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AN aula 1 introdução antropometria 2015

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Corpo humano
100 trilhões de 
células
Renovação células
50 bilhões/dia
Nutrientes
Compostos
bioativos
Funcionamento adequado conjunto
SAÚDE
Nutrientes
AN avalia os compartimentos, buscando detectar anormalidades, deficiências que podem 
comprometer o EN do indivíduo.
A doença é um evento dinâmico na vida de um 
indivíduo, determinado por desarmonias, 
desequilíbrios e influências perniciosas.
Objetivo do nutricionista não é apenas identificar a 
doença, que não tem vida própria, mas caracterizar as 
desarmonias de cada caso, de forma a serem corrigidas 
ferramentas disponíveis
Saúde Doença
Estado Nutricional
No plano individual ou biológico, estado nutricional é o resultado do
equilíbrio entre o consumo de nutrientes e o gasto energético do organismo para
suprir as necessidades nutricionais.
O estado nutricional pode ter três tipos de manifestação orgânica:
Adequação Nutricional (Eutrofia): manifestação produzida pelo
equilíbrio entre o consumo em relação às necessidades nutricionais.
- Carência Nutricional: manifestações produzidas pela insuficiência
quantitativa e/ou qualitativa do consumo de nutrientes em relação às
necessidades nutricionais.
- Distúrbio Nutricional: manifestações produzidas pelo excesso e/
ou desequilíbrio de consumo de nutrientes em relação às necessidades
nutricionais.
SISVAN, 2004
Estado Nutricional
 Expressa o grau no qual as necessidades fisiológicas 
de nutrientes estão sendo alcançadas (DEHOOG, 1998).
 Manutenção da composição e funções adequadas do 
organismo (JEEJEEBHOY, 1990).
 Obtenção de resultados (DEHOOG, 1998).
Ingestão Necessidade 
Equilíbrio 
Avaliar o estado nutricional ?
Importância da Avaliação Nutricional (AN)
 Desnutrição Hospitalar
Desnutrição é um estado mórbido secundário a uma 
deficiência ou excesso, relativo ou absoluto, de um ou mais 
nutrientes essenciais, que se manifesta clinicamente ou é 
detectado por meio de testes laboratoriais, antropometrico, 
topográficos ou fisiológicos (CALDWELL et al., 1981).
Desnutrição Hospitalar
Prevalência
Mundialmente:
Varia de 30 a 50% em pacientes clínicos e cirúrgicos (CORISH, 
2000).
Desnutrição Hospitalar - Brasil
Inquérito Brasileiro de Avaliação Nutricional Hospitalar
 Estudo epidemiológico de corte transversal
 Realizado entre Primeiro de maio à 15 de 
novembro de 1996
 Avaliou o estado nutricional de 4000 pacientes 
internados na rede pública do Pais (12 Estados + 
DF).
 Indicador nutricional: ASG 
 Resultados
Ibranutri, 1996
0
10
20
30
40
50
60
70
Br
as
il
No
rte
/NE
Ce
ntr
o-o
es
te Su
l
Su
de
ste
Não desnutrido desnutrido moderado Desnutrido grave
51,9
35,5
12,6
36,1
43,8
20,1
65,2
27,9
6,9
57,1
30,8
12,1
57,2
33,3
9,5
Fonte: IBRANUTRI, 1996.
%
Bahia – 76%
Pará – 78,8%
Conseqüências da Desnutrição
Aumento da morbidade e mortalidade
Qualidade de vida inferior
Resistência muscular prejudicada
Outras condições corporais prejudicadas
Grande ônus social
Custo elevado para o sistema de saúde e 
previdenciário.
Fatores determinantes e condicionantes do estado nutricional(EN)?
Lei 8080 – 19/09/1990 
Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a 
organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras 
providências. 
TÍTULO I 
Das Disposições Gerais
Art. 3º - A saúde tem como fatores determinantes e
condicionantes, entre outros, a alimentação, a moradia, o
saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a
educação, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços
essenciais; os níveis de saúde da população expressam a
organização social e econômica do País.
Saúde- doença
Fatores determinantes e condicionantes do estado nutricional(EN)?
Histórico de saúde - balanço do estado de saúde atual e anterior de um
paciente e riscos de doença.
Fatores determinantes e condicionantes do estado nutricional(EN)?
Histórico socioeconômico – registro da condição social e econômica
de uma pessoa, incluindo fatores como escolaridade, renda, identidade 
étnica.
Fatores determinantes e condicionantes do estado nutricional(EN)?
Histórico de medicamentos – registro de todos os medicamentos, 
sem ou com receita medica, que uma pessoa toma rotineiramente.
Droga Nutriente mal absorvido
Antiácido Vitamina A, ferro, fósforo
Antibióticos
Tetraciclina, neomicina Ferro, vitaminas lipossolúveis, 
gordura, vitamina B 12 
Anticonvulsivantes
Fenobarbital Folato
Fenitoína Folato, cálcio, fósforo
Anticoncepcionais orais Folato
Tabela 1. Drogas que interferem com a absorção de nutrientes
Fonte: ALBERT & CALLAWAY, 1992.
Fatores determinantes e condicionantes do estado nutricional(EN)?
Histórico de dieta – registro dos comportamentos alimentares e dos 
alimentos que uma pessoa ingere. 
Rastreamento nutricional
Uso de técnicas de avaliação nutricional para identificar
pessoas que se alimentam mal ou estão em risco de desnutrição
RISCO NUTRICIONAL
Diagnóstico Prognóstico
Fonte: DETSKY, 1991.
Cbjetivos da AN:
 Identificar os distúrbios nutricionais
 Possibilita intervenção nutricional adequada
 Auxiliar na recuperação e/ou manutenção do estado de 
saúde
 Monitorizar a eficácia da intervenção dietoterápica.
Como intervir para AEN?
Uso de ferramentas disponíveis hoje para diagnosticar e 
tratar o problema.
AN é o primeiro passo no tratamento da desordens 
nutricionais (BLACKBURN; BISTRAIN; MAINI, 1977).
A AEN ainda não dispõe de padrão-ouro que propicie fazer diagnósticos das 
alterações nutricionais com alto nível de eficácia (ACUÑA et al., 2003).
