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EXAME FISICO NO ABDÔMEN

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EXAME FISICO NO ABDÔMEN
SEQUÊNCIA DO EXAME FISICO NO ABDOMEM:
INSPEÇÃO
AUSCULTA
PERCUSSÂO
PALPAÇÃO
 FIGADO
O fígado pode ser palpado por meio de 2 técnicas, a técnica bimanual exige uma palpação com uma das mãos e pressão em sentido contrário com a outra, posicionado ao lado direito do paciente o enfermeiro com a mão esquerda sob o tórax posterior direito do paciente, na altura das 11° e 12° costelas e a mão direita colocada sobre o abdômen tocando a linha média clavicular abaixo do rebordo costal direito exerce compressão para dentro e para frente; a mão esquerda pressiona o tórax para cima enquanto o paciente inspira de modo a deslocar o fígado para baixo, tentando sentir sua borda. O fígado normal é indolor, com borda fina e cortante, firme macia e lisa.
 
Já a técnica de mão de garra exige que o enfermeiro se posicione próximo ao tórax, a direita do paciente palpando o abdômen na linha do rebordo costal direito com os dedos das duas mãos curvados como se fosse uma garra, solicita-se que o paciente inspire ao mesmo tempo em que pressiona a parede do abdômen para dentro e para cima. Se o fígado for palpável, sua borda pode ser sentida pelas pontas dos dedos, sendo palpado cerca de 3cm abaixo do rebordo costal a direita da linha hemiclavicular, quando o mesmo não pode ser sentido é um sinal de cirrose hepática, e se palpada com mais de 3cm do rebordo costal pode ser presença de hepatopatias como hepatite e tumor.
BAÇO
Sua localização aproximada é na 10° costela na linha axilar media esquerda, o baço normal raramente pode ser palpado entretendo quando está aumentado pode ser percebido pela parede do abdômen sendo empregada a técnica bimanual se o contorno do baço for sentido esse achado indica que a víscera pode estar aumentada neste caso, não é recomendado persistir na palpação devido ao risco de ruptura do baço. Algumas causas desse aumento do órgão:
Cânceres do sangue e distúrbios proliferativos
• Doença de Hodgkin e outros linfomas
Outras causas
• Cistos no baço
• Pressão externa sobre as veias que saem do baço ou das que se dirigem ao fígado
• Coágulo sanguíneo numa veia que sai do baço ou que se dirige ao fígado
APÊNDICE
Se durante a palpação superficial e profunda houver irritação peritoneal usa-se a pesquisa do sinal de descompressão brusca dolorosa. Assim, evitando as áreas mais dolorosas, aplica-se com os dedos uma compressão lenta e profunda no abdômen para, então subitamente suspender a mão, soltando a parede do abdômen 
A descompressão brusca dolorosa, quando ocorre no ponto médio entre a cicatriz umbilical e crista ilíaca direita, é conhecida como sinal de mcburney e é indicativa de apendicite aguda. 
O sinal de rosving é identificado pela palpação profunda e continua do quadrante inferior esquerdo que produz dor intensa no quadrante inferior direito, mais especificadamente na fossa ilíaca direita, sinal este também sugestivo de apêndice aguda.
RINS
Os rins normais são inacessíveis á palpação, existem formas de avaliar quanto à forma, tamanho e presença de massas e líquido. O método de devoto: é realizado com o paciente em decúbito dorsal e com os joelhos levemente fletidos, o enfermeiro solicita ao paciente que tente relaxar a musculatura o máximo possível, coloca-se uma mão contraria ao rim a ser examinado, no ângulo lombo costal, exercendo pressão trás para frente, enquanto a outra mão, espalmada sobre o abdômen abaixo do rebordo costal, procura sentir e pinçar o polo inferior do rim na sua descida inspiratória. Método de israel: o paciente é posicionado em decúbito lateral, oposto ao lado do rim que será palpado, deverá uma mão no ângulo lombo costal, fazendo pressão de trás para frente com a outra mão espalmada sobre o abdômen logo abaixo do rebordo costal, o enfermeiro deve pinçar o rim na sua descida inspiratória.
A palpação de rins policísticos é características permitindo ao enfermeiro ter a sensação de estar palpando um saco de laranjas, em casos de neoplasias renal com o aumento de volume do órgão o rim torna-se palpável como um tumor duro.
A ausculta é útil na identificação de sopros abdominais característicos por sons murmurantes de baixa intensidade, sugestivos de estenose da artéria renal.
BEXIGA
Já a palpação da bexiga, para o conforto do paciente deve ser feita de bexiga vazia, inicia-se aproximadamente 2cm da sínfise púbica, onde pode-se observar uma região firme e lisa. A palpação da bexiga vazia pode revelar hipersensibilidade na região. Em casos de distensão vesical por retenção aguda ou crônica, a reação dolorosa á palpação pode ser intensa nestes casos pode se sentir uma massa lisa e firme.

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