Buscar

Produção de Poedeiras Comerciais


Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 117 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 117 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 117 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Produção de Poedeiras Comerciais 
ZOOTECNIA ESPECIAL II – Aves 
Profa Chayane da Rocha Mestrando Filipe A. Moreno 
chayane.ufpr@gmail.com filipe.btu@gmail.com 
Cronograma da Aula 
• Panorama da Avicultura de Postura 
 
• Linhagens de Aves para Postura 
 
• Sistemas de Produção de ovos comerciais 
 
• Biosseguridade 
 
• Manejos nas Fases de criação 
• Instalações e Equipamentos (Cria-Recria-Postura) 
 
• Muda Induzida 
 
• Bem-estar Animal 
Abordar tópicos gerais 
sobre a produção de 
poedeiras comerciais 
destacando os principais 
manejos realizados 
durante o ciclo de 
produção 
Objetivos da Aula 
Panorama da Produção Ovos 
Panorama da Produção Ovos 
 
• O seu grande polo de desenvolvimento está na região sudeste e em especial no 
estado de São Paulo. 
 
• O município de Bastos, localizado na microrregião de Tupã, é responsável por 
19,9% da produção estadual de ovos e 6% da produção nacional. 
 
 
Migração oriental  Fortalecimento da atividade 
Panorama da Produção Ovos 
Alojamento de Pintainhas por Estado em 2016 
Panorama da Produção Ovos 
Produção Brasileira de Ovos por Estado 
Paraná 
6% Pernambuco 
7% 
Rio Grande do Sul 
6% 
Goiás 
4% 
Ceará 
4% 
Santa Catarina 
2% 
Bahia 
2% 
Rio Grande do 
Norte 
1% 
Mato Grosso do 
Sul 
1% Paraiba 
1% 
Outros 
4% 
São Paulo 
34% 
Minas Gerais 
12% 
Espírito Santo 
9% 
Mato Grosso do 
Sul 
7% 
Fonte: ABPA:2014 
55% da Produção 
Sudeste 
Panorama da Produção Ovos 
Produção Mundial de Ovos para Consumo em 2016 
*Fonte: ABPA:2017 
Colocação País Produção 
(bilhões de unidades) 
% do Total 
1° China 482,974 39,59 
2° Estados Unidos 91,855 7,52 
3° Índia 63,500 5,20 
4° México 47,623 3,90 
5° Japão 41,900 3,43 
6° Rússia 40,788 3,34 
7° Brasil* 39,182 2,80 
Panorama da Produção Ovos 
Produção Brasileira de Ovos para Consumo em 2014 
*Fonte: ABPA: 
55% de ovos brancos 45% de ovos vermelhos 
Panorama da Produção Ovos 
Destino da Produção 
Brasileira de Ovos em 2016 
Exportações Brasileiras 
de Ovos em 2016 
Fonte ABPA 2017 
Panorama da Produção Ovos 
Principais Estados Exportadores em 2013 
Fonte ABPA 2014 
Panorama da Produção Ovos 
Para Crescer nas Exportações 
 
• Adequação às exigências da União Européia (mercados mais exigentes) 
 
• Rastreabilidade 
 
• Bem-estar das aves - livre de gaiolas 
 
• Organização da cadeia produtiva - volume 
de exportação 
Rastreabilidade 
 
Panorama da Produção Ovos 
Consumo de Ovos por Habitante (unidades/ano) 
O consumo per capita no Brasil é baixo 
Ocupa a 56ª posição dentro de uma lista de 168 países 
Fonte: FAO 
• Colômbia - 228 
 
