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BIOSSEGURANÇA ALIMENTAR GESTÃO DE QUALIDADE E BIOSSEGURANÇA E BOAS PRÁTICAS Prof.ª Mestra Ariane Pinheiro INTRODUÇÃO • A qualidade ingressou na maioria das empresas públicas ou privadas: – Primeiro: trocas entre clientes e fornecedores, com normas e critérios de empresas (internacional). INTRODUÇÃO • International standardization Organization (ISO): –Qualidade: conjunto das propriedades e características de um produto, processo ou serviço: capacidade de satisfazer as necessidades. INTRODUÇÃO • 1988: influência da série ISSO 9.000- determinação da Comunidade Econômica Europeia: – Empresas do ramo: • farmacêutico, químico, alimentício, automotivo e outros. INTRODUÇÃO • Não basta apenas a existência de qualidade, ela deve ser reconhecida: – Selo do SIF de inspeção da carne; – Selo da ABIC nos pacotes de café. CERTIFICADO DE QUALIDADE • Não basta apenas a existência de qualidade, ela deve ser reconhecida: – Certificado da secretaria de saúde para restaurantes (classe “A”); – Certificados ISSO – 9.000 e ISSO 14.00. CERTIFICADO DE QUALIDADE A Certificação em uma norma ou padrão é a emissão de um documento oficial indicando a conformidade com esta determinada norma ou padrão. CERTIFICADO DE QUALIDADE • No Brasil, o INMETRO é o órgão do governo responsável pelo credenciamento destas instituições que realizam a certificação de sistemas de qualidade. CONTROLE DE QUALIDADE • A definição de controle da qualidade (CQ) é mais ampla do que a adotada na maioria dos países, incluindo a ideia de “manter a qualidade sob controle”. CONTROLE DE QUALIDADE • As empresas devem usar a qualidade como instrumento de Gestão, medindo-a e aperfeiçoando-a continuamente. PRINCÍPIOS BÁSICOS DE GESTÃO • Atividades de qualidade, meio ambiente, segurança e saúde ou outras atividades organizacionais. GESTÃO DE QUALIDADE • Gestão de qualidade: “atitude de administração voltada ao estudo do risco, qualquer que seja o procedimento estudado. • Gestão da qualidade total: criar consciência de qualidade em todos os processos organizacionais. GESTÃO DE QUALIDADE • O mais decisivo na gestão de qualidade de uma empresa é consolidar uma visão estratégica no desenvolvimento da qualidade. GESTÃO DE QUALIDADE • O mais decisivo na gestão de qualidade de uma empresa é consolidar uma visão estratégica no desenvolvimento da qualidade. GESTÃO DE QUALIDADE • Abrangência da garantia da qualidade: –Normas e ações de natureza técnica • Controlar, estabilizar processos, diminuir a variabilidade das características, prevenir erros ou defeitos. GESTÃO DE QUALIDADE • É primordial que se tenha uma visão do que fazer e em nome de quem fazer... • Enfoque Qualidade do Produto x Qualidade do Processo. GESTÃO DE QUALIDADE Figura 1. Definição de processo. GESTÃO DE QUALIDADE –Nas empresas da saúde: • Satisfação no trabalho; • Satisfação do cliente; • Desenvolvimento de práticas de Biossegurança. GESTÃO DE QUALIDADE • Biossegurança: – Parte integrante do sistema e das políticas para a qualidade de uma empresa. GESTÃO DE QUALIDADE • Constituição da República Federativa do Brasil (trabalhadores): – Redução dos riscos inerentes ao trabalho; – Adicional de remuneração para atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma da lei. FILOSOFIA DA QUALIDADE • A filosofia da qualidade consiste numa mescla de pressupostos normativos, conceitos, técnicas e ferramentas. PRESSUPOSTOS NORMATIVOS • A qualidade traz benefícios; • Problemas devem ser vistos como oportunidades; • Erros não devem ser individualizados; • Buscar a melhoria contínua; • Todos devem participar. GESTÃO INTEGRADA • Integra: – Gestão de qualidade; – Gestão de saúde e segurança ocupacional; – Gestão ambiental. Economia de recursos e de esforços. GESTÃO INTEGRADA • Compreensão da Biossegurança como processo; • Vínculo da Biossegurança com outros aspectos; • Caráter transversal da Biossegurança. OBSTÁCULOS DA GESTÃO INTEGRADA • Fragilidade na estrutura da organização; • Receio de mudanças; • Custo