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CASAMENTO CASAMENTO Casamento é “o negócio jurídico de Direito de Família por meio do qual um homem e uma mulher se vinculam através de uma relação jurídica típica, que é a relação matrimonial. Esta é uma relação personalíssima e permanente, que traduz a ampla e duradoura comunhão de vida”. OLIVEIRA, José Lamartine Corrêa de; MUNIZ. Francisco José Ferreira. Curso de Direito de Família. 3 ed. Curitiba: Juruá, 2000, p. 125 “Casamento é a união de um homem e uma mulher para constituírem uma família”. Fachin, Luiz Edson. Direito de Família. Elementos críticos à luz do novo Código Civil Brasileiro. Rio de Janeiro: Renovar, 2003, p. 130. NATUREZA JURÍDICA DO CASAMENTO* 1. CONTRATO “Quem casa celebra uma forma especial de contrato?” 2. INSTITUIÇÃO “Quem casa funda, em microcosmo, uma instituição” 3. ATO JURÍDICO COMPLEXO CARACTERÍSTICAS DO CASAMENTO • Ato pessoal • Ato civil • Ato solene • Normas que o regulamentam de ordem pública • Estabelece comunhão plena de vida, com base na igualdade de direitos e deveres dos cônjuges (art. 1511, do CC) Casamento Religioso com Efeitos Civis CAPACIDADE PARA CASAR Capacidade especial 16 anos para homens e mulheres (igualdade CF/88) Crítica: Por que 16 e não 18? (plena capacidade). Alemanha e Itália, p.ex., fazem coincidir a idade núbil com a da capacidade geral. • Menores entre 16 e 18 anos. • Dependem de autorização dos pais ou tutores, ou prova do ato judicial que a supra, ou da emancipação. • O consentimento é dado por ambos os pais – art. 1517, 2ª parte. • Excepcionalmente, pode um dos genitores ser autorizado a dar o consentimento sozinho se não há mais notícia do outro. Ver art. 68 da LRP (justificativa de fato necessário à habilitação). • Divergência entre os pais o Juiz decide – parágrafo único do art. 1517. • Art. 1520, CC Impedimentos para o casamento Art. 1521, CC Infringência Nulidade Legitimidade para opor – Art. 1522, CC CAUSAS SUSPENSIVAS Art. 1523, CC Infringência Regime da separação obrigatória Legitimidade para opor – Art. 1524, CC 1. HABILITAÇÃO PARA O CASAMENTO Art. 1525, CC – documentos indispensáveis O dever do Oficial do Registro esclarecer os nubentes a respeitos dos fatos que podem ocasionar invalidade e regime de bens (art. 1528, CC) Oposição dos impedimentos e causas suspensivas Eficácia da habilitação – 90 dias. 2. CELEBRAÇÃO DO CASAMENTO A solenidade realizar-se-á na sede do cartório (art. 1534, CC): - a portas abertas - na presença de duas (02) testemunhas A solenidade pode se realizar em outro prédio público ou particular: - também a portas abertas - Na presença de quatro (04) testemunhas PESSOAS PRESENTES NA CELEBRAÇÃO - Presidente do ato (juiz de paz) - Oficial do Registro - Nubentes - Testemunhas QUAL O MOMENTO DE PRODUÇÃO DE EFEITOS DO CASAMENTO? 1. Depois da manifestação de vontade dos nubentes? 2. Depois da declaração do presidente do ato de que o casamento foi efetuado? 3. Depois da assinatura? O estado de saúde de um dos nubentes o impede de se locomover e impede, também, o adiamento do casamento É aquele celebrado em iminente risco de vida, sem a observância das formalidades, dada a impossibilidade de tal observância. Art. 1540, do CC e arts. 77 e seguintes da Lei 6.015/73). O Código Civil, no arWgo 1542, autoriza a celebração do casamento mediante procuração, por instrumento público, com poderes especiais INVALIDADE DO CASAMENTO 1. PLANO DA EXISTÊNCIA PRESSUPOSTOS DE EXISTÊNCIA: 1. CONSENTIMENTO 2. CELEBRAÇÃO NAS FORMAS DA LEI 3. DIVERSIDADE DE SEXO (?) 