• México - 360 
Panorama da Produção Ovos 
Forma de Consumo no Ano de 2014 
*Fonte: ABPA: 
Panorama da Produção Ovos 
Consumo 
• Tabus relacionados a problemas de saúde 
• Acredita-se que seja consumido pela classe de menor renda 
• Produtos de maior valor agregado (bolos, massas) • Tabus relacionados a problemas de saúde 
Panorama da Produção Ovos 
Panorama da Produção Ovos 
Composição do ovo 
Componente Quantidade por ovo 
Contribuição para 
necessidade total diária 
recomendada (%) 
Energia 90 kcal 3,00 
Proteína 7,50 g 13,90 
Lipídeos 6,66 g 6,70 
Vitamina B12 1,02 g 51,00 
Vitamina A 96 g 9,60 
Vitamina D 1,05 g 21,00 
Vitamina E 0,96 g 8,00 
Linhagens de Aves para Postura 
Linhagens de Aves para Postura 
Poedeiras Leves - Ovos Brancos 
Hyline Lohmann Isa Babcock Novogen 
Poedeiras Semipesadas - Ovos Vermelhos 
Hyline Brown Lohmann Brown Isa Brown Novogen Brown 
Linhagens de Aves para Postura 
Linhagens Nacionais 
Embrapa 11 Embrapa 31 Embrapa 51 
Colonial 
Características Produtivas 
LOHMANN LSL LOHMANN BROWN 
 
 
 
 
 
 
 
Produção de Ovos 
Idade a 50% de 
produção 
140-150 dias 140-150 dias 
Pico de produção 94-96% 94-96% 
Ovo por ave alojada 
72 semanas de idade 320-330 315-320 
Peso Médio de Ovo 
30 semanas de idade 59,0-60,0g 61,0-62,0g 
60 semanas de idade 64,0-65,0g 66,5-67,5g 
Coloração dos 
Ovos 
 
Branco brilhante 
 
Vermelho 
 
Peso Corporal 
Em 20 semanas 1,3-1,4 kg 1,6-1,7 kg 
80 semanas 1,7-1,8 kg 1,95-2,15 kg 
Características Produtivas 
Ano Ovos/ano Peso ovo (g) kg ração/dúzia de ovos 
1930 120 54 3,25 
1940 182 53 2,50 
1950 219 54 2,06 
1960 237 56 1,92 
1970 255 57 1,77 
1980 292 58 1,58 
1990 304 57 1,50 
2000 318 57 1,40 
2008 337 62 1,34 
2011 345 67 1,29 
Evolução zootecnica da poedeira comercial nas ultimas décadas 
Características das Poedeiras Comerciais 
Maturidade sexual 
Antes → 22 semanas 
Hoje → 18 semanas 
Persistência de produção 
Antes → 72 semanas Hoje 
→ 80 semanas 
 
Alta Produtividade 
15 anos atrás – 270 -280 ovos/ciclo 
 
Atualmente – 300 - 320 ovos/ciclo 
Critérios de escolha das Aves para Postura 
•Alta capacidade de postura > 300 ovos/ciclo 
 
• Precocidade na produção de ovos 
 
• Eficiência alimentar 
 
• Ovos com casca resistente e uniforme 
 
• Qualidade interna do ovo à ex:. pigmentação de gema 
 
• Alta resistência às doenças e baixa mortalidade 
 
• Ausência de choco 
 
• Redução de canibalismo, bicagem de penas e ovos e agressividade 
•Alojamento de frangas na maturidade sexual 
•Peso recomendado pelo manual da linhagem 
•Uniformidade (80%) 
•Desempenho de produção economicamente esperado. 
•Baixo consumo de ração 
•Controle no ganho de peso 
•Necessidade de monitorar o PV – peso médio do lote 
•Desenvolvimento geral 
Sistemas de Produção de Ovos Comerciais 
Sistemas de Produção de Ovos Comerciais 
• Convencional 
 
