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Técnica de Preparo de Rufião

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Técnica de Preparo de Rufião
É uma técnica utilizada para detecção de cio;
Usada para fazer inseminação artificial, para fazer melhoramento genético, poi detecta o cio com isso tem-se o momento ideal para inseminar;
Seleção do animal:
	Ser sadio e mestiço;
	Idade 14- 18 meses em bovinos;
	Idade 12- 24 meses em ovinos;
	O animal tem que ter libido e capacidade de realizar a monta;
Proporção de rufião:	
	Um rufião para cada 30 vacas;
Anatomia:
	Músculo prepucial cranial;
	Músculo prepucial caudal;
	Músculo prepucial caudal ao longo do pênis;
Técnicas que permitem a exposição do pênis:
	Com penetração na vagina:
		Não são realizadas isoladas;
		Deferentectomia (vasectomia);
		Epididimectomia;
		Ligadura do epidídimo;
		Androgenização de vacas;
	Sem penetração na vagina:
		Desvio lateral do pênis;
		Desvio do pênis para a bolsa escrotal;
		Novo óstio prepucial;
		Amputação do ligamento apical;
Técnicas que não permitem a exposição do pênis:
	Retroflexão do pênis;
	Aderência da túnica albugínea do pênis;
	Fixação do “S” peniano;
	Amputação do pênis;
	Encurtamento dos músculos retratores;
Controvérsias entre as técnicas:
	Exposição do pênis com penetração:
		Transmissão de doenças venéreas (vibriose, tricomonose);
		Tem como vantagem a rapidez na cirurgia;
	Exposição do pênis sem penetração:
		Lesões do pênis pelo atrito com a garupa na hora da monta;
		O rufião pode aprender a introduzir o pênis (3% dos casos);
		Edema formado no pós-operatório;
	Sem exposição do pênis:
		As aderências podem ocasionar dor na tendência de exposição do pênis;
		Diminuição da libido do rufião pela dor;
Técnica não cirúrgica:
	Androgenização de vacas;
		É um método simples de rufião;
		É feita a manutenção com administração de fármacos;
		Modifica o comportamento a partir do 7º dia;
		Repetir o fármaco a cada 14 dias;
		Administração IM de testosterona:
			200mg 48/48 horas por 10 dias;
			Manutenção com 250 cada 15 dias;
Pré-operatório para técnica com penetração na vagina:
	Tricotomia ampla da região (bolsa escrotal);
	Anti-sepsia com AIA;
	Sedação com xilasina 2%;
	Tranqüilização com acepran;
	Infiltração local;
	Decúbito lateral, dorsal ou em pé;
Epididimectomia:
	Incisar a extremidade livre (pele, subcutâneo, túnica dartos e túnica parietal vaginal), onde remove a cauda do epidídimo, interrompendo o fluxo do espermatozóide;
	Hemostasia do local;
	Deslocar o testículo no sentido ventral;
	Localizar a cauda do epidídimo e divulsioná-la para sua liberação;
	Fazer a ligadura dos dois ductos com categute, linho ou algodão;
	Suturar a túnica parietal vaginal com fio absorvível sintético mono ou multi, com diâmetro de 3-0;
	Abolição da túnica dartos e subcutâneo;
	Suturar a pele;
	Pós-operatório:
		AINE;
		Não usar ATB;
		Não colocar para detectar o cio;
Translocação Peniana:
	Técnica com exposição do pênis;
	Fazer a tricotomia ampla da região abdominal ventral;
	Anti-sepsia;
	Sedação ou tranquilização;
	Ocorre a realização do desvio lateral do pênis;
	Animal em decúbito dorsal;
	Localizar o óstio prepucial e realizar a incisão em 360º com 3-4 cm de margem de pele;
	Incisão na posição de 6 horas em sentido caudal ao prepúcio de + ou – 15 cm;
	O novo óstio deve localizar lateral e caudal ao antigo;
	O pênis deve ser dissecado;
	O novo óstio deve ser feito + ou – 1 cm caudal a incisão do óstio antigo. Incisão de 360º correspondendo a 80%;
	A angulação entre os óstios deve ser entre 35 a 45 º (pois menos que 35º ocorre risco de cópula, e mais que 45º ocorre risco de dificultar a micção);
	O ponto de dissecação deve ser bem aderido a parede abdominal, para não prejudicar a irrigação do pênis;
	A divulsão pode ser com os dedos, tesoura ou pinça;
	Com uma pinça Rochester pean realizar um túnel em direção ao novo óstio;
	Colocar uma luva estéril no óstio prepucial, envolvendo-o para não contaminar o tecido;
	Cuidar para não rotar ocorrer rotação do pênis;
	Colocar 4 pontos ao redor do novo óstio;
	Colocar um ponto com fio preto na posição de 6 horas do prepúcio para evitar a rotação do mesmo;
	Suturar o subcutâneo com fio absorvível sintético com diâmetro de 2-0 ou 3-0, sendo sutura isolada simples;
	Suturar a pele com fio inabsorvível sintético com diâmetro 3-0 ou 4-0;
	O novo óstio deve ser suturado no subcutâneo e na pele, com sutura isolada simples;
Fixação do “S” peniano:
	Técnica se penetração do pênis;
	Tricotomia da região perineal;
	Sedação ou tranquilização;
	Anti-sepsia com AIA;
	Anestesia local;
	Realizar em decúbito lateral ou em pé;
	A incisão deve ser na região do períneo a + ou – 10-15 cm caudal da base do escroto, fazendo a exposição da curvatura caudal do “S” peniano; a incisão tem que ser mais dorsal e caudal para não expor o pênis, pois o prepúcio e o óstio tendem a se deslocar caudalmente;
	Para chegar à curvatura caudal se guiar pelo músculo retrator do pênis onde está aderido na curvatura;
	Afastar os músculos semimembranosos;
	Fazer a divulsão digital até encontrar a curvatura caudal;
	Realizar a escarificação do pênis nas porções laterais para não ocorrer aderência, cuidando para não ser sobre o sulco da uretra;
	Cuidar para não suturar a uretra;
	Fazer 3 pontos na região que foi feita a escarificação (túnica albugínea) sem envolver a uretra, e após fazer os nós;
	Usar fio de linho, algodão ou mononailon;
	Com o fio e agulha penetrar em toda a túnica albugínea na porção da curvatura caudal de porção descendente do pênis. Realizar primeiro 3 a 4 pontos e repará-los com a pinça e Haslted. Após fazer o nó de cada um dos pontos separadamente. Usar fio inabsorvível sintético com diâmetro 2-0 ou 0, sutura isolada simples. Não usar categute (absorvível natural);
	Sutura a fáscia entre os músculos com fio absorvível sintético mono com diâmetro 2-0 e isolado simples;
	Sutura do subcutâneo com fio de diâmetro 2-0 e a pele com 3-0;
	Usar mata-bicheira como repelente, pois não pode ser sobre a linha de incisão;
	
Pós-operatório:
	Analgesia;
	Repouso sexual por 30 dias;
	Avaliar a micção (para verificar se a uretra não foi envolvida na sutura);
	ATB se necessário;
Complicações devido as técnicas de preparo de rufião:
	Recanalização do ducto deferente;
	Ruptura da uretra, devido ao envolvimento na sutura;
	Posicionamento inadequado do pênis (angulação fora de 35º - 45
º);
	Deiscência de sutura (nos pontos de fixação);

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