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Inspeção ante-mortem e post mortem de suínos

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elcidickel@upf.br 
Mv. Prof. Dr. Elci Lotar Dickel 
FAMV-UPF 
Universidade de Passo Fundo 
Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária 
Curso de Medicina Veterinária TEMAS QUE SERÃO ABORDADOS 
 Cenário de produção de suínos no Brasil 
 Aspectos legais 
 Tecnologia de abate e equipamentos 
 Atividades em inspeção: 
 Manejo pré-abate 
 Inspeção ante mortem 
 Inspeção post mortem 
 Afecções importantes na inspeção de suínos 
 Inspeção de vísceras 
 Critérios de julgamento 
 
 CENÁRIO DE 
 PRODUÇÃO 
 
 CENÁRIO DE PRODUÇÃO: 
ABATE DE SUÍNOS. BRASIL, 2016. 
Número total de suínos abatidos no Brasil, por espécie e tipo de inspeção sanitária, 
conforme relatório do IBGE em 2016. 
 
 ASPECTOS LEGAIS DA 
INSPEÇÃO EM SUÍNOS 
 
LEGISLAÇÃO 
 DECRETO Nº 9.013, DE 29/03/2017 - Regulamento da Inspeção Industrial e 
Sanitária de Produtos de Origem Animal (RIISPOA). 
 IN-50 DO MAPA, DE 24/09/2013 - Regulamento do Serviço de Defesa Sanitária 
Animal: Doenças de notificação obrigatória. 
 IN-47 do MAPA, de 18/06/2004 - Programa Nacional de Sanidade Suídea (PNSS) 
 PORTARIA N° 711 do MAPA, DE 01/11/1995 - Normas técnicas de instalações e 
equipamentos para abate e industrialização de suínos. 
 PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLES DE RESIDUOS BIOLÓGICOS (PNCRB) 
 PROGRAMA DE REDUÇÃO DE PATÓGENOS 
NÍVEIS DE INSPEÇÃO 
 Selos de inspeção 
DE QUEM É A COMPETÊNCIA PARA EFETUAR A 
INSPEÇÃO SANITÁRIA ??? 
LEI 5.517, de 28/10/68 
“Dispõe sobre o exercício da profissão de Médico 
Veterinário e cria os Conselhos Federal e Regional de 
Medicina Veterinária” 
A INSPEÇÃO DE POAs É PRIVATIVA DO MÉDICO VETERINÁRIO, 
porém em outras áreas, a indústria de alimentos emprega 
técnicos de muitas outras profissões. 
REQUISITOS BÁSICOS PARA INSPEÇÃO 
 
 ANATOMIA 
 FISIOLOGIA 
 BIOQUÍMICA 
 MICROBIOLOGIA 
 PATOLOGIA 
 DOENÇAS INFECTOCONTAGIOSAS 
 DOENÇAS PARASITÁRIAS 
 ORNITOPATOLOGIA 
 SAÚDE PÚBLICA 
 TECNOLOGIA DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL 
 
 
TECNOLOGIA DE ABATE 
E EQUIPAMENTOS 
 
Recepção 
Pocilgas 
INSENSIBILIAÇÃO 
Sangria 
Lavagem 
ESCALDAGEM 65ºC 
Depiladora 60ºC 
PONTO DE INSPEÇÃO 
ANTE MORTEM 
FLUXOGRAMA DE ABATE DE SUÍNOS 
Remoção das unhas 
Chamuscagem 450-700ºC 
EVISCERAÇÃO 
Corte longitudinal 
Acabamento 
Refrigeração 
EXPEDIÇÃO 
PONTO DE INSPEÇÃO 
POST MORTEM 
PONTO DE INSPEÇÃO 
POST MORTEM 
FLUXOGRAMA DE ABATE DE SUÍNOS 
 Checagem das guias de trânsito animal; 
 Desembarque: rampa de acesso com frisos e 
declividade de no máx. 25°; 
Até 800 Suínos/dia - 1 rampa 
Até 1600 Suínos/dia - 2 rampas 
Até 2400 Suínos/dia - 3 rampas 
Acima de 3200 suínos/dia - 4 rampas 
 Cercas de 2m, sendo de 1,10m nas pocilgas; 
 Evitar ângulos vivos e saliências; 
POCILGAS DE CHEGADA E SELEÇÃO POCILGAS DE CHEGADA E SELEÇÃO 
 Base das pocilgas: mureta ou cordão sanitário 20cm nos 
corredores e 50cm entre pocilgas; 
 Bebedouros com bóia/grade, que permitam que 15% dos 
animais bebam água ao mesmo tempo (ou bebedouro tipo 
bico); 
 Distância currais-estabelecimento: 40m, admitindo-se 15m 
para estabelecimentos de pequeno porte; 
 Corredor de comunicação com o box de insensibilização: 
largura mínima de 1m; 
 Lavadouro de veículos: mín. 100m – água com 3 atm de 
pressão. 
 Deve obedecer às mesmas exigências das pocilgas de 
chegada e seleção; 
 Mureta deve ser mais alta- 50cm nos corredores; 
 Deve ser independente, mas com comunicação direta com 
os currais de matança; 
 Área de 3% das pocilgas de matança; 
 Identificado: “Privativo de IF” (chave em poder do SIF); 
 Acesso fácil ao matadouro de emergência, departamento 
de necropsia e pocilgas de chegada e seleção. 
POCILGAS DE SEQUESTRO 
 Estrutura semelhante à das pocilgas de chegada e seleção; 
 Dimensões acompanham a CMMD (capacidade de máxima 
de matança diária); 
 Devem ser cobertas e, de alvenaria; 
 Pé direito mín. 4m; 
 Área de 1m² por suíno abatido (referência: cmmd acrescida 
de 1/3). 
POCILGAS DE MATANÇA 
DEPARTAMENTO DE NECROPSIA 
 