• Cage Free 
 
• Free Range 
Sistemas de Produção Convencional 
Sistemas de Produção Convencional 
Sistemas de Produção Cage Free 
Sistemas de Produção Free Range 
Sistemas de Produção Free Range 
Biosseguridade 
Biosseguridade 
• Local isolado = segurança sanitária 
• Isolamento entre galpões de criação (inicial, crescimento e produção) 
• Residência de funcionário 
• Rodolúvio para desinfecção de veículos 
Medidas sanitárias = diminuir o risco de introdução e /ou transmissão de 
enfermidades nas granjas avícolas 
Fases de Criação 
Fases de Criação 
Fase da criação Idade d a s aves 
Inicial ou de cria 0 - 6 semanas 
Recria ou crescimento 7 – 16 semanas 
Pré-postura 17 - 19 semanas 
Postura ou produção 20ª semana até descarte (80ª semana) 
Fases de Criação 
Curvas de desenvolvimento das linhagens 
Importante para que o lote atinja a maturidade sexual com peso corporal recomendado 
Fases de Criação 
Desenvolvimento do peso corporal e consumo e ração manual linhagem Lohmann LSL 
 
OBJETIVOS DE CONTROLAR O PESO 
CORPORAL 
• Avaliar o desenvolvimento corporal 
 
• Decisão sobre o tipo e mudança de ração 
 
• Indicação da quantidade de ração a ser ministrada 
 
• Ter referência do momento correto para estimular a luz 
 
• Medir a uniformidade do lote 
 
• Decisão sobre outras práticas de manejo 
Fases de Criação 
Cria Recria Postura 
Piso Piso Gaiola 
Piso Gaiola Gaiola 
Gaiola Gaiola Gaiola 
Cuidados Pré-Alojamento 
• Instalações limpas e desinfetadas (vazio sanitário 2 sem) 
 
• Transporte: Caminhões limpos e temperatura entre 30-32°C 
 
• Pré-aquecer o galpão 
 
• Descarregaras pintainhas no galpão e ensinar a beber água 
 
• Facilitar acesso a comida 
Manejo Geral Fase Cria/Recria: 0 - 16 sem 
Densidade de Criação 
Debicagem 
Programas de Iluminação 
Programa de Alimentação 
Controle do peso corporal e uniformidade do 
lote 
Fatores que contribuem para formação da franga 
Fase de Cria - 0 à 6 sem 
Fase de Cria - 0 à 6 sem 
• Aquecimento, bebedouros e comedouros 
Fase de Cria - 0 à 6 sem 
Recomendações de densidade na fase de cria em poedeiras 
Fonte: Hy Line White 
Manejo da Fase de Cria - 0 à 6 sem 
• Necessidades básicas dos pintinhos 
• Temperatura e umidade 
• Iluminação  luz constante por 48 horas 
• À partir da 2ª semana  pesagem de 5% do lote 
 
PONTOS CRÍTICOS: 
 - Uniformidade e debicagem 
 
Manejo da Fase de Cria - 0 à 6 sem 
Recomendações de temperatura, intensidade luminosa e fotoperíodo em 
poedeiras comerciais 
Fonte: Hy Line Brown 
Localização de água e ração 
Manejo da Fase de Cria - 0 à 6 sem 
Cuidados durante a fase de cria 
• Peso duplica nos primeiros 7 dias 
• Lotes de frangas que iniciam a produção de ovos com o peso adequado e uniformidade superior a 
90% apresentarão melhor desempenho no período de produção 
• Cumprir as metas de desenvolvimento corporal e uniformidade 
• Pesagem semanal em grupos até 3a semana 
Fonte: Hy Line Brown 
Manejo da Fase de Cria - 0 à 6 sem 
Fonte: Novogen White 
Peso corporal, mortalidade e consumo de ração 
Fases de Criação 
Calculo 
Exemplo: 
 
N aves pesadas: 150 
Peso médio : 1.600 
Limintes do intervalo de avaliação (10%) 
 Máx: 1.760 (+10%) 
 Mín : 1.440 (-10%) 
 
N aves dentro do limite: 122 
Calculo : (N aves no intervalo/ n aves pesadas ) x100  
 (122/150) x 100 = 81,33% 
Manejo da Fase de Cria - 0 à 6 sem 
• Porção superior e inferior – 1/3 do bico 
• 2 – 3 mm das narinas 
 
