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Alimentos Funcionais e Probióticos


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1
2
Funcionais e Chás
Funcionais - Aplicação na elaboração de cardápios 
Curso Intensivo – Personal Diet
São Paulo – SP – Novembro/2016
3
Gisele Paula Vieira
Nutricionista Clínica, Bacharel em Nutrição pela Universidade São Judas Tadeu,
Mestre em Ciências da Saúde pela Universidade Federal do Estado de São Paulo.
Especialista em Fitoterapia pelo Centro Integrado de Nutrição, Especialista em
Nutrição Clínica e Equipe Multidisciplinar de Terapia Nutricional pela Sociedade
Brasileira de Nutrição Parenteral e Enteral, Técnica em Nutrição pela ETE Getúlio
Vargas.
Docente nas áreas de Fitoterapia e Nutrição Clínica (Pós Graduação, Especialização,
Extensão e aprimoramento), Nutricionista Clínica na MatterClin – Saúde da Mulher.
Coordenação e Docência na Livre Conceito – Cursos EAD.
Experiência em Implantação e Coordenação de Equipe Técnica de Atendimento
Ambulatorial e Hospitalar, atuação em EMTN de Equipes Multidisciplinares
Hospitalares, atuação em Docência na área de Nutrição Clínica, Amamentação,
Nutrição, Oncologia e Fitoterapia.
Docente do Instituto Racine.
Alimentos 
Funcionais
4
CONCEITOS E 
DEFINIÇÕES
Funcionais
5
Alimentos qualificados com selo de aprovação do MS e Previdência Social 
Japonesa. 
Histórico e conceito
No Brasil – A legislação não define Alimentos funcionais
Define:
 Alegação de propriedade funcional
 Alegação de propriedade de saúde e estabelece 
diretrizes para a sua utilização entre outras.
6
Resolução 18/99
“O alimento ou ingrediente que alegar propriedades funcionais ou de 
saúde pode, além de funções nutricionais básicas, quando se tratar 
de nutriente, produzir efeitos metabólicos e ou fisiológicos e ou 
efeitos benéficos à saúde, devendo ser seguro para consumo sem 
supervisão médica. “
Não são permitidas alegações que façam referência à cura ou à 
prevenção de doenças.
Conceito
7
Alimento in natura ou processado, similar ao alimento 
convencional.
Canadian Food & Druy Act, 1999
É qualquer alimento modificado ou ingrediente alimentar que 
pode fornecer benefícios à saúde, além dos nutrientes que 
normalmente contém.
Bloch. Thompson. Position of ADA: Phy Tochemicals and functional foods. J. ADA, 1995, 95: 
493
Alimentos in natura, fortificados ou enriquecido potencialmente 
benéficos para a saúde quando consumidos regularmente, 
como parte de uma dieta variada, e em níveis efetivos.
ADA Reports. Position of the American Dietetic Association: Functional foods. J. ADA, 1999, 99: 
1278 – 85, 
Alimento funcional
8
Resolução n°16
Procedimentos
para registro de
alimentos e/ou
novos ingredientes
Resolução n°17
Diretrizes básicas
para avaliação de
risco e segurança
dos alimentos
Resolução n°18
Diretrizes básicas
para análise e
comprovação de
propriedades
funcionais e/ou
de saúde alegadas
em rotulagem de
alimentos
Resolução n°19
Procedimentos para
registro de alimento
com alegação de
propriedades
funcionais e/ou de
saúde em sua
rotulagem
Ministério da Saúde (ANVISA) - 1999
Legislações
Decorrente aos avanços científicos, 
tecnológicos e culturais – ANVISA revisa e 
atualiza periodicamente a legislação.
9
10
Lista de Alegação de Propriedades Funcionais Aprovadas pela ANVISA
11
PAPEL DOS 
PROBIÓTICOS
12
13
14
Reconhecendo a Microbiota
15
16
17
Fatores envolvidos:
 Uso de antibiótico;
 Estresse físico e emocional;
 Radiação;
 Imunodeficiência;
 Doenças que causam alteração da motilidade intestinal.
 Alimentação
Disbiose
18
Waitzberg, D.L. et al. Nutrição Oral, Enteral e Parenteral, Ed Atheneu., 4ª ed,SP , 2009
PROBIÓTICOS
Grego – “biotikos” = “para a vida”
Microrganismos vivos usadas como agentes para alterar a composição ou as 
atividades metabólicas da microbiota normal ou para modular o sistema imune de 
forma a promover efeitos benéficos à saúde.
“Qualquer microrganismo que administrado na dose correta, cause benefício ao 
hospedeiro”. (Bruno Zylbergeld)
Principais: Bifidobacterium e Lactobacillus
DOLINSKY, M. Nutrição funcional. São Paulo: Roca, 2009.
19
20
PROBIÓTICOS: FUNÇÕES
Um probiótico deve ser:
 De origem humana;
 Não patogênico;
 Resistente ao processo tecnológico, estocagem e armazenamento;
 Resistente à acidez do estômago e à alcalinidade da bile;
 Viável no ambiente gastrintestinal;
 Aderente ao tecido epitelial;
 Produtor de substâncias antibacterianas;
 Modulador do sistema imune do hospedeiro;
 Modulador da bioquímica do hospedeiro, como os níveis de colesterol sérico e 
absorção de minerais;
 Produtor de lactase, AGCC.
DOLINSKY, M. Nutrição funcional. São Paulo: Roca, 2009.
21
PROBIÓTICOS
Fatores que influenciam a composição da microbiota intestinal:
- Idade, tempo de trânsito intestinal, pH intestinal, disponibilidade de material 
fermentável, interação entre os componentes da microbiota, uso de antibióticos e 
imunossupressores.
PASCHOAL, V. et al. Nutrição clínica funcional: dos princípios à prática clínica. São Paulo: Valéria Paschoal 
Editora, 2007.
22
PROBIÓTICOS
Mecanismo:
Probiótico ingerido oralmente, adere-se ao epitélio intestinal, coloniza-o, secreta 
antibióticos e metabólitos, libera enzimas e modula a função imune do 
hospedeiro.
As funções específicas dos probióticos dependem da 
espécie, da dose e do tipo de preparação utilizada.
DOLINSKY, M. Nutrição funcional. São Paulo: Roca, 2009.
PROBIÓTICOS
333
Lactobacillus acidophilus 
Lactobacillus casei shirota 
Lactobacillus casei variedade rhamnosus 
Lactobacillus casei variedade defensis 
Lactobacillus paracasei
Lactococcus lactis
Bifidobacterium bifidum 
Bifidobacterium animallis (incluindo a subespécie B. lactis) 
Bifidobacterium longum 
Enterococcus faecium 
Alegação
Alegação “O (indicar a espécie do microrganismo) (probiótico) contribui para o 
equilíbrio da flora intestinal. Seu consumo deve estar associado a uma alimentação 
equilibrada e hábitos de vida saudáveis”.
24
Alguns microrganismos que podem ser considerados probióticos:
Lactobacillus spp Bifidobacterium spp
L. acidophilus B. bifidum
L. casei B. breve
L. crispatus B. infantis
L. delbrueckii bulgaricus B. longum
L. fermentum B. lactis
L. gasseri B. adolescentis
L. johnsonii Outros
L. paracasei Escherichia coli Nissle
L. plantarum Saccharomyces boulardii
L. reuteri Streptococcus termophilus ?
L. rhamnosus Enterococcus faecium
DOLINSKY, M. Nutrição funcional. São Paulo: Roca, 2009.
25
PROBIÓTICOS
Ingerir bactéria rica em flagelo 
auxilia combater infecção mas 