Próxima à pocilga de observação e desembarque; 
Pedilúvio na entrada; 
Piso impermeabilizado com declive para ralo central; 
Independente da Instalação Industrial; 
Instalações de água e vapor/desinfetante; 
Pia acionada a pedal / toalhas de papel/ lixeira (pedal); 
Mesa metálica; 
Carrinho de metal com tampa, identificado (Necropsia); 
Forno crematório/autoclave ou digestor: temp. mín 125°. 
SALA DE MATANÇA DE EMERGÊNCIA 
 
 Miniatura da sala de matança; 
 A rede de esgoto pode ser a mesma do departamento de 
necropsia; 
 Exigência para exportação. 
 Jatos de água clorada que podem ser de cima para baixo, 
de baixo para cima ou pelas laterais. O banho de aspersão 
com água com 1 atm de pressão dura em média 3 minutos; 
 
 Diminui a temp. corporal e taxa respiratória; 
 Vasoconstrição das arteríolas cutâneas, levando o sangue 
para o interior dos grandes vasos e facilitando a sangria; 
 Reduz a taxa de mortalidade; 
 Reduz incidência de carne PSE; 
 Diminui a contaminação superficial de carcaças; 
 Melhora a eficiência do eletrochoque. 
CHUVEIRO DE ASPERSÃO 
 Eletrochoque: alta voltagem/baixa amperagem (fossas 
temporais) de 6 a 10s; 
 Também permitido: pistola pneumática, gás carbônico; 
 Boxes individuais, metálicos e reforçados; 
 Abates acima de 120 suínos/hora: esteiras duplas para 
contenção a fim de evitar contusões; 
 Boxes devem ser bem dimensionados: boxes muito grandes 
favorecem a contaminação por fezes e urina. 
INSENSIBILIZAÇÃO 
SANGRIA 
 Deve ser realizada no máximo após 30s após 
insensibilização; 
 Seccionamento dos grandes vasos; 
 Perda de 3,5% de sangue em relação ao peso vivo; 
 Troca de facas entre um animal e outro – esterelizador; 
 Coleta asséptica para fins farmacêuticos ou alimentícios: 
liberação apenas após inspeção da carcaça. 
ESCALDAGEM E DEPILAÇÃO 
 Até 100 suínos/hora: 5m, 1,5 profundidade e 1m nível de água; 
 Temperatura 62 a 72°C por 2 a 5min. (Portaria 711); 
 Depilação rotação em máquina com „dedos‟ de borracha; 
 Métodos como aspersão de água quente para escaldagem: 
dificuldade na manutenção da temperatura; 
 Temp. de 60 a 62°C por 6 a 8 min. reduzem consideravelmente 
a carga microbiana das carcaças. 
SALA DE MATANÇA 
 Pé direito mínimo de 5m; para estabelecimentos já em funcionamento 
admite-se 4m; 
 Área mínima em função de veloc. Abate: 3,5m²por suíno/hora; 
 Pisos e paredes: material impermeável, liso lavável, resistente a 
choques, piso antiderrapante; 
 Ralos sifonados, com grades; 
 Portas: metálicas, tipo vai-vem, com abertura mínima de 1,20m e visor 
com vidro ou tela; 
 Renovação de ar ambiental: 3vol./h (janelas com telas milimétricas); 
