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Produção de Poedeiras Comerciais ZOOTECNIA ESPECIAL II – Aves Profa Chayane da Rocha Mestrando Filipe A. Moreno chayane.ufpr@gmail.com filipe.btu@gmail.com Cronograma da Aula • Panorama da Avicultura de Postura • Linhagens de Aves para Postura • Sistemas de Produção de ovos comerciais • Biosseguridade • Manejos nas Fases de criação • Instalações e Equipamentos (Cria-Recria-Postura) • Muda Induzida • Bem-estar Animal Abordar tópicos gerais sobre a produção de poedeiras comerciais destacando os principais manejos realizados durante o ciclo de produção Objetivos da Aula Panorama da Produção Ovos Panorama da Produção Ovos • O seu grande polo de desenvolvimento está na região sudeste e em especial no estado de São Paulo. • O município de Bastos, localizado na microrregião de Tupã, é responsável por 19,9% da produção estadual de ovos e 6% da produção nacional. Migração oriental Fortalecimento da atividade Panorama da Produção Ovos Alojamento de Pintainhas por Estado em 2016 Panorama da Produção Ovos Produção Brasileira de Ovos por Estado Paraná 6% Pernambuco 7% Rio Grande do Sul 6% Goiás 4% Ceará 4% Santa Catarina 2% Bahia 2% Rio Grande do Norte 1% Mato Grosso do Sul 1% Paraiba 1% Outros 4% São Paulo 34% Minas Gerais 12% Espírito Santo 9% Mato Grosso do Sul 7% Fonte: ABPA:2014 55% da Produção Sudeste Panorama da Produção Ovos Produção Mundial de Ovos para Consumo em 2016 *Fonte: ABPA:2017 Colocação País Produção (bilhões de unidades) % do Total 1° China 482,974 39,59 2° Estados Unidos 91,855 7,52 3° Índia 63,500 5,20 4° México 47,623 3,90 5° Japão 41,900 3,43 6° Rússia 40,788 3,34 7° Brasil* 39,182 2,80 Panorama da Produção Ovos Produção Brasileira de Ovos para Consumo em 2014 *Fonte: ABPA: 55% de ovos brancos 45% de ovos vermelhos Panorama da Produção Ovos Destino da Produção Brasileira de Ovos em 2016 Exportações Brasileiras de Ovos em 2016 Fonte ABPA 2017 Panorama da Produção Ovos Principais Estados Exportadores em 2013 Fonte ABPA 2014 Panorama da Produção Ovos Para Crescer nas Exportações • Adequação às exigências da União Européia (mercados mais exigentes) • Rastreabilidade • Bem-estar das aves - livre de gaiolas • Organização da cadeia produtiva - volume de exportação Rastreabilidade Panorama da Produção Ovos Consumo de Ovos por Habitante (unidades/ano) O consumo per capita no Brasil é baixo Ocupa a 56ª posição dentro de uma lista de 168 países Fonte: FAO • Colômbia - 228 • México - 360 Panorama da Produção Ovos Forma de Consumo no Ano de 2014 *Fonte: ABPA: Panorama da Produção Ovos Consumo • Tabus relacionados a problemas de saúde • Acredita-se que seja consumido pela classe de menor renda • Produtos de maior valor agregado (bolos, massas) • Tabus relacionados a problemas de saúde Panorama da Produção Ovos Panorama da Produção Ovos Composição do ovo Componente Quantidade por ovo Contribuição para necessidade total diária recomendada (%) Energia 90 kcal 3,00 Proteína 7,50 g 13,90 Lipídeos 6,66 g 6,70 Vitamina B12 1,02 g 51,00 Vitamina A 96 g 9,60 Vitamina D 1,05 g 21,00 Vitamina E 0,96 g 8,00 Linhagens de Aves para Postura Linhagens de Aves para Postura Poedeiras Leves - Ovos Brancos Hyline Lohmann Isa Babcock Novogen Poedeiras Semipesadas - Ovos Vermelhos Hyline Brown Lohmann