no Brasil não existe bactéria 
probiótica com flagelo. 
Escherichia coli é o ideal para 
estimular o sistema 
imunológico (tem flagelina).
Lactobacillus bulgaricus não é 
probiótico, não resiste ao pH 
gástrico.
Consumo de probióticos desejado nos bioprodutos – 109 a 1010
UFC/100g do produto – suficientes para manter [ ] 
fisiologicamente ativas in vivo – quantidade intestinal de 106 a 107
UFC.
DOLINSKY, M. Nutrição funcional. São Paulo: Roca, 2009. 26
PROBIÓTICOS
Lactobacillus Casei - função imunomoduladora  as defesas do organismo;
Lactobacillus Rhamnosus - . aderência à mucosa intestinal e > competitividade 
com os patógenos.
Lactobacillus Acidophilus - ação anti-microbiana contra Staphylcoccus aureus, 
Salmonella, Escherichia Coli, Clostridium. Produz enzima lactase em grande 
quantidade, sendo essencial para indivíduos com intolerância a lactose 
(formação de gases, mau hálito, cólicas intestinais). Produz IgA secretória.
Lactobacillus reuteri - redução colesterol.Lactobacillus delbrueckii – Redução de PA.
Bifidobacterium bifidum - utiliza como estratégia no combate aos patógenos e 
fungos a fixação, multiplicação e competição pelos nutrientes. Melhora a 
absorção de ferro, cálcio e magnésio.
PROBIÓTICOS
28
PROBIÓTICOS
Aproximadamente 30% do peso das fezes.
Por lei os probióticos não podem ficar vivos no intestino mais de 5 a 7 dias no máximo. 
Precisam morrer, para que o indivíduo não fique dependente o resto da vida.
Lactobacillus acidophilus não acidifica o meio, é mito. O Clostridium e outros patogênicos são 
ácidos então não precisam acidificar.
Cápsulas ou sachês? 
Cápsula não é mais eficiente, gruda no duodeno e o pó fica naquela região, no máximo 1 
metro para frente. Ou seja, o sachê é melhor, pois dilui, dinamiza a solução, tem muito 
microrganismo e chega até o intestino grosso, chega porque a água é absorvida.
Manipulados x Manufaturados. 
Vantagens do manipulado: Pode colocar cada bactéria separadamente, individualiza o 
tratamento, mas é menos viável, a umidade e exposição dos microrganismos implica em perda 
de viabilidade.
Vantagens do manufaturado: Vácuo e atmosfera controlada.
Professor Bruno Zylbergeld
Consumo com alimentos – Alimentos tamponam a acidez gástrica - > 
sobrevivência probióticos
Consumo com bastante água – Excesso de líquido dilui o ácido gástrico –
Facilitando a chegada dos probióticos no intestino.
Consumo com alimentos em TºC ambiente
 Consumo à noite – Maior facilidade para adesão a mucosa
 Consumo em Jejum (Manhã) – Maior poder detoxificante
PASCHOAL, V. et al. Nutrição clínica funcional: dos princípios à prática clínica. São Paulo: Valéria 
Paschoal Editora, 2007.
29
PROBIÓTICOS
30
PROBIÓTICOS
Antibiótico mata probiótico?
Não, pois tem gene de resistência a ATB.
Aidético e transplantados não podem consumir qualquer probiótico. 
Somente Bifidobacterium bifidum e B. lactis, indiretamente vai auxiliar na imunidade.
Criança? 
SIM!!! Uso específico após corticoides, ATB e no megacólon – Prevenção.
Bactérias demoram 15 dias no mínimo para fazer efeito. 
Fungos em 2, 3 dias já fazem efeito. 
Em diarreia intensa bactéria não fará efeito precisa entrar com levedura (Saccharomyces boulardii). 
Saccharomyces boulardii – Não usar mais de 7 dias. Crianças não mais que 14 dias.
Saccharomyces cervicea é fonte de fibra, não é viável como microrganismo. 
Exceção, S. cervicea isolado, tem ação na imunidade mas é caro (Epicor) – 6 a 7 dias para efeito.
Quando usar probiótico de 1 bactéria (quando quer efeito daquela bactéria) e de várias bactérias 
(“efeito cosmopolita”)?
Quando paciente tem muita flatulência, há desequilíbrio da microbiota, algumas bactérias crescem demais, 
neste caso se entrar só com 1 bactéria probiótica substituirá uma pela outras, precisa reorganizar.
Mesmo que a bactéria probiótica morra, os seus restos estimulam o sistema imunológico da borda em escova 
(Activia). 
Professor Bruno Zylbergeld
31
PROBIÓTICOS
 Constipação intestinal infantil: L. acidophilus e L. casei.
 Alergias trato respiratório superior (rinites, bronquites): L. acidophilus e B. lactis.
 Diverticulite Chron, RCUI – Processo inflamatório intenso gera lisozima que mata 
bactérias, usar Bifidobacterium.
 Síndrome do cólon irritável envolve crise de ansiedade. Cuidar da ansiedade. Libera muita 
CCK, interage com plexo nervoso do intestino, intensifica reflexo gastrocólico, cólicas e 
diarreia.
Para colonizar intestino (excesso de flatulência), na mesma fórmula: 
Bifidobacterium bifidum
Bifidobacterium animallis
Lactobacillus acidophilus
Lactobacillus casei
Regra geral: 
Bifidobacterium bifidum SEMPRE. + Lactobacillus acidophilus
Levedo quando quer gerar impacto.
Bactéria quando quer manutenção.
Professor Bruno Zylbergeld
32
PROBIÓTICOS
 Aonde tem Bifidobacterium não tem Clostridium, é muito mais forte que o Clostridium.
Menopausa: Reduz Bifidobacterium e aumenta Clostridium. 
Acima de 50 anos tanto mulher quanto homem usar Bifidobacterium o resto da vida.
Prebiótico com Probiótico – Auxiliará desenvolvimento de todas as bactérias no intestino, 
não apenas a que você está fornecendo. Além disso, haverá produção excessiva de 
flatulência e não conseguirá identificar se o efeito foi do probiótico ou da fibra, limita o 
tratamento.
EXCELENTES PREBIÓTICOS:
Inulina
Goma guar hidrolisada
Fibra isolada do milho
Polidextrose
Biomassa da banana verde (Galato-oligossacarídeo).
FOS
Professor Bruno Zylbergeld
PROBIÓTICOS
 Muito tempo sem se alimentar, presença de muitas enzimas com pouca ou nenhum 
alimento – produção de gases ácidos em excesso.
 Atenção à saúde do estômago – Se não estiver bem e houver alteração de pH, todo o 
intestino será prejudicado, a digestão ficará comprometida.
 Translocação bacteriana – Substância produzida pela bactéria no intestino passa para a 
circulação sanguínea.
 Septicemia – Passagem da bactéria do intestino para a circulação sanguínea.
 Quando tem diarreia sobra muito espaço para crescer microrganismos, dê preferência 
para as benéficas.
 Evidência de que os probióticos estão funcionando: Flatulência (não pode ter odor ruim, 
se ocorrer a bactéria probiótica escolhida foi errada).
 Suspender probiótico se reação adversa: Dor de cabeça, diarreia, alergias.
Professor Bruno Zylbergeld
www.ipupo.com.br
Cimperman et al. (2011) conduziram um estudo que teve como objetivo avaliar a 
eficácia da administração de probióticos sobre a ocorrência de diarreia associada 
à antibioticoterapia em adultos hospitalizados. 
 