 Iluminação: natural e artificial: 500 lux na área de Inspeção e 300 lux 
na área de manipulação; 
SALA DE MATANÇA 
 Teto: liso e impermeável, resistente ao calor; 
 Instalações de água e vapor; 
 Separação física área suja e área limpa; 
 Zona suja: compreende as operações de sangria, chuveiro após 
sangria, escaldagem, depilação, chamuscamento, toalete; 
 Zona limpa: compreende as operações de abertura abdominal- 
torácica, corte da sínfise pubiana, oclusão do reto, abertura da 
"papada", inspeção de cabeça e "papada", evisceração, inspeção de 
vísceras, divisão longitudinal da carcaça e cabeça, inspeção de 
carcaça e rins, inspeção de cérebro, desvio da entrada e saída para a 
Inspeção Final, retirada do "unto" e chuveiro para carcaças. 
 Plataformas metálicas inoxidáveis e pias em aço inox acionadas a 
pedal, de modelo fundo e munidas de sabão líquido; 
TOALETE E CHAMUSCAMENTO Retirada dos cascos, ouvido médio e pálpebras; 
 Raspagens; 
 Chamuscamento; 
 Lavagem chuveiro 5 a 6ppm de Cl livre. 
SERRAGEM MEIAS-CARCAÇAS 
 Serragem longitudinal das meias carcaças; 
 Posteriormente faz-se a retirada da medula espinhal. 
INSPEÇÃO 
 Inspeção da papada: corte longitudinal ventral antes da evisceração; 
 Inspeção de carcaças: em plataforma, logo após a serragem 
longitudinal das meias-carcaças; 
 Bandejas de inspeção de vísceras: separação de vísceras brancas e 
vísceras vermelhas; 
 Linhas de inspeção das vísceras: 
 Linha "A" - Inspeção de útero (deve ser Retirado na pré 
evisceração); 
 Linha "B" - Inspeção de intestinos. estômago, baço, pâncreas e 
bexiga; 
 Linha "C" - inspeção de coração e língua; Linha "D" - Inspeção do 
fígado e pulmões; Linha "F" - Inspeção de rins. 
DEPARTAMENTO DE INSPEÇÃO FINAL - DIF 
 Isolado da matança e próximo às linhas de Inspeção; 
 Iluminação artificial e natural abundantes; área correspondente a 8% 
da matança; 
 4 trilhos paralelos, 3 sendo desvios p/ contusões, doenças 
parasitárias, doenças infecciosas; 
 Trilhagem com capacidade para 5% da matança diária, 
considerando- se 2 suínos por metro linear; 
 Plataforma de Inspeção final, esterelizador, pia acionada à pedal 
munida de sabão líquido, armário em aço inox para guardar 
carimbos e chapas de identificação de lesões; 
 Dispositivo para lavagem de carcaças destinadas ao sequestro. 
CÂMARA DE SEQUESTRO - DIF 
 Anexa ao DIF; 
 
 Identificada: “Privativo IF…” 
 
 Portas com chaves. 
 
 Desossa de sequestro ao lado da câmara de sequestro. 
RETIRADA DO UNTO, TOALETE E CHUVEIRO 
 Localizados na trilhagem da matança, logo após o DIF; 
 
 Retirada do unto (carrinhos), carimbagem das carcaças 
(pletaforma); 
 
 Chuveiro final: 5ppm cloro. 
 