Debicagem - 7-10 dias Lâmina Quente 
 
Manejo da Fase de Cria - 0 à 6 sem 
• Previne canibalismo 
• Alta luminosidade 
• Alta densidade 
• Evita bicagem de ovos 
 
 
Objetivo 
 
• Reduz o estresse social entre aves 
• Reduz desperdício de ração 
• Evita seleção de partículas 
maiores 
Manejo da Fase de Cria - 0 à 6 sem 
Cuidados para realização da debicagem: 
• Pessoas treinadas 
• Aves saudáveis 
• Lâmina fria ou quente demais à coloração vermelho/laranja 
• Fornecer vitaminas e eletrólitos 24 a 48 horas antes e após a debicagem 
• Nível de ração no comedouro mais alto 
• Debicar nas horas mais frescas 
• Troca da lâmina a cada 5000 pintainhos ou 2000 frangas 
Manejo da Fase de Cria - 0 à 6 sem 
VIDEO 1 
Manejo da Fase de Recria - 7 à 16 sem 
Densidade à 10 -14 aves m2 
Manejo da Fase de Recria - 7 à 16 sem 
Densidade à 350 - 450 cm2/ave 
Manejo da Fase de Recria - 7 à 16 sem 
2a Debicagem - 8a e 14a semana 
 
• corta-se 2/3 bico superior e ½ do bico 
inferior; 
• 4 a 6 mm das narinas, 
 
• Debicando cada bico em separado. 
Manejo da Fase de Recria - 7 à 16 sem 
2a Debicagem - 8a e 14a semana 
Manejo da Fase de Recria - 7 à 16 sem 
Controle do peso corporal: 
 
• Comparar desenvolvimento da ave x Tabela de peso da linhagem 
• Excesso de gordura - prejudica postura 
Metodologia: 
•Pesagens semanais 
•Amostragem até 15a sem: 1 a 5% do lote (todos os pontos do galpão) 
•Amostragem após 16º semana = 10% (todos os pontos do galpão) 
•Separação por categorias (leves, padrão e pesadas) = correções nos pesos 
corporais. 
Manejo da Fase de Recria - 7 à 16 sem 
OBJETIVOS DE CONTROLAR O PESO CORPORAL e UNIFORMIDADE 
• Avaliar o desenvolvimento corporal 
• Indicação da quantidade de ração a ser ministrada 
• Ter referência do momento correto para estimular a luz 
• Medir a uniformidade do lote 
• Decisão sobre outras práticas de manejo 
Manejo da Fase de Recria - 7 à 16 sem 
Ao manusear aves para pesagem, deve-se avaliar: 
• Quilha – retidão e firmeza 
• Escore do músculo peitoral 
Manejo da Fase de Recria - 7 à 16 sem 
Maturidade sexual no peso recomendado 
Manejo da Fase de Recria - 7 à 16 sem 
Tabelas e gráficos de desenvolvimento corporal - recomendação manual 
das linhagens 
Manejo da Fase de Recria - 7 à 16 sem 
•Número de aves pesadas = 150 
 
•Peso médio = 1,27 kg 
 
•Variação 10% acima = 1,40 kg 
 
•Variação 10% abaixo = 1,14 kg 
 
•Número de aves dentro do intervalo = 98 
 
 
UNIFORMIDADE = ? 
Manejo da Fase de Recria - 7 à 16 sem 
% d e aves e m relação p e s o m é d i o Caracterização 
90-100 Ótima 
80-90 Muito Boa 
70-80 Boa 
60-70 Regular 
Abaixo de 60% Ruim 
UNIFORMIDADE 
Manejo da Fase de Recria - 7 à 16 sem 
Boa 
Uniformidade 
Persistência 
produção de ovos 
Maior massa de 
ovos 
Picos de produção 
mais elevados 
Uniformidade no 
tamanho dos ovos 
Manejo da Fase de Recria - 7 à 16 sem 
Distribuição da 
ração 
Debicagem 
Nutrição 
Inadequada 
Disponibilidade de 
comedouros e 
bebedouros 
Má Uniformidade 
Manejo da Fase de Recria - 7 à 16 sem 
Peso corporal e uniformidade 
 
