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A fase de execução é o passo seguinte, que se caracteriza pelo cumprimento da decisão judicial, em que o juiz determina a uma das partes – pessoas, empresas ou instituições – a reparação de prejuízos. Nessa etapa, é concretizado o direito reconhecido na sentença ou no título extrajudicial. Teoria geral O processo de conhecimento transforma o fato em direito. A execução civil transforma o fato em direito, ou seja entrega o bem a vida que a pessoa está a obter a partir do processo. Princípios específicos Realidade ou responsabilidade patrimonial: vão responder pela execução os bens do devedor e não a sua própria pessoa. Art 789, cpc Resultado: O devedor deve arcar com todos os ônus financeiros que decorram do processo de execução. Utilidade: A execução deve ser útil ao credor. Disponibilidade: o credor pode dispôs desse direito, pode desistir da execução. Art 775,cpc Especificidade: A execução deve proporcionar ao credor aquilo que ele teria se a execução fosse feita voluntariamente. Adequação: Os meios executórios deve ser adequados aquilo que se destinam Ônus: o devedor que está em mora com o credor deve suportar todos os ônus da execução, tanto como a obrigação. Art 831, cpc Menor onerosidade: quando por vários meios o exequente poder promover a execução, o juiz mandará fazer pelo modo menos gravoso ao executado. Art 805,cpc Título executivo Ato jurídico capaz de legitimar a pratica dos atos de agressão ao matrimonio. Só pode propor execução quem tem título executivo Características: Art 786,cpc - Certo: existência da obrigação diante do titulo, haverá certeza pela analise do titulo poder constatar: obrigação contraída, quem é o devedor, quem é o credor e quando deve haver p cumprimento. - Liquido: Quanto deve o devedor para o credor. - Exigível: há direito a uma determinada prestação, ou quando não está sujeita a um termo ou condição suspensiva. Só é titulo executivo o que a lei disser que é, só a lei cria Espécies de título executivo Judiciais: art, 515,cpc Extrajudiciais: Art 784,cpc Legitimidade das partes Primaria : primeiro credor Legitimidade Ativa: Art 778,cpc: Originária Secundaria(Derivada): transferência de credito Extraordinária: Autorizado pela lei Indicado pelo titulo Originária: Devedor Legitimidade Passiva: Art 779,cpc responsável, mas não É devedor ( Fiador) Competência Titulo Judicial Cumprimento de sentença: Art 516,cpc Titulo extrajudicial Art 781,cpc Responsabilidade patrimonial Primaria: O devedor não pode impedir a constrição de seu patrimônio, Art 789,cpc. Exceções: Bens impenhoráveis, Art 833,cpc Secundária Quando bens de terceiros, passam a responder pela execução, sem que eles façam parte do processo. Art 790,cpc. Direito de retenção 793 a 796, cpc Fraude contra credores e á execução Fraude contra credores: disposição livre de bens, com o objetivo de prejudicar credores provocando a insolvência do devedor. Requisitos de existência Eventus Damini – Insolvência – se o devedor passar a ter mais dívida que bens Concilius Fraude – Intenção Fraudulenta – devedor que se desfez do patrimônio para ficar insolvente, ele tem que ter a intenção de fraudar, o adquirente do bem também precisa ter a intenção de fraudar. Forma de combater: Ação pauliana Art 158 a 165 , cc Causa de anulação, do ato de disposição praticado pelo devedor. Fraude á execução ( Art 179,cp): Frustação de direito de receber o credito, frustra a atuação da justiça Requisitos de existência Ação em curso, réu precisa ter conhecimento da ação Não precisa haver a intenção de lesar credores Pessoa que se tornou insolvente para não cumprir a obrigação Para combater a fraude de execução não precisa de outra ação O ato permanece valido, só que não tem efeitos com relação ao autor da ação, Casos de fraude à execução Art 792,cpc Liquidação de sentença cálculo do valor líquido de uma sentença, visando, em geral, a execução forçada de seu conteúdo decisório. art. 509 ao art. 512 outras finalidade da liquidação. Pode ser utilizada, por exemplo, para: indenização do dano processual na litigância de má-fé, conforme o parágrafo 3º do art. 81, Novo CPC; indenização por prejuízo decorrente da tutela de urgência, nos moldes do art. 302, Novo CPC; indenização pela hipoteca judiciária decorrente de sentença reformada ou invalidade, de acordo com o art. 495, Novo CPC Modalidades de liquidação de sentença Os incisos do art. 509, Novo CPC, então, definem duas modalidades de liquidação de sentença: por arbitramento (inciso I, art. 509, Novo CPC); pelo procedimento comum (inciso II, art. 509, Novo CPC). 1. Liquidação por arbitramento A liquidação de sentença por arbitramento, por sua vez, ocorrerá em três hipóteses: se determinado na própria sentença; se convencionado entre as partes; ou se exigido pela natureza do objeto da liquidação. O art. 510, Novo CPC, também dispõe que, na liquidação por arbitramento, o juiz intimará as partes para apresentação de pareceres ou documentos elucidativos. O prazo para apresentação será estabelecido, assim, pelo juiz. E, caso ele não possa decidir de plano, deverá nomear perito, observando-se, no que couber, o procedimento da prova pericial. Liquidação no procedimento comum Na liquidação de sentença pelo procedimento comum, diferentemente, a parte requerida será intimada para apresentar contestação em até 15 dias. E deverá orientar-se, assim, pelo procedimento comum previsto no próprio código. art. 511, Novo CPC:
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