 Tipificação de carcaças (quando houver). 
REFRIGERAÇÃO DAS CARCAÇAS 
 %UR: 88-92; 
 Velocidade circulação de ar: 2 a 3m/s; 
 Recomenda-se o choque térmico (pré-resfriamento) para que as 
carcaças atinjam 7°C no interior das massas musculares; 
 Pé direito: 4,5m (refriamento, congelamento, pré-resf.); 
 Câmaras de resfriamento: 1° a -1°C; 
 Câmaras de estocagem de Congelados: -18° a -25°C; 
 Túneis de congelamento: -35°C a -40°C. 
SEÇÃO DE MIÚDOS 
 Localização em sala específica, ao término da mesa de inspeção; 
 Lavagem de miúdos em água corrente; 
 Carimbagem a fogo antes da refrigeração/congelamento. 
SEÇÃO DE CABEÇAS 
 Localizada após a última linha de inspeção; 
 Comunica-se com a sala de matança exclusivamente por meio de 
óculo ou chute; 
 Não deve se comunicar diretamente com a triparia; 
 Chuveiro de fundo falso com drenagem; 
 Equipamentos próprios para transporte de ossos e resíduos para 
graxaria; 
SEÇÃO DE PÉS, RABO E ORELHAS 
 Localizada após a última linha de inspeção; 
 Comunica-se com a sala de matança exclusivamente por meio de 
óculo ou chute; 
 Deverá possuir equipamentos próprios e adequados em aço 
inoxidável para a realização dos trabalhos de preparo e toalete dos 
pés, rabos e orelhas; 
 A abertura dos pés deverá ser feita no sentido longitudinal por 
meio de serra circular, ou outro dispositivo aprovado pelo DIPOA; 
 Deverá ser prevista comunicação com fluxo operacional adequado 
para as dependências de salga e congelamento. 
TRIPARIA 
 Obrigatoriamente dividida em primeira e segunda etapas, 
localizadas preferencialmente no piso inferior ao da matança, 
ligando-se ao término da mesa rolante por meio de "chute(s)" de 
aço inoxidável, no caso de estabelecimentos com dois ou mais 
pisos; 
 Não será permitida em hipótese alguma a comunicação direta da 
triparia com a seção de miúdos, ou com a sala de matança; 
 Pé-direito mínimo de 04 m (quatro metros); e) esgoto de acordo 
com o item 4.1.4, alíneas "a", "b" e "c" do Capítulo I; 
 Água e vapor, para o atendimento dos trabalhos de higienização de 
pisos, paredes e equipamentos. É indispensável a instalação de 
água e vapor em quantidade suficiente. 
TRIPARIA 
 Iª Etapa (zona suja) 
 a) obrigatoriamente separada da IIª Etapa (zona limpa) por parede 
divisória até o teto; 
 b) nesta seção serão realizados os trabalhos de esvaziamento do 
conteúdo gastrointestinal em equipamento de aço inoxidável 
próprio, adequado e dotado de chuveiros. Faz-se também nesta 
seção a retirada da mucosa e muscular; 
 c) os conteúdos dos estômagos e intestinos devem ser conduzidos 
diretamente dos locais de esvaziamento ao esgoto próprio através 
de canalizações amplas; 
 d) a passagem dos estômagos e tripas da primeira para a segunda 
etapa da triparia deverá ser realizada por meio do óculo; 
 e) o resíduo gorduroso da triparia deve ser destinado 
exclusivamente ao fabrico de gordura Industrial (graxa branca) 
devido a contaminação fecal. 
TRIPARIA 
 IIª Etapa (zona limpa) 
 a) onde serão realizados os trabalhos de beneficiamento das tripas e 
estômago; este em área própria separada; 
 b) deverá possuir equipamento próprio e adequado que permita 
realizar os trabalhos de lavagem de tripas e estômagos em água 
corrente, com drenagem constante das águas residuais; 
 c) as tripas destinadas a embutidos serão cuidadosamente 
selecionadas neste local, principalmente quanto a integridade e 
limpeza; 
 d) será permitida nesta etapa a calibragem de tripas, sendo a 
operação realizada pela insuflação de ar comprimido previamente 
filtrado, ou água potável; 
 e) é permitida a salga prévia de tripas nesta seção, sendo que deverá 
existir sala apropriada em local separado, exclusiva a esta 
finalidade. O depósito de tripas deve ser feito em outro local. 
DESOSSA 
 Salas climatizadas – 10°C; 
 Não deve ser meio de circulação para outras seções; 
 Piso com declividade (1,5 a 2%) em direção aos ralos coletores; 
 Mesmas exigëncias de pisos, paredes, janelas, teto e portas da sala 
de matança; 
 Iluminação: luz fria (300 lux). 
GRAXARIA 
 Pelo menos 5m de onde são elaborados produtos comestíveis; 
 Pé direito mínimo de 4mm; 
 Anexas aos frigoríficos ou unidades de industrialização de carnes; 
 Processamento de resíduos das operações de abate e de limpeza 
das carcaças e das vísceras, partes dos animais não comestíveis e 
aquelas condenadas pela inspeção sanitária, ossos e aparas de 
gordura e carne da desossa e resíduos de processamento da carne, 
para produção de farinhas ricas em proteínas, gorduras e minerais 
(usadas em rações animais e em adubos) e de gorduras ou sebos 
(usados em sabões e em outros produtos derivados de gorduras); 
 Digestores. 
 