 
O não acompanhamento adequado pode resultar em muitos problemas e prejuízos: 
 
• Ovos de tamanho menor 
 
• Ovos deformados 
 
• Queda rápida na produção pós-pico 
 
• Queda na persistência de postura 
 
• Aumento na incidência de prolapso 
Manejo da Fase de Recria - 7 à 16 sem 
Ação da Luz nas Aves 
GnRH 
Manejo da Fase de Recria - 7 à 16 sem 
Programa de Luz - Suplementação artiftcial de luz 
 
• Princípios entre as linhagens é o mesmo 
• Decrescente e constante até 15 semanas 
• Época do ano no alojamento das aves (fotoperíodos 
naturais crescente ou decrescente) 
 
• Fotoperíodo crescente (primavera-verão) estimula a reprodução 
• Fotoperíodo decrescente (outono-inverno) inibe a reprodução 
Manejo da Fase de Recria - 7 à 16 sem 
Controle de Iluminação  Reflete maturidade sexual 
• Regras básicas para o programa de iluminação: 
 Recria: evitar a maturidade sexual precoce; 
 Postura: estimular a produção de ovos; 
• Afetam ganho de peso corporal e uniformidade; 
• Deve-se seguir as recomendações para cada linhagem 
• Fornecer o número de horas de iluminação conforme a idade e 
estado fisiológico das aves  baixo PC = ovos menores e menor 
produção 
Manejo da Fase de Recria - 7 à 16 sem 
Programa de Luz  complementação da luz natural 
Fatores a considerar na elaboração do programa de luz: 
• Tipo de aviário (aberto ou controlado); 
• Época do ano no alojamento das aves (fotoperíodos naturais crescente ou 
decrescente) 
• O Brasil situa-se entre as latitudes 5º ao norte e 33º ao sul, portanto, ocorre 
no mínimo 10 h de luz natural em todo o país o ano inteiro; 
• Região Sul= alta latitude - programa de luz na recria 
• Região Norte= pouca diferença do comprimento do dia, sem programa 
de luz. 
Manejo da Fase de Recria - 7 à 16 sem 
• Princípios entre as linhagens é o mesmo 
• Decrescente até 15 semanas 
• Aumento n de horas luz até atingir 15 - 18 horas/dia 
REGRA 
Recria: fotoperíodo decrescente 
Postura: fotoperíodo crescente e constante 
Manejo da Fase de Recria - 7 à 16 sem 
Programa de Luz - Suplementação artificial de luz 
REGRA 
Recria: fotoperíodo decrescente 
Postura: fotoperíodo crescente e constante 
0 4 8 12 16 20 24 28 32 36 40 44 48 52 56
0
4
8
12
16
20
24
Ho
ra
 d
o 
di
a
0 4 8 12 16 20 24 28 32 36 40 44 48 52 56
Idade em semanas
7a- Solstício de verão
Dia natural
Luz suplementar
Manejo da Fase de Recria - 7 à 16 sem 
Fotoperíodo natural 
8
9
10
11
12
13
14
15
DE
Z
JA
N
FE
V
MA
R
AB
R
MA
I
JU
N
JU
L
AG
O
SE
T
OU
T
NO
V
DE
Z
Horas de Luz 
Mínimo para Estímulo 
Manejo da Fase Pré-Postura - 17-19 sem 
Fase de Transição - Fase curta  2 semanas 
 
Caracterizada por mudanças fisiológicas: 
 
• Aumento no tamanho da crista e barbela 
• Aumento no tamanho e atividade do fígado 
• Aumento no depósito de cálcio medular, formação do 
oviduto e formação dos primeiros ovos. 
Manejo da Fase Pré-Postura - 17-19 sem 
Fase de Transição 
 
