido em várias partes principais (568-C.0, C.1, C.2, C.3, C.4).
A norma brasileira para cabeamento estruturado é a ABNT NBR 14565 – Cabeamento estruturado para edifícios comerciais e data centers.
Cabeamento
A seguir serão abordados os aspectos referentes a cabeamento.
Cabo par traçado (UTP)
O cabeamento por par trançado é composto por par de fios entrelaçados um ao redor do outro com o objetivo de cancelar as interferências eletromagnéticas de fontes externas e de outros cabos.
Fibra óptica
 A fibra óptica é constituída de materiais dielétricos (geralmente sílica ou plástico) com uma estrutura cilíndrica capaz de transmitir luz. As fibras ópticas monomodo e multimodo são utilizadas em cabeamento estruturados e são aceitas pelas normas aplicáveis.
Infraestrutura
A especificação das normas de infraestrutura para cabeamento estruturado permite a criação e mudanças de modo que sejam projetadas e executadas a fim de atender as necessidades da administração e usuários. Com a necessidade de uma infraestrutura única e padronizada o cabeamento estruturado é dividido em subsistemas. São eles:
- Infraestrutura de entrada;
- Sala de equipamentos;
- Cabeamento vertical;
- Sala de telecomunicações;
- Cabeamento horizontal;
- Área de trabalho;
- Administração.
Infraestrutura de entrada
Na infraestrutura de entrada é destinada a todas as tecnologias das empresas de Telecom, neste ambiente contém cabos, equipamentos de conexão, dispositivos de segurança dentre outros equipamentos. A entrada é responsável pela interligação do cabeamento externo e interno, sendo assim, os equipamentos no interior desta sala podem ser usados para conexões de redes públicas ou privados.
Sala de equipamentos
 A sala de equipamentos é o local onde está a espinha dorsal da rede, local onde se encontra todos os equipamentos que compõem a rede da biblioteca tais como switch, roteador, servidores, ar condicionado em uma faixa de temperatura de 18 á 24°C, procedimentos para manutenção ou consulta, extintores de incêndio, etc.
Cabeamento vertical
O cabeamento vertical é a distribuição do backbone também conhecido como rede primária vertical, este local faz a interconexão entre a sala de equipamentos e entrada de facilidades de cada piso. São distribuídos cabeamentos backbone, patch cords, conexões cruzadas, terminações mecânicas.
Sala de telecomunicações
Na sala de telecomunicações os cabos chegam do cabeamento vertical e serão conectados a patch panels e terminações ópticas. Neste ambiente encontram-se switches onde a interface está conectada a um switch principal e as demais interfaces estão conectados as áreas de trabalho por um cabeamento horizontal. Ambiente com acesso restrito.
Cabeamento horizontal
Interliga o patch panel que está localizado na sala de telecomunicações á área de trabalho. Os cabos podem ser passados por forro, piso falso ou até parede, sempre acomodados dentro de eletro dutos e calhas para evitar qualquer tipo de dano ao cabo.
Área de trabalho
A área de trabalho é o ambiente onde termina o cabeamento horizontal, já próximo a mesas dos usuários, a partir deste ponto serão utilizados patch cords que fazem a interligação da tomada RJ45 até o equipamento desejado.
No caso se os cabos utilizados forem do tipo utp, o comprimento do cabeamento horizontal junto com o patch cord não deverá passar de 100m para evitar perda de dados.
Administração
A administração é o local destinado a armazenar todos os dados da rede como documentos, planilhas de rede, dados de estruturação, quantidade de computadores que compõem a rede, segurança, dados do acervo bibliográfico (títulos, obras, autores, etc.).
Neste local é o centro de dados da biblioteca, se precisar consultar algum dado caso tenha queda de energia, servidores, informações da rede estão armazenados neste local por documentos ou softwares.
TOPOLOGIA FÍSICA UTILIZADA
Topologia estrela
Nesta lan (Local Area Network), ou seja, rede de área local será utilizada a topologia estrela (utilizando um cabeamento CAT 5e com conectores RJ 45 seguindo o padrão EIA/TIA 568A) com a arquitetura cliente/servidor, utilizando o padrão ethernet que utilizará um componente central (switch ou hub), a qual todos os dispositivos de rede estarão conectados. Nesta lan utilizaremos switches.
