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Prova 2015 teste progresso

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INSTRUÇÕES 
 
• Verifique se este caderno de prova contém um total de 120 questões, numeradas de 1 a 120. 
• Caso contrário solicite ao fiscal da sala um outro caderno completo. 
• Para cada questão existe apenas UMA resposta correta. 
• Você deve ler cuidadosamente cada uma das questões e escolher uma resposta. 
• Essa resposta deve ser marcada na FOLHA DE RESPOSTAS que você recebeu. 
 
VOCÊ DEVE: 
 
• Procurar, na FOLHA DE RESPOSTAS, o número da questão a que você está respondendo. 
• Verificar no caderno de prova qual a letra (A, B, C, D) da resposta que você escolheu. 
• Marcar essa letra na FOLHA DE RESPOSTAS fazendo um traço bem forte no quadrinho que aparece 
abaixo dessa letra. 
 
ATENÇÃO 
 
• Marque as respostas com caneta esferográfica de tinta azul ou preta. 
• Marque apenas uma letra para cada questão, mais de uma letra assinalada implicará anulação dessa questão. 
• Responda a todas as questões. 
• Não será permitida qualquer espécie de consulta, nem o uso de aparelhos eletrônicos. 
• Você terá 4h (quatro horas) para responder a todas as questões e preencher a Folha de Respostas. 
 
"Direitos autorais reservados. Proibida a reprodução, ainda que parcial, sem autorização prévia". 
 
 
 
 
 
TESTE DE PROGRESSO INTERINSTITUCIONAL NACIONAL 
SETEMBRO/2015 
 
 
 
 
2 Teste de Progresso Interinstitucional Nacional – setembro/2015 
1. Um paciente de 25 anos é levado pela ambulância do SAMU 
ao pronto-socorro de um hospital terciário logo após ser 
atropelado em via pública há 20 minutos. Na cena do acidente, foi 
imobilizado em prancha longa e colar cervical, e os sinais vitais 
estavam normais, exceto por taquicardia (FC= 122 bpm). No 
momento está consciente (escore de coma de Glasgow= 15), 
ansioso, pressão arterial= 70x50 mmHg, FC= 136 bpm, 
FR= 26 ipm e queixando-se de dor abdominal. A ausculta 
pulmonar está normal. Apresenta múltiplas escoriações no tronco 
e fratura fechada da tíbia esquerda. Na avaliação primária 
(ABCDE), após a obtenção de dois acessos venosos periféricos, 
coleta de exames séricos e infusão de 2 litros de Ringer Lactato 
aquecido, a pressão arterial é de 90x60 mmHg e FC= 122 bpm. A 
conduta imediata é: 
 
(A) Expansão volêmica com mais 1 litro de solução coloide e 
solicitar transfusão precoce de hemocomponentes. 
(B) Expansão volêmica com mais 1 litro de solução cristaloide 
aquecida e aguardar resultados dos exames séricos. 
(C) Expansão volêmica com solução cristaloide aquecida até a 
normalização do estado hemodinâmico e aguardar 
resultados dos exames séricos. 
(D) Restringir a expansão volêmica com solução cristaloide 
aquecida e solicitar transfusão precoce de 
hemocomponentes. 
 
2. Uma menina de 11 anos de idade é admitida no pronto-
socorro devido a dor abdominal há 6 horas. A mãe refere que a 
criança perdeu 5 Kg nos últimos 2 meses e vem urinando demais. 
Ao exame: vigil, olhos fundos, boca seca, enchimento capilar de 2 
segundos. Bulhas rítmicas normofonéticas, murmúrio vesicular 
bem distribuído, abdome flácido, sem sinais de irritação 
meníngea. Resultados de exames na admissão: 
glicemia - 500 mg/dl; hemogasometria venosa: pH - 7,2 
pCo2 - 20 mmHg; HCO3 - 10 mEq/L; pO2 - 88 mmHg; K- 4 mEq/L 
(valor normal : 3,5 - 5 mEq/L); Na- 140 mEq/L (valor normal: 135 - 
145 mEq/L). O médico que a atendeu fez três expansões com 
soro fisiológico a 0,9% (20 ml/Kg em cada expansão). Após 4 
horas, a criança estava hidratada e em fase de manutenção com 
glicemia de 280 mg/dl. Nova hemogasometria venosa evidencia 
pH - 7,3; pCo2 - 24 mmHg, HCO3 - 14 mEq/L; pO2 - 92 mmHg. 
Subitamente, a criança referiu cefaleia, ficou sonolenta e as 
pupilas estavam dilatadas. A conduta imediata é: 
 
(A) infundir manitol endovenoso. 
(B) infundir solução salina hipotônica. 
(C) iniciar bicarbonato endovenoso. 
(D) iniciar antibioticoterapia venosa. 
 
3. Uma paciente de 38 anos procurou a unidade de pronto 
atendimento (UPA) há 2 dias com queixa de inapetência, náuseas 
e dor abdominal epigástrica contínua com irradiação para o dorso. 
 Ao exame físico apresentava dor à palpação superficial e 
profunda de abdome superior sem dor à descompressão brusca. 
Dentre os exames séricos laboratoriais realizados, o hemograma 
e os eletrólitos estavam normais, as enzimas hepáticas estavam 
discretamente elevadas e amilase muito elevada. A 
ultrassonografia abdominal mostrou colelitíase com múltiplos 
cálculos pequenos, sem dilatação de vias biliares. A paciente foi 
encaminhada ao hospital para internação e tratamento. A conduta 
é: 
(A) Dieta líquida, analgesia e antibioticoterapia endovenosa. 
(B) Jejum, hidratação endovenosa, analgesia e colecistectomia 
de urgência. 
(C) Jejum, sondagem nasogástrica, hidratação endovenosa, 
analgesia e antibioticoterapia endovenosa. 
(D) Jejum, hidratação endovenosa, analgesia e colecistectomia 
após a resolução da dor. 
4. Durante um acampamento para crianças, ocorreu um acidente 
envolvendo dois meninos que foram levados pelos monitores à 
unidade de pronto atendimento. O primeiro, de 14 anos, tinha 
uma ferida contusa profunda na coxa contaminada com terra. O 
segundo, de 15 anos, tinha extensa escoriação no dorso. O 
médico realizou a lavagem exaustiva das feridas, suturou a ferida 
do primeiro paciente e fez o curativo do segundo. Os dois 
pacientes informaram ter recebido as três doses da vacina 
antitetânica na infância aos 8 anos de idade. A conduta em 
relação à vacinação antitetânica é: 
 
(A) Nova dose da vacina antitetânica e soro antitetânico para 
ambos. 
(B) Nova dose de vacina antitetânica para ambos, não fazer 
soro antitetânico. 
(C) Nova dose de vacina apenas para o paciente com ferida 
profunda, não fazer soro antitetânico. 
(D) Nova dose de vacina antitetânica para o paciente com 
escoriação e soro antitetânico para o outro. 
 
5. Menino de 5 anos, hígido, queixa-se de dor e aumento do 
volume escrotal à esquerda, há 3 horas. Nega trauma dessa 
região. Sem outras queixas. Ao exame físico: bom estado geral, 
ativo, afebril e hidratado. Ao exame da bolsa escrotal observa-se 
edema e hiperemia da pele, palpação dolorosa do testículo 
esquerdo, tenso e com aumento de volume em relação ao direito, 
sem melhora da dor com a elevação do testículo. A Hipótese 
Diagnóstica é: 
 
(A) Torção testicular intravaginal 
(B) Hidrocele 
(C) Torção testicular extravaginal 
(D) Epididimo-orquite 
 
Teste de Progresso Interinstitucional Nacional – setembro/2015 3 
6. Homem de 35 anos, foi atendido no pronto-socorro após 
acidente automobilístico, há 8 horas. Há 1 hora foi encontrado 
inconsciente em casa. Ao exame físico: escoriações e hematoma 
no couro cabeludo, escore 8 na escala de Coma Glasgow, 
reagindo aos estímulos dolorosos com atitude de descerebração. 
Hemiparalisia esquerda e anisocoria (pupila direita dilatada e sem 
resposta à luz, e a esquerda fotoreagente). Foi submetido à 
tomografia computadorizada, representada abaixo: 
 
Tomografia com janela óssea 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Janela para partes moles, sem injeção de contraste 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O diagnóstico é: 
 
(A) Hemorragia cerebral 
(B) Hemorragia extradural 
(C) Hemorragia subdural 
(D) Hemorragia intracerebral 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7. Homem de 68 anos de idade, procura a emergência com dor 
abdominal em mesogastro de forte intensidade, início súbito, há 6 
horas, não melhorando apóso uso de medicação oral. Refere 
quadros semelhantes de menor intensidade há 6 meses. Nega 
alteração de hábito intestinal. Faz uso de antidepressivo e 
antiarrítmico. Ao exame físico: afebril, anictérico, pressão 
arterial 95X60 mmHg, frequência cardíaca 125 bpm, ritmo 
cardíaco irregular, abdome distendido, doloroso, difusamente, 
sem sinais de irritação peritoneal com ruídos hidroaéreos 
diminuídos. Exames complementares: Hemoglobina 11g/dl. 
Leucócitos 12.500/mm3, 2% bastões e 30% segmentados, 
plaquetas 400.000mm3, amilase 65 U/I (normal até 55 U/I), lipase 
125 U/I (normal até 60 U/I). Radiografia simples de abdome com 
distensão de alças de jejuno e íleo, sem pneumoperitônio. 
Tomografia de abdome evidencia ar na parede de alças de 
delgado, sem evidência de obstrução e imagens lineares 
hipodensas em projeção do fígado indo até a periferia hepática. 
Com base nos achados, qual a hipótese diagnóstica? 
(A) Pancreatite aguda 
(B) Enterocolite 
(C) Diverticulite complicada 
(D) Isquemia mesentérica 
 
8. Homem de 65 anos de idade, com queixas de jato urinário 
fraco, noctúria (3x), hesitação ao urinar, intermitência e sensação 
de não esvaziamento completo da bexiga ao término da micção. 
Ao toque retal observou-se aumento prostático (± 60g), com 
consistência elástica, superfície lisa, contornos regulares, sem 
nódulos ou áreas pétreas. O PSA (antígeno prostático específico) 
é 2,0 ng/ml (normal até 3,5ng/ml). Qual a hipótese diagnóstica? 
(A) Adenocarcinoma prostático 
(B) Hiperplasia prostática benigna 
(C) Prostatite aguda 
(D) Prostatite crônica agudizada 
 
9. Mulher de 30 anos de idade, testemunha de Jeová (TJ), 
vítima de acidente automobilístico, chega à emergência com 
fratura exposta do fêmur esquerdo e hemorragia extensa, contida 
parcialmente com torniquete. A paciente apresenta respiração 
espontânea com PA de 80 x 40 mmHg e foi constatado 
hemoglobina de 6g/dl. No Centro Cirúrgico, com a retirada do 
torniquete, evolui com choque hipovolêmico, com pressão arterial 
inaudível e com frequência cardíaca de 160bpm. Há lesão na 
artéria femoral. A conduta é: 
(A) Utilizar soluções cristaloides, não devendo ser 
hemotransfundida por ser TJ. 
(B) Hemotransfundir, pelo risco iminente de morte, apesar de 
ser TJ. 
(C) Utilizar de soluções coloides e expansores plasmáticos por 
ser TJ. 
(D) Hemotransfundir apenas se houver consentimento do 
familiar, por ser TJ. 
 