Dessa forma, é necessário utilizar uma associação de vários indicadores para 
melhorar a precisão e acurácia do diagnóstico nutricional dos pacientes 
hospitalizados (KAMIMURA et al., 2003).
Problema
a ser
investigado
Interesse do 
investigador
Custo /praticidade
Sensibilidade 
Especificidade
Reprodutibilidade
Operacionalização
Validade
Indicadores nutricionais:
Como selecioná-los?
Indicador- ferramenta de avaliação , um parâmetro, uma medida que deve 
ser complementada com outras informações qualitativas e científica.
Ex: antropemetria (peso, circunferências, pregas ...)
Índice – índice é o resultado da razão entre duas ou mais medidas/variáveis,
o qual isoladamente, não fornece um diagnóstico. A importância do índice é a
possibilidade de interpretar e agrupar medidas. Exemplo: Peso em relação a 
idade, são combinações de medidas. Assim como as medidas de peso e altura 
se combinam para obter o IMC
Ponto de corte - são limites estabelecidos (inferiores e superiores) que 
delimitam, com clareza, o intervalo de normalidade. O MS preconiza 
como classificação do estado nutricional infantil o percentil, por entender 
que é a forma de mais fácil compreensão e utilização. Porém, também são 
utilizadas outras formas de classificação, tais como: desvio padrão,
escore Z e percentuais da média.
(Adolescentes, adultos, idosos, gestantes)
Índices Múltiplos
Objetivo:
Aumentar a sensibilidade e especificidade no 
diagnóstico de alterações do estado nutricional 
(SMITH & MULLEN, 1991).
Usados:
Instrumentos diagnósticos e prognósticos (BOTTONI, 
2000).
Crítica:
Escolhidos como marcadores comprovantes de 
morbidade e de mortalidade e não como marcador 
do EN.
Percentil – é a medida estatística proveniente da divisão de uma série de
observações em cem partes iguais, estando os dados ordenados do menor 
para o maior, em que cada ponto da divisão correspondea um percentil.
É a forma de classificação adotada pelo Ministério da Saúde para
uso em serviços de saúde, por meio do Cartão da Criança. As curvas de 
Peso/Idade adotadas no Cartão da Criança correspondem ao padrão do 
NCHS e são elas: percentil 0,1; percentil 3; percentil 10; percentil 97.
Padrão ou população de referência – é uma população cujas medidas 
foram aferidas em indivíduos sadios, vivendo em condições socioeconômicas, 
culturais e ambientais satisfatórias, tornando-se uma referência para 
comparações com outros grupos.
A OMS e MS recomendam para crianças a referência do NCHS
Reprodutibilidade – refere-se a concordância ou consistência de 
resultados quando o exame se repete em condições similares e se interpreta 
sem conhecimento prévio dos resultados Ex1. AMS, dois examinadores 
realizam o exame e obtém o mesmo resultado;
Ex2. Dois radiologistas lêem independentemente as mesmas radiografias e 
chegam ao mesmo diagnóstico.
Sensibilidade – proporção de indivíduos com a doença que são 
identificados corretamente pelo teste. Indica quão bom é o teste em 
identificar a doença em questão. 
Especificidade – proporção de indivíduos sem a doença que são 
identificados corretamente pelo teste. Indica o quão bom é o teste em 
identificar indivíduo sem a doença em questão
Validação – se refere ao grau com que um instrumento representa bem 
um objeto medido. Ex. “test method QFA” é comparado com outro método, 
julgado mais exato e considerado padrão ouro (RA registro alimentar).
Paciente Hospitalizado
Doença descompensada 
Risco para desnutrição
Retenção hídrica
Interferência nos 
Exames Laboratoriais, 
Físicos, Antropométricos
Limitação na 
Avaliação 
Nutricional 
Necessidades metabólicas
Febre, infecção, 
queimaduras, 
cirurgia recente, 
traumatismos
Avaliação Nutricional
Análise abrangente do estado nutricional 
de um indivíduo, que usa métodos diretos
e indiretos.
DIRETOS
Objetivos Subjetivos
Antropometria
Laboratoriais
Consumo alimentar
Índices Múltiplos
História Clínica 
Exame Físico
(Sinais e Sintomas)
AMS
(04 grupamentos musculares)
ASG
Métodos
AVALIAÇÃO DO 
ESTADO 
NUTRICIOAL
História Clínica
Exame Físico
Antropometria
Exames Laboratoriais
Avaliação Muscular Subjetiva
Avaliação Subjetiva Global
Avaliação do Consumo Alimentar
Índices Múltiplos
Todos os fatores relacionados 
ao processo de determinação 
dos problemas nutricionais
Indicadores sociais, econômicos, culturais e demográficos
INDIRETOS
Métodos
GRUPO RACIAL: (0) BRANCA (1) NEGRA (2) MULATO
V15.GR □
ESTADO CIVIL: (0) CASADO (1) SOLTEIRO (2) DIVORCIADO (3) VIÚVO (4) OUTROS
V16.EC □
OCUPAÇÃO: (0) DESEMPREGADO; (1) BISCATE, DOMÉSTICA, TRABALHADOR BRAÇAL;
(2) ESTUDANTE, DONA DE CASA, TRABALHADOR EM SERVIÇO NÃO-
ESPECIALIZADO; (3) DE FORMAÇÃO TÉCNICA OU ESPECIALIZADA; (4) DE
FORMAÇÃO SUPERIOR; (5) APOSENTADO; (9) NÃO SABE / NÃO RESPONDEU
V17.OCUP □
ESCOLARIDADE: (0) ANALFABETO OU SEMI-ANALFABETO; (1) 1º GRAU INCOMPLETO; (2) 1º
GRAU COMPLETO; (3) 2º GRAU INCOMPLETO; (4) 2º GRAU COMPLETO; (5)
SUPERIOR COMPLETO OU INCOMPLETO; (9) NÃO SABE / NÃO RESPONDEU.