Brown Isa Brown Novogen Brown Linhagens de Aves para Postura Linhagens Nacionais Embrapa 11 Embrapa 31 Embrapa 51 Colonial Características Produtivas LOHMANN LSL LOHMANN BROWN Produção de Ovos Idade a 50% de produção 140-150 dias 140-150 dias Pico de produção 94-96% 94-96% Ovo por ave alojada 72 semanas de idade 320-330 315-320 Peso Médio de Ovo 30 semanas de idade 59,0-60,0g 61,0-62,0g 60 semanas de idade 64,0-65,0g 66,5-67,5g Coloração dos Ovos Branco brilhante Vermelho Peso Corporal Em 20 semanas 1,3-1,4 kg 1,6-1,7 kg 80 semanas 1,7-1,8 kg 1,95-2,15 kg Características Produtivas Ano Ovos/ano Peso ovo (g) kg ração/dúzia de ovos 1930 120 54 3,25 1940 182 53 2,50 1950 219 54 2,06 1960 237 56 1,92 1970 255 57 1,77 1980 292 58 1,58 1990 304 57 1,50 2000 318 57 1,40 2008 337 62 1,34 2011 345 67 1,29 Evolução zootecnica da poedeira comercial nas ultimas décadas Características das Poedeiras Comerciais Maturidade sexual Antes → 22 semanas Hoje → 18 semanas Persistência de produção Antes → 72 semanas Hoje → 80 semanas Alta Produtividade 15 anos atrás – 270 -280 ovos/ciclo Atualmente – 300 - 320 ovos/ciclo Critérios de escolha das Aves para Postura •Alta capacidade de postura > 300 ovos/ciclo • Precocidade na produção de ovos • Eficiência alimentar • Ovos com casca resistente e uniforme • Qualidade interna do ovo à ex:. pigmentação de gema • Alta resistência às doenças e baixa mortalidade • Ausência de choco • Redução de canibalismo, bicagem de penas e ovos e agressividade •Alojamento de frangas na maturidade sexual •Peso recomendado pelo manual da linhagem •Uniformidade (80%) •Desempenho de produção economicamente esperado. •Baixo consumo de ração •Controle no ganho de peso •Necessidade de monitorar o PV – peso médio do lote •Desenvolvimento geral Sistemas de Produção de Ovos Comerciais Sistemas de Produção de Ovos Comerciais • Convencional • Cage Free • Free Range Sistemas de Produção Convencional Sistemas de Produção Convencional Sistemas de Produção Cage Free Sistemas de Produção Free Range Sistemas de Produção Free Range Biosseguridade Biosseguridade • Local isolado = segurança sanitária • Isolamento entre galpões de criação (inicial, crescimento e produção) • Residência de funcionário • Rodolúvio para desinfecção de veículos Medidas sanitárias = diminuir o risco de introdução e /ou transmissão de enfermidades nas granjas avícolas Fases de Criação Fases de Criação Fase da criação Idade d a s aves Inicial ou de cria 0 - 6 semanas Recria ou crescimento 7 – 16 semanas Pré-postura 17 - 19 semanas Postura ou produção 20ª semana até descarte (80ª semana) Fases de Criação Curvas de desenvolvimento das linhagens Importante para que o lote atinja a maturidade sexual com peso corporal recomendado Fases de Criação Desenvolvimento do peso corporal e consumo e ração manual linhagem Lohmann LSL OBJETIVOS DE CONTROLAR O PESO CORPORAL • Avaliar o desenvolvimento corporal • Decisão sobre o tipo e mudança de ração • Indicação da quantidade de ração a ser ministrada • Ter referência do momento correto para estimular a luz • Medir a uniformidade do lote • Decisão sobre outras práticas de manejo Fases de Criação Cria Recria Postura Piso Piso Gaiola Piso Gaiola Gaiola Gaiola Gaiola Gaiola Cuidados Pré-Alojamento • Instalações limpas e desinfetadas (vazio