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PES - O PROFISSIONAL DE SAUDE E SEU PAPEL DE EDUCADOR EM SAUDE

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Tarefa de todos os profissionais da saúde
Insere-se em todas as atividades
Deve ocorrer em todo e qualquer contato entre o profissional de saúde e a população, dentro e fora da unidade de saúde
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Conhecimento: Apreensão da realidade
Aprendizado: modificação do conhecimento
OMS: "o foco da educação em saúde esta voltado para a população e para a ação.”
Deve promover, por um lado, senso de identidade individual, a dignidade e a responsabilidade e, por outro, a solidariedade e a responsabilidade comunitária. 
Educação em Saúde
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Processo que inclui também o crescimento dos profissionais de saúde
Reflexão conjunta sobre o trabalho que desenvolvem e suas relações com a melhoria das condições de saúde da população
 Técnico de saúde deve se preparar para um método educativo que se baseie na participação social, através de sua própria prática profissional
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Funcional: as funções de técnica, método e meio de veiculação conformam os instrumentos de ação
Epistemológica: formada pela ciência (através do rigor científico), educação e comunicação, que fornecem as diretivas de ação. 
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acesso fácil, oportuno e compreensível a dados e informações de qualidade sobre sua saúde e sobre as condições de vida de sua comunidade, cidade, município, estado e país
COMUNICAÇÃO DEVE SER CLARA!! 
Os dados e informações devem ser claros, sem ambigüidade, precisos e fidedignos, transmitidos de maneira adequada, através de sistemas visuais e auditivos que mobilizem a atenção e motivem sua utilização. 
POPULAÇÃO
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Em relação às necessidades individuais: 
	1. Desenvolvimento harmônico do corpo e do espírito; 2. Desenvolvimento emocional; 3. Formação do espírito crítico; 4. Desenvolvimento da capacidade criativa; 5. Desenvolvimento do espírito de iniciativa; 6. Formação estética; 7 Formação ética; 8. Formação moral; 9. Desenvolvimento das peculiaridades de cada educando 10. Assimilação dos valores e técnicas fundamentais da cultura a que pertence o educando.
Formação e desenvol- vimento da personali-dade
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Desenvolvimento da profissão: iniciado por Florence Nightingale.
preconiza as observações sistemáticas do indivíduo e do ambiente como forma de desenvolver o conhecimento dos fatores que promovem o restabelecimento da saúde
Fundou a escola de Enfermagem no Hospital Saint Thomas após a guerra  modelo para outras escolas
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Criação da primeira escola de enfermagem brasileira ESCOLA PROFISSIONAL DE ENFERMEIROS E ENFERMEIRAS , no Rio de Janeiro (1890) abordagem curativa, formação hospitalar
Cruz Vermelha Brasileira organizada e instalada no Brasil em fins de 1908. Destacou-se a Cruz Vermelha Brasileira por sua atuação durante a I Guerra Mundial (1914-1918)
1923 – Primeira Escola de enfermagem baseada na adaptação americana do modelo nigthingaleano ESCOLA DE ENFERMAGEM ANNA NERY referência para outras escolas, tradicional pela formação do “enfermeiro padrão”.
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Formação de modelo de enfermagem com as características de submissão, espírito de serviço, obediência e disciplina.
1926 – Criação da Associação Nacional das Enfermeiras Diplomadas Brasileiras (atual ABEn)
1973 – criação do COFEN (Conselho Federal de Enfermagem)
Déc 40 – Escola Anna Nery incorpora-se à Universidade do Brasil
1962 – Enfermagem passa a ser ensino de nível superior.
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Quando pensamos no preparo do enfermeiro para ser educador, muitas questões emergem: 
 O que é ação educativa em enfermagem? 
 Até que ponto a dimensão educativa está incorporada aos currículos, na formação do profissional enfermeiro e nos serviços de assistência à saúde? 
 Qual a fundamentação teórica, filosófica, política e metodológica imprescindível para o enfermeiro ser um educador? 
 Que é ser um enfermeiro educador?