V18.ESCO □
RENDA PESSOAL: VOCÊ TEM RENDA PRÓPRIA? (0) NÃO; (1) SIM
(SE SIM, RESPONDER V20)
V19.RP □
RENDA FAMILIAR: (EM SALÁRIOS MÍNIMOS) __ __
V20.RF □□
NATURALIDADE: (1) SALVADOR ÁREA URBANA (2) SALVADOR ÁREA-RURAL (3) OUTRO 
MUNICÍPIO DA BAHIA (4) OUTRO PAÍS (SE 3 OU 4 , RESPONDER V21.) V21.NAT □
QUAL ESTADO/PAIS __________________________ V22.
DADOS DEMOGRÁFICOS SÓCIOECONÔMICAS 
A avaliação do estado nutricional ainda não dispõe 
de padrão-ouro que propicie fazer diagnósticos das 
alterações nutricionais com alto nível de eficácia 
(ACUÑA et al., 2003).
Dessa forma, é necessário utilizar uma associação 
de vários indicadores para melhor a precisão e 
acurácia do diagnóstico nutricional dos pacientes 
hospitalizados (KAMIMURA et al., 2003).
 Antropométricas são medidas físicas que refletem a 
composição e desenvolvimento corporal
 Propósitos principais:
1º. Avaliar o progresso do crescimento em gestantes , bebês, 
crianças e adolescentes
2º. Detectar desnutrição ou superalimentação em todas as faixas 
etárias
3º. Medir as mudanças na composição do corpo com o passar do 
tempo
Antropometria
antropo = humano
métrico = medir
 Trata-se de um dos indicadores diretos do EN
 É a medida do tamanho corporal e de suas 
proporções
 Variações individuais: idade, gênero, estado 
fisiológico.
Antropometria
• Massa corporal total – expressa peso
• Massa corporal protéica - CB e AMB 
• Distribuição de gordura corporal -
pregas
Antropometria
Estimar:
Medidas mais utilizadas:
 Peso – PA, PU, PI, PI ou desejável, Pajustável, PI para 
amputados, estimado e mudança de peso. 
 Altura - altura do joelho, extensão dos braços, estatura 
recumbente. 
 Circunferências – braço, punho, panturrilha, cintura, 
pescoço.
 Pregas cutâneas – PCT, PCB, PCSI,PCSE.
 Músculo Polegar Adutor – MAP
 Dinamometria (força de contração muscular das 
mãos)
Antropometria
Peso – soma de todos os componentes corporais e reflete o 
equilíbrio protéico-energético do indivíduo
Massa corporal
Peso corporal (PC)– representa o somatório dos compartimentos de 
minerais, água corporal total (intra e extra celular), glicogênio, proteína e 
gordura.
Obs.: O PC não determina qual é a sua porção de massa magra, gordura ou 
fluídos, sendo medida global de todos os compartimentos
MEDIDAS DE PESO:
Este parâmetro visa identificar o padrão de peso do
indivíduo e suas possíveis variações neste, identificando o
risco eminente de desnutrição ou sobrepeso que podem
contribuir para o risco de desenvolvimento de doenças não
transmissíveis e carências.
Para tanto deve-se avaliar o Peso Atual, Peso Habitual e
determinar o Peso Ideal bem como o percentual (%) de
perda ponderal (%PP) nos últimos seis meses, levando-se
em consideração as técnicas adequadas e a aplicabilidade
de cada medida.
PESO ATUAL:
Medida objetiva e direta, não invasiva que poderá ser feita em todos 
os indivíduos exceto os acamados totais.
Técnica de medida do Peso Atual (PA):
•Deve ser observada a calibração da balança sempre que se fizer 
necessário.
•A medida deverá ser realizada antes das refeições principais.
•O indivíduo deverá permanecer em pé, descalço no centro da 
balança.
•O indivíduo deverá estar usando o mínimo de roupa possível, de 
preferência leve ou uniforme padrão no caso de coleta de dados para 
pesquisa. As crianças devem estar nuas ou com o mínimo de roupas 
possíveis. 
•O medidor deverá se posicionar em frente à escala e as medidas 
deverão ser anotadas e registradas com exatidão imediatamente 
após a leitura.
•No caso de Recém-natos e crianças < 2 ano deve-se utilizar a 
balança pediátrica devidamente calibrada.
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$ %&'(
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PESO HABITUAL:
Trata-se da investigação do peso que o paciente costuma praticar nos
último seis meses ou um ano, de tal forma que possamos avaliar
possíveis interferências neste movimento ponderal com as demais
etapas da investigação nutricional. A limitação deste dado está
geralmente associada a perdas de memória dos idosos. Não aplicável
a crianças.
PU – medida de baixa sensibilidade (67%), significando que até um terço 
dos pacientes com perda de até 10kg podem não relatar este dado. 
% PU– pode ser importante para determinar o DN. Avaliada pela 
seguinte fórmula:
% PU = peso atual x 100
peso usual 
Obs.: O PU é extrema importância. Pacientes obesos , embora tenham 
apresentado uma significativaperda peso, podem estar com o PA bem acima 
do PI, embora terem perdido peso com relação ao PU
Peso usual (PU): utilizado como referência na avaliação das mudanças 
recentes de peso e em casos de impossibilidade de medir o PA
Lameu, 2005
PESO IDEAL:
Trata-se da determinação do peso esperado para um indivíduo ou para
um grupo de indivíduos com as mesmas características de sexo e idade,
visando a adequação do estado nutricional e evitar risco de doenças
crônicas não transmissíveis.
A seguir algumas técnicas de determinação deste Peso Ideal:
Compleição = r altura (cm)
circunferência do punho (cm)
Obtida a r é classificada em pequena, média e grande, aplica-se no quadro 
da Metropolitan Life Insurance Company e compara-se com a altura e sexo
para se obter PI.