 
 
 
 
Nesse estudo, 31 pacientes sob terapia com antibióticos foram selecionados 
para receber durante 4 semanas: 
 
Grupo 1 (n=13) 
 
Lactobacillus reuteri 
1x109 UFC, 2 vezes ao dia 
 
 
Grupo 2 (n=10) 
 
Placebo 
Uso de Probióticos
Diarreia Associada a Antibióticos
Lactobacillus reuteri Reduz a Ocorrência de Diarreia Decorrente do 
Uso de Antibióticos
www.ipupo.com.br
Resultados e Conclusão 
 
 Os principais problemas de saúde apresentados pelos pacientes eram: 
pneumonia, abscesso, doença pulmonar obstrutiva crônica e bronquite; 
 Os pacientes tratados com L. reuteri apresentaram frequência de diarrea 
significativamente inferior aos tratados com placebo (7,7% vs. 50%, 
respectivamente); 
 Não foram observadas diferenças com relação à frequência e intensidade de 
sintomas gastroinstestinais. 
 
A suplementação com probióticos é uma estratégica segura e eficaz para prevenir a 
ocorrência de diarreia entre pacientes hospitalizados sob terapia com antibióticos. 
 
Referências 
Cimperman L1, Bayless G, Best K, Diligente A, Mordarski B, Oster M, Smith M, Vatakis F, Wiese D, Steiber A, Katz J. A randomized, double-blind, placebo-controlled pilot study 
of Lactobacillus reuteri ATCC 55730 for the prevention of antibiotic-associated diarrhea in hospitalized adults. J Clin Gastroenterol. 2011 Oct;45(9):785-9. doi: 
10.1097/MCG.0b013e3182166a42. 
www.ipupo.com.br
Cólica Infantil 
Lactobacillus reuteri Reduz a Cólica 
Intestinal em Crianças 
 
Objetivo do Estudo 
 
Um estudo conduzido por Chau et al. (2015) teve como objetivo avaliar os efeitos 
da suplementação com probióticos no tratamento da cólica em lactentes. 
 
