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Anatomia patológica: prática II - Stephanie Ribeiro Alves- m4 � Alterações hemodinâmicas: o Coração: o Diagnóstico: IAM (infarto de ponta - área enegrecida) o PPB: necrose isquêmica (causada pela oclusão do suprimento arterial ex: trombo) + hipertrofia concêntrica +aterosclerose (material mais amarelado, aderido) + reparo por fibrose o Macro: área amarelada aderido ao órgão, devido ao acumulo de gordura, aumento do órgão, do peso e do volume e hipertrofia do VE Relembrando.. O infarto pode ser: -BRANCO: area de necrose ocasionada por hipoxia letal local em territorio com circulação do tipo TERMINAL ex: coração e rins -VERMELHO: area de necrose ocasionada por hipoxia letal local em territorio com circulação do tipo DUPLA ou COLATERAL ex: intestino e pulmão ANTIGO: tempo: mais de 2 meses; areas mais esbranquiçadas para diferenciar, só na micro! NOVO/RECENTE: tempo: até 2 meses; areas mais enegrecidas o Intestino o Diagnóstico: Infarto mesentérico / Intestinal –transmural (acomete todas as camadas) o PPB: necrose isquêmica. Formação de trombose pela síndrome da hipercoagulação o Macro: área enegrecida bem delimitada, adelgaçamento da parede (mucosa mais fina), perda das pregas, tornando-se mais rugosa, serosa mais opaca ao invés de brilhosa. Hugo&Misael Caixa de texto M 4 Relembrando... -Tríade de Virchow: Lesão endotelial/ alteração no fluxo sanguíneo/ hipercoagulabilidade � Reparo, regeneração e patologias ambientais o Pulmão o Diagnóstico: Tuberculose fibrocavitária o PPB: necrose caseosa + reparo por fibrose +antracose (patologia ambiental) + inflamação crônica granulomatosa o Macro: formação de cavernas devido a necrose caseosa; interior da caverna é brilhosa e lisa; deposição de tecido conjuntivo (tecido fibrótico); pontos enegrecidos devido a exposição contínua a um agente exógeno (fumo/carvão); aumento do tamanho do órgão; destruição da estrutura do parênquima pulmonar; pleura espessada Relembrando... - Granuloma: Reunião de macrófagos ativados, formando uma estrutura arredondada. Também são chamados de macrófagos epiteliais. - Patologias ambientais: estão associadas a doenças ocupacionais ou ao abuso pessoal (dose dependente) • Rim o Diagnóstico: Pielonefrite crônica o PPB: inflamação crônica + reparo por fibrose o Macro: superfície irregular; perda do parênquima renal e da relação coritco-medular; focos hemorrágicos e enegrecidos; aumento da aderência da gordura perirrenal; superfície interna lisa com trabéculas/ cavitações (essas cavitações possuem agua e urina no seu interior, formando grumos, • Fígado o Diagnóstico: Cirrose o PPB: inflamação crônica + reparo por fibrose o Macro: presença de micro e macro nódulos tanta na superfície externa quanto interna; alteração na cor (parda ou acastanhada) devido a alteração na circulação e também amareladas, pelo acumulo de triglicerídeos indicando área de esteatose hepática � NEOPLASIAS • Útero o Diagnóstico: Leiomioma uterino o PPB: Neoplasia benigna o Macro: Bem delimitado (encapsulado), formação organizada pela disposição das fibras musculares, aumento do tamanho e do peso do órgão, consistência fibroelástica/endurecida . A origem desse tumor é de células musculares lisas. o Os miomas podem ser: • Submucosos: Quando cresce para a luz. Vejo um na luz (acompanho o colo e o local da luz virtual do útero). Está associado a sintomas como sangramentos e disfunções reprodutivas. • Subseroso: Crescem para fora do órgão, são compressivos (se crescerem para frente comprimem a bexiga e se for pra trás comprimem o reto). • Intramural: Dentro do miométrio (vejo vários e um grande), não estão na luz, estão no miométrio. • Nessa primeira foto a superfície do mioma é bocelada: • Ovário o Diagnóstico: Teratoma de ovário o PPB: Neoplasia benigna o Macro: Aumento do tamanho do órgão, superfície congesta (células germinativas são totipotentes e podem se diferenciar em qualquer tipo de célula, nesse caso, se diferenciaram em cabelo, mas é comum ver dente, unha, etc) o • Ovário o Diagnóstico: Cistoadenoma de ovário o PPB: Neoplasia benigna o Macro: Ovário aumentado de volume e tamanho, coloração perolada ou branca na superfície, superfície bocelada, lesão (neoplasia) cística ovariana benigna- cisto unilocular. • Dedo o Diagnóstico: Fibrosarcoma do dedo o PPB: Neoplasia Maligna o Macro: Lesão nodular de consistência fibroelástica, aumento do órgão, coloração rosada e parda, a lesão não é capsulada o • Útero o Diagnóstico: Leiomiossarcoma uterino o PPB: Neoplasia maligna o Macro: Órgão aumentado de tamanho, Fibras musculares desorganizadas, a lesão não é bem delimitada, tem invasão parenquimatosa e não dá para diferenciar o que é parênquima e o que é crescimento tumoral, focos hemorrágicos (o crescimento proliferativa acelerado pode lesar os novos vasos que foram formados), pode ter áreas de isquemia (necrose) • Ovário o Diagnóstico: Cistoadenocarcinoma de ovário o PPB: Neoplasia maligna *é uma neoplasia de superfície formada pelo epitélio celomático o Macro: Aumento do peso e do tamanho, homogêneo, superfície externa nodular, irregular, várias cavidades císticas irregulares- cistos multinoculares, serosa opaca meio acinzentada. o • Útero o Diagnóstico: Adenocarcinoma de endométrio o PPB: Neoplasia maligna o Macro: Não tem tanto crescimento do órgão- não aumenta muito o tamanho do órgão, mas tem o crescimento para a luz, camada endometrial fica mais atrofiada, focos hemorrágicos • Pulmão o Diagnóstico: Adenocarcinoma de pulmão o PPB: Neoplasia maligna o Macro: Formação tumoral não delimitada, esbranquiçada; focos hemorrágicos, superfície irregular, invasão tecidual
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