sanitário 2 sem) • Transporte: Caminhões limpos e temperatura entre 30-32°C • Pré-aquecer o galpão • Descarregaras pintainhas no galpão e ensinar a beber água • Facilitar acesso a comida Manejo Geral Fase Cria/Recria: 0 - 16 sem Densidade de Criação Debicagem Programas de Iluminação Programa de Alimentação Controle do peso corporal e uniformidade do lote Fatores que contribuem para formação da franga Fase de Cria - 0 à 6 sem Fase de Cria - 0 à 6 sem • Aquecimento, bebedouros e comedouros Fase de Cria - 0 à 6 sem Recomendações de densidade na fase de cria em poedeiras Fonte: Hy Line White Manejo da Fase de Cria - 0 à 6 sem • Necessidades básicas dos pintinhos • Temperatura e umidade • Iluminação luz constante por 48 horas • À partir da 2ª semana pesagem de 5% do lote PONTOS CRÍTICOS: - Uniformidade e debicagem Manejo da Fase de Cria - 0 à 6 sem Recomendações de temperatura, intensidade luminosa e fotoperíodo em poedeiras comerciais Fonte: Hy Line Brown Localização de água e ração Manejo da Fase de Cria - 0 à 6 sem Cuidados durante a fase de cria • Peso duplica nos primeiros 7 dias • Lotes de frangas que iniciam a produção de ovos com o peso adequado e uniformidade superior a 90% apresentarão melhor desempenho no período de produção • Cumprir as metas de desenvolvimento corporal e uniformidade • Pesagem semanal em grupos até 3a semana Fonte: Hy Line Brown Manejo da Fase de Cria - 0 à 6 sem Fonte: Novogen White Peso corporal, mortalidade e consumo de ração Fases de Criação Calculo Exemplo: N aves pesadas: 150 Peso médio : 1.600 Limintes do intervalo de avaliação (10%) Máx: 1.760 (+10%) Mín : 1.440 (-10%) N aves dentro do limite: 122 Calculo : (N aves no intervalo/ n aves pesadas ) x100 (122/150) x 100 = 81,33% Manejo da Fase de Cria - 0 à 6 sem • Porção superior e inferior – 1/3 do bico • 2 – 3 mm das narinas Debicagem - 7-10 dias Lâmina Quente Manejo da Fase de Cria - 0 à 6 sem • Previne canibalismo • Alta luminosidade • Alta densidade • Evita bicagem de ovos Objetivo • Reduz o estresse social entre aves • Reduz desperdício de ração • Evita seleção de partículas maiores Manejo da Fase de Cria - 0 à 6 sem Cuidados para realização da debicagem: • Pessoas treinadas • Aves saudáveis • Lâmina fria ou quente demais à coloração vermelho/laranja • Fornecer vitaminas e eletrólitos 24 a 48 horas antes e após a debicagem • Nível de ração no comedouro mais alto • Debicar nas horas mais frescas • Troca da lâmina a cada 5000 pintainhos ou 2000 frangas Manejo da Fase de Cria - 0 à 6 sem VIDEO 1 Manejo da Fase de Recria - 7 à 16 sem Densidade à 10 -14 aves m2 Manejo da Fase de Recria - 7 à 16 sem Densidade à 350 - 450 cm2/ave Manejo da Fase de Recria - 7 à 16 sem 2a Debicagem - 8a e 14a semana • corta-se 2/3 bico superior e ½ do bico inferior; • 4 a 6 mm das narinas, • Debicando cada bico em separado. Manejo da Fase de Recria - 7 à 16 sem 2a Debicagem - 8a e 14a semana Manejo da Fase de Recria - 7 à 16 sem Controle do peso corporal: • Comparar desenvolvimento da ave x Tabela de peso da linhagem • Excesso de gordura - prejudica postura Metodologia: •Pesagens semanais •Amostragem até 15a sem: 1 a 5% do lote (todos os pontos do galpão) •Amostragem após 16º semana = 10% (todos os pontos do galpão) •Separação por categorias (leves, padrão e pesadas) = correções