 
 
 
Um total de 52 crianças com cólica, de acordo com o critério Wessel 
modificado, foram divididas em 2 grupos para receber, por 21 dias: 
 
Grupo 1 (n=24) 
 
Lactobacillus reuteri 
1x108 UFC/dia 
 
Grupo 2 (n=28) 
 
Placebo 
www.ipupo.com.br
Resultados e Conclusão 
 
 As crianças tratadas com probióticos apresentaram redução do choro e da 
agitação em comparação com as crianças tratadas com placebo; 
 No dia 21,uma porção significativamente superior de crianças do grupo I 
apresentou resposta ao tratamento, com redução ≥50% do tempo de choro 
em comparação com o grupo II; 
 O tratamento se mostrou seguro. 
A suplementação com probióticos se mostrou uma nova estratégia para redução das 
cólicas intestinais em lactentes, reduzindo o choro e a agitação característicos. 
 
Referências 
Chau K1, Lau E2, Greenberg S3, Jacobson S4, Yazdani-Brojeni P5, Verma N5, Koren G6. Probiotics for infantile colic: a randomized, double-blind, placebo-controlled trial 
investigating Lactobacillus reuteri DSM 17938. J Pediatr. 2015 Jan;166(1):74-8. doi: 10.1016/j.jpeds.2014.09.020. Epub 2014 Oct 23. 
38
NOVAS POSSIBILIDADES: 
39
40
NOVAS POSSIBILIDADES: 
41
42
 Quanto menos trabalho na higienização, melhor a 
consistência das fezes.
 Excesso de muco nas fezes pode ser identificado no 
sanitário, fica marcado. Muco está associado a 
disbiose.
Fezes flutuantes, excesso de gordura e ou excesso de ar 
sinal de explosão bacteriana no intestino, isto é ruim.
Quando o odor dos flatos e das fezes é fétido, é sinal de 
patogênicas, precisa intensificar o tratamento.
Cheiro doce nas fezes: Infecção por Pseudomonas, 
bactéria mais agressiva que existe.
Cheiro ácido: Excesso de proteínas.
Fezes precisam ficar no fundo do vaso e ser compacta.
Professor Bruno Zylbergeld
44
Tipos 1 e 2: Trânsito intestinal lento, com pouca
fibra na alimentação e tendência à constipação
intestinal
Tipos 3, 4 e 5: Formas normais, sendo o tipo 4 a
forma mais saudável e desejável das fezes.
Tipo 5 - Se não tiverem bordas bem definidas e
boiarem, podem indicar um trânsito intestinal
acelerado, com fezes ricas em flatos, carboidratos
e/ou gordura. Neste caso, ela é um tipo de
diarreia, não sendo uma forma desejável de
evacuação.
Tipos 6 e 7: Trânsito intestinal acelerado, com
menos tempo para absorção de água e
nutrientes, sendo considerados diarreia.
As fezes desejáveis são sólidas, moldadas em
forma de salsicha, úmidas, têm coloração
acastanhada, não causam dor para sair e não
apresentam nenhuma outra alteração, como
presença de muco, pus ou sangue.
45
Goma guar
parcialmente 
hidrolisada + Inulina
FOS + Inulina + goma arábica +polissacarídeo da soja + 
amido resistente + sacarose
Goma guar
FOS
Inulina + FOS +Polidextrose
Fibra isolada do milho
46
Cápsula 100mg: Saccharomyces boulardii 0,5 x 109
Cápsula 200mg: Saccharomyces boulardii 1 x 109
Diarreia aguda 1 cápsula 200mg ou sachê 2x/dia
Diarreia crônica 1 cápsula 200mg ou sachê 1x/dia
PACK 250mg + 200mg
Nos casos mais intensos:
1 cápsula de 250 mg 3x/dia nos dois primeiros dias. 
1 cápsula de 200 mg 2x/dia nos três dias seguintes. 
Nos casos menos intensos recomendam-se: 
1 cápsula de 250 mg três vezes ao dia no primeiro dia; 
1 cápsula de 200 mg duas vezes ao dia no segundo dia; 
1 cápsula de 200 mg uma vez ao dia no terceiro dia. 
47
Lactobacillus acidophilus em uma concentração de 10⁹
Cápsulas de hidroxipropilmetilcelulose, Lactobacillus
acidophilus La-14, veículos glicerina e frutooligossacarídeos, 
estabilizante celulose microcristalina, antiumectante dióxido 
de silício e corante dióxido de titânio.
POSOLOGIA 
1 cápsula ao dia.
48
Suspensão probiótica aquosa.
Bacillus clausii 2 x 10⁹
Consumir de 1 a 3 flaconetes ao dia em intervalos de 3-4 horas.
Pronto para beber, não tem sabor e pode ser misturado em água ou outras 
bebidas, como chá, leite ou suco de frutas.
Agitar antes de usas. Pode ser direto na boca.
Lactobacillus acidophilus e Bifidobacterium Lactis
Sachê 10⁹
Posologia 1 sachâ ao dia.
Pode ser direto na boca.
49
Lactobacillus paracasei 10⁹ a 108
Bifidobacterium lactis 10⁹ a 108
Posologia: 1 a 2 sachês ao dia.
Lactobacillus paracasei 10⁹ a 108
Lactobacillus rhamnosus 10⁹ a 108
Lactobacillus acidophilus 10⁹ a 108
Bifidobacterium lactis 10⁹ a 108
Posologia: 1 a 2 sachês ao dia.
Lactobacillus acidophilus 10⁹
Bifidobacterium lactis 10⁹
Lactobacillus acidophilus 10⁹
Bifidobacterium lactis 10⁹
Consumir 1 a 2 comprimidos por dia
Bifidobacterium lactis 5x10 ⁹
Lactobacillus acidophilus 5x10 ⁹
Consumir 1 cápsula ao dia
Lactobacillus reuteri 108
1 a 2 comprimidos mastigáveis 
ao dia. Lactobacilus acidophillus, Lactobacilus 
rhamnosus e Bifidobacterium bifidum, 
10⁹ de cada
Frutooligossacarídeo, Cálcio, 
Magnésio, Vitamina C, Zinco, Selênio, 
Vitamina E, Vitamina B12, Vitamina D e 
Vitamina K, Aroma idêntico ao natural 
de baunilha.
1 sachê ao dia.
Lactobacillus reuteri 108
5 gotas
52
Lactobacillus acidophilus 2x 108
Cápsulas ou flaconetes: 2 a 3, 3 x/dia.
Lactobacillus acidophilus
Lactobacillus casei
Lactobacillus lactis
Bifidobacterium bifidum
Bifidobacterium lactis
10⁹ de cada
53
Lactobacilos acidophillus 10⁹
Bifidobacterium lactis 10⁹
1 a 2 comprimidos
Saccharomyces cerevisiae 5x106
1 flaconete de 12/12 horas
Saccharomyces cerevisiae 
Consumir 1 cápsula ao dia
54
Mais importante é a alimentação, os 
hábitos do que os probióticos em si. 
55
 