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Uniformização do ensino, através da lei no. 775, de 06/08/1949, que uniformiza o ensino de enfermagem e do decreto no. 27.426, de 14/11/49, que estabelece o currículo obrigatório (composto por 28 disciplinas, nenhuma relativa à educação)
Em 19/10/1962, O Conselho Federal de Educação aprova o parecer no. 271, que estabelece o currículo mínimo com 8 disciplinas obrigatórias e 3 anos de duração, mantendo a omissão quanto a conteúdos educativos.
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- Em 28/01/1972, através do parecer no 163, é introduzida uma disciplina pedagógica, no rol das matérias obrigatórias.
- Em 1994, com reestruturação curricular do MEC, ocorre novamente a "perda" do espaço pedagógico.
- Apenas no final dos anos 90, é que as disciplinas pedagógicas passam a ser obrigatórias por determinação do MEC
- Disciplinas obrigatórias: Fundamentos Teóricos da Educação; Práticas educativas/ Didática/ metodologia do ensino; Assistência de Enfermagem, articulada com a Prática Assistencial
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A natureza multidimensional da enfermagem exige profissionais que sejam competentes, não somente nos aspectos técnicos específicos do seu fazer, mas também na capacidade de apropriação e reelaboração de conhecimentos originários de outras áreas, que lhes capacitem interferir na realidade com a compreensão das várias possibilidades disponíveis. 
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ATUALMENTE
o cuidado à saúde requer um PROFISSIONAL que influencie positivamente sua equipe com valores humanísticos, criando um ambiente favorável ao desenvolvimento da criatividade e do intelecto, pela prática e pela pesquisa, promovendo a sua satisfação no cuidado ao paciente.
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 Características: facilitador X orientador
 domínio dos conteúdos específicos
 domínio das formas de ensinar
 experiência na prática assistencial
Lanthier,1982
- Características Básicas
 Conhecimento
 Atualização
 Responsabilidade
 Julgamento crítico
Freire,2002
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 Estimular agentes reflexivos; problematizadores do conhecimento
 Respeitar os saberes, relacionado-os aos novos conteúdos
 Estimular o pensamento crítico como elemento de melhora da prática
 Respeitar a dignidade e autonomia do educando
 Ser mediador do desenvolvimento cognitivo, posto que este é individual
 Aprender a falar com e não falar para, através do ato de saber escutar
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Ter segurança, que se apresenta na firmeza com que atua, com que decide, na forma de respeitar seus alunos, nas discussões das suas ações e na possibilidade de revê-las. 
Desempenhar papel cultural e político, auxiliando o aluno a ampliar as dimensões da realidade em que vive, auxiliando-o a assumir uma postura crítica diante do mundo. 	
 Senso Crítico
Levantar as necessidades educativas do indivíduo e da comunidade
	
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Trata-se de competência importante e inerente ao trabalho do profissional em saúde, que deve ser continuamente desenvolvida e avaliada, visto que 
	"a educação em saúde como processo político pedagógico requer o desenvolvimento de um pensar crítico e reflexivo, permitindo desvelar a realidade e propor ações transformadoras que levem o indivíduo a sua autonomia e emancipação enquanto sujeito histórico e social capaz de propor e opinar nas decisões de saúde para o cuidar de si, de sua família e da coletividade"(3).
 
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CANDEIAS, Nelly Martins Ferreira; ABUJAMRA, Alcéa Maria David  and  PEREIRA, Isabel Maria Teixeira Bicudo. Delineamento do papel profissional dos especialistas em Educação em Saúde: uma proposta técnica. Rev. Saúde Pública [online]. 1991, vol.25, n.4 [cited  2010-03-10], pp. 289-298
http://www.datasus.gov.br/cns/temas/educacaosaude/educacaosaude.htm
MACHADO, Maria de Fátima Antero Sousa et al. Integralidade, formação de saúde, educação em saúde e as propostas do SUS: uma revisão conceitual. Ciênc. saúde coletiva [online]. 2007, vol.12, n.2 [cited  2010-03-11], pp. 335-342

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