10. As tireoidectomias são cirurgias delicadas que podem 
acarretar leões permanentes e graves ao paciente. Portanto o 
conhecimento da anatomia cirúrgica da região e a técnica 
operatória são fundamentais. Baseado nisso é correto afirmar 
que: 
(A) Nas tireoidectomias podem ocorrer o aparecimento dos 
sinais de Trousseu e Chevostek relacionados à ressecção 
ou lesão inadvertidas das paratireoides. 
(B) Os Nervos Laríngeos Superiores quando lesados podem 
causar a paralisia de ambas as cordas vocais. 
(C) A vascularização da tireoide se dá pelas artérias 
tireoidianas, que são ramos da artéria vertebral. 
(D) O Nervo Laríngeo Recorrente pode ser identificado próximo 
ao pedículo superior, onde a Artéria Tireoidiana Superior 
origina seus ramos anterior e posterior. 
 
4 Teste de Progresso Interinstitucional Nacional – setembro/2015 
11. Paciente de 46 anos, masculino, usa fluoxetina 20 mg/dia. 
Vítima de queda de bicicleta, deu entrada no pronto socorro, 
consciente, deambulando, com vários pequenos ferimentos 
superficiais em membros inferiores e superiores necessitando 
múltiplas suturas. Recebeu por via venosa 1g de cefalotina e 
100mg de cetoprofeno. Durante a realização das suturas, 
apresenta inquietação, vertigem, zumbido, fala arrastada e 
culminando em convulsão tônico-clônica. O diagnóstico para este 
caso é de: 
 
(A) Sobredose de anestésico local 
(B) Reação alérgica ao antibiótico 
(C) Intoxicação por antidepressivos 
(D) Interação medicamentosa (antidepressivo e anti-
inflamatório) 
 
12. Menino de 2 anos é levado à consulta, pois a mãe está 
preocupada com abaulamento nas regiões inguinais, 
principalmente quando tosse. No exame, notou-se abaulamento 
inguinal bilateral redutível. A explicação fisiopatológica do 
diagnóstico provável para o caso é: 
 
(A) dilatação de anel inguinal profundo. 
(B) persistência do conduto peritoneo-vaginal. 
(C) dilatação do anel femoral. 
(D) falha aponeurótica na fáscia transversalis. 
 
13. Vítima de acidente automobilístico evoluiu com insuficiência 
respiratória aguda na admissão hospitalar. Na avaliação primária 
constatou-se cianose central, dispneia intensa, ausência de 
murmúrio vesicular no hemitórax direito, hipertimpanismo 
ipsilateral e hipertensão arterial. A conduta imediata neste caso é: 
 
(A) intubação orotraqueal. 
(B) colocação de cânula orofaríngea. 
(C) toracocentese descompressiva. 
(D) toracotomia fechada sem selo d’água. 
 
14. Homem de 30 anos vítima de acidente com líquido aquecido, 
é trazido à Emergência. Ao exame apresenta queimadura de 
membro inferior direito e períneo. Qual o percentual de área 
corporal queimada? 
 
(A) 19% 
(B) 20% 
(C) 25% 
(D) 27% 
 
15. Homem de 45 anos, refere dor abdominal em epigástrio e 
hipocôndrios, associada a náuseas e vômitos, com melhora em 
posição genopeitoral. Ao exame: abdome doloroso em andar 
superior, peristalse diminuída, sem visceromegalias. Hemograma 
com 15.000 leucócitos com desvio para esquerda, hematócrito 
de 40%, ureia: 50 mg% e creatinina 1,2 mg%, glicose 80 mg%. 
Que exames devem ser solicitados? 
 
(A) ultrassonografia e amilase. 
(B) rotina de abdome agudo e cálcio. 
(C) ressonância magnética e transaminase. 
(D) tomografia computadorizada e lipase. 
 
 
 
16. Uma criança de cinco anos chega ao pronto-socorro com 
história de atropelamento, com múltiplas escoriações, 
Glasgow 14, dispneia leve e dor abdominal importante. A 
radiografia realizada na UPA encontra-se abaixo. A hipótese 
diagnóstica é: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(A) Perfuração de parede posterior do duodeno 
(B) Rotura de baço 
(C) Rotura de alça de delgado 
(D) Rotura de ureter 
 
17. Paciente masculino, 25 anos, com queda “em cavaleiro” com 
dor em região de pelve. A imagem abaixo representa, 
respectivamente, o tipo de exame e hipótese diagnóstica: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(A) Radiologia simples de pelve pós-contraste endovenoso, 
fratura de púbis. 
(B) Uretrocistografia retrógrada: trauma de uretra. 
(C) Urografia excretora, trauma de bexiga. 
(D) Enema opaco duplo contraste: lesão de reto. 
 
 
 
 
 
 
 
Teste de Progresso Interinstitucional Nacional – setembro/2015 5 
18. Paciente do sexo masculino, 23 anos de idade, após ingerir 
bebidas alcoólicas, bateu o carro tendo fraturas dos ossos do 
antebraço, fraturas expostas do fêmur direito e esquerdo, fratura 
da terceira vértebra lombar e fratura de bacia com lesão dos 
ligamentos sacroilíacos. No pronto-socorro foram aplicadas as 
normas do ATLS (suporte avançado de vida no trauma). 
Qual é a lesão de maior gravidade nessa situação? 
 
(A) Fraturas dos ossos do antebraço. 
(B) Fraturas expostas bilaterais do fêmur. 
(C) Fratura da terceira vértebra lombar. 
(D) Fratura de bacia da lesão ligamentar. 
 
19. Homem de 73 anos, 80Kg, trabalhador rural, diabético e 
hipertenso leve, sofre queimadura de segundo grau de 60% da 
superfície corporal. Chega ao hospital oito horas após o acidente, 
está deambulando, consciente e estável hemodinamicamente. É 
imediatamente internado na unidade de queimadura e morre após 
24h. Qual a provável causa que levou o paciente a óbito? 
 
(A) Infecção. 
(B) Descontrole glicêmico. 
(C) Reidratação inadequada. 
(D) Crise hipertensiva.20. Mulher de 30 anos foi submetida à tireoidectomia subtotal 
funcional, deixando-se 3g de tecido tireóideo em cada lobo. No 
segundo dia de pós-operatório, começou a apresentar 
parestesias, abalos musculares, irritabilidade, letargia e 
ansiedade intensa. A provável causa dessa complicação é: 
 
(A) hipercalemia 
(B) hiponatremia 
(C) hipofosfatemia 
(D) hipocalcemia 
 
21. Mulher de 32 anos, submetida a procedimento cirúrgico para 
tratamento da síndrome do túnel do carpo na mão direita, evolui 
no pós-operatório com atrofia da loja tenar. A explicação para 
esse quadro clínico é: 
 
(A) acometimento do ramo motor do nervo músculo-cutâneo, 
que passa na região distal da face medial do antebraço 
(B) lesão durante a intervenção cirúrgica do ramo motor do 
nervo mediano para a loja tenar 
(C) acometimento do nervo ulnar, que passa pelo mesmo canal 
dos músculos flexores profundos dos dedos 
(D) lesão do ramo motor do nervo circunflexo na face lateral do 
antebraço 
 
22. Um motoqueiro de 21 anos de idade foi vítima de uma 
colisão que resultou em traumatismo fechado do abdome. 
Encontra-se internado na Emergência sem sinais de irritação 
peritoneal e apresentando estabilidade hemodinâmica, porém a 
tomografia de abdome evidenciou gás no retroperitônio. O 
diagnóstico mais provável é: 
 
(A) lesão da segunda porção do duodeno 
(B) lesão da cabeça do pâncreas 
(C) laceração da 1ª alça jejunal após o ângulo de Treitz 
(D) perfuração do cólon transverso no ângulo esplênico 
 
 
23. Mulher, 65 anos, 80 Kg, IMC=38 com diagnóstico de 
neoplasia de pâncreas com indicação de cirurgia de 
antroduodenopancreatecmia. Exames laboratoriais pré-
operatórios sem anormalidades. Considerando o diagnóstico e 
cirurgia a ser realizada, qual o risco para tromboembolismo 
venoso e qual a principal medida anti-trombótica a ser adotada? 
 
(A) Médio risco / enoxaparina 20mg 12h antes do início da 
cirurgia. 
(B) Baixo risco / meia elástica anti-trombo. 
(C) Alto risco / enoxaparina 40mg 12h antes do início da 
cirurgia. 
(D) Alto risco / enoxaparina 40mg 48h após a cirurgia. 
 
24. Recém-nascido de termo, sexo masculino, com cinco dias 
de vida, recebeu alta hospitalar com 36 horas de vida. A mãe 
refere que estava aceitando bem o leite materno, mas tem 
vomitado nas últimas 24 horas. O vômito inicialmente era de leite, 
mas agora está levemente esverdeado. Hoje evacuou pela 
primeira vez na vida, uma pequena quantidade de mecônio. Ao 
exame físico o bebê está em bom estado geral, hidratado e 
corado, FC 125 bpm, FR 38 ipm. O abdome está distendido, sem 
massas palpáveis e sem reação peritoneal. O exame do períneo 
mostra ânus tópico e há saída de grande quantidade de mecônio, 
de modo explosivo, após a realização de estímulo retal. O 
diagnóstico mais provável e a conduta mais adequada neste 
momento são: 
 
(A) Enterocolite necrosante / cirurgia de emergência. 
(B) Atresia duodenal / cirurgia de emergência. 
(C) Doença de Hirschsprung / enteroclisma. 
(D) Estenose hipertrófica de piloro / piloromiotomia. 
Wellington
Highlight
 