nos pesos corporais. Manejo da Fase de Recria - 7 à 16 sem OBJETIVOS DE CONTROLAR O PESO CORPORAL e UNIFORMIDADE • Avaliar o desenvolvimento corporal • Indicação da quantidade de ração a ser ministrada • Ter referência do momento correto para estimular a luz • Medir a uniformidade do lote • Decisão sobre outras práticas de manejo Manejo da Fase de Recria - 7 à 16 sem Ao manusear aves para pesagem, deve-se avaliar: • Quilha – retidão e firmeza • Escore do músculo peitoral Manejo da Fase de Recria - 7 à 16 sem Maturidade sexual no peso recomendado Manejo da Fase de Recria - 7 à 16 sem Tabelas e gráficos de desenvolvimento corporal - recomendação manual das linhagens Manejo da Fase de Recria - 7 à 16 sem •Número de aves pesadas = 150 •Peso médio = 1,27 kg •Variação 10% acima = 1,40 kg •Variação 10% abaixo = 1,14 kg •Número de aves dentro do intervalo = 98 UNIFORMIDADE = ? Manejo da Fase de Recria - 7 à 16 sem % d e aves e m relação p e s o m é d i o Caracterização 90-100 Ótima 80-90 Muito Boa 70-80 Boa 60-70 Regular Abaixo de 60% Ruim UNIFORMIDADE Manejo da Fase de Recria - 7 à 16 sem Boa Uniformidade Persistência produção de ovos Maior massa de ovos Picos de produção mais elevados Uniformidade no tamanho dos ovos Manejo da Fase de Recria - 7 à 16 sem Distribuição da ração Debicagem Nutrição Inadequada Disponibilidade de comedouros e bebedouros Má Uniformidade Manejo da Fase de Recria - 7 à 16 sem Peso corporal e uniformidade O não acompanhamento adequado pode resultar em muitos problemas e prejuízos: • Ovos de tamanho menor • Ovos deformados • Queda rápida na produção pós-pico • Queda na persistência de postura • Aumento na incidência de prolapso Manejo da Fase de Recria - 7 à 16 sem Ação da Luz nas Aves GnRH Manejo da Fase de Recria - 7 à 16 sem Programa de Luz - Suplementação artiftcial de luz • Princípios entre as linhagens é o mesmo • Decrescente e constante até 15 semanas • Época do ano no alojamento das aves (fotoperíodos naturais crescente ou decrescente) • Fotoperíodo crescente (primavera-verão) estimula a reprodução • Fotoperíodo decrescente (outono-inverno) inibe a reprodução Manejo da Fase de Recria - 7 à 16 sem Controle de Iluminação Reflete maturidade sexual • Regras básicas para o programa de iluminação: Recria: evitar a maturidade sexual precoce; Postura: estimular a produção de ovos; • Afetam ganho de peso corporal e uniformidade; • Deve-se seguir as recomendações para cada linhagem • Fornecer o número de horas de iluminação conforme a idade e estado fisiológico das aves baixo PC = ovos menores e menor produção Manejo da Fase de Recria - 7 à 16 sem Programa de Luz complementação da luz natural Fatores a considerar na elaboração do programa de luz: • Tipo de aviário (aberto ou controlado); • Época do ano no alojamento das aves (fotoperíodos naturais crescente ou decrescente) • O Brasil situa-se entre as latitudes 5º ao norte e 33º ao sul, portanto, ocorre no mínimo 10 h de luz natural em todo o país o ano inteiro; • Região Sul= alta latitude - programa de luz na recria • Região Norte= pouca diferença do comprimento do dia, sem programa de luz. Manejo da Fase de Recria - 7 à 16 sem • Princípios entre as linhagens é o mesmo • Decrescente até 15 semanas • Aumento n de horas luz até atingir 15 - 18 horas/dia REGRA