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* CIRROSE HEPÁTICA Professora: Pricila Macedo * CIRROSE HEPÁTICA Cirrose hepática pode ser definida, sob o ponto de vista anátomopatológico, como uma doença hepática caracterizada pela formação de nódulos de hepatócitos envoltos por fibrose difusa. A fibrose corresponde à cicatrização que se segue à destruição de hepatócitos e ao colapso da trama de reticulina que sustenta os hepatócitos. * CIRROSE HEPÁTICA FIBROSE HEPÁTICA # CIRROSE HEPÁTICA Na cirrose há INSULAMETO DE GRUPOS DE HEPATÓCITOS POR TECIDO CONJUNTIVO. Na cirrose há um comprometimento DIFUSO do fígado * FÍGADO NORMAL: Colágenos tipos I e II no espaço porta e veias centrais Colágeno tipo IV: espaço de Disse. FÍGADO COM CIRROSE: Colágenos tipos I e II vão para o espaço de Disse gerando fibrose. Arquitetura distorcida por lesão e cicatrização do parênquima, novos canais vasculares. FISIOPATOGENIA * * * FISIOPATOGENIA FIBROSE : Pode aumentar a resistência dos vasos portais e causar hipertensão portal. As células hepáticas estreladas podem contribuir para este efeito já que estas exibem efeito contractilidade e podem modular o fluxo sangüíneo à nível sinusoidal. A fibrose perisinusoidal representa uma barreira à troca de nutrientes e metabólitos entre os sinusóides e os hepatócitos. A deposição de matriz extra-celular induz a perda das fenestrações das células endoteliais dos sinusóide. A matriz extra-celular é reservatório de citocinas e fatores de crescimento que circundam as células. A ligação destes fatores à matriz extra-celular modula esta atividade biológica e os protegem da proteólise. * ETIOLOGIA Todas as doenças que levam a inflamação crônica do fígado (hepatopatia crônica) podem desenvolver essa patologia: * * * * ETIOLOGIA * MORFOLOGIA Variação de volume e peso. Nódulos difusos * CLASSIFICAÇÃO DE METAVIR Utiliza dois fatores que decidem a necessidade de tratamento: o grau de fibrose e a atividade necro-inflamatória. FIBROSE é muito variável nos pacientes com hepatite C. A fibrose é medida em graus e o aumento desta escala na sua pontuação máxima é o aparecimento da cirrose. ATIVIDADE é medida pelo número de células mononucleares em torno dos espaços portas e pelo numero de hepatócitos necrosados. É necessário destacar que mudanças na atividade necro-inflamatória não implica na progressão da doença. * * F0 representa uma arquitetura do fígado normal sem presença de fibrose; F1 mostra uma simples expansão fibrosa nas chamada “porta-porta”; F2 quando a fibrose forma "pontes" entre as diversas "porta-porta"; F3 quando as pontes de fibroses alteram a estrutura do fígado e, F4 indica um quadro de cirrose. CLASSIFICAÇÃO DE METAVIR * CLASSIFICAÇÃO DE METAVIR * CLASSIFICAÇÃO DE METAVIR * CLASSIFICAÇÃO DE METAVIR São dois os fatores que decidem a necessidade de tratamento: o grau de fibrose e a atividade necro-inflamatória. A FIBROSE é muito variável nos pacientes com hepatite C. A fibrose é medida em graus e o aumento desta escala na sua pontuação máxima é o aparecimento da cirrose. A ATIVIDADE é medida pelo número de células mononucleares em torno das chamadas "portas" do fígado e pelo numero de hepatócitos mortos ou agonizantes. É necessário destacar que mudanças na atividade necro-inflamatória não implica na progressão da doença. São dois os fatores que decidem a necessidade de tratamento: o grau de fibrose e a atividade necro-inflamatória. A FIBROSE é muito variável nos pacientes com hepatite C. A fibrose é medida em graus e o aumento desta escala na sua pontuação máxima é o aparecimento da cirrose. A ATIVIDADE é medida pelo número de células mononucleares em torno das chamadas "portas" do fígado e pelo numero de hepatócitos mortos ou agonizantes. É necessário destacar que mudanças na atividade necro-inflamatória não implica na progressão da doença. * BIÓPSIA HEPÁTICA Paciente do sexo feminino, 38 anos que em exame de rotina mostrou aminotransferases duas vezes aumentadas. Restante dos testes hepáticos normais. Sorologia para anticorpos antivírus C da hepatite positiva. Marcadores do vírus B da hepatite e auto-anticorpos negativos. Feita biópsia hepática por agulha para avaliação. * * PICQ: Edição 22 Caso 02 * * * O MELHOR DIAGNÓSTICO PARA O CASO: HEPATITE CRÔNICA PELO VHC, COM GRAU 3 DE ATIVIDADE E ESTÁGIO 1 CLASSIFICAÇÃO DE METAVIR: A3; F1
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