inicial. OBSTÁCULOS DA GESTÃO INTEGRADA Requer o convencimento do nível mais alto da direção sobre seus benefícios de longo prazo, em termos econômicos, bem como para o desenvolvimento da organização, como um todo. BOAS PRÁTICAS- RDC 216/2004 Figura 2. edificações nos serviços de alimentação BOAS PRÁTICAS • Conjunto de ações: materialização no dia-a-dia o sistema de qualidade da empresa. EDIFICAÇÕES E INSTALAÇÕES Figura 3. edificações nos serviços de alimentação BOAS PRÁTICAS • EDIFICAÇÃO, INSTALAÇÕES, EQUIPAMENTOS, MÓVEIS E UTENSÍLIOS: 4.1.8 A iluminação da área de preparação deve proporcionar a visualização de forma que as atividades sejam realizadas sem comprometer a higiene e as características sensoriais dos alimentos. BOAS PRÁTICAS • EDIFICAÇÃO, INSTALAÇÕES, EQUIPAMENTOS, MÓVEIS E UTENSÍLIOS : 4.1.8 As luminárias localizadas sobre a área de preparação dos alimentos devem ser apropriadas e estar protegidas contra explosão e quedas acidentais. BOAS PRÁTICAS Figura 4. Ilustração da iluminação nos serviços de alimentação. BOAS PRÁTICAS • EDIFICAÇÃO, INSTALAÇÕES, EQUIPAMENTOS, MÓVEIS E UTENSÍLIOS: • 4.1.14 Devem existir lavatórios exclusivos para a higiene das mãos na área de manipulação, em posições estratégicas em relação ao fluxo de preparo dos alimentos. BOAS PRÁTICAS • EDIFICAÇÃO, INSTALAÇÕES, EQUIPAMENTOS, MÓVEIS E UTENSÍLIOS: • Devem ser realizadas manutenção programada e periódica dos equipamentos e utensílios e calibração dos instrumentos ou equipamentos de medição, mantendo registro da realização dessas operações. BOAS PRÁTICAS • MANIPULADORES • 4.6.1 O controle da saúde dos manipuladores deve ser registrado e realizado de acordo com a legislação específica. Ministério do Trabalho: NR-7: PCMSO – Programa de Controle de Medicina e Saúde ocupacional - Lei nº 24/94. � Objetivo: Avaliar a saúde do manipulador; � Executado: Médico do trabalho/ SAÚDE DOS MANIPULADORES Ministério do Trabalho: NR-7 : PCMSO – Programa de Controle de Medicina e Saúde ocupacional - Lei nº 24/94. � Quando fazer: Admissional, periódico; � Exames: laboratoriais de hemograma, coprocultura, coproparasitológico, Urina tipo1 e VDRL. SAÚDE DOS MANIPULADORES SAÚDE DOS MANIPULADORES N° de funcionários >25: empresa deve apresentar um relatório anual, e manter um médico do programa; < de 25: Empresa vinculada a clinicas ou estabelecimentos credenciados. BOAS PRÁTICAS • PREPARO DOS ALIMENTOS: • 4.8.2 O quantitativo de funcionários, equipamentos, móveis e ou utensílios disponíveis devem ser compatíveis com volume, diversidade e complexidade das preparações alimentícias. BOAS PRÁTICAS • Precisam ser disseminadas: – A participação; – A liderança; – A Criatividade. BOAS PRÁTICAS • Gestão de qualidade em empresa de saúde: – sucesso: difundir uma sistemática de Boas práticas, adotar e promover medidas de Biossegurança. BOAS PRÁTICAS • Ferramenta para atingir as BP: – Ficha de inspeção ou check-list: • Levantar itens conformes e não conformes • Dados coletados: prever ações corretivas --- Eliminar e reduzir os riscos BOAS PRÁTICAS- CHECK-LIST • Não conformidade: Não atendimento ao disposto no regulamento ou procedimento especificado. BOAS PRÁTICAS- CHECK-LIST • Ação corretiva: • Ação para eliminar a causa de uma não- conformidade identificada ou outra situação indesejável. BOAS PRÁTICAS • O Serviço de Nutrição e Dietética deverá possuir um MBP – desenvolvido com osprofissionais que dominam seu aspecto técnico. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS • VALLE, D.P. Biossegurança em Unidades de Alimentação e Nutrição. São Paulo: Editora Atheneu, 2006. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS • PIMENTEL, B.J et al. Manual de Biossegurança Nutrição. Centro Universitário Cesmac. Maceió, Alagoas. 2015. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS • PENNA, P.M.. BIOSSEGURANÇA: UMA REVISÃO. Arq. Inst. Biol., São Paulo, v.77, n.3, p.555-465, jul./set., 2010. OBRIGADA! arigleise@hotmail.com
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