Recria: fotoperíodo decrescente Postura: fotoperíodo crescente e constante Manejo da Fase de Recria - 7 à 16 sem Programa de Luz - Suplementação artificial de luz REGRA Recria: fotoperíodo decrescente Postura: fotoperíodo crescente e constante 0 4 8 12 16 20 24 28 32 36 40 44 48 52 56 0 4 8 12 16 20 24 Ho ra d o di a 0 4 8 12 16 20 24 28 32 36 40 44 48 52 56 Idade em semanas 7a- Solstício de verão Dia natural Luz suplementar Manejo da Fase de Recria - 7 à 16 sem Fotoperíodo natural 8 9 10 11 12 13 14 15 DE Z JA N FE V MA R AB R MA I JU N JU L AG O SE T OU T NO V DE Z Horas de Luz Mínimo para Estímulo Manejo da Fase Pré-Postura - 17-19 sem Fase de Transição - Fase curta 2 semanas Caracterizada por mudanças fisiológicas: • Aumento no tamanho da crista e barbela • Aumento no tamanho e atividade do fígado • Aumento no depósito de cálcio medular, formação do oviduto e formação dos primeiros ovos. Manejo da Fase Pré-Postura - 17-19 sem Fase de Transição • Agrupamento de fêmeas pelo desenvolvimento corporal e sexual • Início do programa de iluminação com fotoperíodo crescente • Transferência para os galpões de produção Manejo da Fase Pré-Postura - 17-19 sem Alimentação - Níveis Nutricionais Manejo da Fase Pré-Postura - 17-19 sem Fase de Transição Ninhos 1 boca = 5 aves Fase Postura - Instalações e Equipamentos - 20 - 80 sem Instalações e Equipamentos - Fase Postura - 20 - 80 sem Densidade à 375 - 562 cm2/ave Instalações e Equipamentos - Fase Postura - 20 - 80 sem Instalações e Equipamentos - Fase Postura - 20 - 80 sem Instalações e Equipamentos - Fase Postura - 20 - 80 sem Instalações e Equipamentos - Fase Postura - 20 - 80 sem Instalações e Equipamentos - Fase Postura - 20 - 80 sem Instalações e Equipamentos - Fase Postura - 20 - 80 sem Sistema de remoção de resíduos Instalações e Equipamentos - Fase Postura - 20 - 80 sem Bebedouros Comedouros Instalações e Equipamentos - Fase Postura - 20 - 80 sem Sistema de coleta de ovos Manual Automático Instalações e Equipamentos - Fase Postura - 20 - 80 sem GAIOLAS Vantagens: • Alta densidade • Facilidade de Manejo • Controle de doenças • Evita amontoamentos • Ovos mais limpos Desvantagens: • Alto Investimento • Bem estar-animal Instalações e Equipamentos - Fase Postura - 20 - 80 sem •Video 2 •Video 3 •Video 4 Manejo Fase Postura - 20 - 80 sem • Transferência para o galpão de postura: a partir 16 semanas • Cuidados com consumo e qualidade da ração • Observar tamanho e peso dos ovos e qualidade da casca Manejo Fase Postura - 20 - 80 sem Fonte: Novogen white Controle de peso corporal • 18 semana à 5% do galpão à cada 15 dias • A partir da 32 semana à 1 vez por mês Produção (%) ave/dia, consumo de ração (g) ave/dia, mortalidade e peso corporal Manejo Fase Postura - 20 - 80 sem Fonte: Hissex Brown Programas de alimentação Manejo Fase Postura - 20 - 80 sem Fonte: Hy Line White Manejo Fase Postura - 20 - 80 sem Gráfico de peso de ovo 0 10 20 30 40 50 60 70 80 1 8 2 0 2 2 2 4 2 6 2 8 3 0 3 2 3 4 3 6 3 8 4 0 4 2 4 4 4 6 4 8 5 0 5 2 5 4 5 6 5 8 6 0 6 2 6 4 6 6 6 8 7 0 7 2 7 4 7 6 7 8 8 0 idade em semanas p e s o e m g r a m a s Babcock Hy line W36 Lohmann LSL Hisex white Shaver Manejo Fase Postura - 20 - 80 sem Identiftcação de fêmeas produtivas Manejo Fase Postura - 20 - 80 sem Identificação de fêmeas produtivas