6 Teste de Progresso Interinstitucional Nacional – setembro/2015 
25. Os profissionais responsáveis pela Vigilância Epidemiológica 
de um município brasileiro de médio porte decidiram verificar se 
as medidas de controle de Dengue foram adequadas naquele 
município durante o ano de 2013. 
Segundo a situação epidemiológica descrita no gráfico abaixo, as 
medidas que deveriam ter sido adotadas no município no ano de 
2013 para controle da Dengue seriam: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(A) Entre a 9ª e 17ª semana epidemiológica do ano de 2013: 
investigação, com busca ativa, dos possíveis casos 
suspeitos nas proximidades da residência, trabalho e outros 
locais que os pacientes tinham frequentado. 
(B) Entre a 9ª e 17ª semana epidemiológica do ano de 2013: 
recomendar a utilização de inseticidas domésticos 
(aerossol, espiral ou vaporizador) para redução das picadas 
por mosquitos em ambientes fechados. 
(C) Entre a 27ª e 53ª semana epidemiológica do ano de 2013: 
realizar a aplicação de inseticida de Ultrabaixo Volume 
(UBV), com repetições semanais e interromper as 
aplicações segundo avaliações entomo epidemiológicas. 
(D) Entre a 27ª e 53ª semana epidemiológica do ano de 2013: 
realização de sorologia em apenas uma amostragem dos 
pacientes (aproximadamente um a cada dez pacientes com 
suspeita) e coleta obrigatória para os casos graves. 
26. Numa unidade de saúde da família, uma gestante de 24 
anos de idade, solteira e comerciária procura atendimento. Ela 
está no quinto mês de gestação. Ao exame físico observa-se 
lesões de pele no dorso. Trata-se de vesículas, pústulas e crostas 
pruriginosas, em pequeno número. Ela refere o mesmo quadro 
em seu filho. Ele frequenta a creche do bairro onde há outras 8 
crianças com os mesmos sinais. Você notifica o agravo, adota as 
medidas de proteção para a gestante e orienta a enfermeira em 
relação ao controle do surto na creche. Essas medidas são: 
 
(A) Vacinação para os suscetíveis, imunoglobulina específica 
para a gestante e crianças menores de 9 meses e bloqueio 
de vagas de acesso. 
(B) Vacinação e imunoglobulina para todos na creche, 
indiscriminadamente, além de medidas de bloqueio das 
vagas de acesso enquanto durar o surto. 
(C) Vacinação apenas dos maiores de 9 meses, imunoglobulina 
específica para a gestante e para os adultos suscetíveis 
sem medidas de bloqueio de vagas de acesso. 
(D) Vacinação dos adultos suscetíveis e das crianças doentes, 
não havendo necessidade de bloqueio de vagas de acesso 
ou imunoglobulina. 
 
27. Uma mulher de 26 anos, primigesta, na 15ª semana de 
gestação, com história de pequenos sangramentos, foi internada 
com diagnóstico ecográfico de mola hidatiforme. Foi submetida a 
esvaziamento uterino por vácuo aspiração e curetagem uterina, 
com retirada de grande quantidade de material com vesículas. 
Apresenta sangramento intenso incoercível. Foi encaminhada 
para histerectomia evoluindo para choque hipovolêmico e óbito. 
O preenchimento adequado do atestado de óbito nas causas da 
morte é: 
 
49 Causas da Morte 
 PARTE I 
Doença ou estado mórbido 
que causou diretamente a 
morte 
 
CAUSAS ANTECEDENTES 
Estados mórbidos se 
existirem que produziram a 
causa acima registrada, 
mencionando-se em último 
lugar a causa básica 
 
 
ANOTE SOMENTE UM DIAGNOSTICO POR LINHA 
 
 a 
 
Devido ou como conseqüência de: 
 
 b 
 
Devido ou como conseqüência de: 
 
 c 
 
Devido ou como conseqüência de: 
 
d 
 
 
 
 
 
 
 
PARTE II 
Outras condições 
significativas que constituíram 
para a morte, e que não 
entraram, porém na cadeia 
acima 
 
 
 
 
 
(A) Parte I: a- Choque Hipovolêmico; b- Mola Hidatiforme 
Parte II: Histerectomia 
(B) Parte I: a- Parada cardiaca; b- Choque Hipovolêmico; c- 
Histerectomia 
Parte II: Mola Hidatiforme 
(C) Parte I: a- Parada cadíaca; b- Choque Hipovolêmico; c- 
Histerectomia 
Parte II: Gestação de 15 semanas 
(D) Parte I: a- Choque Hipovolêmico; b- Mola Hidatiforme 
Parte II: Gestação de 15 semanas 
 
 
 
 
 
 
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Teste de Progresso Interinstitucional Nacional – setembro/2015 7 
28. Um agricultor procura uma Unidade Básica de Saúde rural 
com quadro de tremores, fasciculações musculares, diarreia, 
tosse produtiva, sibilos e salivação excessiva. Paciente estava 
trabalhando em sua lavoura, realizando aplicação de inseticida, 
quando iniciou há cerca de duas horas o quadro descrito acima. 
Paciente negou ingestão de medicamentos e os familiaresinformaram que o paciente havia realizado recentemente exames 
de rotina e encontrava-se previamente hígido, assintomático e 
sem comorbidades. Diante deste caso, a prescrição é: 
 
(A) Atropina, IV, devendo ser suspensa de forma gradual, 
monitorando eventual ressurgimento dos sintomas iniciais. 
(B) Flumazenil, IV, devendo ser indicado se QRS > 120ms ao 
ECG, mantendo pH sanguíneo entre 7,45 a 7,55. 
(C) Glucagon, IV, devendo ser indicado se quadro evoluir com 
bradicardia e distúrbios de condução cardíaca. 
(D) N-acetilcisteína, VO, devendo ser dosado níveis plasmáticos 
4 horas após a ingestão deste medicamento. 
 
29. Mulher, 22 anos, gestante de 14 semanas, chega à Unidade 
de Saúde da Família com a indicação para receber vacina contra 
raiva. Sua carteira vacinal mostra que a paciente não recebeu as 
vacinas dupla adulo e tríplice viral. Qual a melhor conduta? 
(A) Adiar as vacinas para o período puerperal. 
(B) Administrar a dupla adulto e adiar as demais. 
(C) Administrar apenas a vacina contra raiva e a tríplice viral. 
(D) Administrar a vacina contra a raiva e dupla adulto. 
 
30. Gestante, 15 semanas de gestação, apresenta VDRL de 1:2. 
Histórico de diagnóstico anterior de sífilis sem tratamento 
documentado e com estágio da doença desconhecido. A conduta 
preconizada pelo Ministério da Saúde é: 
 
(A) Tratar a gestante com penicilina benzatina 7,2 milhões UI, 
acompanhado com VDRL mensal até o parto, e tratar o 
parceiro. 
(B) Repetir o VDRL e solicitar teste específico para a gestante e 
o parceiro, antes de iniciar o tratamento. 
(C) Solicitar VDRL para o parceiro e tratar a gestante com 
penicilina benzatina 4,8 milhões de UI. 
(D) Tratar o casal com penicilina benzatina 4,8 milhões UI e 
solicitar teste específico para acompanhamento. 
 
31. Profissional de atenção primária à saúde deve estar ciente 
de todos os procedimentos de saúde identificados no indivíduo, 
na família e na comunidade do cuidado e a integração da atenção 
que o indivíduo recebe nos diversos níveis do sistema de saúde. 
Qual o atributo da atenção primária à saúde está descrito acima 
caracterizando atuação do profissional? 
(A) Longitudinalidade 
(B) Coordenação 
(C) Orientação comunitária 
(D) Atenção centrada na família 
 
32. Foi instalada uma nova equipe de Estratégia de Saúde da 
família em uma área de risco. A equipe iniciou o trabalho 
percorrendo área, fazendo o levantamento dos recursos 
disponíveis, possíveis barreiras ao acesso e cadastrando os 
residentes da área. Que princípios norteadores da Estratégia de 
Saúde da Família foram utilizados nesse trabalho? 
(A) Hierarquização e integralidade 
(B) Equidade e caráter substitutivo 
(C) Referência e contrarreferência 
(D) Territorialização e adscrição da clientela 
33. Durante uma comemoração em um restaurante, onde 
estavam presentes mais de 100 pessoas, entre 2 e 4 horas após 
o almoço, mais de 80% dos convidados que ingeriram maionese 
de batatas apresentam náuseas, vômitos e diarreia. 
Considerando as características de uma epidemia, podemos 
afirmar sobre o caso relatado: 
(A) Que por estar localizado em um local restrito como um 
restaurante, não pode ser classificado como surto 
epidêmico. 
(B) É um exemplo típico de epidemia progressiva, por se tratar 
de uma intoxicação alimentar em que vários indivíduos 
foram rapidamente contaminados. 
(C) É um exemplo típico de epidemia por fonte comum pontual. 
Onde os suscetíveis tiveram acesso direto a uma única 
fonte de contaminação por um curto espaço de tempo. 
(D) Que não pode ser classificado como epidemia devido ao 
tempo extremamente curto entre a exposição e o desfecho. 
 
34. Mulher de 67 anos de idade. PA 160x90mmHg, informa que 
é hipertensa e diabética há cerca de 10 anos. Teve Infarto 
anterior do Miocárdio (IAM) há dois anos. É tabagista e 
sedentária. O médico de família decide fazer a estratificação de 
risco cardiovascular, para definir sua estratégia de 
acompanhamento. Em relação ao risco cardiovascular e plano 
terapêutico a ser adotado, são respectivamente: 
(A) Risco baixo – Mudança de estilo de vida (MEV) + tratamento 
medicamentoso (TM). Reavaliar em até 12 meses. 
(B) Risco moderado – Mudança de estilo de vida (MEV) + 
tratamento medicamentoso (TM). Reavaliar em até 12 
meses. 
(C) Risco moderado - Mudança de estilo de vida (MEV) + 
tratamento medicamentoso (TM). Reavaliar em seis meses. 
(D) Risco alto – Mudança de estilo de vida (MEV) + tratamento 
medicamentoso (TM). 
 
35. O resgate e cuidado integral das pessoas vulneráveis como: 
crianças, portadores de transtornos mentais, idosos, doentes em 
fase terminal ou em estado vegetativo persistente, devem ser 
garantidos por meio de mecanismos de proteção. Qual o 
mecanismo prioritário de forma de superação de vulnerabilidade? 
 
(A) Matriciamento. 
(B) Acolhimento. 
(C) Ambiência. 
(D) Gestão do cuidado. 
 
36. Mulher de 25 anos, assintomática, vem à consulta porque 
pretende engravidar e deseja fazer um check up. Dentre os 
procedimentos realizados neste caso, qual está corretamente 
relacionado ao seu nível de prevenção? 
 
(A) Papanicolaou - Prevenção secundária. 
(B) Vacinação contra rubéola – Prevenção secundária. 
(C) Uso de ácido fólico – Prevenção terciária. 
(D) Glicemia de jejum – Prevenção primária. 
 
37. Lactente é trazido à consulta na Unidade Básica de Saúde 
por apresentar há uma semana lesão na pele em área da fralda. 
Ao exame físico: lesão avermelhada, de cor viva, com bordas 
bem demarcadas, confluentes, lesões satélites adjacentes com 
descamação branca nas bordas. A Hipótese Diagnóstica é: 
(A) Dermatite por fricção 
(B) Intertrigo 
(C) Dermatite de Jaquet 
(D) Infecção por Candida albicans 
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8 Teste de Progresso Interinstitucional Nacional – setembro/2015 
38. Nas províncias predominantemente protestantes da Europa 
Ocidental a taxa de suicídio no século XIX era mais alta do que 
naquelas com predominância católica, tendo sido sugerido que 
protestantes teriam um risco maior de suicídio do que católicos. A 
constatação posterior de que, nas províncias predominantemente 
protestantes, eram os católicos que mais se matavam. A sugestão 
é contestada devido: 
 
(A) Falácia ecológica 
(B) Os grupos estudados são heterogêneos 
(C) Inexistência de pareamento entre as províncias 
(D) A inexistência de um grupo controle 
 
39. No que diz respeito à Mortalidade Infantil, os impactos do 
programa nacional de Imunização (PNI) podem ser observados 
por meio da redução da taxa de mortalidade no período: 
 
(A) perinatal 
(B) neonatal precoce 
(C) pós-neonatal 
(D) neonatal tardio 
 
40. Em estudo para avaliar um teste sorológico encontramos 
que entre 342 portadores da doença, 254 apresentam teste 
positivo e entre 328 que não apresentam a doença, 30 testaram 
positivo. Qual alternativa contempla, respectivamente a 
especificidade, o valor preditivo positivo e a acurácia do teste? 
 