Figura 5- Topologia estrela
Topologia de rede
A topologia descreve como é o layout do meio através do qual ocorre o tráfego de informações e também como os dispositivos estão conectados a ele. Refere-se ao relacionamento físico e lógico de cada nó da rede (cada ponto de conexão com a rede pode ser chamado de nó, independente da função do equipamento representado). Temos uma divisão entre topologia lógica e física.
Topologia lógica
Descreve as informações que devem transitar ao longo da rede, formato dos dados, etc. É a forma como os protocolos (conjunto de regras que organizam a comunicação) operam no meio físico.
Topologia física
Refere-se á disposição dos cabos e componentes do meio físico, descrevendo cada conexão da rede (cabeamento de cobre, fibra, wireless, etc) e mostra a configuração geral da rede através da localização dos equipamentos.
Ambiente
Os cabos saem do rack localizado na sala de pesquisa por meio de tubulação interna para as áreas de trabalho e para cada equipamento que será conectado na rede foi instalado uma tomada dupla com dois conectores keystone RJ 45. Os trinta computadores da sala de pesquisa estão conectados ao patch panel e ao switch 1.
Os dois computadores do atendimento juntamente com os dois computadores servidores estão ligados ao switch 2. O switch 1 está conectado ao switch 2 por um cabo crossover com uma ponta do cabo padrão 568- A e na outra ponta o padrão 568- B.
É na sala de entrada onde estão os servidores que chega o serviço de internet por meio de fibra óptica disponibilizado pela empresa Oi. Esse cabo óptico que vem da empresa Oi e chega até a sala de entrada no PTO (ponto de terminação óptica), passando do PTO para o ONT (optical network terminal) por meio de fibra óptica. Esse aparelho ONT que transforma o sinal de luz em sinal elétrico, do ONT sai um cabo ethernet que está conectado ao servidor de firewall que esse servidor está conectado ao switch 2, passando assim internet para rede com mais segurança.
Tecnologias utilizadas
Em relação à disposição geográfica, metragens, faremos uma breve descrição das características da biblioteca e sua distribuição funcional.
Será utilizado o padrão modelo OSI para funcionamento da lan da biblioteca, dentre os materiais e equipamentos será utilizado o cabo utp cat 5e para conexão dos equipamentos e protocolo TCP/IP.
O acesso a rede externa wan será provido da empresa Oi, por meio físico (fibra óptica), para garantirmos a qualidade do acesso.
Foi escolhido á empresa Oi por oferecer um bom serviço de internet, disponibilizando para essa região de Santa Maria (onde está localizada a biblioteca) uma tecnologia por fibra óptica FTTH (Fiber To The Home), sem franquia de consumo (ilimitado), taxa de transferência (download) de 200 MB e 100 MB de upload.
Optamos pelo serviço de IP fixo, para sempre ter o mesmo IP na internet para que possamos fazer o Backup na nuvem aumentando assim a segurança diminuindo assim o risco de perda de dados.
Plano de endereçamento da camada 3 TCP/IP 
No total será trinta e quatro computadores, sendo dois no atendimento, dois servidores e trinta na sala de pesquisa (estes doados pela iniciativa privada), uma impressora, um scanner. 
A unicidade em um plano de endereçamento na rede cuja à finalidade é não ter endereços repetidos de IP, para isso é necessário ter o conhecimento da máscara de redes para calcular os números de hosts possíveis, conforme á quantidade de bits utilizado para rede.
 O controle de endereços de hosts para conectar a rede de computadores, servidores,impressoras e outros dispositivos da biblioteca será utilizado num total de trinta e seis hosts sendo que trinta Hosts serão utilizados na sala de pesquisa, os outros dois hosts na sala de entrada onde estão os servidores, no atendimento utilizarão quatro Hosts, dois para os computadores, um para a impressora e uns hosts para o modem.
Este plano de endereçamento foi desenvolvido considerando a margem de crescimento da biblioteca. Numeração 192.168.10.20 a 192.168.10.56), disponíveis para expansão da rede.
