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Patologias do Apêndice

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Profª: Pricila W. B. Macedo
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ANATOMIA:
Ocorre somente nos homens e macacos
Estrutura tubular de 6 a 7 cm de comprimento
Mesoapêndice – confere mobilidade
Apresenta posição variável
Anterior  ou pré-ileal
Posterior  retrocecal ascendente ou retroileal
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HISTOLOGIA:
Mucosa
Lâmina própria
Muscular da mucosa
Submucosa
Folículos linfóides
Muscular
Serosa
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Considerada a causa mais comum de abdome agudo não traumático.
EPIDEMIOLOGIA:
Adultos jovens
Adolescentes
Sexo masculino
HISTÓRICO:
1886 – Fitz demonstrou a apendicite aguda como origem de peritiflite
1889 – Mc Burney enfatizou a importância do diagnóstico precoce e intervenção cirúrgica imediata
1900 – mortalidade  35%
FISIOPATOLOGIA:
Obstrução do lúmen – 50 A 80% (Fecalitos, cálculos biliares, tumor, bola de vermes)
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acúmulo de secreção
Proliferação Bacteriana
FISIOPATOLOGIA:
	
OBSTRUÇÃO DO LÚMEM
 pressão intraluminal
distenção do apêndice
compressão vascular
Isquemia
Necrose
Perfuração
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Figure 17-66 Apendicite aguda. Robins 7ª ed
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MORFOLOGIA:
Estágio inicial  exsudato neutrofílico na mucosa, submucosa e muscular.
Estágio posterior  reação fibrino-purulenta sobre a serosa.
Abcessos na parede, úlceras e focos de necrose supurativa da mucosa (apendicite supurada aguda)
Critério diagnóstico histológico: infiltrado de neutrófilos na parede muscular.
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Seta: fecalito
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QUADRO CLÍNICO:
Anorexia
Dor abdominal – mesogastro ou epigastro (dor visceral)
Após 12 horas do início  dor em FID (ponto de Mc Burney)
Variações na localização da dor devido posição do apêndice
Náuseas e vômitos
Alteração do hábito intestinal
Febre (38ºC)
Apresentação variável
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DIAGNÓSTICO:
História
Exame físico
Exames complementares
COMPLICAÇÕES:
Abcesso de parede ( frequente)
Abcesso intracavitário
Hemorragia intracavitária
Sepse
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL:
Gravidez ectópica
Salpingite
Diverticulite
Linfadenite mesentéria secundária a enterocolite (Yersinia ou vírus)
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MUCOCELE:
Macroscopia – representa apêndice dilatado, repleto de mucina.
Resulta da oclusão do lúmem por endometriose, tumor carcinóide e outros processos.
A maioria é secundário a cistoadenoma mucinoso ou cistoadenocarcinoma
Dilatação do apêndice, geralmente unilocular
Lúmem dilatado contendo grande quantidade de mucina
CISTOADENOMAS MUCINOSOS:
Benigno
Dilatação luminal está associada à perfuração do apêndice
Microscopia: mucosa revestida por epitélio mucinoso atípico, com algumas áreas papilíferas
Histologicamente semelhante aos tumores análogos do ovário
Remoção  cura
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Mucinous cystadenoma 
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Aparência microscopica de cistoadenoma mucinoso do apêndice. 
O tumor com epitelio plano, atrofico, fibrose e inflamação crônica da parede subjacente
Aparência microscopica de cistoadenoma mucinoso do apêndice 
O tumor mostra uma configuração proliferativa lembrando aspecto papilar.
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CISTOADENOCARCINOMA MUCINOSO:
Macroscopicamente semelhante ao cistoadenoma mucinoso
Pode estar associado a lesão de ovário
Critérios para malignidade
Invasão da parede do apêndice por glândulas atípicas
Células epiteliais identificáveis nos depósitos peritoneais de mucina
Figure 17-67 Cistoadeocarcinoma Mucinoso do Apêndice. Robins 7ª ed
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TUMOR CARCINÓDE:
Incidência global de 1 a 2 casos/100.000
Localização mais comum no apêndice
Representa 85% dos tumores do apêndice
Pico de incidência 6ª década de vida
Achados incidentais associado a apendicite aguda
Derivados das células endócrinas mucosas
Raramente metastatiza
Quadro clínico:
No apêndice: 	
			- comportamento benigno
			- assintomático
			- apendicite aguda obstrutiva
			- 3% metastatiza
			- síndrome carcinóide  metástase para fígado
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TUMOR CARCINÓIDE:
Macroscopia: 
Tumefações bulbosas
À superfície de corte: pardo amarelada e firme
Microscopia:
Padrões de crescimento: ilhas, trabéculas, acinar ou massas indiferenciadas
Células uniformes redondas a ovais, com núcleos monotonamente semelhantes, pontilhado, cromatina fina, nucléolos e raras mitoses.
Tratamento e Prognóstico:
Tumor < 1,5cm  apendicectomia
Tumor na base do apêndice  ressecção do ceco
Tumor > 1,5cm  ileocolectomia
Tumor >2,0cm  pior prognóstico, sobrevida 40% em 5 anos
Tumor < 2,0cm  sobrevida de 100% em 5 anos 	
		
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