(A) 90,8%; 89,4%; 82,4% 
(B) 90,8%; 74,2%; 89,4% 
(C) 74,2%; 77,2%; 51,0% 
(D) 74,2%; 77,2%; 82,4% 
 
41. Um município do interior do estado de São Paulo encontra-
se em situação de epidemia de dengue. Nesta situação, um caso 
suspeito desta doença deve: 
 
(A) Ser notificado somente após 6 dias do início dos primeiros 
sinais e sintomas. 
(B) Ser notificado somente após a confirmação laboratorial. 
(C) Ser notificado imediatamente pelo critério clínico-
epidemiológico. 
(D) Não há necessidade de notificação. 
 
42. Uma paciente que chega à rede de Atenção Primária em 
Saúde acaba de ter um bebê e, passando por um médico, diz ter 
dificuldades de amamentar seu filho, por falta de tempo e por 
pensar que seu “peito ficará caído”.Considerando a Política 
Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN), o médico deverá: 
 
(A) orientar a mãe sobre as estratégias para amamentação, 
esclarecer sobre questões estéticas e recomendar que a 
mãe faça o aleitamento materno exclusivo até o sexto mês e 
continuando até o segundo ano. 
(B) encaminhar a paciente a um nutricionista para que seja 
esclarecida adequadamente sobre o assunto. 
(C) compreender as questões da mãe e sugerir que faça a 
amamentação pelo menos até o quarto mês de vida da 
criança, para que os danos sejam minimizados. 
(D) chamar um nutricionista e outros profissionais ao consultório 
e fazer um estudo aprofundado do caso, recomendando que 
a mãe faça o aleitamento exclusivo até os dois anos de 
idade. 
43. Em estudos transversais verificou-se que um número 
significativo de mulheres que faz uso de anticoncepcionais 
hormonais apresentava problemas de tromboembolismo. Que 
estudo você proporia com o objetivo de estabelecer a relação 
causal? 
(A) Caso-controle, sendo que o grupo de caso são mulheres 
que tomam pílula anticoncepcional. 
(B) Caso-controle, sendo que o grupo é de mulheres que não 
utilizam qualquer método anticonceptivo. 
(C) Caso-controle ou coorte, desde que os grupos de caso 
sejam de mulheres que apresentam tromboembolismo. 
(D) Caso-controle ou coorte desde que os grupos de casos 
sejam mulheres com tromboembolismo e mulheres que 
tomaram pílulas anticoncepcionais, respectivamente. 
 
44. Um pesquisador deseja conhecer a possível relação entre 
baixo peso ao nascer e presença de dengue durante o 1º 
trimestre da gravidez. Seleciona 50 recém-nascidos de baixo 
peso e 50 com pesos normais e pergunta às mães se tiveram ou 
não dengue durante o 1º trimestre da gravidez. Qual metodologia 
epidemiológica ele está utilizando? 
(A) Estudo Transversal 
(B) Estudo Caso-controle 
(C) Estudo Ecológico 
(D) Estudo Longitudinal Retrospectivo 
 
45. Desejando-se conhecer a prevalência atual de Hipertensão 
Arterial em uma comunidade, o método epidemiológico a ser 
utilizado será: 
(A) Coorte 
(B) Caso-controle 
(C) Estudo Transversal 
(D) Longitudinal Retrospectivo 
 
46. É correto afirmar que uma doença está “eliminada” quando: 
 
(A) Não mais existir o risco de infecção ou doença, mesmo na 
ausência de vacinação ou qualquer outra medida de 
controle, sendo inclusive indicada a suspensão da 
vigilância. 
(B) Ocorre a cessação da sua transmissão em extensa área 
geográfica, persistindo, no entanto, o risco de sua 
reintrodução. 
(C) Sua incidência e/ou prevalência se encontra em níveis muito 
baixos, de forma que ela deixe de ser considerada um 
problema importante em saúde pública. 
(D) Não mais existir o risco de transmissão, mesmo na ausência 
de medidas de prevenção, vacinação ou qualquer outra 
medida de controle. 
 
47. Mulher de 76 anos, dona de casa, apresenta perda de peso 
acentuada nos últimos três meses. Teve diagnóstico de neoplasia 
de esôfago no início do quadro, e foi submetida a cirurgia e 
sessões de radioterapia, que foram suspensas há um mês após 
constatação de metástases em vários órgãos. A paciente 
desenvolveu um quadro de caquexia e vinha recebendo 
atendimento domiciliar pela equipe do Programa de Saúde 
Família – PSF. Um familiar comunica a equipe do PSF, que após 
a última visita a paciente evoluiu com febre, tosse produtiva e falta 
de ar, vindo a falecer no domicílio. O médico da família emitirá a 
Declaração de Óbito anotando como causa básica do óbito: 
(A) Caquexia 
(B) Insuficiência respiratória aguda 
(C) Broncopneumonia 
(D) Neoplasia do esôfago 
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Teste de Progresso Interinstitucional Nacional – setembro/2015 9 
48. Homem, 64 anos, apresentou um mal-estar súbito e foi 
atendido em consulta eventual na Unidade Básica de Saúde 
(UBS) do bairro, sendo constatado um aumento da sua pressão 
arterial. O médico da UBS informou ao paciente sobre seu quadro 
de saúde e solicitou alguns exames laboratoriais. Permaneceu na 
UBS até a melhora dos níveis pressóricos. No dia seguinte, o 
paciente procurou o laboratório conveniado com a Secretaria 
Municipal de Saúde, realizou a coleta de exames e foi informado 
que os resultados estariam disponíveis na UBS. Nesse caso, os 
princípios doutrinários e organizativos do SUS que garantiram o 
atendimento ao paciente foram a universalidade de acesso, mais: 
 
(A) Direito à informação sobre sua saúde e sobre o 
funcionamento do SUS local e igualdade de assistência. 
(B) Hierarquização e preservação da integridade física e moral 
do paciente. 
(C) Regionalização e hierarquização, capacidade de resolução 
dos serviços em todos os níveis de assistência. 
(D) Integralidade de assistência em todos os níveis de 
assistência e participação e controle social. 
 
49. Mulher, com 48 anos de idade, obesa, sedentária, 
assintomática, procurou a Unidade Básica de Saúde por ter 
apresentado glicemia capilar de 210 mg/dl em campanha 
educativa. Realizou glicemia plasmática de jejum e retorna à 
consulta para mostrar o resultado. Permanece assintomática. 
Exame físico: paciente obesa (IMC= 33kg/m2), bom estado geral, 
sem alterações relevantes. Dosagem de glicemia plasmática 
de 185 mg/dl e hemoglobina glicada de 7,0%. Foi prescrito 
metformina, orientada dieta para diabetes e prática de exercício 
físico aeróbico regular. Considerando o diagnóstico recente do 
diabetes, a medida terapêutica adicional mais adequada a ser 
tomada para esta paciente consiste em: 
 
(A) associar glicazida e repetir glicemia em 3 meses. 
(B) inserir em programa de orientação nutricional e repetir 
glicemia em 2 meses. 
(C) associar uso de glibenclamida e repetir glicemia em 
4 meses. 
(D) associar insulina NPH e repetir glicemia em 1 mês. 
 
50. Homem, com 25 anos de idade, procura atendimento em 
Unidade Básica de Saúde em razão do surgimento de “ferimento 
no pênis”. O paciente refere ter tido relações sexuais pela 
primeira vez, sem uso de preservativo, com uma mulher que 
conheceu em uma festa há 3 semanas. Após este período 
percebeu o aparecimento de um ferimento indolor na glande. 
Nega secreção uretral, febre ou episódios prévios. Ao exame, 
apresenta úlcera única, de base limpa, bordas elevadas e firmes, 
de cerca de 1 cm de diâmetro. Apresenta linfonodomegalia em 
região inguinal, bilateralmente, com gânglios de até 0,5 cm, 
indolores, de consistência fibroelástica, sem sinais flogísticos e 
não aderidos a planos profundos. A conduta a ser instituída neste 
caso é: 
 
(A) solicitar VDRL (Veneral Disease Research Laboratory) e 
indicar injeção intramuscular de penicilina G benzatina de 
2,4 milhões de unidades, em dose única. 
(B) realizar raspado do fundo da úlcera para microscopia direta 
e prescrever azitromicina 1g, por via oral, em dose única. 
(C) solicitar RPR (Reagina Plasmática Rápida) e indicar três 
doses de injeção intramuscular de penicilina G benzatina de 
2,4 milhões de unidades, a cada 7 dias. 
(D) realizar tratamento empírico com azitromicina 1g, por via 
oral, em dose única e doxiciclina 100mg, 12/12h por 7 dias, 
por via oral. 
51. Mulher, 42 anos de idade, é acompanhada em Ambulatório 
de Ginecologia de um hospital geral, onde realiza 
acompanhamento ginecológico pós-conização por lesão intra-
epitelial cervical. Na última avaliação foi registrada pressão 
arterial elevada, e o ginecologista decide encaminhar a paciente 
para consulta no Ambulatório de Clínica Médica. Na avaliação 
clínica inicial a paciente está assintomática, nega tabagismo ou 
etilismo, e não tem história familiar de hipertensão arterial. Exame 
físico: paciente eutrófica (IMC = 23 Kg/m2), fácies atípica, lúcida, 
orientada,tireoide sem alteração volumétrica ou presença de 
nódulos, palpação de pulsos arteriais simétricos, ausculta 
cardíaca normal, FC = 92 bpm, PA = 190 /140 mmHg (posição 
sentada, em ambos os braços). Ausência de visceromegalias ou 
massas abdominais. Membros inferiores sem edemas. Com o 
objetivo de determinar a causa da hipertensão arterial, é 
imprescindível incorporar na lista de exames complementares a 
serem solicitados: 
 
(A) ultrassonografia de tireoide, se um sopro tireoidiano for 
auscultado. 
(B) velocidade de onda de pulso, se um sopro carotídeo for 
auscultado. 
(C) eco Doppler de artérias renais, se um sopro abdominal for 
auscultado. 
(D) ecocardiograma, se um sopro cardíaco for auscultado. 
 
