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Estratégias Organizacionais João Luís Carvalho Meneses O Artigo Nome: Micro-Practices of Strategic Sensemaking and Sensegiving: How Middle Managers Interpret and Sell Change Every Day* Autora: Linda Rouleau Publicação: Journal of Management Studies, 2005 A Autora Nome: Linda Rouleau Universidade: HEC MONTRÉAL Linhas de pesquisa: Estratégia como prática Teorias organizacionais Narrativas da prática Middle Managers Reestruturação Organizacional Contextos pluralistas e organizações que falham permanentemente A Estrutura Revisão Literária Rotinas e Discursos dos Middles Managers Análise das Rotinas e Discursos Perspectiva Prática dos Processos de Sensemaking e Sensegiving Estratégicos Sensemaking Sensemaking Sensegiving A Direção dos Estudos Extrair um padrão geral Foco no Top Manager Team Lacunas Processos Inconscientes Conhecimento Tático - Semântico Conhecimento Sociocultural A Empresa Segmento: manufatura de roupas femininas de alto padrão. Localização: Québec, Canada. Faturamento: $ 6 milhões (canadenses) Número de empregados: 200 empregados Equipe de gestão: é composta por 15 pessoas, top managers (o presidente, dois vice-presidentes, um controlador), middle managers (6) e lower managers (5). A Empresa Estratégia inicial: baseava-se na reputação, no caráter distintivo e na qualidade de suas roupas. Fatores que promoveram a mudança estratégica: forte concorrência estrangeira em roupas de alto padrão. Além disso, dificuldades econômicas durante a década de 1990 contribuíram para a erosão da lucratividade geral da empresa. Nova estratégia: ampliar sua linha de produtos, com o objetivo de aumentar a clientela Rotinas e Discursos Rotinas e Discursos TOP MANAGER GERENTE DE VENDAS GERENTE DA COLEÇÃO LOWER MANAGER LOWER MANAGER LOWER MANAGER LOWER MANAGER Gerente de Vendas Durante a preparação da nova coleção, foi contratado uma gerente de vendas com dez anos de experiência em roupas femininas de classe média em Quebec. Sua filosofia de vendas estava claramente centrada no cliente. Ela costumava dizer: Para mim, tudo sobre o cliente é importante. Meus vendedores têm que ser dinâmicos, eles têm que sorrir, e eles têm que ouvir o cliente. Isso é dinheiro no banco imediatamente. “ Construindo o Produto Simbolicamente Contatando Clientes Sentindo a Temperatura do Mercado Gerente da Coleção O gerente da nova coleção era um designer pertencente à geração de criadores de moda de Quebec que começaram suas carreiras na década de 1980. Com mais de vinte anos de experiência, suas coleções foram reconhecidas por seu caráter distintivo que valoriza a sofisticada mulher de Quebec. No entanto, ele tentou em algumas vezes para fazer coleções orientadas ao mercado de massa, mas elas realmente não decolaram (por exemplo, Zut). Mídia Cliente Privado Stakeholders Tradução da Mudança Estratégica GERENTE DE VENDAS GERENTE DA COLEÇÃO R1:Compôs a mensagem em torno da coleção aderindo os jargões do departamento de moda D1:Usa metáforas que evocam o alcance da coleção (a coleção "Zut!" Para a mulher moderna que trabalha) R2:Construiu uma história diferente em torno da nova coleção para cada cliente D2:Usa metáforas que evocam o alcance da coleção (uma coleção que é mais prática e mais próxima das "mulheres reais"; o maior número possível de mulheres ...) R3:Fez pré-testes com os esboços e amostras de tecido com alguns clientes D3:Associar o planejamento estratégico a reuniões e discussões com as partes interessadas Sobrecodificação da Estratégia Aspectos Culturais Gênero Gerente de Vendas • Descreve o mundo das roupas como sendo fechado; • Traz a dificuldade de trabalhar nos dois idiomas Qualifica o mundo da moda como sendo machista Concentra-se na reputação do designer ou na divisão de produção, dependendo do histórico cultural do cliente • Usa um tom de "mulher para mulher" • Concentra-se em detalhes e atendimento personalizado Faz o pré-teste da coleção com donos de butiques que falam francês Escolhe clientes femininos de longa data Sobrecodificação da Estratégia Aspectos Culturais Gênero Gerente da Coleção Falou com aimprensaem inglês e francês, Muda o discurso de acordo com o background do jornalista Entregou flores para os jornalistas e surpreendê-los Conversa na língua nativa Usa referências culturais Seduz o cliente associando a beleza das mulheres com as roupas do designer Privilegia o idioma do acionista falante de inglês Invoca uma dimensão de identidade em torno do produto Entra em uma conversa com homens Disciplinar o Cliente GERENTE DE VENDAS GERENTE DA COLEÇÃO R1 : • Decorou o showroom de acordo com a coleção • Usou roupas da coleção D1: • Criou um desfile de moda para a nova coleção • Preparou a sala de design para jornalistas R2:Telefonou para cada cliente e os convidou para ver a nova coleção D2: • Usou a retórica da moda para fazer o cliente querer usar a nova coleção • Mascarou emoções R3:Apresentou a coleção sendo criada para os clientes D3:Convenceuos stakeholders que o resultado da nova coleção deve-se a uma boa decisão estratégica Justificar a Mudança Gerente de Vendas Gerente da Coleção R1:Usa a retórica da moda focada em aspectos práticos e simplicidade D1:Usa o discurso "para fazer os clientes felizes" R2: Foca em relacionamentos de longo prazo com os clientes D2:Usa o discurso "o que os clientes querem" R3: Integra a opinião dos clientes na coleção D3:Usa o discurso do cliente "Mais e mais, nossos clientes também entendem" A Conclusão Primeiro, direcionando a atenção para o funcionamento das micro práticas de sensemaking primário e sensegiving em curso, o artigo demonstra que não é apenas através da conscientização e manipulação de um menu definido que esses processos são produzidos. Em segundo lugar, o artigo demonstra como os gerentes utilizam seu conhecimento tácito para dar sentido à mudança e compartilhá-la com os outros. Em terceiro lugar, o artigo mostra como os quadros semânticos usados pelos gerentes médios para conectar a estratégia ao ator externo estão incorporados não apenas nos objetivos organizacionais, mas também no contexto social. Em quarto lugar, o artigo estuda processos estratégicos de sensemaking e sensegiving na interface organizacional, enfatizando a renovação de vínculos com stakeholders, em particular, clientela.
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