Utilizado mais em trabalhos de pesquisa (Lameu, 2005)
Peso ideal(PI): Geralmente obtido a partir de tabelas de companhias de 
seguro de vida americana, que relacionam o peso com a longevidade;
A tabela mais utilizada foi publicada pela “Metropolitan
Life Insurance Company” de 1983;
Baseadas em indivíduos com idade entre 25 a 59 anos e 
na compleição corporal estimada;
Resultados levam em consideração: altura, sexo e 
compleição
COMPLEÇÃO PEQUENA MÉDIA GRANDE
HOMEM >10,4 9,6-10,4 < 9,6
MULHER >10,9 9,4-10,9 < 9,4
1. Compleição óssea :
Baseia-se na determinação do Peso Ideal de indivíduos acamados
Técnica: 
• Circundar o pulso com, fita inelástica, na parte distal do processo 
estilóide do rádio e ulna
• Anotar a medida
• Utilizar a fórmula da compleição
• Identificar o tipo da compleição ( pequena, média ou grande)
• Utilizar tabela de referência.
Fórmula: (Lohman et al,1988) 
Compleição = Altura (cm) / C P (cm)
IMC Homem Mulher
Mínimo 20,1 18,7
Médio 22,0 20,8
Máximo 25,0 23,8
2. Método do IMC (OMS/98)
Fórmula: PI = IMC x A2
Técnica: 
•Determinar a faixa de peso por IMC para cada faixa etária
•Aplicar a fórmula
•Padrão médio: Homem = 22,0mm e Mulher = 20,8mm
•Faixa de Peso por IMC
PI = IMC mín x A2
PI = IMC méd x A2
PI = IMC máx x A2
Obs.: Seja qual for a fórmula utilizada, o uso do PI na AN é muito 
importante , pois permite uma determinação mais fidedigna da perda de 
peso recente e crônica
O peso , como % do PI (Adequação do peso)pode ser importante para o 
DN e calculado pela seguinte fórmula:
% PI = peso atual x 100
peso ideal
O % encontrado aplicado em quadros, tabelas com pontos de corte de 
referência (Hopkins; Blacburn & Thorntton,1979) 
(Lameu, 2005)
Peso ideal(PI): O PI também pode ser estimado pela fórmula da FAO-
1985 , considerando o IMC médio, sendo mais utilizada na prática clínica:
PI(♀) = altura m ² x 21 
PI (♂) = altura m ² x 22 
As interpretações do IMC para adulto e idosos encontram-se nas tabelas 
OMS, 1995 e 1997. 
Biotipo Homem Mulher
Brevelíneo Altura – 100 ( altura – 100 ) – 5%
Normolíneo ( Altura – 100 ) – 5% ( Altura – 100 ) – 10%
Longelíneo ( Altura – 100 ) – 10% ( Altura – 100 ) – 15%
3. Método do biotipo: Comitee on Food and Nutrition)
Técnica: 
•Identificar o biótipo do indivíduo e o seu sexo 
•Aplicar a fórmula
Peso ideal para amputados: Indicado nos pacientes submetidos a 
amputação de membros, o peso pode ser corrigido através da fórmula: 
Para corrigir o peso corporal ideal de amputados, deve-se subtrair o peso
da extremidade amputada do PI calculado. A figura a seguir fornece as
porcentagens do peso correspondente a cada segmento do corpo
(Cuppari,2002).
Correção de Peso para Pacientes Amputados 
O peso estimado do segmento amputado deverá ser subtraído do Peso 
Ideal.
Segmento Corporal % média do Peso Total 
Mão 0,7 
Antebraço e Mão 2,3 
Pé 1,5 
Perna (abaixo do joelho) 5,9 
Perna (acima do joelho) 10,1 
Perna Inteira 16 
Adaptado de Osterkamp,LK,1995. 
Fórmula:
Correção de peso pós-amputação
Peso corrigido = PAAMP (100 - % AMP)
100
PAAMP = peso antes da amputação
AMP = amputação
Para determinar o IMC para amputados, inicialmente determinar o peso estimado do 
paciente, inclusive o peso da parte do corpo faltante.
- Usar a referência padrão (ver tabela) para determinar a proporção de peso corporal 
contribuída por uma parte individual do corpo.
- Multiplicar o atual peso do paciente pela porcentagem de peso corporal da parte do 
corpo faltante para determinar o peso estimado da parte faltante.
- Somar o peso estimado da parte do corpo faltante com o atual peso do paciente para 
determinar o peso estimado antes da amputação.
-Dividir o peso estimado pela altura estimada do corpo para determinar o IMC.
Determinação do percentual de perda de peso 
(%PP) (Blackburn, et al., 1977)
Esta determinação visa estabelecer o risco clínico relacionado ao 
estado nutricional, desta forma quanto maior for este índice menor será 
a defesa orgânica, maior o tempo de cicatrização e portanto risco 
elevado de morbidade e mortalidade comprometendo assim a 
sobrevida de indivíduos.
TÉCNICA:
• Usar as fórmulas 
• Identificar o tempo de perda
• Avaliar a tabela de referência
% Peso Usual = PA x 100 
PU
% Perda de peso = PU - PA x 100
PU
Quadro . Significado da perda de peso em relação ao tempo
Tempo Perda Significativa de Peso ( %) Perda Grave de Peso
1 semana 1 – 2 >2
1 mês 5 > 5
3 meses 7,5 > 7,5
6 meses 10 > 10
Fonte:(BLACKBURN & BISTRIAN, 1977 apud KAMIMURA et al., 2003).
Adequação do peso (%) Estado Nutricional
≤ 70 Desnutrição grave
70,1 - 80,0 Desnutrição moderada
80,1 - 90,0 Desnutrição leve
90,1 - 110,0 Eutrofia
110,1 - 120,0 Sobrepeso
>120 Obesidade
Adequação do peso
Pode ser usada para classificar o estado nutricional do indivíduo 
além de ser útil para determinação do peso ajustado.
Classificação do E N de acordo com a adequação do peso:
• Adequação do peso (%) = peso atual X 100
peso ideal
Peso ajustado
Trata-se da correção do PI quando a adequação de peso for 
inferior a 95% ou superior a 115%. O objetivo deste método é 
estabelecer a necessidade diária de energia e nutrientes de um 
indivíduo proporcionando ótima tolerância orgânica a prescrição 
nutricional.