Uso Interno 
 
1. Pool de Probióticos (redução de medidas abdominais, detox de metais pesados, melhora 
sistema imune, melhora da absorção de nutrientes) 
- Lactobacillus gasseri _____1x109 UFC 
- Lactobacillus paracasei _____1x109 UFC 
- Bifidobacterium animallis ______1x109 UFC 
- Lactobacillus plantarum ______1x109 UFC 
- Inulina ___________________500mg 
 
Aviar fórmula em sachês. 
Tomar 1 dose/dia à noite antes de dormir (não consumir nenhum alimento após) 
Administrar por 60 dias. 
Aviar para 30 dias – Autorizo a repetição desta para o total de 60 dias. 
 
Uso Interno 
 
1. Pool de Probióticos. 
- Lactobacillus gasseri _____1x109 UFC 
- Lactobacillus plantarum _____1x109 UFC 
- Lactobacillus helveticus_____1x109 UFC 
- Bifidobacterium breve _____1x109 UFC 
- Inulina ___________________500mg 
 
Aviar fórmula em sachês. 
Tomar 1 dose/dia à noite antes de dormir (não consumir nenhum alimento após) 
Administrar por 30 dias. 
Aviar por 30 dias – Autorizo a repetição desta para o total de 90 dias. 
56
Uso Interno, Via Oral 
 
1. Pool de Probióticos (melhora da absorção de nutrientes, detoxificação e melhora de funcionamento 
intestinal, redução de medidas abdominais, auxílio na perda de peso, ansiedade, stress e compulsão). 
 
 
- Lactobacilus gasseri_____1x109 UFC 
- Lactobacillus paracasei_____1x109 UFC 
- Lactobacillus plantarum_____1x109 UFC 
- Lactobacillus helveticus_____1x109 UFC 
- Bifidobacterium longum_____1x109 UFC 
- Inulina ___________________500mg 
 
 
Aviar fórmula em sachês ou cápsulas (se aviar em cápsulas, abrir as mesmas e diluir o conteúdo em 100ml 
de ). 
Tomar 2 doses por dia: 
1 dose pela manhã em jejum (aguardar 30 minutos e depois consumir o café da manhã) 
1 dose à noite antes de dormir (não consumir nenhum alimento após) 
Administrar por 30 dias. 
Aviar para 30 dias 
57
Uso via oral 
 
1. Pool de Probióticos (para melhora do funcionamento intestinal, melhor absorção de nutrientes, auxílio 
no sistema imunológico da mãe e do bebê, redução de sintomas gastrointestinais, redução de náuseas, 
melhora da digestão). 
 
- Lactobacillus reuteri_____1x109 UFC 
- Lactobacillus casei __________ 1x109 UFC 
- Lactobacillus plantarum __________ 1x109 UFC 
- Bifidobacterium breve ______1x109 UFC 
- Lactobacillus gasseri ________1x109 UFC 
- Inulina ___________________500mg 
 
Aviar fórmula em sachês ou cápsulas. 
Diluir o conteúdo em 100ml de água em temperatura ambiente e tomar imediatamente. 
 
Tomar 1 dose/dia: à noite antes de dormir (não consumir alimentos após tomar os probióticos). 
Administrar por 90 dias. 
 
*Autorizo a repetiçãodeste para 90 dias. 
 
Obs: se aviar em cápsulas, abrir e diluir o conteúdo em água e tomar imediatamente. 
58
1. Biomassa – para melhora intestinal e da imunidade 
 
Biomassa de banana verde – polpa (em polpa ou pó). 
Colocar 1 colher de sopa no suco, 1x/dia no horário de preferência. 
Pode ser acrescentado no feijão ou sopa, logo que apagar o fogo. 
Pode ser usado no lugar da maionese ou requeijão para fazer patês para lanches 
Uso Interno, via oral 
 
 
1. Probiótico 
Lactobacilus reuteri _________________gotas 
(Colikids - Ache Laboratório) 
Pingar 5 gotas (no máximo), direto na língua - ao longo do dia (dividir próximo ao horário de maior 
incidência de cólicas, ou 1 gota de cada vez, ao longo do dia). 
Uso contínuo até a re-avaliação 
59
60
Uso Interno, via oral 
 
1. Pool de Probióticos – para auxilio no controle das crises pulmonares, auxílio na redução das 
infecções e redução da secreção das vias aéreas, melhor absorção dos nutrientes e auxilio no 
funcionamento intestinal. 
*Manipulado 
 