10 Teste de Progresso Interinstitucional Nacional – setembro/2015 
52. Homem de 50 anos compareceu ao Serviço de Emergência 
queixando-se de dor na face anterior do tórax, de forte 
intensidade, em “queimação”, que surgiu há cerca de 3 horas. 
Relata presença de náuseas, mas não refere a ocorrência de 
vômitos. É fumante há cerca de 30 anos (20 cigarros/dia); nega a 
presença de outras doenças e não faz uso de nenhuma 
medicação. Há cerca de uma semana realizou teste ergométrico 
de esforço, cujo traçado basal (realizado antes do esforço) é 
mostrado na Figura 1. Na admissão apresentava-se com 
sudorese, pálido, embora com pulsos palpáveis, cheios e 
simétricos. PA=150 x 80 mmHg, FC= 85bpm. Ausculta cardíaca e 
exame clínico dos demais aparelhos e sistemas sem alterações. 
A dosagem de troponina foi de 6ng/ml (valor de referência: até 
1 ng/ml). O ECG realizado na Emergência é mostrado na Figura 
2. Considerando o quadro acima descrito e analisando os 
traçados dos ECG apresentados pode-se afirmar que: 
 
Figura 1: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 2: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(A) a sobrecarga ventricular esquerda, já demonstrada na 
Figura 1, sugere o diagnóstico de dissecção da aorta. 
(B) a frequência cardíaca sinusal elevada e a presença de 
ondas T planas em aVF e levemente negativas em DII no 
traçado da Figura 2 sugere o diagnóstico de 
tromboembolismo pulmonar. 
(C) na Figura 2, a presença de ondas T positivas em V1, 
seguida pela sua inversão a partir de V2 sugere isquemia 
subepicárdica antero-septal. 
(D) a presença de ondas “Q” patológicas no traçado da Figura 2 
indica necrose de parede antero-lateral. 
 
53. Mulher, 70 anos, apresenta sopro sistólico de ejeção, 
audível no precórdio, em crescendo e decrescendo iniciando após 
a primeira bulha, com pico mesossistólico e terminando antes da 
segunda bulha. Esses achados são característicos de: 
(A) insuficiência mitral 
(B) estenose aórtica 
(C) persistência do canal arterial 
(D) estenose mitral 
54. Homem, 35 anos, procurou auxílio médico com queixa de 
fadiga iniciada há 1 ano e dispneia aos médios esforços. Ao 
exame clínico apresentava mucosas hipocoradas (+++/4+), 
levemente ictéricas, glossite e queilite angular. Foi realizado 
hemograma que mostrou: hemoglobina = 7,0 g/dl e volume 
globular médio = 132 fL e um esfregaço de sangue periférico, 
como segue abaixo. Qual o tipo de anemia desta paciente e a 
conduta terapêutica? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(A) Anemia aplástica – folato 
(B) Anemia hemolítica – corticoide oral 
(C) Anemia ferropriva – ferro oral 
(D) Anemia perniciosa – cianocobalamina 
 
55. Mulher, 50 anos, com diabetes tipo 2 e dislipidemia mista, 
com função renal prévia normal, iniciou há 2 meses uso de 
estatina. Apresenta os seguintes exames: creatinina = 1,5 mg/dl; 
ureia = 65 mg/dl; potássio = 6,0 mEq/l; CPK = 2.200 UI/l. Além da 
alcalinização da urina, a conduta adequada nesse momento é: 
 
(A) suspender imediatamente a estatina, hidratação 
endovenosa com salina isotônica e solução polarizante. 
(B) fazer controle glicêmico rigoroso com hipoglicemiante oral, 
iniciar antiproteinúrico (IECA ou BRA) e trocar estatina por 
fibrato. 
(C) suspender imediatamente a estatina, iniciar diurético de alça 
e solução polarizante. 
(D) suspender imediatamente a estatina, iniciar diurético de 
alça, e gluconato de cálcio. 
 
Teste de Progresso Interinstitucional Nacional – setembro/2015 11 
56. Homem, 40 anos, trabalhador em lavoura de arroz, procura 
atendimento médico referindo que há uma semana vem 
apresentando quadro de mialgia, cefaleia e febre com 
temperatura aferida de 38,7ºC. Há 2 dias apresenta icterícia e 
urina escurecida, mantém mialgia intensa, mas com melhora do 
quadro febril. Exame físico: regular estado geral, 
hipocorado (++/+4), ictérico (++++/+4), hidratado, com dispneia 
leve e rigidez de nuca. Ausculta cardíaca normal e pulmonar com 
estertores crepitantes em ambos os pulmões até terço médio. 
Abdome flácido, doloroso à palpação de hipocôndrio direito, 
fígado não palpável. Exames laboratoriais evidenciaram: 
 
Exame Resultado 
Hematócrito 27% 
Hemoglobina 9g/dl 
Leucócitos 
 Bastões 
15.000/mm3 
10% 
Plaquetas 14.000/mm3 
Bilirrubina total 15 mg/dl 
Bilirrubina indireta 13 mg/l 
Creatinina 2,9 mg/dl 
Ureia 70 mg/dl 
Sódio 137 mEq/l 
Potássio 2,0 mEq/l 
TGO 470 UI/l 
TGP 560 UI/l 
 
Urina com 30 leucócitos por campo, urobilinogênio e cilindros 
granulosos. Liquor com 80 leucócitos e 90% de linfócitos. Com 
esse quadro podemos considerar como principal hipótese 
diagnóstica: 
 
(A) dengue visceral 
(B) SIDA com infecção pelo citomegalovírus 
(C) leptospirose 
(D) meningite 
 
57. Homem, 21 anos, com tosse há 4 dias, expectoração 
amarelada, dor torácica ventilatória dependente no hemitórax 
direito e febre. Apresenta-se consciente e orientado. 
FR = 16 irpm; FC = 100 bpm; Temperatura axilar = 39ºC; 
PA = 110 x 70 mmHg. Radiografia do tórax: consolidação 
segmentar no terço inferior direito; hemograma: leucocitose e 
desvio para esquerda; ureia = 28 mg/dl; creatinina = 0,9 mg/d. A 
conduta mais adequada é: 
 
(A) tratamento ambulatorial com quinolona de segunda 
geração. 
(B) internação e tratamento com quinolona respiratória. 
(C) internação e tratamento com beta-lactâmico associado a 
macrolídeo. 
(D) tratamento ambulatorial com macrolídeo. 
58. Homem, 75 anos, sem antecedentes de sangramento, em 
uso de dicumarínicos por fibrilação atrial crônica. Dá entrada no 
pronto-socorro, com hematúria macroscópica intermitente e 
discretos hematomas pelo corpo, em diferentes fases de 
reabsorção. A última micção, há 1 hora, mostrou urina clara sem 
evidência de hematúria. Hemodinamicamente estável. Principais 
resultados laboratoriais: 
 
Exame Resultado Valor de 
referência 
Hemoglobina 11,1 g/dl 13 - 18 g/dl 
VCM 91 µ3 80 - 95 µ3 
Tempo de protrombina > 300 segundos 11 - 14,6 segundos 
Razão normalizada 
internacional 
(RNI, IIN ou INR) 
incoagulável. 2,5 - 3,5 em uso de 
anticoagulante 
 
A conduta imediata é: 
 
(A) reverter com plasma fresco congelado, seguido por redução 
de dose do dicumarínico 
(B) interromper tratamento com dicumarínico e dar ao paciente 
2,5 a 5 mg de vitamina K 
(C) interromper o tratamento com dicumarínico e introduzir 
heparina de baixo peso molecular 
(D) reverter com complexo protrombínico, seguido por redução 
de dose do dicumarínico 
 
59. Mulher, 57 anos, com câncer de mama, em tratamento 
quimioterápico iniciado há 60 dias. No pronto-socorro, refere que 
desde há duas semanas apresenta dispneia aos pequenos 
esforços e episódios de dispneia paroxística noturna. Exame 
físico: presença de 3ª bulha, estertores crepitantes em bases 
pulmonares e ausência de engurgitamento jugular. ECG 
demonstra taquicardia sinusal e a radiografia de tórax indica 
congestão com inversão do fluxo pulmonar e linhas B de Kerley. 
Ecocardiograma demonstrou fraçãode ejeção de 45%. O 
diagnóstico mais provável é: 
 
(A) insuficiência cardíaca secundária a cardiotoxidade por 
quimioterápico 
(B) tromboembolismo pulmonar por síndrome paraneoplásica 
(C) insuficiência cardíaca secundária a miocardiopatia por 
infiltração miocárdica 
(D) tamponamento cardíaco por infiltração pericárdica 
 
60. Homem, 39 anos, há 8 semanas apresentando diarreia 
líquida com cólica abdominal e dores articulares. Procurou a 
emergência com queixa de dor predominante em quadrante 
inferior direito do abdome, que ameniza com a evacuação. Exame 
físico: febril, pálido, emagrecido. Massa palpável e dolorosa em 
fossa ilíaca direita. Leucocitose no hemograma. Mencionou ter 
sido operado de fístula anorretal há 1 ano. O diagnóstico e a 
opção terapêutica são: 
 
(A) colite por Clostridium difficile / metronidazol 
(B) retocolite ulcerativa / hidrocortisona 
(C) apendicite aguda complicada / cirurgia 
(D) doença de Crohn / sulfassalazina 
 
12 Teste de Progresso Interinstitucional Nacional – setembro/2015 
61. Em paciente com hemorragia cerebral, o protocolo de morte 
encefálica foi iniciado. O primeiro exame clínico foi concluído às 7 
horas da manhã, e o segundo exame clínico às 13 horas do dia 
18 de março. Ambos são compatíveis com morte encefálica. No 
mesmo dia, às 14 horas, a angiografia cerebral revelou ausência 
de fluxo sanguíneo cerebral. Os familiares concordaram com a 
doação de órgãos às 16 horas do mesmo dia. Por motivos de 
logística e espera dos exames do doador a cirurgia de captação 
foi iniciada às 7 horas da manhã do dia 19 de março e concluída 
às 10 horas da manhã, quando o respirador artificial foi 
descontinuado. No preenchimento do atestado de óbito a hora e 
data correta seriam: 
 
(A) 13 horas do dia 18 de março. 
(B) 14 horas do dia 18 de março. 
(C) 16 horas do dia 18 de março. 
(D) 07 horas do dia 19 de março. 
 
62. Homem, 38 anos, sem antecedentes mórbidos, deu entrada 
no Pronto-Socorro com queixa de cefaleia de moderada 
intensidade. Realizado exame físico completo, inclusive 
neurológico e fundo de olho, sem alterações, exceto pela pressão 
arterial sistólica aferida em 164 x 98 mmHg. Além da reavaliação 
posterior em 30 minutos, a opção terapêutica imediata é: 
 
(A) nifedipina 3 gotas via sub-lingual. 
(B) furosemida 20 mg EV. 
(C) captopril 25 mg via oral. 
(D) dipirona 500 mg EV. 
 