Técnica: 
• Identificar a porcentagem de adequação de peso 
• Aplicar a fórmula: 
• Adequação do peso (%) = peso atual X 100
peso ideal
• Determinar o Peso Ajustado:
Peso Ajustado = (peso ideal – peso atual) x 0,25 + peso atual
Determinação do peso de indivíduos acamados (Chumlea,
W.C.,1989):
Trata-se da estimativa de peso dos indivíduos que estão presos ao
leito e, portanto, não podem ter aferido o seu Peso Atual. Esta
determinação requer a tomada prévia de medidas da altura do joelho
(KH), circunferência da panturrilha (CP), circunferência do braço (CB)
e prega cutânea subescapular (PCSE), devido a essa quantidade de
medidas necessárias este método torna-se dependente da
adequação técnica do profissional.
Estimativa de Peso Adultos e Idosos
Equações de Chumlea (1985):
Homem = [(0,98 x CP) + (1,16 x AJ) + (1,73 x CB) + (0,37 x PCSE) –
81,69]
Mulher = [(1,27 x CP) + (0,87 x AJ) + (0,98 x CB) + (0,4 x PCSE) –
62,35]
Onde: CP – Circunferência da panturrilha
AJ - Altura do joelho
CB - Circunferência do braço
PCSE – Prega cutânea subescapular
DETERMINAÇÃO DO PESO DE PACIENTE EDEMACIADO 
( Martins, 2001 ):
Aplica-se a indivíduos que apresentem edemas ou estejam em 
anasarca, requer atenção e prática de inspeção física para identificar o 
grau de edema.
•TÉCNICA: tipo e localização do edema
•Identificar na tabela a quantidade aproximadade Peso hídrico em 
excesso, de acordo com o tipo e localização do edema
Edema Excesso de peso hídrico
+ Tornozelo 1 kg
++ Joelho 3 a 4 kg
+++ Raiz da coxa 5 a 6 kg
++++ Anasarca 10 a 12 kg
Ascite Excesso de peso 
hídrico
Leve 3 a 5 kg
Moderada 7 a 9 kg
Grave 14 a 15 kg
KRENITSKY, 2003.
MARTINS , 2003.
Estatura – considerado indicador das condições de vida da 
população, uma vez que seu déficit pode refletir inadequações 
nutricionais de caráter crônico.
Pode ser usado em associação com o peso na AEN;
Compõe índices: IMC, P/A, A/I;
Usado cálculo do PI e determinação NE energéticas;
Estadiômetro de haste móvel ou flexível, em parede sem rodapé 
ou piso acarpetado;
Balanças dispõe de estadiômetro
Altura: Medido utilizando-se estadiômetro ou antropômetro
O indivíduo deve ficar em pé, com os calcanhares juntos, costas 
retas e os braços estendidos ao lado do corpo
Técnica para deambulantes:
•O indivíduo deverá estar descalço ou usando meias finas, sem adereço 
na cabeça 
•O peso deverá estar bem distribuído em ambos os pés
•O indivíduo deverá permanecer em pé, sobre a plataforma - no caso do 
antropômetro fixo à balança - com os calcanhares juntos. Calcanhares, 
panturrilhas, glúteos, ombros e cabeça deverão tocar a parede ou 
superfície vertical do dispositivo de medida.
•A cabeça deve está posicionada no plano horizontal de Frankfurt (olhando 
em linha reta).
•Os braços deverão estar caídos ao longo do corpo com as palmas das 
mãos voltadas para as coxas.
•O suporte deverá ser posicionado sobre a cabeça de tal forma que 
pressione apenas o cabelo.
•O medidor deverá se posicionar em frente à escala e as medidas deverão 
ser registrados cuidadosamente no Cm mais próximo.
•Caso a parede seja utilizada como suporte de medida, esta deve ser lisa. 
O instrumento e/ou o indivíduo não deverão ser posicionados sobre 
tapete, carpete ou piso irregular.
Medidas de altura:
A importância da tomada desta medida, em adultos, 
relaciona-se ao cálculo das necessidades diárias de energia e 
também da estimativa do PI em acamados. No caso de 
crianças, trata-se de um importante avaliador da adequação 
de crescimento.
Em pacientes acamados onde não há possibilidade de aplicar 
a técnica convencional, optamos pelo uso da equação de 
Chumlea et al, 1985, à partir do uso da medida do 
comprimento da perna. 
Determinação da altura do paciente acamado:(Knee height)
Estimativa da Estatura
Técnica (deitado): (CHUMLEA et al., 1985).
•Deve-se usar o instrumento Antropômetro com haste de metal 
•O indivíduo deverá estar deitado com a perna flexionada formando um 
ângulo de 90º no joelho.
•O calibrador deve ser posicionado de tal forma que a parte fixa do 
suporte esteja na parte inferior dos pés, no calcâneo, e a móvel na 
superfície anterior do joelho acima dos côndilos do fêmur e próximo à 
rótula.
•Manter a régua do calibrador paralelo à tíbia e exercer uma pressão 
suave nos suportes do calibrador em contato com o joelho.
•Anotar o valor no 0,1 cm mais próximo e aplicar a fórmula
Comprimento da perna
Comprimento da perna
Técnica (sentado): 
O indivíduo deverá estar sentado, o mais próximo possível da
extremidade da cadeira, com a perna flexionada formando um ângulo de
90o no joelho (caso a altura da cadeira não seja compatível com o
comprimento da tíbia utilizar sob os pés um apoio).
O calibrador deve ser posicionado de tal forma que um dos suportes
esteja na parte inferior dos pés, no calcâneo, e a outra na superfície
anterior do joelho acima dos côndilos do fêmur e próximo à rótula.
Manter a régua do calibrador paralelo à tíbia e exercer uma pressão suave
no suporte do calibrador em contato com o joelho.
Estimativa da Estatura para Adultos:
Masculino 
Alt = 72.803 + 1.803 x AJ
Feminino
Alt = 51.875 + 2.184 x AJ
Fonte: SILVEIRA et al., 1994.
ESTIMATIVA DE ALTURA PARA IDOSO
Homem : [2.02 x altura do joelho] – [0.04 x idade] + 64.19
Mulher : [ 1.83 x altura do joelho] – [0.24 x idade] + 84.88
CHUMLEA, W.C.; ROCHE, A. F.; MUKHERJEE,D., 1985
Estimativa da Altura Idosos
 Altura do Joelho (Equações de Chumlea):
Homem = [64,19 – (0,04 x idade) + (2,02 x altura do joelho em cm)]
Mulher = [84,88 – (0,24 x idade) + (1,83 x altura do joelho em cm)]
 Extensão dos Braços – braços estendidos, formando ângulo 90°
com o corpo. Mede-se a distância entre os dedos médios das mãos
 Estatura Recumbente – posição supina, leito horizontal completo. 
