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Relatótio 1. Preparo e Padronização de NaOH

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Universidade Federal do Rio de Janeiro 					 NOTA 9,5
IQA243 – Química Analítica Experimental II/EQH/QIH
Professora: Roseli Martins
Aluna: Mylena Capareli do Nascimento Craveiro
Preparo e Padronização de Solução de NaOH ~ 0,1 M
Data de realização: 26/03/2019
Objetivo:
Preparar e padronizar uma amostra de solução de NaOH ~ 0,1 M, com o uso de uma solução primária (PADRÃO) -0,5 de biftalato de potássio (BifK), a partir da técnica de volumetria por neutralização.
Metodologia:
Preparo da solução de NaOH ~ 0,1 M:
A partir de uma solução 50% m/v (50 g de NaOH para 100 mL de solução), previamente preparada, calculou-se a molaridade da solução e, em seguida, o volume necessário para preparar 500 mL de NaOH 0,1 M, conforme pode ser observado nos cálculos abaixo.
Dados:
m (NaOH) = 50 g C2 = 0,1 M
MM (NaOH) = 40 g.mol-1 V2 = 500 mL
V = 0,1 L
Biftalato de potássio (BifK – C8H5KO4):
Foi disposta uma solução de biftalato de potássio (BifK), previamente preparada, cuja concentração encontrada no rótulo era de 40,7773 g.L-1.
Padronização da solução de NaOH: 
Tendo em vista que o NaOH não é uma solução primária, pois reage com a água, CO2, componentes do vidro e é altamente instável, ele precisou ser padronizado com o BifK, um ácido fraco e solução padrão primária. Por conta da logística de vidraria a ser utilizada nessa e na prática seguinte, a titulação foi inversa. Apesar do NaOH ser o analito a ser titulado, ele se encontraria na bureta, enquanto o BifK se encontraria no Erlenmeyer durante o processo. 
O primeiro passo foi rinsar a bureta de 25 mL com a solução de NaOH ~ 0,1 M e avoluma-la. Em seguida, transferiu-se uma alíquota de 5,00 mL da solução padrão primário de BifK para um Erlenmeyer de 250 mL, com o auxílio da pipeta volumétrica. Posteriormente, adicionou-se 40 mL de água destilada e 1 gota de fenolftaleína como indicador.
A solução de BifK foi titulada contra a solução de NaOH até a viragem do indicador de incolor para rosa claro e repetiu-se até que fosse possível identificar, pelo menos, dois volumes concordantes em 0,20 mL.
Resultados e Discussão:
A partir da titulação, foram encontrados dois volumes concordantes: 10,15 mL e 10,25 mL. A média entre esses dois volumes foi, portanto, utilizada para calcular a molaridade exata da solução de NaOH, correspondendo a 10,20 mL.
Com relação ao BifK, já se conhecia a sua concentração de 40,7773 g.L-1, a massa molar de 204,22 g.mol-1 e o volume usado de 5,00 mL. Com isso, foi possível calcular a molaridade exata da solução de BifK, correspondente a 0,2 M, conforme os cálculos abaixo.
Com esses dados, foi possível calcular a molaridade exata da solução de NaOH através da proporção de 1 para 1 na relação estequiométrica do BifK com o NaOH, equivalente a, aproximadamente, 0,09788 M.
C8H5KO4 + NaOH ⇌ KNaC8H4O4 + H2O
Por conseguinte, foi possível calcular o erro analítico através do valor experimental, ou seja, a molaridade da solução de NaOH calculada, e o valor teórico, aquele que se desejaria encontrar caso a titulação fosse 100% bem sucedida, de 0,1 M.
Conclusão:
As possíveis causas do erro se dão pela realização do processo em diversas etapas, imprecisão na visualização do menisco e falha manual. Entretanto, a concentração encontrada foi muito próxima do esperado e, portanto, o erro muito pequeno, estando dentro da margem aceitável de 10%. Com isso, pôde-se concluir que o preparo da solução de NaOH foi bem sucedido.
Referências Bibliográficas:
Apostila de Química Analítica Experimental II – IQA243, 5ª Revisão (Março/2019). Universidade Federal do Rio de Janeiro. Departamento de Química Analítica) 
Anotações de aula

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