 DIVISÃO DA 
 INSPEÇÃO 
 
DIVISÃO DAS ATIVIDADES DE 
INSPEÇÃO DE SUÍNOS 
 Manejo pré-abate 
 Inspeção ante mortem 
 Inspeção post mortem 
 Verificação dos programas de autocontrole 
 Certificação Sanitária 
 
 Manejo pré-abate 
e inspeção ante mortem 
 
MANEJO PRÉ-ABATE 
 MANEJO DOS ANIMAIS: Suspender uso medicamentos e 
realização de jejum e dieta hídrica pré-carregamento; 
 EMBARQUE: separação dos animais; 
MANEJO PRÉ-ABATE 
 TRANSPORTE: ocorrência de estresse, escoriações, fraturas, 
pontos hemorrágicos; 
MANEJO PRÉ-ABATE 
 DESEMBARQUE: operações de muito estresse, evitar acidentes, 
área com cobertura termo-isolante e iluminação natural. 
MANEJO PRÉ-ABATE 
 DESCANSO PRÉ-ABATE: mínimo 8 e máximo 24 h de jejum e 
dieta hídrica. OBJETIVOS: reposição do glicogênio; esvaziamento 
gastrointestinal e hidratação dos animais. 
 
 INSPEÇÃO ANTE 
 MORTEM DE SUÍNOS 
 
 
 Verificar a sanidade clínica dos animais vivos 
 Segregação de animais inaptos ao abate 
 Evidenciar doenças de difícil diagnóstico no 
post mortem 
 
OBJETIVOS DA INSPEÇÃO ANTEMORTEM DE SUÍNOS 
 
PROCEDIMENTOS NA INSPEÇÃO ANTE MORTEM 
 Análise do boletim sanitário, GTA, NF 
 Atendimento do Jejum e dieta hídrica 
 Segregação de animais inaptos ao abate: 
 
 Doentes 
 Com resíduos de antibióticos 
 
ANÁLISES 
LABORATORIAIS 
 Realização de exames clínicos 
 Separar suínos que necessitem de abate emergencial 
 Atenção às normas de bem estar animal 
 Realização de necropsias 
 Planejamento do abate 
 Médico veterinário é essencial no ante mortem 
PROCEDIMENTOS NA INSPEÇÃO ANTE MORTEM 
VERIFICAÇÃO DAS NORMAS DO MANEJO PRÉ ABATE 
Preparação dos animais na granja e carregamento (A), 
descarregamento (B), condução para as pocilgas (C) 
A B C 
Suínos na pocilgas de descanso (A), suínos na pocilgas de sequestro (B-C) 
A B C 
VERIFICAÇÃO DAS NORMAS DE BEM ESTAR E INSPEÇÃO 
ANTE MORTEM 
Suínos apresentando prolapso retal (A) e hérnia umbilical (B). 
A B 
ALGUMAS AFECÇÕES VERIFICADAS NA INSPEÇÃO 
ANTE MORTEM 
Suínos apresentando artrite (A) e lesão decorrente de fratura (B). 
A B 
ALGUMAS AFECÇÕES VERIFICADAS NA INSPEÇÃO 
ANTE MORTEM 
Suínos apresentando lesões tegumentares de 
erisipelose (Erysipelothrix rhusiopathiae) 
ALGUMAS AFECÇÕES VERIFICADAS NA INSPEÇÃO 
ANTE MORTEM 
 
 INSPEÇÃO POST 
 MORTEM DE SUÍNOS 
 
 Observar os caracteres organolépticos 
 Detectar lesões nos órgãos e carcaças 
 Dar destino apropriado para: 
 CARCAÇAS 
 VÍSCERAS 
 Cortar o ciclo de determinadas doenças 
 Liberar carnes que não apresentem riscos sanitários 
Contenham alterações ou 
necessitem de exames laboratoriais 
OBJETIVOS DA INSPEÇÃO POST 
MORTEM DE SUÍNOS 
 
 
Novo RIISPOA 
 DECRETO Nº 9.013, DE 29 DE MARÇO DE 2017 
 
 Conhecimento das diversas patologias 
 Verificação da temperatura do suíno (36,5 - 41ºC) 
 Comprometimento do sistema linfático 
 
FUNDAMENTOS PARA EFETUAR 
INSPEÇÃO POST MORTEM 
 
 Apresentação da lesão (aguda ou crônica) 
 Se trata-se de zoonose ou não 
 Estado nutricional da carcaça 
 Aspecto repugnante 
 
FUNDAMENTOS PARA EFETUAR 
 INSPEÇÃO POST MORTEM 
 Exame visual de todos os órgãos e tecidos 
 Observação e apreciação: 
 Caracteres externos 
 Palpação 
 Abertura dos linfonodos linfáticos 
 Cortes no parênquima dos órgãos (se necessário) 
TÉCNICA DE EXAME UTILIZADA NA 
INSPEÇÃO POST MORTEM 
 Carcaças não apreendidas 
 Carcaças colocadas em observação 
 Produtos cozidos (pasteurização) 
 Esterilização pelo calor (conserva) 
 Banha 
 Fábrica de produtos não comestíveis (graxaria) 
 Animais incinerados 
DESTINOS PRECONIZADOS PELA 
 LEGISLAÇÃO BRASILEIRA 
 Auxiliares de inspeção: 
 Treinados para tal função 
 A inspeção é realizada em linhas de inspeção 
 Sob supervisão de Médico Veterinário Oficial 
COMPETÊNCIA 
 