Marcar lençol na altura da extremidade da cabeça e da base do pé do lado 
direito. Medir a distância auxílio fita métrica flexível.
Estatura recumbente
Técnica: O indivíduo deverá estar em posição supina e com o leito horizontal
completo.
Marcar o lençol na altura da extremidade da cabeça e da base do pé no lado direito
do indivíduo com o auxílio de um triângulo, e medir a distância entre as marcas
utilizando uma fita métrica flexível.
Envergadura do braço
Instrumento: fita inelástica de 0,5cm de largura
Técnica:
•Instrumento: fita inelástica de 0,5cm de largura
•O indivíduo deverá ficar em pé de costas para a parede, com os braços estendidos
lateralmente e mantidos na altura dos ombros durante a medida.
Correção da altura pós-amputação
Altura corrigida = (AAAMP)2 (100 X % AMP)
100
AAAMP = altura antes da amputação
AMP = amputação (que faça parte da altura)
Obs.: a altura só deverá ser corrigida quando houver comprometimento da
mesma.
Se não houver altura antes da amputação pode usar Knee Height (KH) ou
envergadura do braço, quando não comprometidos.
Correção da altura pós-amputação
Altura corrigida = (AAAMP)2 (100 X % AMP)
100
Ex. Altura antes da amputação = 165 cm
Parte amputada = pé + tornozelo ao joelho (1,4+ 4,4 = 5,9 %)
Altura corrigida = (165 x165) ² x (100 x 5,9)
100
Altura corrigida = 27225 x 590/100
Altura corrigida = 160627/100 = 160,62 cm
• IMC pós-amputação (IMCPAMP) (Izamaloukas et.al., 1994)
IMC PAMP = Peso corrigido (PPAMP)
Altura corrigida (APAMP)
• Peso esperado pós-amputação (PEPAMP)
PEPAMP = PEAAMP X (100 - % AMP)
100
• IMC pós-amputação (IMCPAMP) (Izamaloukas et.al., 1994)
IMC PAMP = Peso corrigido (PPAMP)
Altura corrigida (APAMP)
• Peso esperado pós-amputação (PEPAMP)
PEPAMP = PEAAMP X (100 - % AMP)
100
Antropometria
Índice de massa corporal (IMC) – Indicador simples de estado 
nutricional calculado a partir da seguinte fórmula:
IMC = peso atual (kg)
estatura (m ²)
Classificação dos pontos de corte para EN de adultos segundo IMC 
(OMS, 1995 e 1997)
Classificação dos pontos de corte para EN de idosos segundo IMC
(Lipschitz, 1994)
, 
Referências
CUPPARI, L. Guias de Medicina Ambulatrial e Hospitalar – Nutrição Clínica no adulto. 2 ed. Editora: Manole.
OLIVEIRA, ABC et al. Comparação entre as medidas inferenciais de edema de membros inferiores 
utilizando o Leg-O-Meter e o deslocador de água. Rev. bras. fisioter., São Carlos, v. 10, n. 1, 2006.
DUARTE, A. C. G. Avaliação nutricional: aspectos clínicos e laboratoriais. São Paulo: Atheneu, 2007.
LAMEU, E. Clínica nutricional. 1ª ed., Rio de Janeiro: REVINTER,, 1071p., 2005.
WHITNEY, E.; ROLFES, S. R. Nutrição 2 – aplicações, Sãp Paulo: Cengage Learning,v. 2, 418p., 2008.
www.saude.gov.br/alimentacao.
Lista de exercícios
Com relação aos indicadores do estado nutricional, responda:
1. O que é estado nutricional e o que expressa ?
2. Como avaliamos o estado nutricional?
3. Quais os critérios de escolha de indicadores nutricionais?
4. O que é sensibilidade, especificidade e validade de um indicador ou 
método?
5. Quais são os métodos objetivos e subjetivos de avaliação nutricional?6. O que é e para que serve a antropometria?
7. Quais as vantagens de uma avaliação antropometrica?
Medidas de circunferência:
Estas medidas são utilizadas para determinação da Massa Celular
Muscular do indivíduo que tem importância na avaliação da progressão
de doenças catabólicas e da eficácia de intervenções terapêuticas sobre
o prognóstico
Circunferência do Braço (CB):
Representa a soma das áreas constituídas pelos tecido ósseo,
muscular e gorduroso do braço;
O resultado obtido é comparado aos valores de referência do
NHANES I demonstrados em tabela de percentil por Frisancho;
A adequação da CB pode ser determinada por meio da equação
abaixo e o estado nutricional classificado de acordo com quadro
apresentado por Blackburn, G. L.; Thornton, P. A., 1979;
Usada para estimar proteína somática e tecido adiposo.
Adequação da CB (%) = CB obtida (cm) X 100
CB percentil 50
Quadro 5.3 Estado nutricional segundo a CB
DEP grave
< 70%
DEP 
moderada
70-80%
DEP 
leve
80-90%
Eutrofia
90-110%
Sobrepeso
110-120%
Obesida
de
>120%CB
Fonte: Blackburn, G. L.; Thornton, P. A., 1979
Percentis da CB (cm)
Circunferência do Braço (CB):
É um indicador de DEP atual de crianças na faixa 0-5 anos encontra
vantagens na simplicidade do instrumento utilizado, na facilidade e
rapidez de coleta e interpretação dos dados, boa aceitabilidade, baixo
custo, maior cobertura e replicabilidade.
As limitações relacionam-se com a metodologia, padrões de
normalidade, e definição de pontos de corte que garantam o máximo
de especificidade (não inclusão dos normais) e de sensibilidade (não
exclusão dos desnutridos) (COUTINHO, 1988) .
É utilizada em associação com PCT na avaliação da AMB e AGB e na
estimativa de peso para adultos e idosos na equação de Chumlea
(1985).