Redes ethernet
O protocolo síncrono LAN para comunicação de nós de uma rede. Usa a filosofia de detecção de colisões no processo de transmissão de dados. Não faz uma série de consistência que degradariam a desempenho no tráfego de dados, baseando-se em um meio físico de comunicação confiável.
Neste tipo de rede, cada PC "ouve" o tráfego na rede e se não ouvir nada, eles transmitem as informações. Se dois clientes transmitirem informações ao mesmo tempo, eles são alertados sobre a colisão, param a transmissão e esperam um período aleatório para cada um antes de tentar novamente. Este método é conhecido como Carrier Sense Multiple Access with Collision Detection (CSMA/CD).
Suponha-se que um usuário deseja armazenar uma pesquisa no HD de outra máquina. Pelo método ethernet, a primeira coisa que sua placa de rede faz é escutar o que está acontecendo no cabo para determinar se no momento há alguém utilizando o cabo para transmitir dados. Essa é a parte carrier sense do CSMA/CD.
Aqui há duas possibilidades, ou a rede no momento está ocupada, ou não está. Se a rede estiver ocupada sua placa continua tentando até que ela esteja livre. Uma vez que detecte que não existem dados trafegando então ela envia a planilha para o outro PC.
Em caso de colisão os dados são perdidos é cada um dos envolvidos na colisão aguardam o período para retransmitir não havendo perdas para o usuário. Á medida que o número de estações aumenta, aumenta também o número de colisões.
Política de segurança na internet
A política de segurança desta biblioteca compromete- se prevenir de ataques virtuais nos sistemas de informações, através de normas e procedimentos que garantam um sistema de segurança, que protege contra ameaças de confiabilidade, integridade, disponibilidade das informações e dos recursos sobre sua responsabilidade.
Com a certificação da ISO 17799 a empresa se compromete nos seguintes pontos:
 Especificação das ações seguras e não seguras
Os mecanismos de segurança que visam prevenir ou detectar ataque ou ainda recuperarem-se destes:
	A prevenção que visa impedir o sucesso do ataque.
	A detecção, capaz de determinar que um ataque esteja ocorrendo ou ocorreu.
	A recuperação dos dados atacados, considerando que a natureza de cada ataque é diferente.
Está sujeito a penalização conforme o artigo 171, onde toda pessoa que venda, negocie quaisquer informações das pesquisas realizadas pela biblioteca, ou até mesmo utilize para estelionato ou outros fins por meios fraudulentos.
Conforme o artigo 154-A invadir dispositivos informáticos alheios, conectado ou não a rede de computadores, mediante a violação indevida de mecanismos de segurança e com o fim de obter, adulterar ou destruir dados ou informações sem autorização expressa ou oculta do titular do dispositivo ou instalar vulnerabilidades para obter vantagens ilícitas.
O acesso á rede da biblioteca será por meio de liberação de endereço MAC dos equipamentos tendo assim um maior controle das conexões que ficará ativa, cedidos automaticamente por DHCP do servidor.
Em relação á segurança e acesso aos sites, o servidor terá regras de bloqueio e controle de portas evitando que a rede seja invadida por intrusos.
 PROJETO DE REDE DE DADOS
A seguir serão abordados aspectos referentes a projeto de redes de dados.
Canaletas de alumínio
A interferência eletromagnética (EMI) é o maior causador de falhas em redes de computadores principalmente quando utilizamos canaletas inadequadas para o transporte de infraestrutura do cabeamento. A EMI pode ocorrer internamente ou externamente ao serviço de comunicação, os cabos lógicos instalados em uma canaleta ficam sujeitos a fontes geradoras de perturbações quando instalados paralelos com cabos de energia elétrica tendo interferências eletromagnéticas indesejáveis como a diafonia.
Cabos de par trançado
É o tipo de cabo mais usados atualmente, existem cabos utp sem blindagem (UTP) e com blindagem (STP). Pelo fato de já usarmos canaletas com blindagem vamos optar pelo cabo utp sem blindagem categoria 5e.
Conectores RJ 45
Cada trecho do cabo utp utiliza em suas pontas um conector RJ 45 com oito pinos, seguindo o padrão 568A como segue:
- Branco verde;
- Verde;
- Branco laranja;
- Azul;
- Branco azul;
- Laranja;
- Branco marrom;
- Marrom.