A quem cabe o juízo final sobre a 
comestibilidade das carnes e vísceras 
Inspeção da cabeça e linfonodos submandibulares (A) e do 
útero (B: metrite, C: fetos) 
LINHAS DE INSPEÇÃO 
LINHA A e A1 
A B C 
LINHAS DE INSPEÇÃO 
 
Inspeção dos intestinos, estômago, baço, pâncreas e bexiga 
LINHA B 
LINHAS DE INSPEÇÃO 
 
Inspeção do coração e língua 
LINHA C 
LINHAS DE INSPEÇÃO 
 
 Inspeção do fígado e pulmão 
LINHA D 
LINHAS DE INSPEÇÃO 
 
 Inspeção da carcaça: interna e externa, cranial e caudal 
LINHA E 
LINHAS DE INSPEÇÃO 
 
Inspeção dos rins 
LINHA F 
LINHAS DE INSPEÇÃO 
 Inspeção do cérebro 
LINHA G 
 
 PRINCIPAIS 
 AFECÇÕES DE SUÍNOS 
 
ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS 
CARNES PSE E DFD 
PSE (Pale, Soft, Exudative): Carne pálida, muito mole e exsudativa e, 
com odor azedo e sabor rançoso. 
 
DFD (Dark, Firm, Dry): Carne escura, dura e seca e, sem sabor. 
 
Destino: Carcaças destinadas para elaboração de embutidos cozidos. 
Fonte: http://www.meat-milk.ro/genetica-si-calitatea-carnii-de-porc/ 
ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS 
MACHOS CRIPTORQUIDAS E IMUNOCASTRADOS 
Julgamento e Destino das carcaças no DIF 
 
Ausência de odor sexual na carne, pelo teste de cocção. 
Destino: Liberação da carcaça e vísceras. 
 
Presença discreta de odor. 
Destino: Aproveitamento condicional da carcaça para 
banha, e condenação das vísceras. 
 
Presença de intenso odor. 
Destino: Condenação total da carcaça e vísceras. 
PROCESSOS INFLAMATÓRIOS 
ABSCESSO, PERICARDITE 
PROCESSOS INFLAMATÓRIOS 
ABSCESSO 
Julgamento e Destino das carcaças no DIF 
 
Lesões localizadas: Retirada, sem contaminação do órgão ou da carcaça. 
Destino: Liberação da carcaça e vísceras. 
 
Lesões moderadas: Retirada, sem contaminação do órgão ou da carcaça. 
Destino: Condenação do órgão e/ou parte da carcaça. 
 
Lesões generalizadas: Retirada, sem contaminação do órgão ou da carcaça. 
Destino: Carcaça com aproveitamento condicional para conserva ou banha, 
e condenação dos órgãos ou partes lesadas. 
PROCESSOS INFLAMATÓRIOS 
PERICARDITE 
Julgamento e Destino das carcaças no DIF 
 
Lesões localizadas: Retirada do órgão sem contaminação da carcaça. 
Destino: Condenação do órgão e liberação da carcaça e vísceras. 
 
Lesões generalizadas: Lesões com implicações na carcaça. 
Destino: Condenação da carcaça e vísceras. 
PROCESSOS INFLAMATÓRIOS 
PNEUMONIAS 
 Pneumonias Enzoótica 
 Pleuropneumonia 
 Pasteurolose pulmonar 
 Pleuresia e Aderência de pleura 
PROCESSOS INFLAMATÓRIOS 
Pneumonias Enzoótica 
Consolidação dos lobos apical, cardíaco e porção anterior do lobo diafragmático 
causada pela infecção por Mycoplasma hyopneumoniae. 
PROCESSOS INFLAMATÓRIOS 
Pleuropneumonia 
Doença infectocontagiosa que se apresenta com lesões graves no pulmão e na 
pleura, causada pelo agente Actinobacillus Pleuropneumoniae 
Fonte: Takeuti, K. L. Manual Prático de Identificação de Lesões Pulmonares em Suínos. 2015. 
PROCESSOS INFLAMATÓRIOS 
Pasteurolose pulmonar 
Fonte: OLIVEIRA FILHO, J.X. et al. Pasteurella multocida type A as the primary agent of pneumonia and septicaemia in pigs. 
Pesquisa Veterinária Brasileira, v. 35, n. 8, p. 716-724, 2015. 
Doença infectocontagiosa que se apresenta com lesões graves no pulmão e na 
pleura, causada pelo agente Pasteurella multocida. 
PROCESSOS INFLAMATÓRIOS 
Pleurisia e Aderência de pleura 
PROCESSOS INFLAMATÓRIOS 
PNEUMONIAS 
Julgamento e Destino das carcaças no DIF 
 