CMB(cm) = CB -  x [ PCT ÷10 ]
Homem = [(0,98 x CP) + (1,16 x AJ) + (1,73 x CB) + (0,37 x PCSE) – 81,69]
Técnica em pé:
O indivíduo deverá se posicionar em pé de forma ereta, de lado 
para o medidor, com a cabeça no plano de Frankfurt, braços 
relaxados e peso apoiado em ambos os pés.
Com o indivíduo com o braço flexionado em direção ao tórax, 
formando um angulo de 90 graus, no cotovelo, localizar e marcar o 
ponto médio entre o processo do acrômio e a ponta ou extremidade 
do olécrano. 
Após marcar o ponto médio, o indivíduo deverá estender o braço ao 
longo do corpo com a palma da mão voltada para a coxa, a fita de 
fibra de carbono, com 5 cm de largura, deverá contornar o braço no 
ponto marcado de forma ajustada evitando compressão da pele ou 
folga. 
A leitura deverá ser realizada no milímetro mais próximo.
Para a criança que não pode ainda ficar em pé a medida poderá 
ser realizada com a mesma sentada sobre uma mesa ou no "colo" 
da mãe.
• Registrar a leitura no 0,1 cm mais próximo.
Técnica deitado - (LEE & NIEMAN, 1993):
O indivíduo deverá esta deitado, olhando para cima com cabeça 
apoiada no travesseiro.
A localização do ponto médio deverá ser realizada da mesma 
forma utilizada para a posição em pé.
Antes de posicionar a fita em volta do braço, este deverá estar 
estendido sobre a cama, com a palma da mão voltada para cima, 
devendo ser colocado um apoio sob o cotovelo com o objetivo de 
afastar o braço da mesa ou cama, possibilitando a realização da 
medida.
Registrar a leitura no 0,1 cm mais próximo.
Padrão de referência para CB e CMB - idosos
Circunferência muscular do braço (CMB)
A medida da Circunferência Muscular do Braço é dependente da 
Circunferência do Braço e da medida da Prega cutânea tricipital e utiliza 
também os percentis para interpretação.
Fórmula: 
CMB = CB -  x [ PCT ÷ 10 ]
Avalia a reserva de tecido muscular (sem correção da área óssea)
O cálculo de adequação da CMB é realizado por meio da fórmula 
abaixo:
Adequação da CMB (%) = CMB obtida (cm) X 100
CMB percentil 50
E o estado nutricional classificado de acordo com o quadro abaixo:
CMB
DEP grave
< 70%
DEP 
moderada
70-80%
DEP leve
80-90%
Eutrofia
90-110%
Percentis da CMB (cm):
Padrão de referência para CMB - idosos
Área muscular do braço (AMB / AMBC)
Avalia a reserva de tecido muscular corrigindo a área óssea
AMBc é um índice de avaliação do tecido muscular aplicável a todas as 
faixas etárias e avaliadas por meio de percentis. Para maiores de 18 
anos, aplicamos a fórmula da Área Muscular do braço corrigida (AMBC)
Fórmula: (HEYMSFIELD et al., 1982):
AMB (cm²) = [CB(cm) –  x (PCT(mm) ÷ 10 ) ]2
4
AMB (cm²) = [CB –  x (PCT ÷ 10 ) ]2 - 10cm  Homem
4
AMB(cm²) = [CB –  x (PCT ÷ 10 ) ]2 - 6,5cm  Mulher
4
Ob.:  = 3,14
Área muscular do braço (AMB / AMBC)
Com base nos valores de referência estabelecidos por Frisancho, a 
classificação do estado nutricional é apresentada no quadro abaixo:
AMBc
Normal
Percentil 
>15
DEP 
leve/moderada
Percentil entre 
5 e 15
DEP grave
Percentil
< 5
Quadro: Estado nutricional de acordo com AMBc
Percentis da AMBc (cm²):
MAP
 Objetivo: Avaliar a espessura do MAP
 Método: Com o indivíduo sentado, mão dominante repousando 
sobre o joelho homolateral, cotovelo em ângulo de aproximadamente 90°
sobre o membro inferior utiliza-se o paquímetro de Lange exercendo uma 
pressão de 10g/mm² para pinçar o músculo adutor no vértice de um 
ângulo imaginário formado pela extensão do polegar e do dedo indicador 
(LAMEU et al., 2004)
 Pontos de coorte: 
Quadro 5. Espessura do Músculo Polegar Adutor em adultos. 
Sexo Valor Desvio Mediana
Homem(mm) 12,5 +/- 2,8 12,0
Mulher(mm) 10,5 +/- 2,3 10,0
Fonte: LAMEU et al., 2004.
M. Adutor do polegar
Dinamômetro – Mede força muscular
Relação com capacidade funcional
Técnicas
Avaliação
Área de gordura do braço (AGB):
É obtida por meio da fórmula abaixo , sendo os resultados comparados com 
a referência estabelecidas por Frisancho:
AGB (cm²) = CMB (cm) x [ PCT (mm) ÷ 10 ] -  x [PCT (mm) ÷ 10]²
2 4 
Classificam-se como obesidade valores acima 
do percentil 90 
Percentis da AGB (cm²):
Circunferência da cintura (CC)
A Circunferência da cintura correlaciona-se estreitamente com a
RCQ é um índice aproximado de massa de gordura intra abdominal.
Mudanças na CC refletem mudanças nos fatores de risco para DCV e
outra formas de doenças crônicas.
Técnica:
O indivíduo deverá estar em posição ereta com os pés juntos e o 
peso distribuído de forma uniforme em ambos os pés, os braços caídos 
ao longo do corpo.
A fita deverá circundar o indivíduo ao nível da linha natural da cintura, 
na parte mais estreita entre o tórax e o quadril ou na altura da cicatriz 
umbilical, em contato com a pele, devendo-se cuidar para que a 
mesma esteja ajustada ao corpo de forma a evitar folga ou compressão 
da pele.
O medidor deverá posicionar-se agachado, em frente ao indivíduo, 
para que a leitura possa ser realizada.
A leitura deverá ser realizada no cm mais próximo, no momento da 
expiração com o indivíduo respirando suavemente.