- Lactobacillus reuterii ________1x10 8 UFC 
- Lactobacillus helveticus ________1x10 8 UFC 
- Bifidobacterium infantis ________1x10 8 UFC 
- Inulina ___________________500mg 
 
Aviar fórmula em sachês. 
Tomar 1 dose/dia: à noite antes de dormir (não consumir alimentos após tomar os probióticos). Administrar 
por 30 dias. 
Aviar por 30 dias – Tomar por 2 meses 
*autorizo a repetição desta fórmula por 1 mês. 
61
62
63
64
 
1. Castanhas (melhora do cansaço e melhora da absorção de nutrientes, facilitando o controle de peso). 
Consumir 3 unidades ao dia, conforme orientações a seguir do Planejamento Alimentar. 
Consumir no Lanche da Tarde ou Lanche Intermediáro diariamente. 
CAROTENÓIDES
65
Carotenóides
 Corantes naturais 
 Frutas e vegetais
 Pigmentos amarelo, laranja ou vermelho
 Cenouras, tomates, espinafre, laranjas, abóboras, pêssegos entre outros. 
ShamiI , NJIE; MoreiraII , EAM. Licopeno como agente antioxidante. Rev. Nutr. , 17 (2), 2004.
Carotenóides: Alfa-caroteno, beta-caroteno, luteína, Criptoxantina, zeaxantina, 
crocina, bixina, capsantina, capsorrubina, violaxantina, licopeno.
66
 Sequestram o oxigênio singlete;
 Removem os radicais peróxidos;
 Modulam o metabolismo carcinogênico;
 Inibem a proliferação celular;
 Estimulam a comunicação entre células (junções gap), e elevam a resposta 
imune.
ShamiI , NJIE; MoreiraII , EAM. Licopeno como agente antioxidante. Rev. Nutr. , 17 (2), 2004.
Carotenóides
67
Licopeno
Um dos mais potentes AOX
Agarwal S, Rao AV. Tomato lycopene and its role in human health and chronic diseases. Canad Med Assoc J 2000; 
163(6):739-44.
Efeitos positivos do licopeno - resistência aos raios ultravioleta. 
Rodrigues, T. Licopeno. Disponível em: http://www.rgnutri.com.br/sqv/saude/licopeno.php Acesso em 2 mar 2010.
68
Licopeno - Tomate
Regra geral: Tomates e derivados são as maiores fontes de licopeno. 
Tomate cru 30 mg licopeno/kg
Suco de tomate 150 mg licopeno/litro
Catchup 100 mg licopeno/kg
Mamão Tailândia (BA) 40±6µg/g /40mg/kg
Pitanga Eugênia (PE) 73±1µg/g / 73mg/kg
Mamão formosa (SP) 19±4µg/g / 19mg/kg
Cultivo orgânico e convencional → teores de licopeno e B-caroteno 
semelhantes.
Borguini, RG; Silva, MV. O conteúdo nutricional de tomates obtidos por cultivo orgânico e convencional. Higiene 
alimentar, 21(149): 41-45, 2007. 
MoritzI , B.; Tramonte, VLC. 
Biodisponibilidade do licopeno. Rev. 
Nutr. 19 (2), 2006.
69
Alimento Licopeno (mg/100g de 
alimento)
Pasta de tomate 55,45
Molho de tomate 17,98
Catchup 17,23
Purê de tomate 16,67
Suco de tomate 10,77
Tomate 9,27
Tomate sem pele industrializado 11,21
Mamão papaia 2,52
Goiaba vermelha 5,4
Suco de goiaba vermelha 3,34
Damasco fresco 0,01
Damasco seco 0,86
Damasco enlatado 0,07
Melancia vermelha 4,1
Grapfruit vermelho 3,36
DOLINSKY, Manuela. Nutrição funcional. São Paulo: Roca, 2009.
Licopeno
70
TOMATE e GOIABA VERMELHA
Alegação*: O licopeno tem ação AOX que protege as células contra os radicais 
livres. Seu consumo deve estar associado a uma alimentação equilibrada e hábitos 
de vida saudáveis.
Ação atribuída: Age como “varredor” de radicais livres. Dessa maneira, pode 
diminuir a oxidação LDL e, conseqüentemente, as doenças cardiovasculares. A 
redução dos radicais livres também está associada a provável diminuição do risco 
de câncer – no caso do licopeno, estudos indicam papel protetor principalmente 
contra o risco de câncer de próstata.
71
Os óleos vegetais, além de 
amêndoas, amendoim e gérmen de 
trigo, constituem alimentos ricos em 
vitamina E.
Vitamina E
72
É um termo genérico que se refere a 8 nutrientes naturais lipossolúveis com 
atividade de vitamina E:
4 tocoferóis (alfa, beta, gama e delta) 
4 tocotrienóis (alfa, beta, gama e delta) com diferentes graus de atividade 
biológica;
Alfa-tocoferol – É o que possui > atividade biológica, com importante função AOX:
Gama-tocoferol – Possui função antiinflamatória e antineoplásica.
Tocotrienóis – Importante função neuroprotetora, AOX, antineoplásica e efeitos 
redutores no colesterol.
Vitamina E
73
Diversas frutas e hortaliças:
- Acerola, frutas cítricas, goiaba, morango;
- Brócolis, couve-flor, espinafre, pimenta, pimentão, repolho;
- Entre outros.
DOLINSKY, Manuela. Nutrição funcional. São Paulo: Roca, 2009.
Vitamina C
74
Em situações nas quais a ingestão é reduzida (< 30mg/d), o AA é quase que 
completamente absorvido;
Ingestão em torno de 30 a 180mg/d a absorção é em torno de 70 a 90%;
Cai para 50% com doses entre 1 e 1,5g/d.
SHILS, Maurice E. et al. Tratado de nutrição moderna na saúde e na doença. 9ed. São Paulo: Manole, 2003.
Vitamina C
75
Acredita-se que seja o mais versátil e efetivo AOX dietético hidrossolúvel.
Agente antioxidante direto
Agente antioxidante indireto