Lesões localizadas: Retirada do órgão sem contaminação da carcaça. 
Destino: Condenação do órgão e liberação da carcaça e vísceras para 
embutido cozido. 
 
 
Lesões moderadas: Retirada do órgão sem contaminação da carcaça. 
Destino: Condenação do órgão e outras vísceras e, liberação da carcaça 
para conserva ou banha. 
 
 
Lesões generalizadas: Lesões com implicações na carcaça. 
Destino: Condenação da carcaça e todas as vísceras. 
PROCESSOS INFLAMATÓRIOS 
METRITE, PERITONITE 
METRITE 
Julgamento e Destino das carcaças no DIF 
 
Lesões localizadas: Processo já resolvido, ausência de pus e sem 
repercussão no estado geral da carcaça. 
Destino: Condenação do órgão e, liberação da carcaça e vísceras. 
 
Lesões moderadas: Conteúdo purulento, reflexos ganglionares de ordem 
regional, com bom estado geral da carcaça. 
Destino: Aproveitamento condicional da carcaça para conserva ou banha, e 
as vísceras condenadas. 
 
Lesões generalizadas: Conteúdo purulento, reflexos ganglionares de ordem 
regional e com repercussão na carcaça. 
Destino: Condenação da carcaça e todas as vísceras. 
PROCESSOS INFLAMATÓRIOS 
PERITONITE 
Julgamento e Destino das carcaças no DIF 
 
Lesões generalizadas: Nos casos de lesões generalizados onde se observa 
aderências, exsudatos, comprometimentode vísceras, alteração da rede 
ganglionar e comprometimento do estado geral da carcaça. 
 
Destino: Condenação total da carcaça e vísceras. 
TECNOPATIAS 
CONTUSÃO, FRATURA, CONTAMINAÇÃO 
TECNOPATIAS 
CONTUSÃO, FRATURA, CONTAMINAÇÃO 
Julgamento e Destino das carcaças no DIF 
 
Lesões localizadas: Retirada da área afetada. 
Destino: Liberação das vísceras e de parte da carcaça. 
 
 
Lesões moderadas: Retirada de áreas da carcaça e/ou órgãos afetados. 
Destino: Condenação dos órgãos e, liberação de parte da carcaça para 
embutido cozido, conserva ou banha. 
 
 
Lesões generalizadas: Comprometimento intenso da carcaça e vísceras. 
Destino: Condenação da carcaça e todas as vísceras. 
DOENÇAS EMERGENTES E 
REEMERGENTES 
SENECA VALLEY VIRUS E DOENÇA VESICULAR 
Julgamento e Destino das carcaças no DIF 
Nos casos de suínos com lesões nos membros e/ou mucosas observadas no 
ante mortem e/ou post mortem. 
Destino: Condenação total da carcaça e vísceras. 
AFTOSA 
Julgamento e Destino das 
carcaças no DIF 
 
Nos casos de suínos com lesões nos 
membros e/ou mucosas observadas 
no ante mortem e/ou post mortem. 
 
Destino: Condenação total da carcaça 
e vísceras. 
Fonte: http://sinhhocvietnam.vn/phong-va-chua-benh-lo-mom-
long-mong-o-trau-bo/ 
ERISIPELOSE 
ERISIPELOSE 
Julgamento e Destino das carcaças no DIF 
 
Lesões localizadas: Somente lesões de válvulas cardíacas sem reação 
ganglionar. 
Destino: Aproveitamento condicional da carcaça para embutido cozido, e 
das vísceras não afetadas. 
 
 
Lesões moderadas: Somente lesões de pele e discreta reação ganglionar. 
Destino: Aproveitamento condicional da carcaça para conserva ou banha e, 
condenação da pele e das vísceras. 
 
 
Lesões generalizadas: Lesões de pele, reação ganglionar generalizada e 
repercussão no estado geral da carcaça. 
Destino: Condenação da carcaça e todas as vísceras. 
MICOBACTERIOSES E TUBERCULOSE 
MICOBACTERIOSES 
Julgamento e Destino das carcaças no DIF 
 
Lesões localizadas: Lesão localizada, calcificada nos aparelho digestivo. 
Destino: Liberação da carcaça e condenação das vísceras. 
 