Figura 6 - Conector RJ 45
Keystones (pontos lógicos)	
Optamos por instalar setenta e dois keystones, ou seja, teremos dois para cada equipamento, esta opção além de permitir uma futura ampliação da rede possibilita que a rede não seja interrompida caso algum keystone venha dar problema.
Figura 7 - Keystone
Switch
Os switches são equipamentos que filtram e enviam pacotes entre segmentos de redes locais operando na camada de enlace (camada 2) do modelo OSI. Devem ter características mínimas de desempenho, capacidade de empilhamento, gerenciamento por SNMP, suporte à VLANs, 802.1x, acesso por SSH e podem incorporar mecanismos de segurança, como proteção contra intrusão e contra interceptação.
A proteção contra intrusão significa que em cada porta do switch só será permitida a ligação de estações com o endereço físico Ethernet (MAC address) previamente configurado para uso desta porta, proteção contra interceptação significa que um dado transmitido só será reconhecido e válido na porta configurada com o endereço físico Ethernet de destino.
Existem pontos nas redes onde há uma grande concentração de tráfego, se tornando um problema. A lan da biblioteca operará desta forma, pois as máquinas precisam constantemente enviar e buscar informações no servidor onde está o banco de dados. Com o uso do switch é possível montar uma rede de alto desempenho, ideal para agilizar a comunicação e aumentar a disponibilidade e utilização dos clientes/servidores e equipamentos existentes.
No switch os pacotes de dados são enviados diretamente para o destino, sem serem replicados para todas as máquinas. Além de aumentar o desempenho está fato gera uma segurança maior. Várias transmissões podem ser efetuadas por vez, desde que, tenham origem e destino diferentes. O switch usado no projeto foi Cisco quarenta e oito portas modelo SRW 2048.
Figura 8- Switch Cisco SRW 2048
Rack 
Dentro das salas de equipamentos ou nos armários de telecomunicação, os componentes ativos e passivos de uma rede local devem ser montados em uma estrutura adequada, de forma a propiciar uma boa capacidade de gerenciamento da rede física, reduzindo o custo de expansão e alteração.
Figura 9 - Rack
Patch cord
Cabos conectores utilizados para interligação entre diversos equipamentos do sistema de rede tais como (tomadas de telecomunicações, estação de trabalho, etc).
Figura 10- Patch cord
Rede elétrica
Segue a listagem de alguns procedimentos recomendados para instalações elétricas para assegurar a confiabilidade em uma rede local:
- Fio terra maior ou no mínimo igual aos fios de energia;
- Fio terra dos equipamentos com comprimento inferior a 6m;
- Circuito elétrico exclusivo para equipamentos de informática com aterramento e proteção por disjuntores;
- Tomada 2P+T que obedece a norma ABNT NBR 14136/2002;
- Junto aos equipamentos de rede com processadores internos recomenda-se uso de nobreak sendo obrigatório o uso de baterias seladas.
Certificação
A certificação do cabeamento UTP da rede local deverá estar em conformidade com os requisitos da TIA/EIA 568A. Para isso, o equipamento de teste e a metodologia utilizada deverão estar em conformidade comos requisitos desta norma.
Os parâmetros a serem medidos para classificação do cabeamento são os seguintes:
- Comprimento do cabeamento, por meio de técnica de TDR (reflexão de onda);
- Resistência e capacitância;
- Atraso de propagação (Propagation Delay);
- Atenuação;
- Relação Atenuação/Diafonia;
- Perda de retorno (Return Loss);
- Mapeamento dos fios (Wire Map);
- impedância;
- Desempenho da ligação básica;
- Desempenho do canal.
ESTRUTURA MÍNIMA EXIGIDA PARA AS LANs DA BIBLIOTECA 
Com o resumo dos padrões anteriores, sintetizaram-se os componentes mínimos necessários para a rede local da biblioteca em questão.