Fornece elétrons para regenerar a forma reduzida ativa de outros AOX 
biológicos como a glutationa, vit. E e flavonóides.
SHILS, Maurice E. et al. Tratado de nutrição moderna na saúde e na doença. 9ed. São Paulo: Manole, 2003.
Vitamina C
76
BRÁSSICAS
77
Couve-de-bruxelas, couve flor, couve, repolho, brócolis.
Glicosinolatos – Compostos biologicamente inativos – Sistema de 
defesa da planta
Produtos de sua hidrólise: Isotiocianatos, nitrilas e tiocianatos.
Poucos dados disponíveis sobre liberação, absorção, distribuição, 
metabolismo e excreção de glicosinolatos e seus produtos de hidrólise em 
seres humanos.
No Brasil, não há estimativa de ingestão.
BRÁSSICAS
Cozzolino, S.M.F. Biodisponibilidade de nutrientes. 3ªed. Atualizada e ampliada. São Paulo: Manole, 2009.
78
Hidrólise dos glicosinolatos, in vivo, pode ocorrer via ação das 
mirosinases ou por ação da microbiota colônica.
Estudos com animais indicam que ocorre absorção de glicosinolatos 
intactos e que a degradação pela microflora do cólon não é 
imprescindível para a absorção.
Cozzolino, S.M.F. Biodisponibilidade de nutrientes. 3ªed. Atualizada e ampliada. São Paulo: Manole, 2009.
79
BRÁSSICAS
Quantidade de água de cocção e as condições de temperatura da 
água no momento da adição do vegetal – Interferência nos níveis de 
glicosinolatos;
Níveis de perdas – Diretamente associados a grandes quantidades de 
água de cocção e, em menor extensão, ao tempo e método de 
cocção.
Temperatura - Perda parcial ou total das mirosinases e perda de co-
fatores, como vitamina C.
Fermentação colônica – Biodisponibilidade < que derivado da 
mirosinase.
PASCHOAL, V. et al. Nutrição clínica funcional: dos princípios à prática clínica. São Paulo:Valéria Paschoal Editora, 2007.
80
BRÁSSICAS
- Proteção contra EROs;
- Redução da atividade de enzimas da Fase I da detoxificação hepática 
(produção de pró carcinogênicos);
- Indução de enzimas de Fase II (fase de conjugação - solubilização para 
eliminação).
PASCHOAL, V. et al. Nutrição clínica funcional: dos princípios à prática clínica. São Paulo: Valéria Paschoal Editora, 2007.
81
BRÁSSICAS
CACAU
82
CACAU
Produzido a partir das sementes de cacau
Cacau – Theobroma cacao
Theo = Deus broma = Alimento
83
Cacau contém uma mistura complexa de polifenóis especialmente 
flavonóides.
Pode variar bastante dependendo da região que é cultivado, 
principalmente por características geográficas.
CACAU
84
CACAU
Contém: Epicatequina, catequinas, procianidinas e ácido esteárico 
(saturado)
 Efeito AOX – quela minerais tóxicos
 Hipocolesterolêmico (ácido esteárico)
 Poupador de vit C e E
 Redução da agregação plaquetária
 Vasodilatação (aumento da síntese de óxido nítrico)
85
 Gordura saturada não-aterogênica;
 Comumente encontrada em carnes e produtos lácteos;
 Redução da absorção intestinal de colesterol e aumento 
de excreção
 Após absorção é convertido enzimaticamente a ácido 
oleico (monoinsaturado)
CACAU
Ácido esteárico
Ding, E.L. et al. Chocolate and Prevention of Cardiovascular Disease: A systematic review. Nutrition & Metabolism 2006, 3:2. 
86
ROMÃ
Fonte de polifenóis e outros antioxidantes;
Em humanos, o consumo de suco de romã ↓ suscetibilidade da agregação e 
peroxidação da LDL – Potente efeito antiaterogênico;
Aviram, M. Et al. Pomegranate juice consumption reduces oxidative stress,atherogenic modifications to LDL, and 
platelet aggregation: studies in humans and in atherosclerotic apolipoprotein E–deficient mice. Am J Clin Nutr 
2000;71:1062–76. 87
Estudos ainda são necessários para compreender plenamente a sua
contribuição para a saúde humana e para aconselhar o seu consumo 
regular em dietas ocidentais - Em que o consumo é limitada, esporádico.
Chá verde contém muitos componentes com atividade AOX - Polifenóis, 
(principalmente catequinas), minerais, vitaminas.
Potencial AOX - Catequinas, especialmente EGCG, são amplamente 
demonstrado in vitro e em estudos com animais. 
Carmen Cabrera, Reyes Artacho, Rafael Gime´nez, . Beneficial Effects of Green Tea—A Review. Journal of the American 
College of Nutrition, Vol. 25, No. 2, 79–99 (2006)
CHÁ
88
Além disso, possuem catequinas antimutagênicas, anti-inflamatória, 
propriedades antibacterianas e antivirais.
Recentes estudos em humanos sugerem que o chá verde pode contribuir 
para reduzir o risco de doenças cardiovasculares e câncer.
CHÁ
Carmen Cabrera, Reyes Artacho, Rafael Gime´nez, . Beneficial Effects of Green Tea—A Review. Journal of the American 
College of Nutrition, Vol. 25, No. 2, 79–99 (2006)
O chá também pode diminuir o fator de risco específico de tipo de Ca 
por meio da indução das enzimas de fase I e fase II que aumentam a 
formação e excreção de metabólitos cancerígenos. 