 
 
Lesões moderadas: Lesões encapsuladas e/ou calcificadas em mais de um 
sitio primário. 
Destino: São condenadas toas as vísceras e, a carcaça destinada à cocção a 
76,6 ºC por 30 min. 
 
 
 
Lesões generalizadas: Lesões múltiplas, graves e ativas, demonstrando 
generalização do processo na rede ganglionar e no estado geral da carcaça. 
Destino: Condenação da carcaça e todas as vísceras. 
TUBERCULOSE 
Julgamento e Destino das carcaças no DIF 
 
Lesões localizadas: Lesão localizada, calcificada e de aspecto resolvido. 
Destino: Liberação da carcaça e condenação das vísceras. 
 
 
 
Lesões moderadas: Lesões encapsuladas ou calcificadas e limitadas a órgãos 
e gânglios, sem evidência de invasão recente do agente. 
Destino: Aproveitamento condicional da carcaça para conserva ou banha, e 
as vísceras condenadas. 
 
 
 
Lesões generalizadas: Lesões múltiplas, graves e ativas, demonstrando 
generalização do processo na rede ganglionar e no estado geral da carcaça. 
Destino: Condenação da carcaça e todas as vísceras. 
DOENÇAS DA SUÍNOCULTURA 
POUCO TECNIFICADA 
CISTICERCOSE 
Músculo esquelético (A) e músculo cardíaco suína (B) 
apresentando cistos de Cysticercus cellulosae . 
A B 
CISTICERCOSE 
Julgamento e Destino das carcaças no DIF 
 
Lesões localizadas: Lesões localizadas, calcificadas na carcaça ou vísceras. 
Destino: Condenação da área da carcaça ou vísceras afetadas. 
 
 
 
Lesões moderadas: Lesões com cistos vivos em vísceras e/ou carcaça. 
Destino: Carcaça destinada ao congelamento (-10ºC) durante 10 dias, com 
posterior liberação para o consumo. Vísceras com predileção de lesões são 
condenadas, as demais poderão ser liberadas. 
 
 
 
Lesões generalizadas: Lesões múltiplas e ativas em carcaças e/ou vísceras. 
Destino: Aproveitamento condicional a carcaça para embutidos cozidos, 
conserva ou banha. As vísceras deverão ser condenadas. 
TRIQUINELOSE 
Coleta de 5g de músculo diafragmático (A), tabuleiro numerado de 
1 a 100 e com as amostras de cada carcaça alocadas no tabuleiro (B), 
digestão enzimática das amostras (C). 
Circular Nº 207/2008/CGPE/DIPOA Suínos 
DIGESTÃO ENZIMÁTICA DAS AMOSTRAS 
A B C 
TRIQUINELOSE 
Julgamento e Destino das carcaças no DIF 
 
 
As carcaças positivas devem seguir para congelamento em um dos tempos e 
temperaturas abaixo: 
30 dias -15ºC 
20 dias -25ºC 
12 dias -29ºC 
 
 
OBS: Carcaças positivas mesmo tratadas por frio não podem ser exportadas 
 
SARCOSPORIDIOSE E HIDATIDOSE 
Músculo esquelético suíno com sarcosporidiose 
(Sarcocystis suihominis) 
Pulmão suíno com cisto hidático de hidatidose 
(forma larvária do Echinococcus granulosus) 
SARCOSPORIDIOSE, HIDATIDOSE 
Julgamento e Destino das carcaças no DIF 
 
Lesões localizadas: Lesões localizadas, calcificadas na carcaça ou vísceras. 
Destino: Condenação da área da carcaça ou vísceras afetadas. 
 
 
 
Lesões moderadas: Lesões com cistos vivos em vísceras e/ou carcaça. 
Destino: Carcaça destinada ao congelamento (-10ºC) durante 10 dias, com 
posterior liberação para o consumo. Vísceras com predileção de lesões são 
condenadas, as demais poderão ser liberadas. 
 
 
 
Lesões generalizadas: Lesões múltiplas e ativas em carcaças e/ou vísceras. 
Destino: Aproveitamento condicional a carcaça para embutidos cozidos, 
conserva ou banha. As vísceras deverão ser condenadas. 
Toxoplasmose 
Esta é uma doença de difícil diagnóstico no ante mortem 
e no post mortem 
Fonte: https://scitechdaily.com/microscopic-parasite-toxoplasma-
gondii-linked-to-personality-changes/ 
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MORTEM 
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