63. Homem, 58 anos, com antecedente de dislipidemia e 
tabagismo, apresenta-se ao Pronto-Socorro com quadro de dor 
epigástrica em queimação, iniciada em repouso, de forte 
intensidade, com irradiação para região precordial, associada à 
náusea e sudorese há 7 horas. Eletrocardiograma (ECG) de 
admissão constatou supradesnivelamento do segmento ST em 
DII, DIII e AVF e infradesnivelamento de V1-V2. Paciente evoluiu 
rapidamente com queda de níveis pressóricos, 
PA = 60 x 30 mmHg, associado à dispneia intensa, sopro sistólico 
(3+/6+) em foco mitral e crepitação nos 2/3 inferiores de ambos os 
pulmões. A localização deste infarto agudo do miocárdio e 
possível complicação são: 
 
(A) parede anterior; ruptura de músculo papilar. 
(B) parede lateral; ruptura de septo interventricular. 
(C) parede ínfero-dorsal; ruptura de músculo papilar. 
(D) parede inferior; ruptura de septo interventricular. 
 
64. Homem, 48 anos, hepatopata crônico, admitido no Pronto-
Socorro com confusão mental e agitação há 1 dia. Ao exame 
físico: desorientado no tempo e no espaço, ictérico e asteríxis 
(flapping) presente. Abdome globoso, doloroso à palpação difusa 
e com sinal do piparote presente. Paracentese 
diagnóstica: 1.200 leucócitos/mm3 com 80% de 
polimorfonucleares. Sódio sérico = 130 mEq/l. A conduta 
adequada para o paciente é: 
 
(A) lactulose oral e cefalosporina de 3ª geração 
(B) reposição endovenosa de sódio e benzodiazepínico 
(C) paracentese de alívio e reposição de albumina 
(D) neomicina oral e restrição hídrica 
 
 
 
65. Mulher, 28 anos, há uma semana com febre, dor na região 
cervical anterior e nervosismo. Relata infecção viral em vias 
aéreas inferiores antecedendo o quadro. A investigação 
diagnóstica: TSH ultrassensível suprimido (< 0,01 mUI/L), T4 livre 
em títulos muito elevados (4,2 ng/mL), captação de iodo 
radioativo pela tireoide bem reduzida e velocidade de 
hemossedimentação (VHS) de 64 mm em 1ª hora. Quais são o 
diagnóstico e conduta adequados? 
 
(A) Tireoidite de Hashimoto – supressão com oferta exógena de 
T4. 
(B) Tireoidite subaguda dolorosa – beta-bloqueador e anti-
inflamatório não esteroidal. 
(C) Doença de Graves – tionamida e beta-bloqueador. 
(D) Adenoma tóxico – beta-bloqueador seguido por 
tireoidectomia. 
 
66. Mulher, 25 anos, vem tentando ter um filho sem sucesso. 
Ela engravidou 12 meses atrás, mas sofreu um aborto na 8ª 
semana. Tem antecedente de embolia pulmonar aos 21 anos de 
idade. Ao exame físico nota-se livedo reticularis nas pernas. Qual 
sua hipótese diagnóstica e qual exame complementar a 
confirmaria? 
 
(A) Poliangeíte com granulomatose; ANCA 
(B) Doença de Von Willebrand; Dosagem de fator VIII 
(C) Lúpus eritematoso sistêmico; Anti-DN 
(D) Síndrome antifosfolípide; Anticardiolipina 
 
67. Homem, 34 anos, asmático desde a infância, sem outras 
comorbidades. Apresentou exacerbação da asma há 30 dias, 
quando foi atendido no Pronto-Socorro e liberado com 
prednisona 40 mg/dia por 5 dias, passando a usar regularmente a 
associação Budesonida / Formoterol 400/12 mcg de 12/12 h. Na 
última semana não teve sintomas noturnos e fez inalação com 
broncodilatador em 3 ocasiões para alívio dos sintomas diurnos. A 
espirometria apresenta Volume Expiratório Forçado no primeiro 
segundo (VEF1) de 2,23 L (72% do previsto), com resposta 
positiva ao broncodilatador (14% de aumento do VEF1 pós-
broncodilatador). Após analisar a condição de controle da asma 
deste paciente, a conduta é: 
 
(A) prescrever outro pulso de prednisona (40 mg/dia por 5 dias) 
e acrescentar uma droga broncodilatadora oral 
(B) manter a mesma dose da medicação de manutenção com 
uso de broncodilatador de resgate quando necessário 
(C) aumentar a dose do corticoide inalatório ou acrescentar uma 
terceira droga broncodilatadora 
(D) substituir a medicação inalatória de alívio para 
broncodilatadores por via sistêmica 
 
Teste de Progresso Interinstitucional Nacional – setembro/2015 13 
68. Homem, 58 anos, tabagista, obeso, diabético e 
hiperlipidêmico, com episódios esporádicos de precordialgia há 
meses. Chega ao Pronto-Socorro dizendo que fez um cateterismo 
cardíaco há 4 dias. Desde há 1 dia sente fraqueza generalizada e 
tal sintoma piorou ainda mais, hoje. Refere também que está 
apresentando diminuição importante da diurese desde o dia do 
cateterismo. Há horas vem sentindo náuseas e sua família acha 
que ele está respirando ”muito forte”. Ao chegar ao PS, o paciente 
fez um eletrocardiograma, que pode ser visto abaixo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Baseado nas queixas e no eletrocardiograma, qual dos esquemas 
terapêuticos abaixo deveria ser empregado? 
(A) Aspirina por via oral, nitroglicerina, betabloqueador e 
trombolíticos por via endovenosa. 
(B) Furosemida e albumina por via endovenosa. 
(C) Aspirina por via oral, nitroglicerina e betabloqueador por via 
endovenosa. 
(D) Gluconato de cálcio e/ou solução de glicose com insulina 
e/ou Bicarbonato de sódio. 
 
69. Homem, 60 anos, procura a UBS com queixa de dor crônica 
e progressiva na região escapular que se irradia para a parte 
medial da mão direita. É tabagista desde os 13 anos, tendo 
abandonado o vício há 2 anos. Ao exame físico observa-se 
miose, ptose palpebral, enoftalmia e perda da sudorese no lado 
direito da face. Confirmando-se o diagnóstico de câncer 
pulmonar, os achados semiológicos permitemsupor que o câncer 
se localiza mais provavelmente: 
 
(A) no ápice pulmonar. 
(B) próximo ao hilo pulmonar. 
(C) na face diafragmática do pulmão. 
(D) na face ântero-costal do pulmão. 
 
70. Mulher, 25 anos, com Lúpus Eritematoso Sistêmico, 
apresenta-se com Hipertensão Arterial Sistêmica com medida de 
pressão no exame clínico de 160 x 90 mmHg, proteinúria de 
3,9 g/l, creatinina sérica de 3,3 mg/dl, e exame de Urina I com 
importante hematúria dismórfica e leucocitúria. À microscopia 
óptica, a biópsia renal revelou proliferação de células endoteliais, 
mesangiais, epiteliais e influxo de células inflamatórias em mais 
de 70% dos glomérulos amostrados, além da presença de 
crescentes semilunares em 30% da amostra. À microscopia 
eletrônica foram observados depósitos subendoteliais e 
mesangiais. Qual dos anticorpos abaixo está mais associado à 
biópsia descrita e qual o tipo histológico mais provável? 
(A) Anticorpo anti-RNA, Glomerulonefrite proliferativa 
mesangial, classe II 
(B) Anticorpo anti-DNA, Glomerulonefrite proliferativa difusa, 
classe IV 
(C) Anticorpo anti-Sm, Glomerulonefrite proliferativa focal, 
classe III 
(D) Anticorpo anti-RNP, Glomerulonefrite membranosa, classe 
V 
71. Homem, 45 anos, faz acompanhamento na Unidade Básica 
de Saúde há dois meses devido a hanseníase. Há três dias refere 
aparecimento de lesões nos braços acompanhadas de febre não 
medida e mal estar. Ao exame dermatológico nota-se a presença 
de lesões nodulares, dolorosas à palpação, localizadas nos 
braços e antebraços. Qual a explicação para essa ocorrência? 
 
(A) reação de eritema nodoso por hanseníase multibacilar 
(B) efeito adverso dos medicamentos usados no tratamento da 
doença 
(C) reação de eritema nodoso por hanseníase paucibacilar 
(D) evolução da hanseníase paucibacilar para forma multibacilar 
 
72. Homem, 50 anos, tabagista há 30 anos (1 maço/dia) com 
dispneia aos médios esforços, sibilância e tosse crônica. 
Espirometria com volume expirado forçado no primeiro segundo 
(VEF1) de 45% do predito e VEF1 de 55% e aumento de 150 ml e 
relação VEF1 / CVF (Capacidade Vital Forçada) de 66%, pós- 
teste com broncodilatador. Qual o diagnóstico e classificação? 
 
(A) DPOC moderada 
(B) Asma não controlada 
(C) DPOC grave 
(D) Asma parcialmente controlada 
 
73. Lactente de 4 meses, masculino, nascido de parto cesárea, 
sem intercorrências, em aleitamento materno exclusivo. 
Comparece para consulta de puericultura com história de 
lacrimejamento persistente em olho direito desde o nascimento. 
Mãe relata que já fez uso de 3 colírios antibióticos receitados em 
consultas de pronto atendimento, onde foi feito o diagnóstico de 
conjuntivite bacteriana. No exame físico, presença de 
lacrimejamento em olho direito com leve hiperemia conjuntival, 
sem saída de secreção à expressão do saco lacrimal. 
A conduta para este caso é: 
 
(A) Tratar com colírio de antibiótico e corticoide oftálmico. 
(B) Tratar com colírio de antibiótico e solicitar retorno ao término 
do tratamento. 
(C) Orientar a mãe sobre a causa do lacrimejamento e 
massagem ocular. 
(D) Tratar com colírio de corticoide e encaminhar ao 
oftalmologista. 
 
74. Uma mulher amamentando exclusivamente seu filho de sete 
dias viajará em 15 dias para uma cidade do Mato Grosso do Sul, 
onde irá morar. Ela sabe que terá de ser vacinada contra a febre 
amarela e procura o médico em uma Unidade de Atenção Básica. 
Considerando a importância da manutenção do aleitamento 
materno, a orientação a ser dada neste caso é: 
 
(A) Suspender o aleitamento materno temporariamente por 14 
dias após a vacinação materna, substituindo-o por leite 
humano ordenhado da própria mãe antes de receber a 
vacina ou de banco de leite humano. 
(B) Aguardar o filho completar três meses para vaciná-lo, para 
não haver risco de evento adverso relacionado à vacinação. 
(C) A mãe deve receber a dose da vacina, mantendo o 
aleitamento materno exclusivo. 
(D) Suspender o aleitamento materno temporariamente por 
seis dias após a vacinação materna e substituí-lo por 
fórmula de partida. 
 
