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Gestão 1 - AD2 Principais conceitos - Resumo

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO
ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Disciplina: Gestão Educacional 1
Coordenador: Prof. Alexandre Ribeiro Neto
AD2 – 2019/1
REFERÊNCIA: LAGARES, Rosilene. Arranjos para os municípios no campo das políticas públicas e gestão educacional. Desafios: Revista Interdisciplinar da Universidade Federal do Tocantins. Vol. 1, n. 01, p. 95 - 114, jul./dez. 2014.
Prezados alunos: 
Segue um exemplo bem completo no que se refere ao destaque dos principais conceitos/resumo do texto, elaborado pela aluna Elizabeth Santos, que compartilhamos com o grupo, a fim de apoiar seus estudos.
Metodologia utilizada: 
O artigo foi elaborado através de estudo bibliográfico e documental. 
Os seguintes documentos foram analisados na elaboração desse artigo: 
• Constituição Federal (CF) (Brasil,1988); 
• Emendas Constitucionais (EC) n° 14/96 (Brasil, 1996a), n° 53/06 (Brasil, 2006a) e n° 59/09 (Brasil, 2009); 
• Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) – Lei n° 9.394/96 (Brasil, 1996b);
• Lei nº 424/96 (Brasil, 1996c); 
• Lei n° 11.494/07 (Brasil, 2007a); 
• O extinto Plano Nacional de Educação (PNE) (Brasil, 2001a); 
• PNE – Lei n ° 13.005/14 (Brasil, 2014); 
• por atos do Conselho Nacional de Educação (CNE); 
• por programas, projetos e ações de governos federais voltados a maior atuação educacional dos Municípios; 
• e por ações de entidades e setores ligados a educação municipal.
Principais conceitos analisados/Resumo: 
	O artigo foi elaborado a partir de estudo bibliográfico e documental e teve por objetivo mapear e descrever as mudanças em relação a atuação dos Municípios na definição das políticas públicas e na gestão da educação em seus respectivos territórios. 
	O texto divide-se em três momentos dos anos 1980 a segunda década dos anos 2000, que sinaliza a nova perspectiva político-administrativa da educação municipal, na qual se destaca o processo efetivo de institucionalização de sistemas municipais e educação ensino. 
	• Processo efetivo de institucionalização de sistemas Municipais de ensino e Educação - O autor observa que ao longo da história brasileira, o conteúdo da autonomia municipal não se mantém uniforme (Pires 1999). 
	• Anos 1980 - Com a promulgação da Constituição de 1988 (Brasil, 1988), o Município passa a ser responsável por novas atribuições no campo da educação. No artigo 2º lê-se “Os municípios atuarão prioritariamente na educação infantil e no ensino fundamental”. Contudo, essa transição não ocorreu imediatamente, pois fazia-se necessário um tempo para ocorrer a transição, pois a Lei de diretrizes e Bases da educação só foi aprovada em 1996. 
	• Anos 1990 - Esse período é marcado pelo fenômeno da complexificação social que impôs a densificação de demandas e relações em âmbito local e pela tendência globalizante da economia e da cultura (Pires 1999). 
No que diz respeito a educação sob a responsabilidade do Município, percebe-se uma transição entre uma cultura integrada para uma cultura de autonomia e colaboração. A ideologia Neoliberal conquista espaço e vê-se novas diretrizes às ações governamentais, dentre essas destaca-se a proposta de descentralização política, trazendo consequências diretamente nas políticas públicas e na educação formal. 
	• A partir de 1995 – Governo de Fernando Henrique Cardoso - O Banco Mundial apoia medidas educacionais de caráter descentralizador como um dos eixos da reforma do sistema escolar. Sobretudo no que diz respeito ao gerenciamento de recursos, um sistema centralizado arrecadaria a custos elevados. 
	• 1996 LDB 9394/96 - Em 1996 a LDB 9394/96 é aprovada e reforça o discurso de descentralização na educação e traz uma nova discussão no tocante ao Municípios se integrarem ao sistema estadual ou fazer parte de um sistema único de educação básica. Apresenta três opções para os Municípios organizarem a educação: processo de institucionalização efetiva de sistemas próprios de educação, conservação das redes municipais integradas ao Sistema Estadual de Educação e composição de um sistema único de educação básica que integre as responsabilidades educacionais do Estado e o Município. 
	• Anos 2000 – Ênfase na Gestão da Educação Municipal por meio de sistemas próprios – Parecer CNE/CEB n° 30/2000 afirma que a aplicação da lei e das normas sempre deve se dirigir a situações específicas. As questões controversas devem ser resolvidas pelo CNE e ao CEB cabe analisar as questões relativas à aplicação da legislação referente à educação básica. 
	Em 2001 o PNE (Lei n° 10.172/2001 é revogada. Em 2003 o governo Federal implanta outro programa voltado para a educação municipal, o Pró-Conselho que tem por objetivo ampliar a capacidade de entendimento e de atuação dos conselheiros municipais de educação, implantando Conselhos Municipais de Educação (CMES). 
	A partir de 2005 o MEC implanta outros programas, dentre os quais pode-se citar: O Programa de Apoio aos Dirigente Municipais de Educação (PRADIME), O Programa de Fortalecimento dos Conselheiros Escolares, O Programa de Fortalecimento Institucional das Secretarias Municipais de Educação Semiárido e o Programa de Formação de Funcionários da Educação (Pró-funcionário). 
	Em 2007 a Lei n° 11.494/07 regulamenta o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB). Ainda em 2007 o MEC apresenta o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), que tem por finalidade colocar à disposição dos Estados, Municípios e Distrito Federal instrumentos de avaliação e de implementação de políticas de melhoria da qualidade da educação. O Plano de Metas Compromisso todos pela Educação fortalece a colaboração dos federados sem lhes tirar a autonomia através de 28 diretrizes. 
	Em 2010 ocorre a realização da Conferência Nacional de Educação (CONAE 2010) que propõe aos municípios brasileiros realizarem Conferências Municipais de Educação e/ou Intermunicipais. Em 2011 o MEC apresenta aos municípios dois documentos para subsidiar a reestruturação de seus PAR’s para o período de 2011 a 2014 “Orientações para elaboração do Plano de Ações Articuladas (PAR) dos Municípios” e o “Guia Prático de Ações”.
Att.,
Prof. Mariza Gama – Mediadora a distância.