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Doenças virais Parte 1 Prof. Dr. Rodrigo Gonzales Rodrigues FEBRE AFTOSA Febre Aftosa – O Agente • Gênero - Aphtovirus • Família - Picornaviridae • vírus-RNA de fita simples, polaridade positiva, não-envelopados e replicam-se no citoplasma • sete sorotipos - O, A, C, SAT1, STA2, SAT3 e Ásia1 • Brasil – A, O e C Febre Aftosa – Epidemiologia • Presente - continente africano, na América do Sul, na Ásia • Livre - Inglaterra, Irlanda, Japão, Austrália, Nova Zelândia e América Central e do Norte • Santa Catarina – zona livre sem vacinação Febre Aftosa – Espécies Acometidas • animais biungulados – bovinos, – bubalinos, – ovinos, – caprinos, suínos, – ruminantes silvestres Febre Aftosa – Sinais Clínicos • febre, • salivação excessiva, • Laminite, • lesões vesiculares nas mucosas da boca (gengiva e língua), nos espaços interdigitais, no úbere, nos tetos e na borda coronária do casco • Lesões bucais - perda de Peso • Lesões podais – infecção bacterina secundária Febre Aftosa – Vias de transmissão • Contato direto, • por aerossóis, • fômites • Vetores • Derivados de carne fresca ou resfriada – viáveis por 2 meses – Congelados - 3 meses Febre Aftosa – Patogenia • Lesões vesiculares – lise de células • Edema • Extravasamento de líquidos • Degeneração • Necrose do músculo cardíaco • Músculo – estrias amareladas Febre Aftosa – Tratamento e controle • Não há tratamento – animais suspeitos quarentena – positivos – sacrifício • Controle – Restrição de importação e transito de animais – Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa – Vacinação dos animais Febre Aftosa – Diagnóstico Laboratorial • Isolamento viral; • Fixação de complemento; • ELISA; • RT-PCR e PCR em tempo real Febre Aftosa – Vacinação RAIVA Raiva – O Agente • gênero Lyssavirus • família Rhabdoviridae • vírus-RNA de fita simples, polaridade negativa, envelopados e replicam-se no citoplasma • Neurotrópico - fluxo axoplásmico retrógrado Raiva – Espécies Acometidas • Acomete mamíferos • Reservatórios - morcegos, coiotes, raposas, gambás, quatis e lobos Raiva – Vias de transmissão • Vírus presente na saliva • Mordedura • Arranhadura • Lambedura Raiva – Sinais Clínicos • Fase Prodrômica – confusão e desorientação • Fase Furiosa - aumento de agressividade e hiperexcitabilidade, tendência de morder • Fase Silenciosa - dificuldade de deglutição, fraqueza, salivação e mandíbula caída • Período de incubação – cães – 3 a 8 dias • Cães – salivação associada à espuma, convulsões, dificuldade de engolir alimentos e água, ausência de coordenação motora, paralisia dos músculos faríngeos e da mandíbula inferior • Bovinos - ausência de ruminação, salivação, engasgos, tenesmo e paralisia dos membros anteriores Raiva – Patogenia • Quanto mais próximo do sistema nervoso central, mais rápido o transporte do vírus • O vírus pode replicar nas células musculares, próximas ao local da inoculação, antes de invadir o sistema nervoso central Raiva – Diagnóstico Laboratorial • tecido de eleição para o diagnóstico de raiva é o encéfalo • Imunofluorescência; • isolamento viral (saliva e tecido nervoso); • exame histopatológico (demonstração de corpúsculo de Negri em neurônios); Raiva – Tratamento e controle • Não há indicação de tratamento em animais domésticos • Controle nos animais domésticos – Isolar animais suspeitos – Vacinação anual dos animais – Controle de reservatórios – Captura de animais errantes Doenças virais�Parte 1 Febre Aftosa Febre Aftosa – O Agente Febre Aftosa – Epidemiologia Febre Aftosa – Espécies Acometidas Febre Aftosa – Sinais Clínicos Número do slide 7 Febre Aftosa – Vias de transmissão Febre Aftosa – Patogenia Febre Aftosa – Tratamento e controle Febre Aftosa – Diagnóstico Laboratorial Febre Aftosa – Vacinação Raiva Raiva – O Agente Raiva – Espécies Acometidas Raiva – Vias de transmissão Raiva – Sinais Clínicos Raiva – Patogenia Raiva – Diagnóstico Laboratorial Raiva – Tratamento e controle