 
 
14 Teste de Progresso Interinstitucional Nacional – setembro/2015 
75. Uma lactente de 8 meses chega à unidade de emergência 
pediátrica com história de tosse e obstrução nasal há 5 dias e há 
24 horas está apresentando cansaço progressivo e recusa 
alimentar. Exame físico: hidratada, corada, temperatura axilar 
de 37,6ºC, com irritabilidade, frequência respiratória=60 incursões 
por minuto, frequência cardíaca = 149 batimentos por minuto, 
pulsos cheios e simétricos, tempo de enchimento capilar 
de 2 segundos. Saturação transcutânea de oxi-hemoglobina=92% 
(ar ambiente). Com retração subcostal moderada e ausculta 
pulmonar com sibilos expiratórios em ambos campos pulmonares; 
ausculta cardíaca normal. 
Radiografia de Tórax: hiperinsuflação pulmonar bilateral com 
retificação de arcos costais e do diafragma, com discreto desvio 
de traqueia para direita e opacidade de aspecto triangular em 
ápice pulmonar à direita. 
Realizada nebulização com droga beta 2 agonista de curta 
duração, sem melhora. Internada com jejum por via oral e 
hidratação endovenosa. 
Baseando-se no provável diagnóstico, a próxima conduta é: 
 
(A) Oxigenioterapia por cateter nasal e corticoterapia EV. 
(B) Oxigenioterapia com máscara não reinalante e claritromicina 
EV. 
(C) Oxigenioterapia com máscara reinalante parcial e penicilina 
cristalina EV. 
(D) Oxigenioterapia com máscara não reinalante e nebulização 
com solução salina hipertônica 3%. 
 
76. Uma menina de 11 anos de idade é admitida no pronto-
socorro devido a dor abdominal há 6 horas. A mãe refere que a 
criança perdeu 5 Kg nos últimos 2 meses e vem urinando demais. 
Ao exame: vigil, olhos fundos, boca seca, enchimento capilar 
de 2 segundos. Bulhas rítmicas normofonéticas, murmúrio 
vesicular bem distribuído, abdome flácido, sem sinais de irritação 
meníngea. 
Resultados de exames na admissão: glicemia-500mg/dL; 
hemogasometria venosa: pH - 7,2, pCo2 - 20 mmHg, 
HCO3 - 10mEq/L, pO2 - 88 mmHg; K - 4 mEq/L (valor normal: 
3,5- 5 mEq/L); Na - 140 mEq/L (valor normal : 135 - 145 mEq/L). 
O médico que a atendeu fez três expansões com soro fisiológico 
a 0,9% (20 ml/Kg em cada expansão). Após 4 horas, a criança 
estava hidratada e em fase de manutenção com glicemia de 
280 mg/dl. Nova hemogasometria venosa evidencia pH - 7,3, 
pCo2 - 24 mmHg, HCO3 - 14 mEq/L, pO2 - 92 mmHg. 
Subitamente, a criança referiu cefaleia, ficou sonolenta e as 
pupilas estavam dilatadas. 
Frente a essa situação clínica, a conduta imediata é: 
(A) Infundir manitol endovenoso 
(B) Infundir solução salina hipotônica 
(C) Iniciar bicarbonato endovenoso 
(D) Iniciar antibioticoterapia venosa 
 
77. Na consulta de rotina de um RN de 15 dias, a mãe se queixa 
que seus mamilos estão muito doloridos e que “seu bebê fica o 
dia todo no peito”. Ao exame, verifica-se uma pequena fissura 
mamilar à direita. A pega e a posição são adequadas na 
observação da mamada. O ganho de peso do bebê foi de 300 g a 
partir do peso de nascimento. A melhor orientação a ser dada à 
mãe é: 
(A) Estimular a amamentação colocando o bebê em diferentes 
posições de mamada. 
(B) Limitar o tempo de mamada em cada peito privilegiando a 
mama esquerda. 
(C) Complementar as mamadas com fórmula láctea, na colher 
ou copinho até a resolução da fissura. 
(D) Prescrever o uso de creme à base de Nistatina, evitando as 
mamadas na mama direita até melhora do quadro. 
78. Lactente, 6 meses, apresenta baixo ganho de peso, dispneia 
às mamadas, sem cianose e sopro sistólico em borda esternal 
esquerda baixa. A provável cardiopatia congênita é: 
 
(A) Comunicação interatrial 
(B) Comunicação interventricular 
(C) Tetralogia de Fallot 
(D) Persistênciado Ducto Arterial 
 
79. Criança, 3 anos, vacinada com BCG ao nascer, com pai que 
teve diagnóstico de tuberculose pulmonar bacilífera há 20 dias, 
apresenta resultado do PPD de 13 mm. Neste caso a conduta é: 
 
(A) Isoniazida(I) por 3 meses e repetir a radiografia de tórax. 
(B) Isoniazida(I), rifampicina(R), pirazinamida(P) e etambutol(E) 
por 2 meses e (I), (R) por mais 4 meses. 
(C) Isoniazida(I) por 6 meses se criança assintomática e com 
radiografia de tórax normal. 
(D) Não há necessidade de quimioprofilaxia, pois a criança foi 
vacinada contra a tuberculose. 
 
80. Menina, 8 anos, vem apresentando dores abdominais com 
frequência de uma vez/semana nos últimos 3 meses. A dor é 
periumbilical e interfere nas atividades da criança e cessa 
espontaneamente após 30 minutos, voltando às suas atividades 
habituais. O hábito intestinal é diário com fezes de formato e 
consistência normais, sem sangue ou muco. Não há 
anormalidades no exame físico. Peso, estatura e desenvolvimento 
neuropsicomotor normais. Diagnóstico e conduta mais adequados 
são: 
 
(A) Dor abdominal recorrente funcional da infância; solicitar 
hemograma, provas inflamatórias e ultrassonografia 
abdominal. 
(B) Dor abdominal recorrente funcional da infância; iniciar 
terapêutica com anti-depressivos tricíclicos. 
(C) Dor abdominal funcional da infância; tranquilizar a família e 
acompanhar a evolução do quadro. 
(D) Dor abdominal recorrente funcional da infância; iniciar 
terapêutica com bloqueadores dos receptores H2 e/ou 
inibidores da bomba de prótons. 
Wellington
Highlight
 
Teste de Progresso Interinstitucional Nacional – setembro/2015 15 
81. Menino, 2 anos, dá entrada no Pronto Atendimento com 
história de febre de 39°C, disúria, dor em baixo ventre e dois 
episódios de vômitos. Mãe relata que o filho já apresentou uma 
internação por infecção urinária com 1 ano de idade. Exame 
físico: regular estado geral, desidratação moderada, com dor à 
palpação profunda de região hipogástrica. Hemograma com 
discreta leucocitose. Coletada urocultura. Resultados de exames: 
 
Exame Resultado Valor de Referência 
Ureia (sangue) 40 mg/dL 10 - 40 mg/dL 
Creatinina (sangue) 0,5 mg/dL 0,4 - 0,9 mg/dL 
pH (urina) 5,0 5,5 – 7,0 
Densidade (urina) 1020 1,010 - 1,025 
Proteínas (urina) 1+ /4+ negativo 
Hemoglobina (urina) 2+ /4+ negativo 
Leucócitos (urina) > 100.000/mL até 10.000/mL 
Hemácias (urina) 10/campo < 3 a 5/campo 
Nitrito (urina) positivo negativo 
 
A hipótese diagnóstica e a conduta inicial são: 
(A) Cistite; internação para antibioticoterapia endovenosa. 
(B) Cistite; tratamento ambulatorial com antibiótico via oral. 
(C) Pielonefrite aguda; tratamento ambulatorial com antibiótico 
via oral. 
(D) Pielonefrite aguda; internação para antibioticoterapia 
endovenosa. 
 
82. Menino, 6 anos, queixando-se que teve dor e inchaço em 
joelho esquerdo há 10 dias, com duração de 3 dias e que há 7 
dias apresentou dor de forte intensidade e inchaço em tornozelo 
esquerdo durando 2 dias, com melhora espontânea. Há 3 dias dor 
e inchaço em joelho direito, dificultando a deambulação. Nega 
febre. A preocupação maior ao exame físico é avaliar: 
 
(A) Presença de entesite. 
(B) Sinais precoces de uveíte. 
(C) Ausculta cardíaca. 
(D) As cadeias linfoganglionárias. 
 
83. Menina, 2 anos, apresentando pubarca, acne e fome 
excessiva há 6 meses. Ao exame físico é evidenciado estatura 
acima do percentil 95, obesidade, estadiamento puberal de 
Tanner = M1P3, hipertrofia de clitóris, estrias vinhosas em 
abdome, PA = 100 x 70 mmHg (>P95). A hipótese diagnóstica 
mais provável é: 
 
(A) Pubarca precoce idiopática. 
(B) Tumor de supra-renal. 
(C) Puberdade precoce central. 
(D) Hiperplasia congênita de supra-renal. 
 
84. Adolescente, 14 anos, apresenta-se com amenorreia 
primária. A telarca ocorreu há cerca de 1 ano e meio e sua 
velocidade de crescimento é normal. Estadiamento puberal de 
Tanner = M3P2. A conduta mais adequada para o caso é: 
 
(A) Dosar gonadotrofinas. 
(B) Dosar hormônios tireoidianos. 
(C) Solicitar idade óssea. 
(D) Reavaliar em 6 meses. 
85. Com relação ao Calendário Vacinal do Programa Nacional 
de Imunizações, a aplicação de vacinas de vírus vivo atenuado ou 
bactéria atenuada é contraindicada para pacientes com 
imunodeficiência congênita ou adquirida, pacientes em tratamento 
de quimioterapia, transplantados, pessoas em uso de corticoides 
em altas doses. Portanto as seguintes vacinas NÃO devem ser 
aplicadas a esses pacientes: 
 
(A) Varicela, Difteria-Tétano-Pertussis-Haemophilus infuenzae 
B e BCG. 
(B) Febre amarela, antipoliomielite oral, Difteria-Tétano-
Pertussis e Haemophilus infuenzae B. 
(C) Sarampo-Rubeola-Caxumba, BCG e febre amarela. 
(D) Rotavírus, sarampo-caxumba-rubéola e pneumocócica 
conjugada. 
 
86. Lactente de 8 meses, portador da Síndrome de Down 
(Trissomia do cromossomo 21), foi trazido ao consultório por sua 
mãe, adolescente de 16 anos, preocupada com a criança, visto 
que ainda não engatinha nem senta sozinho. Comparando com 
outras crianças da mesma idade, ela acha que seu filho tem 
problemas. Considerando o desenvolvimento desta criança, que 
atitude o médico deverá tomar? 
 
(A) Investigar outra patologia que pode estar associada, porque 
a síndrome de Down por si só não justifica atraso no 
desenvolvimento motor. 
(B) Iniciar acompanhamento neurológico e terapia ocupacional 
quando começar a andar, pois o atraso do desenvolvimento 
se deve à síndrome de Down. 
(C) Encaminhar à psicóloga, pois a síndrome de Down 
predispõe a dependência física comprometendo a 
autonomia pessoal e a inclusão social da criança. 
(D) Iniciar estimulação precoce com equipe multiprofissional e 
complementação das atividades em casa pelos familiares. 
 