Sharma, V.K.; Bhattacharya, A.; Kumar, A.; Sharma, H.K. Health Benefits of Tea Consumption. Tropical Journal of 
Pharmaceutical Research 2007; 6 (3): 785-792. 
89
CHÁ VERDE
Flavonóides e catequinas principais componentes químicos terapêuticos 
da Camellia sinensis – Potentes AOX.
Chá verde > conteúdo catequinas q chá preto (oxidação na fermentação).
Infusão: Pico máximo de AOX liberados nos primeiros 4 minutos.
ADA – 1 litro de chá verde/dia equivalente a 6 ou 7 xícaras de chá –
redução incidência de Ca.
DOLINSKY, Manuela. Nutrição funcional. São Paulo: Roca, 2009.
90
91
Também conhecidas por “berries” são compostas por um grupo de frutas:
 framboesas
 amoras vermelhas e pretas
 cranberry
 mirtilo (também conhecido como blueberry).
 Uva
 Jabuticaba 
 Vitamina C
 fibras 
 compostos bioativos (principalmente antocianinas que lhe atribuem a 
típica cor vermelho arroxeada e, no caso do mirtilo, azulada)
Frutas vermelhas
92
 Auxiliam na redução do LDLc
 do risco de câncer
 na proteção do cardíaca 
 Proteção da visão
 na função intestinal 
 podem contribuir com melhor memória e como coadjuvante no 
tratamento da depressão e da infecção urinária 
Não existe recomendação para consumo, mas deveriam ser 
consumidas todos os dias, como parte do hábito alimentar. Podem ser 
consumidas in natura, em sucos e com cereais. 
Frutas vermelhas
93
Goji berry (Lycium barbarum L), conhecido também como wolfberry, é uma 
planta da família das solanaceas, rica em nutrientes e fitoquímicos. 
O Goji cresce hoje em muitas regiões, porém seu cultivo de forma 
comercial é bastante significativo na China.
Rico em polifenóis – Propriedade antioxidante
Rico em fibras - Polissacarídeos de elevada densidade que fortalecem e 
apoiam um sistema imunitário saudável. 
 auxilia no emagrecimento controlando o apetite
 reduz a compulsão por ingestão de doces e carboidratos
 ajuda a reduzir a glicemia do sangue.
Gojiactive®
Linhaça
Semente oleaginosa rica em gordura, 
proteína e fibras
Possui alta [ ] de ω-3 (57%) e ω-6 
(16%), ácido graxo monoinsaturado 
(18%)
Ação protetora cardiovascular –
decorrente ao ω-3 e lignanas 
(composto fenólico) 
LAMARÃO, Renata da Costa; NAVARRO, Francisco. Aspectos nutricionais promotores e protetores das doenças 
cardiovasculares. Revista brasileira de obesidade, nutrição e emagrecimento, v1, n4, p57-70, 2007.
Betti M; Schneider BL; Wismer WV; Carney VL; Zuidhof MJ; Renema RA . Omega-3-enriched broiler meat: 2. Functional 
properties, oxidative stability, and consumer acceptance. Poult Sci; v.88, n.5, p.1085-95, 2009.
Boa fonte de ω-3 
94
LINHAÇA MARROM x DOURADA
Marrom
- Cresce em clima quente e úmido;
- Casca mais dura;
- Os agrotóxicos favorecem a contaminação por metais pesados.
Dourada
- Cresce em clima frio (Canadá);
- Casca mais fina;
- Cultivo orgânico.
Atividade AOX 
similar
95
96
CÚRCUMA
Potente Antioxidante, Antiinflamatório e Antimutagênico
Induz produção de Glutationa
Induz atividade da Glutationa-S- transferase
Pode inibir seletivamente a atividade de algumas enzimas
do Citocromo P450 
Ringman JM, et al. A potential role of the curry spice curcumin in Alzheimer’s
disease. Curr Alzheimer Res; 2 (2): 131-6, 2005.
Van Erk MJ, et al. Time and dose dependent effects of curcumin on gene
expression in human colon cancer cells. J Carcinog, 3(1):8, 2004.
105
97
CURCUMINA: 
(corante de alimentos) é um antioxidante natural
isolado da raíz da Curcuma longa.
Age na proteção celular das macromoléculas celulares,
incluindo o DNA, dos danos oxidativos.
Ação antioxidante, antiinflamatória, anticancerígena
Induz síntese de glutationa
Induz atividade da glutationa transferase
* Não usar na gestação. Em alta dosagem é tóxico,
abortivo, causa hemorragias, vômitos, diarréias
e vertigens.
98
Compostos Organosulforados
Ação tanto na fase 1 quanto na fase 2
100mcg/kg de sulfeto dialil: Aumento da atividade da CYP2E1
em 1,6 vezes
 significativo na atividade da glutationa S-transferase e
glutationa peroxidase
Inibição da mutagenicidade de diversos carcinógenos
está intimamente relacionada a capacidade de induzir as
enzimas de fase 2.
Sulfeto dialila, dissulfeto de dialila e trissulfeto dialila
Fukao et al. The effects of allyl sulfides on the induction of phase II detoxification
enzymes and liver injury by carbon tetrachloride.
Food Chem Toxicol;42(5):743-9, 2004.
Guyonnet D, et al. Antimutagenic activity of organosulfur compounds from Allium is
associated with phase II enzyme induction.
MutatRes; 22;495(1-2):135-45, 2001.
ALHO
99
OBRIGADA!
E-mail: 
nutricionistagvieira@gmail.com
“Não há plantas boas para comida 
que não o sejam também para a cura. 
O Excesso é que causa problemas.” 
(Umberto Eco)www.livreconceito.com.br
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