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Trabalho de Ética Sorocaba-SP 2018 Amanda Thainá Elero Ribeiro D53124-7 Giovanna Datri Ruiz: N3821B-0 Kim Placido D681ee-4 Maria Eduarda Rodrigues Carraco D6078H-9 Matheus Henrique Dias Souza N307BB-1 Moacyr Rodrigues Neto D849085 Stefanie Daiane da Silva Duque Ra: D5274c5 MANICÔMIO Professora: Maria Aparecida Sorocaba-SP SUMÁRIO Resumo.....................................................................01 Introdução...................................................................02 Desenvolvimento teórico.....................................03 e 04 Considerações finais...................................................05 Referencias..................................................................06 RESUMO O seguinte trabalho tem como objetivo a revelação de informações sobre o Manicômio.Apresenta também trazer uma pesquisa de informações sobre a reforma psiquiátrica,relatando mais detalhes sobre dificuldades dos transtornos mentais e a luta antimanicomial. Palavras- chaves :manicômio, reforma psiquiátrica ,transtorno mentais e luta antianicomial . 01 INTRODUÇÃO O movimento se caracteriza pela luta das pessoas com doenças mentais que reivindicavam seus direitos, dentro dessa luta eles queriam o respeito das pessoas em relação aos preconceitos que essas pessoas sofriam, e que o isolamento do mesmo não era a escolha correta. O Movimento da Luta antimanicomial faz lembrar que como todo cidadão estas pessoas têm o direito fundamental à liberdade, o direito a viver em sociedade, além do direto a receber cuidado e tratamento sem que para isto tenham que abrir mão de seu lugar de cidadãos. O Movimento da Reforma Psiquiátrica se iniciou no final da década de 70, em pleno processo de redemocratização do país, e em 1987 teve dois marcos importantes para a escolha do dia que simboliza essa luta, com o Encontro dos Trabalhadores da Saúde Mental, em Bauru/SP, e a I Conferência Nacional de Saúde Mental, em Brasília. 02 DESENVOLVIMENTO TEÓRICO No país existiam colônias para as pessoas que eram consideras com saúde de transtorno mental. Porem nela havia o ato muito forte e desumano. Eram constadas que em vários manicômios muitas delas não tinham nenhum problema, simplesmente eram gays, alcoólicos e pessoas que não agradavam perante a vida normal numa sociedade. Todas elas e as que sofriam de transtorno mental, as condições dessas pessoas eram horríveis, viviam como prisioneiras, não eram alimentadas direito, e não tinha direitos humanos. Isso é a realidade de muitas clinicas e hospitais psiquiátricos no Brasil. Pesquisas e reportagens com pacientes de algumas clinicas afirma que foram vista com olhar diferentes de sociedade que eram colocadas em clinicas ,com sistema de ansiedade e depressão.No ano 90 para as pessoas com transtorno mentais, a medicação era muito pouca e também não era de acordo com os sintomas do paciente, elas eram medicadas mas no sentido de dopar os pacientes e não em curar eles.Devido a estas situações aviam bastante paciente que cometia o suicídio.O manicômios foram fechados e teve um reforma psiquiátrica. Atualmente abriram se as residências terapêuticas, elas acolhem as pessoas que estavam nos manicômios, estas residências elas são tratadas com dignidade de um ser humano, estão introduzindo na população, andam normalmente pelas cidades, freqüentam o caps , fazem terapia ocupacional, atividades, tem cuidadores, enfermeiros e estão com respeito na sociedade. Tem a atenção psicossocial. Esta reforma vem com um tratamento diferenciado voltado para a subjetividade destas pessoas, desta forma o caps. substituiu o manicômios com humanizar eles em familiares,isso aconteceu justamente pois a medicina já estava mais avançada, senão isto não aconteceria e também não haveria a provação da lei com tratamento aberto para pessoas com problema mental, perderam se os preconceitos. A lei do acesso de tratamento independente de cor, raça, sexo, orientação sexual, tratamento humanitário e respeito. A luta antimanicomial se deu início no fim da década de 1980, onde foi discutido pelo Congresso Nacional dos Trabalhadores em saúde mental que foi criado um documento onde foi solicitado a não utilização de manicômios ou qualquer prática sem cuidados para portadores de sofrimento psíquico. Temos dia 18 de maio como dia nacional da luta antimanicomial para aprovar a lei que assegura as pessoas com essas necessidades. 03 O psiquiatra Ronaldo Simões Coelho possui uma frase interessante que diz “No hospício, tira-se o caráter humano de uma pessoa, e ela deixa de ser gente”. É evidente os maus tratos em manicômios, onde as pessoas andam nuas, quase não se alimentam e não tem um condição de higiene propicia, são tratadas como lixo. Podemos citar como exemplo o caso do músico Mário Travassos, filho de Luiz Eduardo Travassos, que já foi vice-prefeito de Niterói-RJ. Mário foi internado na clínica da Gávea na zona sul do Rio, com sintomas de ansiedade, no dia seguinte ele morreu. Existe também o abrigo Missão de Belém que é investigado a 6 anos por 14 mortes em um mês em 2017, todos apresentavam quadros de diarréia, vômito e desnutrição. Outros 19 foram internados com os mesmos sintomas. Possuí disponível no You Tube que mostra paciente do Hospital Custódia do ES sendo torturados. Pacientes com doenças mentais acorrentados, delas escuras e sem higiene, onde aparentemente onde as pessoas em “surtos psicóticos” eram deixadas. A luta não se trata apenas de abolir e sim de mostrar que todas as pessoas têm que ser tratadas como humanas e com respeito, com seus direitos e dignidade que são dados como uma sociedade. 04 CONSIDERAÇÕES FINAIS Concluindo, ao olharmos para as práticas e o ambiente que estas pessoas são submetidas, percebemos o quão primitivo é o pensamento de boa parte da sociedade em relação a elas, achando que isolá-los do mundo é o melhor para todos, tratando-os como animais. Afinal tirar a realidade de alguém que já tem dificuldades para atuar com os outros não vai resolver os problemas, vai deixar como estão, basicamente abandonados. A Luta Antimanicomial abre os olhos em relação a isso tudo afinal os Manicômios visam o preconceito que as doenças mentais causam ao indivíduo e não visa a questão da saúde dos mesmos, a Luta faz lembrar que como todo cidadão essas pessoas têm o direito fundamental à liberdade, o direito de viver em sociedade e um real cuidado e tratamento sem ter que abrir mão de seu direito como indivíduo, a deficiência não inibe este injusto sofrimento. Diferentes grupos de profissionais, familiares, representações acadêmicas e outros modelos da sociedade questionam o modelo clássico de assistência que consiste na internação e isolamentos das pessoas com doenças mentais e denunciam graves violações aos seus direitos, pela garantia de sua cidadania e saúde, uma causa que com os anos vem se fortalecendo pelo tamanho e membros importantes que se juntam a ela com um nobre intuito gritando sua frase de protesto, pedindo “por uma sociedade sem manicômios 05 REFERÊNCIAS SITES Abraço associação brasileira de saúde coletiva. Jornal da fundação. bvsms.saude.gov.br 06