Avaliação horizontal da distância entre os ossos púbicos (ave em produção: 2 a 3 dedos) Avaliação da distância dos ossos púbicos apontando pro osso esterno (ave em produção: 3 a 4 dedos) Manejo Fase Postura - 20 - 80 sem Identiftcação de fêmeas produtivas Pressionar levemente a região em torno da cloaca Aves improdutivas não apresentam reversão de cloaca Manejo Fase Postura - 20 - 80 sem Identiftcação de fêmeas produtivas Boa Poedeira Má Poedeira Sala de Processamento Sala de Processamento • Lavados, higienizados e secados; • Selecionados (ovoscopia); • Pesados; • Embalados; • Distribuídos. Sala de Processamento • Video 5 Muda Induzida 2o Ciclo - Muda Induzida Finalidade: • Prolongar a vida produtiva das aves de postura • Redução do sistema reprodutivo da ave por um período de tempo Escolha do programa depende: • Custo de formação de um novo lote • Preço do ovo • Mortalidade das aves 2o Ciclo - Muda Induzida • hipotálamo suspende a produção do hormônio liberador do GnRH • secreção reduzida do FSH e LH pela hipófise; • regressão do ovário; • Foliculos em maturação entram em atresia e reabsorção dos foliculos jovens; • Fim do ciclo reprodutivo; • Descanso e rejuvenescimento do ap. reprodutor; • Seguidos ou não da renovação das penas. 2o Ciclo - Muda Induzida Segundo ciclo de postura é 20 a 30% menor Finalidade: Prolongar a vida produtiva das aves de postura 2o Ciclo - Muda Induzida Antes da muda forçada - seleção •Descartar doentes e refugos •Vacinação - 1 semana antes •Aves com excelente desempenho •Plantel livre de problemas sanitários •Interromper programa de luz - manter 12 hs de luz * Estresse promove desacoplamento entre receptores e hormônios - ave perde peso (gordura) - queda de penas 2o Ciclo - Muda Induzida •Métodos de indução de um novo ciclo •Retirar estímulo luminoso •Retirada do alimento •Manter fonte de cálcio por alguns dias •Retirada total do alimento •6 a 10 dias ou até que 25 – 30% do peso inicial tenha sido perdido (ração recria) 20 dias reiniciar alimentação postura •Reiniciar alimentação se mortalidade > 3% Bem Estar Animal Bem Estar Animal Problemas em Foco em Poedeiras • Espaço por ave • Muda forçada • Debicagem Bem Estar Animal • Gaiolas “melhoradas” com uma área mínima de 750 cm2 por galinha; • Gaiolas “não melhoradas” com uma área de pelo menos 550 cm2 por galinha. A partir de 1 de Janeiro de 2003 as gaiolas “não melhoradas” já não deveriam ser construídas ou utilizadas pela primeira vez. A partir de 1 de Janeiro de 2012 este sistema seria definitivamente proibido. • Sistemas alternativos (em solo ou ao ar livre) com ninhos (pelo menos um ninho por cada 7 galinhas), poleiros adequados e uma densidade animal que não deverá exceder 9 galinhas poedeiras por m2 de área útil. Diretiva 1999/74/CE Bem Estar Animal Restrição severa do comportamento normal Altas densidades de lotação Problemas em Foco em Poedeiras Bem Estar Animal Bem Estar Animal Ações Muda Forçada • Canadá e UE condenaram a prática • Jejum prolongado foi banido da Inglaterra e UE • USDA e vários outros grupos nos EUA vêm solicitando a proibição da prática • Em 2000 o Mc Donald’s deixou de comprar ovos de galinhas que sofreram muda, sendo seguidos por Burger King e Wendy’s em 2001 OBRIGADO !!! Filipe A. Moreno (18)98171-0327 Filipe.btu@gmail.com