2. PLANO DA VALIDADE CASAMENTO NULO (art. 1548, CC) - Infringência de impedimento - Enfermo mental sem o necessário discernimento para os atos da vida civil A ação pode ser promovida por quem tenha legítimo interesse econômico ou moral ( côn juges , co l a t e ra i s sucess í ve i s , descendentes, ascendentes, credores) ou o Ministério Público (art. 1549). Não pode ser declarado nulo ex officio pelo juiz. CASAMENTO ANULÁVEL HIPÓTESE Art. 1550, CC LEGITIMIDADE PRAZO O U T R A S CARACTERÍSTICAS I - Q u e m n ã o c o m p l e t o u i d a d e mínima para casar 1552 1560 §1 – Prazo decadencial!!! 1553 – confirmação do casamento. Ratificação só depois de completar a idade núbil. A ratificação é no registro civil – perante o oficial e o juiz de paz. E se já foi proposta a ação. Pode ratificar antes da decisão. Não se pode ratif icar o que já foi declarado nulo. II – menor em idade núbil com falta de assent imento dos pais ou representante legal 1555 – quem tinha o direito de consentir, mas não assistiram o ato. 1555 – Prazo prescricional. Contagem está no §1º. 1555 §2 – Não se anula se houve consentimento III – vício de vontade n o s t e r m o s d o s artigos 1556 a 1558 1559 - Unicamente ao cônjuge que incidiu em erro ou sofreu coação IV – incapacidade de c o n s e n t i r o u d e manifestar de modo i n e q u í v o c o o consentimento. Aplica no caso de haver apenas redução da capacidade. (Se for total e permanente o casamento será nulo). O próprio incapaz, rep re s e n t a n t e s e herdeiros 1 5 6 0 , I – p r a z o prescricional V – realização de casamento por procurador cujo mandato já havia sido revogado, sem que o mandatário ou o outro cônjuge tivesse ciência da revogação e desde que não tenha sobrevindo coabitação entre os cônjuges 1560 §2 – Prazo de decadência pois não há referência à ação1560 §2 – Prazo de decadência pois não há referência à ação VI – incompetência d a a u t o r i d a d e celebrante- a doutrina e n t e n d e q u e a incompetência deve ser em razão do lugar Só se reconhece l e g i t im idade aos c ô n j u g e s . N ã o transparece interesse aos representantes ou aos ascendentes ou m e s m o descendentes, para se insurgirem contra o casamento. 1560, II 1554. VÍCIO DE VONTADE – ERRO ESSENCIAL QUANTO À PESSOA DO CÔNJUGE a ) 1556 – previsão legal do erro essencial b) Art. 1557 Rol taxativo do art. 1557 (quatro hipóteses de erro essencial quanto à pessoa do outro cônjuge): REQUISITO GERAL: Insuportabilidade da vida em comum (explícito: incisos I, II e IV – implícito: inciso III - ) - Desconhecimento do fato anterior ao casamento Inciso I - erro sobre a indentidade do outro cônjuge, sua honra e boa fama. (Identidade física (individualização dentro da espécie) e identidade civil (identificação no meio social)) Requisitos: A) o defeito ignorado preexista ao casamento B) a descoberta torne insuportável a vida em comum para o cônjuge enganado. ANULAÇÃO DE CASAMENTO - ERRO ESSENCIAL SOBRE A PESSOA DO OUTRO CONJUGE - Homossexualidade do marido - Comprovação - Insuportabilidade da vida em comum caracterizada - sentença em reexame confirmada. Arts, 218 e 219,inc-I, do CCB. Ocultando o nubente a sua preferência homossexual, fez incidir em erro essencial aquele com ele se