• Agrupamento de fêmeas pelo desenvolvimento corporal e sexual 
 
• Início do programa de iluminação com fotoperíodo crescente 
 
• Transferência para os galpões de produção 
 
Manejo da Fase Pré-Postura - 17-19 sem 
Alimentação - Níveis Nutricionais 
Manejo da Fase Pré-Postura - 17-19 sem 
Fase de Transição 
Ninhos 1 boca = 5 aves 
Fase Postura - Instalações e Equipamentos - 20 - 80 sem 
Instalações e Equipamentos - Fase Postura - 20 - 80 sem 
Densidade à 375 - 562 cm2/ave 
Instalações e Equipamentos - Fase Postura - 20 - 80 sem 
Instalações e Equipamentos - Fase Postura - 20 - 80 sem 
Instalações e Equipamentos - Fase Postura - 20 - 80 sem 
Instalações e Equipamentos - Fase Postura - 20 - 80 sem 
Instalações e Equipamentos - Fase Postura - 20 - 80 sem 
Instalações e Equipamentos - Fase Postura - 20 - 80 sem 
Sistema de remoção de resíduos 
Instalações e Equipamentos - Fase Postura - 20 - 80 sem 
Bebedouros 
Comedouros 
Instalações e Equipamentos - Fase Postura - 20 - 80 sem 
Sistema de coleta de ovos 
Manual Automático 
Instalações e Equipamentos - Fase Postura - 20 - 80 sem 
GAIOLAS 
Vantagens: 
• Alta densidade 
• Facilidade de Manejo 
• Controle de doenças 
• Evita amontoamentos 
• Ovos mais limpos 
Desvantagens: 
• Alto Investimento 
• Bem estar-animal 
Instalações e Equipamentos - Fase Postura - 20 - 80 sem 
•Video 2 
•Video 3 
•Video 4 
Manejo Fase Postura - 20 - 80 sem 
• Transferência para o galpão de postura: a partir 16 semanas 
 
• Cuidados com consumo e qualidade da ração 
 
• Observar tamanho e peso dos ovos e qualidade da casca 
Manejo Fase Postura - 20 - 80 sem 
Fonte: Novogen white 
Controle de peso corporal 
• 18 semana à 5% do galpão à cada 15 dias 
 
• A partir da 32 semana à 1 vez por mês 
 
Produção (%) ave/dia, consumo de ração (g) ave/dia, mortalidade e peso corporal 
Manejo Fase Postura - 20 - 80 sem 
Fonte: Hissex Brown 
Programas de alimentação 
Manejo Fase Postura - 20 - 80 sem 
Fonte: Hy Line White 
Manejo Fase Postura - 20 - 80 sem Gráfico de peso de ovo 
0 
10 
20 
30 
40 
50 
60 
70 
80 
1 8
 
2 0
 
2 2
 
2 4
 
2 6
 
2 8
 
3 0
 
3 2
 
3 4
 
3 6
 
3 8
 
4 0
 
4 2
 
4 4
 
4 6
 
4 8
 
5 0
 
5 2
 
5 4
 
5 6
 
5 8
 
6 0
 
6 2
 
6 4
 
6 6
 
6 8
 
7 0
 
7 2
 
7 4
 
7 6
 
7 8
 
8 0
 
idade em semanas 
p
e
 s
o
 
e
 m
 
g
r 
a
 m
 a
 
s
 
Babcock Hy line W36 Lohmann LSL Hisex white Shaver 
Manejo Fase Postura - 20 - 80 sem 
Identiftcação de fêmeas produtivas 
Manejo Fase Postura - 20 - 80 sem 
Identificação de fêmeas produtivas 
Avaliação horizontal da distância entre os ossos 
púbicos (ave em produção: 2 a 3 dedos) 
Avaliação da distância dos ossos púbicos 
apontando pro osso esterno 
(ave em produção: 3 a 4 dedos) 
Manejo Fase Postura - 20 - 80 sem 
Identiftcação de fêmeas produtivas 
Pressionar levemente a região em torno da cloaca 
Aves improdutivas não apresentam reversão de cloaca 
Manejo Fase Postura - 20 - 80 sem 
Identiftcação de fêmeas produtivas 
Boa Poedeira Má Poedeira 
Sala de Processamento 
Sala de Processamento 
• Lavados, higienizados e secados; 
 
• Selecionados (ovoscopia); 
 
• Pesados; 
 
• Embalados; 
 
• Distribuídos. 
 