- Método de acesso CSMA/CD, rede local IEEE 802.3 (ethernet);
- Topologia de rede física estrela;
- Rede física com estruturação TIA/EIA 568-A em par trançado, 4 pares 100 ohms;
- Utilização de painéis de conexão, cabos, tomadas RJ 45, e outros componentes de cabeamento compatíveis com TIA/EIA 568-A categoria 5e (CAT 5e);
- Infraestrutura exclusiva para encaminhamento e proteção de cabos;
- Utilização de racks ou brackets para instalação dos componentes;
- Teste de certificação de desempenho da rede física obrigatórios;
- Documentação da rede lógica e física;
DOCUMENTAÇÃO
É obrigatório documentar todos os pontos de rede. Esta documentação será necessária para a manutenção, expansão ou reformas. A apresentação das mesmas deve ser em um caderno no formato A4. Nesse documento deve constar:
- Descrição funcional da rede lógica;
- Documentação da instalação física da rede (as-Built);
- Termo de garantia.
Descrição funcional da rede lógica
Deverá ser fornecido pelo executor da rede um documento contendo:
- Descrição da rede indicando os padrões técnicos adotados, número total de pontos de telecomunicações instalados e número de pontos ativos;
- Diagrama esquemático da rede com símbolos gráficos dos componentes ativos, sua interligação e interoperabilidade, a partir do ponto de entrada da fibra ótica do backbone da Rede, até as estações nas áreas de trabalho. No diagrama esquemático devem ser identificadas as salas em que se encontram instalados os componentes ativos da rede, planejamento de capacidade e estratégias para atualização ou upgrade da rede, análise de redundância, descrição dos equipamentos ativos e legenda dos equipamentos e cabeamento, quando necessário.
Documentação da instalação física da rede
A documentação da rede física deverá constar de:
- Lista de equipamentos e materiais de rede empregados, com código do fabricante;
- Planta baixa de infraestrutura, indicando as dimensões da tubulação;
- Planta baixa com o encaminhamento dos cabos, indicando o número de cabos UTP e/ou fibra por segmento da tubulação;
- Relatório dos testes de certificação de todos os pontos instalados;
- Relatório de testes dos segmentos de fibra ótica;
- Layout dos Armários de Telecomunicações;
- Mapa de interconexão dos componentes ativos e passivos, isto é, lista de todas as tomadas RJ45 de cada painel de conexão e das portas dos equipamentos;
- Código de fabricante ou diagrama de pinagem para cabos ou dispositivos;
Termo de garantia
O termo de garantia emitido ao final da obra pelo prestador de serviço, deverá descrever claramente os limites e á duração da garantia para cada componente do sistema instalado. Mesmo que o prestador de serviço tenha contratado outros empreiteiros, a garantia final será dada e mantida pelo contratante. Os requisitos mínimos obrigatórios para cada componente são:
- Equipamentos: 1 ano após a instalação (recomendado: 3 anos);
- Cabos e componentes: 5 anos contra defeitos de fabricação;
- Infraestrutura: 3 anos contra ferrugem e resistência mecânica;
- Funcionalidade e desempenho: 5 anos;
- Declaração de desempenho assegurado para as aplicações às quais a rede física foi proposta, as possíveis restrições para outras aplicações ou para as aplicações introduzidas no futuro pelas principais organizações internacionais (IEEE, TIA/EIA, ISO, etc).
Durante o primeiro mês após a conclusão efetiva da instalação, o prestador de serviço deverá atender às correções e pequenos ajustes necessários, no prazo máximo de 3 dias úteis.