casou. Em reexame necessário, Confirmaram a sentença. Unânime. (Reexame necessário Nº 70001010784, SÉTIMA CÂMARA CÍVEL, TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO RS, RELATOR: LUIZ FELIPE BRASIL SANTOS, JULGADO EM 14/06/2000) Ementa: CASAMENTO. ANULAÇÃO. RECUSA AO RELACIONAMENTO SEXUAL. INSUPORTABILIDADE DA CONVIVÊNCIA CONJUGAL. ERRO ESSENCIAL SOBRE A IDENTIDADE PSICOFÍSICA DA CONSORTE. AFRONTA AOS PRINCÍPIOS DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA E DA IMAGEM. VIOLAÇÃO DOS DEVERES DE VIDA EM COMUM, CONSIDERAÇÃO E RESPEITO MÚTOS. A recusa permanente ao relacionamento sexual, após as núpcias e durante o prazo expressivo, revela desconhecimento sobre a identidade psicofísica do outro cônjuge, tornando insuportável o convívio conjugal. A reiteração da conduta, de forma imotivada, viola deveres de coabitação e consideração com o consorte, afetando o princípio solar da dignidade da pessoa humana e de sua imagem. APELAÇÃO PROVIDA, POR MAIORIA, PARA DECRETAR A ANULAÇÃO DO CASAMENTO. (SEGREDO DE JUSTIÇA) (Apelação Cível Nº 70010485381, Sétima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: José Carlos Teixeira Giorgis, Julgado em 13/07/2005) ANULAÇÃO DE CASAMENTO – GRAVIDEZ E ABORTO FICTÍCIOS – PROVA COERENTE – ERRO ESSENCIAL CARACTERIZADO – AÇÃO PROCEDENTE – Emergindo da prova laborada nos autos que a virago simulou gravidez para forçar o seu casamento com o varão, bem como ser fictício o seu aborto posterior, resta caracterizado o erro essencial na pessoa do cônjuge, na forma prevista no art. 218 do Código Civil, possibilitando a anulação do matrimônio respectivo. Apelação provida. (TJMG – AC 000.182.254-3/00 – 3ª C.Cív. – Rel. Des. Lucas Sávio V. Gomes – J. 26.10.2000) R E E X A M E N E C E S S Á R I O. A N U L A Ç Ã O D E CASAMENTO. ERRO ESSENCIAL. Tendo o marido descoberto, depois do casamento, que sua esposa é afeita de drogas e ex-interna da FEBEM, fica evidenciado que incorreu em erro essencial quanto a pessoa do outro, justificando-se a anulação do casamento. Inteligência dos arts. 218 e 219 inc.I, do CCB. SENTENÇA CONFIRMADA. (REEXAME NECESSÁRIO Nº 70001865344, SÉTIMA CÂMARA CÍVEL, TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO RS, RELATOR: SÉRGIO FERNANDO DE VASCONCELLOS CHAVES, JULGADO EM 20/12/2000) Inciso II - ignorância de crime . Inafinaçáveis ou afiançáveis. Não precisa haver sentença condenatória transitada em julgado. Requisitos: a) crime deve ser anterior ao casamento b) o seu conhecimento, torne insuportável a vida conjugal “ANULAÇÃO DE CASAMENTO – A mulher que afirma ter laborado em erro por desconhecer condenação criminal anterior do homem que desposou, deve provar, para anular o casamento, que o inc. II do art. 219 do Código Civil permite, o desconhecimento do fato que, descoberto, tornou insuportável a coabitação. Inaplicabilidade do art. 330, II, do CPC. Provimento. (TJSP – AC 168.575- 4/4 – 3ª CDPriv. – Rel. Des. Ênio Santarelli Zuliani – J. 14.08.2001)” Inciso III - defeito físico irremediável e moléstia grave. Defeito físico irremediável é o que impede a realização dos fins do matrimônio. A impotência coeundi o qualifica, mas não a impotência generandi (gerar) e concipiendi (conceber). Moléstia grave, deve ser transmissível por contágio ou herança e capaz de por em risco a saúde do outro cônjuge ou de sua descendência. CASAMENTO. ANULAÇÃO. IMPOTÊNCIA COEUNDI", INAPTIDÃO