87. A mãe de uma criança de sete meses de idade, em uso de 
leite materno exclusivo, solicita informações sobre a introdução de 
novos itens na alimentação da criança. Qual a orientação 
adequada à mãe da criança? 
 
(A) Deve ser recomendado iniciar apenas suco de frutas até a 
criança alcançar nove meses de idade 
(B) Deve ser recomendado introduzir carnes, cereais, 
tubérculos, leguminosas, legumes e frutas 
(C) Deve ser recomendado manter leite materno exclusivo até a 
criança completar um ano de vida 
(D) Deve ser recomendado introduzir carnes após a criança 
completar 12 meses de vida 
 
88. Recém-nascida (RN) de parto cesáreo, cefálico, APGAR 9/10, 
peso 4500g, estatura 53 cm é filha de mãe multípara e diabética. 
Exame físico: normal. Após os procedimentos iniciais de 
assistência em sala de parto, além da amamentação, qual seria a 
conduta adequada para o seguimento da recém-nascida? 
 
(A) Liberar para o alojamento conjunto com a mãe e proceder 
aos cuidados de rotina. 
(B) Complementar dieta com fórmula e proceder aos cuidados 
de rotina. 
(C) Instalar soro glicosado a 10% nas primeiras 24h. 
(D) Verificar glicemia por meio de fitas desde a 1ª hora até o 
segundo dia de vida. 
 
 
16 Teste de Progresso Interinstitucional Nacional – setembro/2015 
89. Gestante de 23 anos é submetida a parto cesáreo por 
desproporção céfalo-pélvica. O recém-nascido (RN), do sexo 
masculino, pesou 3.300g, teve choro vigoroso e boa atividade, 
APGAR 9/10 e Capurro de 38 semanas e 2 dias. O pediatra 
colocou o RN em berço aquecido, removeu campos cirúrgicos e 
realizou aspiração de vias aéreas com retirada de secreção fluida 
e clara. O RN apresentou leve cianose em consequência de 
reflexo vagal. Observou-se, ao exame inicial, que a criança 
apresentava frequência respiratória = 70irpm, com leve esforço 
respiratório e cianose ao choro. A hipótese diagnóstica é: 
 
(A) Síndrome de aspiração meconial 
(B) Síndrome do pulmão úmido 
(C) Aspiração de grande quantidade de líquido amniótico(D) Doença da Membrana Hialina 
 
90. Durante uma consulta de puericultura, Dona Teresa, mãe de 
Joana, uma lactente de 9 meses de idade solicita sua opinião 
sobre o uso do andador, com base nas orientações da Sociedade 
Brasileira de Pediatria. A orientação indicada neste caso é: 
 
(A) Desaconselhar o uso do andador pelo risco de traumatismo 
craniano. 
(B) Desaconselhar o uso do andador pelo reduzido benefício na 
aquisição da marcha. 
(C) Desaconselhar o uso do andador por prejuízo no 
desenvolvimento neurológico. 
(D) Aconselhar o uso do andador pelo benefício no 
desenvolvimento neurológico e na aquisição antecipada da 
marcha. 
 
91. Adolescente feminina, 13 anos de idade, apresenta dor, 
edema e calor no joelho direito e tornozelo esquerdo há cinco 
meses. Neste período, às vezes, teve febre. Hemograma 
evidencia discreta anemia normocrômica e normocítica, discreta 
leucocitose sem desvio à esquerda e trombocitose. A dosagem de 
antiestreptolisina O está normal. A radiografia do joelho direito 
apresenta diminuição do espaço articular com erosão óssea e 
diminuição da densidade óssea em torno da articulação. 
Qual a hipótese diagnóstica mais provável? 
 
(A) Febre reumática. 
(B) Artrite idiopática juvenil. 
(C) Artrite séptica. 
(D) Dor do crescimento. 
 
92. Criança com 2 anos de idade, trazida à Unidade de Pronto 
Atendimento (UPA) devido a episódio convulsivo. Mãe refere que 
a criança era saudável até 2 dias anteriores quando passou a 
apresentar febre de 39,8ºC, dor abdominal, vômitos e diarreia 
com fezes líquidas várias vezes ao dia. Quadro semelhante 
acometeu várias crianças da creche que a criança frequenta. 
Hoje, a criança passou a evacuar com sangue e muco e ficou 
muito irritada. A hipótese diagnóstica mais provável e a conduta 
são: 
 
(A) Shighelose; hidratação e antibioticoterapia. 
(B) Intussuscepção; hidratação e redução sob controle de 
enema contrastado. 
(C) Giardíase; hidratação e administração de metronidazol. 
(D) Púrpura de Henoch-Schonlein; hidratação e controle da dor. 
 
 
 
93. Recém nascido (RN) a termo, por parto normal, com 
APGAR 9/9. Mãe realizou pré-natal sem intercorrências clínicas. 
Bolsa rota no ato do nascimento. Recebeu alta com 48 horas de 
vida, boa pega ao seio e exame físico normal. Com 7 dias de 
vida, RN encontra-se hipoativo, com recusa alimentar e palidez. 
Chegou à emergência em choque e não se palpam pulsos nos 
membros inferiores. A principal hipótese diagnóstica para o caso 
é: 
 
(A) Hipertensão pulmonar. 
(B) Comunicação interventricular. 
(C) Coarctação de aorta. 
(D) Persistência do canal arterial. 
 
94. Menino de 18 meses apresentou crise convulsiva febril 
tônico-clônica generalizada, de cerca de 3 minutos de duração. 
Foi a primeira crise do garoto e não havia déficit neurológico e 
nem associação com infecção do sistema nervoso central. Qual a 
melhor conduta para a criança? 
 
(A) Iniciar fenobarbital e encaminhar imediatamente para 
avaliação especializada. 
(B) Iniciar ácido valproico, solicitar eletroencefalograma e 
encaminhar ao neuropediatra. 
(C) Solicitar eletroencefalograma e iniciar tratamento profilático 
de crises de acordo com as alterações encontradas. 
(D) Manter observação. Não há necessidade de medicamentos 
anticonvulsivantes preventivos nem de solicitação de 
eletroencefalograma. 
 
95. Menina, pré-escolar de três anos, é atendida no ambulatório 
de pediatria com história de pneumonia diagnosticada há 30 dias 
sem melhora radiológica. Fez uso de amoxicilina por 10 dias, 
cefalosporina por 7 dias e macrolídeo por 10 dias. A mãe de 
Joana traz três radiografias realizadas nesse período: a primeira 
radiografia demonstrava um infiltrado pulmonar de opacidade 
homogênea, em lobo superior direito; a segunda radiografia (6 
dias após a primeira) demonstrava um infiltrado pulmonar com 
densidade heterogênea e fugaz em lobo inferior direito e a 
terceira (15 dias após a primeira) demonstrava um infiltrado 
pulmonar de opacidade homogênea em lobo superior esquerdo. 
Além dos raios X, a mãe de Joana trazia um hemograma com 
leucocitose discreta e eosinofilia de 21%. Qual a hipótese 
diagnóstica? 
 
(A) Síndrome de Löefller. 
(B) Aspiração de corpo estranho. 
(C) Pneumonia atípica. 
(D) Bronquolite. 
 
96. Um bebê de 6 meses é atendido em Unidade de Pronto 
Atendimento apresentando há dois dias diarreia líquida, 
acompanhada de febre baixa e 1 episódio de vômito. Ao exame, 
os sinais vitais são: temperatura axilar 36,5°C, frequência 
cardíaca de 120 bpm, frequência respiratória de 30 irpm e 
pressão arterial de 90/50 mmHg. As mucosas estão secas, sem 
lágrimas, porém o turgor da pele está preservado. Não são 
encontradas outras anormalidades no exame clínico. A conduta é: 
(A) Suspensão da alimentação e etapa rápida com soro 
fisiológico: 30 mL/Kg em 1 hora 
(B) Manutenção da alimentação e soro de reidratação oral em 
ofertas pequenas e frequentes 
(C) Suspensão da alimentação e hidratação oral com solução 
eletrolítica em ofertas pequenas e frequentes 
(D) Manutenção da alimentação e etapa rápida com solução 
glico-fisiológica 1:1, 20 mL/Kg em 1 hora 
Wellington
Highlight
 
Teste de Progresso Interinstitucional Nacional – setembro/2015 17 
97. Primigesta, 28 anos, 41 semanas de gestação, comparece 
na consulta de pré-natal e solicita orientações, pois deseja que o 
parto seja antecipado. Informa que, no dia anterior, procurou 
pronto atendimento hospitalar onde foi realizado o exame 
apresentado na figura abaixo. Relata boa movimentação fetal e 
não apresenta comorbidades. Exame físico: bom estado, 
PA 120 x 70 mmHg, altura uterina = 34cm, FCF = 148 batimentos 
por minuto, dinâmica uterina ausente, toque: colo grosso, 
posterior, impérvio, amolecido; apresentação cefálica, alta e 
móvel, bolsa íntegra, bacia normal. A conduta para este caso é: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(A) Encaminhar para a maternidade de referência para 
resolução da gestação, por meio de maturação cervical e 
posterior indução do parto 
(B) Encaminhar para a maternidade de referência para 
realização da cesárea, pois o exame indica 
comprometimento do bem estar fetal 
(C) Orientar repouso domiciliar e monitoração da movimentação 
fetal, solicitando retorno em 5 dias para nova avaliação 
materno-fetal 
(D) Solicitar realização de amniocentese para investigar 
presença de mecônio no líquido amniótico, para posterior 
definição da conduta 
 
98. Uma paciente de 25 anos, G2 P1 A0, com gestação de 36 
semanas, apresenta cólicas abdominais recorrentes e perda de 
muco por via vaginal. Apresenta relatório do primeiro parto 
cesáreo, ocorrido há 3 anos, onde está descrito cesariana 
corporal em gestação de 30 semanas devido a pré-eclâmpsia 
grave. O pré-natal da gestação atual ocorreu sem intercorrências. 
Ao exame: PA = 120x80 mmHg. Feto longitudinal, cefálico, dorso 
à direita. Dinâmica uterina com 3 contrações de 30 segundos em 
10 minutos de observação. BCF = 145 batimentos por minuto,. 
Colo fino, dilatado 4 cm, com bolsa das águas formada e tensa. 
A conduta para o caso acima é: 
 
(A) Indicar resolução da gestação por cesárea. 
(B) Solicitar rotina laboratorial para pré-eclâmpsia. 
(C) Aguardar evolução espontânea do trabalho de parto. 
(D) Realizar inibição farmacológica do trabalho de parto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
99. Menina de 17 anos de idade vem acompanhada pela mãe 
para o ambulatório de ginecologia com queixa de nunca ter 
menstruado. A paciente não apresenta outras queixas. Nega 
doenças crônicas e uso de medicamentos. Ao exame: 
estatura = 1,47m, mamas em estágio M1 e pelos pubianos em P1 
(classificação de Tanner). Traz exames laboratoriais que mostram 
níveis muito elevados de FSH. 
O diagnóstico

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