PLATAFORMA DE HARDWARE
A biblioteca possui dois servidores e trinta computadores para a sala, sendo um reservado para o atendimento e cadastro, contam com as seguintes configurações:
Servidores
Processador- Intel Core i7 7700 (Quad-Core, 4,20 GHz turbo bosst)
Placa-mãe- POS-PIB150DT (Chipset B150)
Memória Ram- 8GB DDR4 (2133 MHz)
Armazenamento- HDD 1 TB (Sata III, 3,5’)
Redes sem fio- Bluetooth 4.2
Rede- Intel i219-LM (1000 Mbps)
Vídeo- Intel HD graphics 630 Integrado
Monitor- POSITIVO LCD 19’ (HDMI, resolução de 1440X900) 
Áudio- Realtek integrado com 5.1 canais, alto falante interno 2W
Fonte de alimentação- 240W 100-240V (certificado 80Plus Gold)
Periféricos- mouse, teclado e leitor biométrico
Portas de Conexão- 6XUSB 3.0, 4XUSB 2.0, 1XRJ-45, 1XHDMI, 1XDVI-D, 1XDisplauPort, 1X VGA, 3X Áudio (2x Line in – 1x Line out) 
Dimensões 388,6X96X333,5mm 7,75Kg
Sistema operacional- Windows Server 2012
Atendimento e pesquisas
Processador- Intel Core i3 7100 (Dual-Core, 3,90 GHz)
Placa-mãe- POS-PIH110DV (Chipset H110)
Memória Ram- 4GB DDR4 (2133 MHz)
Armazenamento- HDD 500 GB (Sata III, 3,5’)
Redes sem fio- Bluetooth 4.2
Rede- Intel i219-LM (1000 Mbps)
Vídeo- Intel HD graphics 630 Integrado
Monitor- POSITIVO LCD 19’ (HDMI, resolução de 1440X900) 
Áudio- Realtek integrado com 5.1 canais.
Fonte de alimentação- 300W 100-240V
Periféricos- mouse, teclado e leitor biométrico
Portas de Conexão- 4XUSB 3.0, 6XUSB 2.0, 1XRJ-45, 1XHDMI, 1XDVI-D, 1X VGA, 1X Serial DB9, 3X Áudio (2x Line in – 1x Line out) 
Dimensões 388,6X96X333,5mm 7,75Kg
Sistema operacional- Windows 10 PRO
 Administração da rede
Com a função de integrar o sistema de computadores as necessidades da biblioteca de forma efetiva e eficiente, gerenciando da rede local aos recursos computacionais relacionados direta e indiretamente.
Entre as principais tarefas:
- Processos para manter o sistema normalizado;
- Configuração e atualização;
- Configuração de hardware e software;
- Gerenciamento de memória;
- Criação e remoção de usuários, cadastros e senhas;
- Monitoramento do sistema, resolução de problemas e otimização;
- Gerenciamento de segurança (log’s de sistema);
- Backup e restauração de arquivos;
- Atualização de segurança;
- Automação (script);
- Configuração da rede (planejamento, definição de endereços de rede e subrede, roteadores e switch’s);
- Configuração de computadores (roteamento, tcp/ip, firewall, serviços de rede).
Orçamento
O projeto de implantação não terá custos, pois á instalação, licença e atualização do software são gratuitos, outros equipamentos á biblioteca recebeu de doações da iniciativa privada e empresas.
CONCLUSÃO
O projeto integrado multidisciplinar teve como objetivo projetar uma infraestrutura de rede funcional dentro de uma biblioteca comunitária, abordamos como é fundamental a padronização no cabeamento estruturado para evitar falhas e caso aconteça seja por rompimento de cabo ou falta de energia teremos uma resposta imediata graças as contingências empregadas no ambiente, tanto nos dois servidores como nos switches. 
Nos aprofundamos na pratica a empregabilidade da arquitetura de rede local, utilizando as melhores práticas conforme os sete níveis do modelo OSI, fazendo com que aja maior fluxo de dados sem interferências e sem conflitos, desde a camada física representado pelo cabeamento horizontal e vertical até a camada da aplicação onde o usuário poderá adquirir conhecimento de forma rápida e fácil dentro da biblioteca comunitária.
Concluímos que toda rede implementada que segue as normas tem maior disponibilidade e confiabilidade para seus usuários e menos interrupção de serviço para manutenção e correção de incidentes causado por falhas dentro desta rede. 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Osprotocolos de rede < https://www.uniaogeek.com.br/o-que-e-um-protocolo-de-redes/> Acesso em: 10/11/2017.
Redes, Guia Prático 2ª Ed. - Cabeamento estruturado
<https://www.hardware.com.br/livros/redes/cabeamento-estruturado.html>. Acesso em: 15/11/2017.
Procedimento básico para elaboração de projetos de cabeamento e telecomunicação para rede interna estruturada. NBR 14565 ABNT:
<https://pt.slideshare.net/heisthedudds/normas-da-abnt-nbr14565-procedimentobasicoparaelaboracaodeprojetosdecabeamentodetelecomunicacoespara-rede-interna-estruturada.>
Acesso em: 15/11/2017