DO VARÃO EM CONSUMAR O CASAMENTO. Provada a incapacidade do cônjuge varão em consumar o casamento, pela inaptidão para o coito, mesmo que provada sua capacidade com terceiros em manter relações sexuais, deve o casamento ser anulado. Isto porque o casamento é uma re l a ção pessoa l , d e modo que o preenchimento de sua finalidade, deve ser possível entre o marido e a mulher. ACOLHERAM. (18 FLS.) (EMBARGOS INFRINGENTES Nº 70001036425, QUARTO GRUPO DE CÂMARAS CÍVEIS, TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO RS, RELATOR: LUIZ FELIPE BRASIL SANTOS, JULGADO EM 10/11/2000) CIVIL – ANULAÇÃO DO CASAMENTO – IMPOTÊNCIA COEUNDI – DEFEITO FÍSICO IRREMEDIÁVEL – 1. O Código Civil autoriza a anulação do casamento se houver por parte de um dos nubentes, ao consentir, erro essencial quanto à pessoa do outro. 2. A impotência coeundi constitui-se em defeito físico irremediável, mesmo que somente se manifeste em relação ao outro cônjuge. 3. Negado provimento ao recurso e à remessa necessária. Unânime. Conhecer. Negar provimento aos recursos voluntário e oficial. Unânime. (TJDF – APC 20000150033150 – 3ª T.Cív. – Relª Desª Sandra de Santis – DJU 20.02.2002 – p. 90) Inciso IV - doença mental grave Também constitui erro essencial sobre a pessoa do outro cônjuge a doença mental grave que torne insuportável a vida em comum do cônjuge enganado. ANULAÇÃO DE CASAMENTO – Esquizofrenia – Conhecimento da doença superveniente ao casamento – Problemas psíquicos que se exteriorizavam através de sintomas facilmente com o réu – Erro de avaliação quanto a extensão do mal que acometia o noivo da requerente, não possibilita a dissolução do casamento nos termos do artigo 219, Inciso III do CC, porquanto os fatos já eram conhecidos da mulher antes do matrimônio, não se ajustando tal procedimento a ignorância (ausência de conhecimento) ao conceito de erro essencial a justificar a anulação do casamento reclamada na inicial – Recurso provido. (TJSP – AC 94.963-4 – São Paulo – 7ª CDPriv. – Rel. Des. Júlio Vidal – 22.02.1999). Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. ANULAÇÃO DE CASAMENTO. SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA. INOCORRÊNCIA DE ERRO ESSENCIAL. DOUTRINA. PEDIDO ALTERNATIVO DE DECRETAÇÃO DE DIVÓRCIO DEDUZIDO EM SEDE RECURSAL. IMPOSSIBILIDADE. 1. Os fatos que dão causa ao pedido não se prestam a caracterizar hipótese de erro essencial sobre a pessoa do outro. 2. Se a opção pela rápida celebração do casamento com pessoa que conheceu por site de relacionamento retirou do autor a possibilidade de convivência prévia para conhecer a personalidade instável da requerida, não há falar em anulação de casamento. As hipóteses do art. 1.557 do CCB que caracterizam erro essencial constituem numerus clausus, descabendo interpretação extensiva. No caso, não configurado erro de identidade, honra e boa fama. 3. Quanto à doença mental grave, necessária prova técnica que não há nos autos, confirmando a hipótese, bem como a circunstância de preexistência ao casamento. 