É imprescindível a ajuda de outro medidor para que a fita circunde 
toda a cintura de forma horizontal.
A medida é realizada com o avaliado sentado ou em pé, desde que esteja com 
a coluna ereta e a cabeça com o olhar orientado pelo Plano Horizontal de 
Frankfurt. 
A trena deve ser posicionada na menor circunferência do pescoço, logo 
acima da proeminência laríngea (pomo de Adão).
A medida é realizada com aproximação de 0,1 cm, com a trena perpendicular 
ao eixo longo do pescoço, o que não será necessariamente vertical. 
A medida da circunferência do pescoço(CP) pode ser um indicador de 
problema de peso melhor do que o índice de massa corporal (IMC), 
revela um estudo realizado pelo University of Michigan (UM) Health
System, com crianças e adolescentes. Estabeleceu-se então que, 
indivíduos com CP maior do que o valor estipulado na tabela abaixo são 
considerados com excesso de peso.
Dra. Giuliana Bastos Esteves
Nutricionista www.nutrigiuliana.com.br
Síndrome da apnéia-hipopnéia obstrutiva do sono. Fisiopatologia*
Physiopathology of obstructive sleep apnea-hypopnea syndrome
ANDREA BARRAL MARTINS1, SÉRGIO TUFIK2, 
SoniaMariaGuimaraesPereiraTogeiroMoura3
Resumo
A fisiopatogenia da apnéia obstrutiva do sono é multifatorial. O sexo, a obesidade, os fatores 
genéticos, anatômicos e hormonais e o controle da ventilação interagem diversamente na 
fisiopatogenia e expressão clínica da doença. A obesidade é o principal fator de risco, sendo a 
elevação do índice de massa corpórea, da gordura visceral e da circunferência do pescoço, fortes 
preditores de sua ocorrência. A progesterona, por aumentar a atividade dos músculos dilatadores 
das vias aéreas superiores, tem papel protetor nas mulheres antes da menopausa, justificando a 
maior prevalência da doença na pós-menopausa, no sexo masculino e na síndrome dos ovários 
policísticos. Evidências apontam para o fato de que o aumento da idade promove diminuição do 
tônus muscular, com redução da luz das vias aéreas superiores. O dismorfismo crânio-facial, como 
na retrognatia ou micrognatia, está associado ao posicionamento posterior da língua, e pode 
resultar em estreitamento da luz das vias aéreas superiores. Finalmente, comando ventilatório
reduzido tem sido detectado em pacientes com síndrome de apnéia obstrutiva do sono e 
hipercapnia.
Descritores: Apnéia do sono tipo obstrutiva/fisiopatologia; Índice de massa 
corporal; Obesidade 
Circunferência do quadril (CQ)
Esta medida pode oferecer informações valiosas sobre a estrutura óssea 
e massa muscular glútea. 
Técnica:
•O indivíduo deverá estar em pé, com os pés juntos e o peso distribuído 
de forma uniforme em ambos os pés.
•Os braços caídos ao longo do corpo.
•O medidor deverá posicionar-se agachado ao lado do indivíduo para 
que possa visualizar melhor a parte mais saliente do quadril.
•A fita deverá circundar o quadril na parte mais saliente entre a cintura e 
a coxa com o indivíduo usando roupas leves, devendo-se cuidar para 
que a mesma esteja ajustada à roupa de forma a evitar folga ou 
compressão da pele.
•A leitura deverá ser realizada no milímetro mais próximo.
Relação cintura/quadril (RCQ OU RAG):
Corresponde a relação entre a circunferência da cintura e do quadril,
determina o tipo de distribuição da gordura corporal correlaciona-se com
doenças crônicas não transmissíveis. Sua determinação se dá pela
equação:
ANDRÓIDE
GINÓIDE
A sua interpretação varia de acordo com o sexo: RCQ > 1.0 HOMEM 
(andróide) e RCQ > 0.85 MULHER (andróide)
Critérios de classificação: (BJORNTOP, 1985)
Homens > 1 Andróide
 1 Ginóide
Mulheres > 0.85 Andróide
 0.85 Ginóide
Circunferência do punho (CP)
Medida para auxiliar a estimativa do Peso Ideal de acamados.
Técnica:
•Circundar o pulso com, fita inelástica, na parte distal do processo 
estilóide do rádio e ulna
•A leitura deverá ser realizada no milímetro mais próximo
Compleição = Altura (cm) / C P (cm)
Circunferência da panturrilha
Técnica: (deitado /sentado):
•fita inelástica de 0,5cm de largura
•O indivíduo deverá estar deitado ou sentado na mesma posição utilizada
para medir o comprimento da perna.
•A fita deverá ser posicionada, horizontalmente, em volta da panturrilha
na circunferência máxima.
A CP fornece a medida mais sensível de medir a massa muscular no idoso, sendo 
superior CB.
C. Panturrilha < 31 cm – depleção de tecido muscular 
(TROIANO, 1994). 
A CP é usada para estimatima de peso em adultos e idosos - Equações de 
Chumlea (1985):
Homem = [(0,98 x CP) + (1,16 x AJ) + (1,73 x CB) + (0,37 x PCSE) – 81,69]
Medidas das pregas cutâneas:
São medidas tomadas com o objetivo de avaliar a quantidade de gordura 
corpórea subcutânea de um indivíduo.
A aplicabilidade dessas medidas relaciona-se com a idade, grau de hidratação 
do indivíduo e com os extremos do estado nutricional (obesidade/desnutrição).
Jovens têm dobras cutâneas mais compressíveis devido à maior hidratação 
do tecido.
As medidas de Pregas Cutâneas são feitas com o auxílio de calibradores de 
pregas ou plicômetros (Lange, Halperden, Holtain, McGaw), e devem seguir 
Técnica específica porém não podemos perder de vista que a leitura deverá 
ser realizada 2 a 3 (LEE & NIEMAN, 1993 ; GIBSON, 1993) ou 4 (LOHMAN, 
1988) segundos após o pinçamento, a pinça deve ser feita com o calibrador 
exatamente no local marcado, formando um ângulo de 90º. com o tecido, e a 
prega mantida elevada enquanto a leitura é realizada.

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