 
Sala de Processamento 
• Video 5 
 
 
Muda Induzida 
2o Ciclo - Muda Induzida 
Finalidade: 
 
• Prolongar a vida produtiva das aves de postura 
• Redução do sistema reprodutivo da ave por um período de tempo 
 
Escolha do programa depende: 
 
• Custo de formação de um novo lote 
 
• Preço do ovo 
 
• Mortalidade das aves 
 
2o Ciclo - Muda Induzida 
• hipotálamo suspende a produção do hormônio liberador do GnRH 
 
• secreção reduzida do FSH e LH pela hipófise; 
 
• regressão do ovário; 
 
• Foliculos em maturação entram em atresia e reabsorção dos foliculos jovens; 
 
• Fim do ciclo reprodutivo; 
 
• Descanso e rejuvenescimento do ap. reprodutor; 
 
• Seguidos ou não da renovação das penas. 
2o Ciclo - Muda Induzida 
Segundo ciclo de postura é 20 a 30% menor 
Finalidade: Prolongar a vida produtiva das aves de postura 
2o Ciclo - Muda Induzida 
Antes da muda forçada - seleção 
•Descartar doentes e refugos 
•Vacinação - 1 semana antes 
•Aves com excelente desempenho 
•Plantel livre de problemas sanitários 
•Interromper programa de luz - manter 12 hs de luz 
 
* Estresse promove desacoplamento entre receptores e hormônios - ave perde peso 
(gordura) - queda de penas 
2o Ciclo - Muda Induzida 
•Métodos de indução de um novo ciclo 
•Retirar estímulo luminoso 
 
•Retirada do alimento 
 
•Manter fonte de cálcio por alguns dias 
 
•Retirada total do alimento 
 
•6 a 10 dias ou até que 25 – 30% do peso inicial tenha sido perdido (ração recria) 
 
20 dias reiniciar alimentação postura 
 
•Reiniciar alimentação se mortalidade > 3% 
Bem Estar Animal 
Bem Estar Animal 
Problemas em Foco em Poedeiras 
• Espaço por ave 
 
• Muda forçada 
 
• Debicagem 
Bem Estar Animal 
• Gaiolas “melhoradas” com uma área mínima de 750 cm2 por galinha; 
• Gaiolas “não melhoradas” com uma área de pelo menos 550 cm2 por 
galinha. A partir de 1 de Janeiro de 2003 as gaiolas “não melhoradas” 
já não deveriam ser construídas ou utilizadas pela primeira vez. A 
partir de 1 de Janeiro de 2012 este sistema seria definitivamente 
proibido. 
• Sistemas alternativos (em solo ou ao ar livre) com ninhos (pelo menos 
um ninho por cada 7 galinhas), poleiros adequados e uma densidade 
animal que não deverá exceder 9 galinhas poedeiras por m2 de área 
útil. 
Diretiva 1999/74/CE 
Bem Estar Animal 
Restrição severa do 
comportamento normal 
Altas densidades 
de lotação 
Problemas em Foco em Poedeiras 
Bem Estar Animal 
Bem Estar Animal 
Ações Muda Forçada 
• Canadá e UE condenaram a prática 
 
• Jejum prolongado foi banido da Inglaterra e UE 
• USDA e vários outros grupos nos EUA vêm solicitando a proibição da 
prática 
• Em 2000 o Mc Donald’s deixou de comprar ovos de galinhas que 
sofreram muda, sendo seguidos por Burger King e Wendy’s em 2001 
OBRIGADO !!! 
Filipe A. Moreno 
(18)98171-0327 
Filipe.btu@gmail.com

Continue navegando