4. Não se cogita de provimento ao recurso para decretar o divórcio, uma vez que deduzido somente em sede recursal. Nem mesmo com a justificativa de atenção ao princípio da economia processual seria possível o acolhimento do pedido, pois a autora, quando citada, não teve ciência de tal pretensão. NEGARAM PROVIMENTO À APELAÇÃO. UNÂNIME. (Apelação Cível Nº 70039523204, Oitava Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Luiz Felipe Brasil Santos, Julgado em 13/01/2011) Ação anulatória ANULÁVEL ação anulatória ex nunc ou ex tunc? (controvérsia) prazo decadencial Produz todos os efeitos enquanto não anulado. Tem validade resolúvel que se tornará definitiva se decorrer o prazo decadencial sem que tenha sido ajuizada ação anulatória. Legitimidade das pessoas envolvidas. Discussão doutrinária sobre a retroatividade ou não dos efeitos da sentença anulatória. QUESTÕES PROCESSUAIS A nulidade em matéria de casamento depende do ingresso de uma ação ordinária (art. 1549 e 1563) No caso de casamento nulo, o juiz não pode declará-lo “ex oficio” Ações que tratam de direitos indisponíveis participação do Ministério Público (o CC/02não prevê mais a nomeação de curador ao matrimônio) não produz efeitos da revelia (art. 320,II CPC – direitos indisponíveis) não há mais previsão do duplo grau de jurisdição (art. 475 do CPC - redação lei 10.352/01) Requerimento de separação de corpos, se necessária, antes da propositura ou durante a ação de nulidade ou anulação (art. 1562 do CC/02 e art. 888, VI CPC). CASAMENTO PUTATIVO Art. 1561. Embora anulável ou mesmo nulo, se contraído de boa-fé por ambos os cônjuges, o casamento, em relação a estes como aos filhos, produz todos os efeitos até o dia da sentença anulatória. §1º Se um dos cônjuges estava de boa-fé ao celebrar o casamento, os seus efeitos civis só a ele e aos filhos aproveitarão. §2º Se ambos os cônjuges estavam de má-fé ao celebrar o casamento, os seus efeitos civis só aos filhos aproveitarão. Art. 1563 – direitos de terceiros são preservados sempre! 3. PLANO DA EFICÁCIA TRÊS ORDENS DE EFEITOS: SOCIAIS PESSOAIS PATRIMONIAIS Efeitos sociais (os que atingem a toda a sociedade. 1º Criação de uma família 2º Constituição do “status” de casado 3º Emancipa tacitamente o menor de 18 anos 4º Estabelece o parentesco por afinidade Efeitos pessoais 1º Estabelece plena comunhão de vida com base na igualdade de direitos e deveres dos côn juges . Conso r tes , companhe i ros e responsáveis pelos encargos da família. Art. 1511 e 1.565 2º Os nubentes podem acrescer ao seu o sobrenome do outro. Art. 1.565, § 1º. - É uma faculdade. - Se feita a opção – consignar na certidão de casamento. Decisão que tem por fim dar visibilidade à comunhão de vida (art. 1.511). 3º Liberdade de decisão acerca do planejamento familiar. - Matéria constitucional. Art. 1.565 § 2º. 4º Direção da sociedade conjugal em igualdade de condições. - Art. 1.567 - Princípio da isonomia - Interesses: do casal e dos filhos - Ex: a) representação legal da família; b) fixação do domicílio; c) aquisições e alienações de interesse da família... - Divergência entre cônjuges – decisão judicial (parágrafo único do art. 1.567 Exceção: Direção exclusiva de um dos cônjuges, cabendo-lhe a administração dos bens. Art. 1.570 Se o cônjuge estiver: em lugar remoto ou não sabido encarcerado por mais de 180 dias interditado judicialmente privado episodicamente de consciência em virtude de enfermidade ou de acidente 5º Criação de direitos e deveres entre cônjuges. - Art. 1.566 “São deveres de ambos os cônjuges” Efeitos patrimoniais 1º Regime de bens do casamento 2º Dever de alimentos 3º Sucessões 4º Bem de Família (Todos estes efeitos também estão presentes na união estável)
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