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1 2 Funcionais e Chás Funcionais - Aplicação na elaboração de cardápios Curso Intensivo – Personal Diet São Paulo – SP – Novembro/2016 3 Gisele Paula Vieira Nutricionista Clínica, Bacharel em Nutrição pela Universidade São Judas Tadeu, Mestre em Ciências da Saúde pela Universidade Federal do Estado de São Paulo. Especialista em Fitoterapia pelo Centro Integrado de Nutrição, Especialista em Nutrição Clínica e Equipe Multidisciplinar de Terapia Nutricional pela Sociedade Brasileira de Nutrição Parenteral e Enteral, Técnica em Nutrição pela ETE Getúlio Vargas. Docente nas áreas de Fitoterapia e Nutrição Clínica (Pós Graduação, Especialização, Extensão e aprimoramento), Nutricionista Clínica na MatterClin – Saúde da Mulher. Coordenação e Docência na Livre Conceito – Cursos EAD. Experiência em Implantação e Coordenação de Equipe Técnica de Atendimento Ambulatorial e Hospitalar, atuação em EMTN de Equipes Multidisciplinares Hospitalares, atuação em Docência na área de Nutrição Clínica, Amamentação, Nutrição, Oncologia e Fitoterapia. Docente do Instituto Racine. Alimentos Funcionais 4 CONCEITOS E DEFINIÇÕES Funcionais 5 Alimentos qualificados com selo de aprovação do MS e Previdência Social Japonesa. Histórico e conceito No Brasil – A legislação não define Alimentos funcionais Define: Alegação de propriedade funcional Alegação de propriedade de saúde e estabelece diretrizes para a sua utilização entre outras. 6 Resolução 18/99 “O alimento ou ingrediente que alegar propriedades funcionais ou de saúde pode, além de funções nutricionais básicas, quando se tratar de nutriente, produzir efeitos metabólicos e ou fisiológicos e ou efeitos benéficos à saúde, devendo ser seguro para consumo sem supervisão médica. “ Não são permitidas alegações que façam referência à cura ou à prevenção de doenças. Conceito 7 Alimento in natura ou processado, similar ao alimento convencional. Canadian Food & Druy Act, 1999 É qualquer alimento modificado ou ingrediente alimentar que pode fornecer benefícios à saúde, além dos nutrientes que normalmente contém. Bloch. Thompson. Position of ADA: Phy Tochemicals and functional foods. J. ADA, 1995, 95: 493 Alimentos in natura, fortificados ou enriquecido potencialmente benéficos para a saúde quando consumidos regularmente, como parte de uma dieta variada, e em níveis efetivos. ADA Reports. Position of the American Dietetic Association: Functional foods. J. ADA, 1999, 99: 1278 – 85, Alimento funcional 8 Resolução n°16 Procedimentos para registro de alimentos e/ou novos ingredientes Resolução n°17 Diretrizes básicas para avaliação de risco e segurança dos alimentos Resolução n°18 Diretrizes básicas para análise e comprovação de propriedades funcionais e/ou de saúde alegadas em rotulagem de alimentos Resolução n°19 Procedimentos para registro de alimento com alegação de propriedades funcionais e/ou de saúde em sua rotulagem Ministério da Saúde (ANVISA) - 1999 Legislações Decorrente aos avanços científicos, tecnológicos e culturais – ANVISA revisa e atualiza periodicamente a legislação. 9 10 Lista de Alegação de Propriedades Funcionais Aprovadas pela ANVISA 11 PAPEL DOS PROBIÓTICOS 12 13 14 Reconhecendo a Microbiota 15 16 17 Fatores envolvidos: Uso de antibiótico; Estresse físico e emocional; Radiação; Imunodeficiência; Doenças que causam alteração da motilidade intestinal. Alimentação Disbiose 18 Waitzberg, D.L. et al. Nutrição Oral, Enteral e Parenteral, Ed Atheneu., 4ª ed,SP , 2009 PROBIÓTICOS Grego – “biotikos” = “para a vida” Microrganismos vivos usadas como agentes para alterar a composição ou as atividades metabólicas da microbiota normal ou para modular o sistema imune de forma a promover efeitos benéficos à saúde. “Qualquer microrganismo que administrado na dose correta, cause benefício ao hospedeiro”. (Bruno Zylbergeld) Principais: Bifidobacterium e Lactobacillus DOLINSKY, M. Nutrição funcional. São Paulo: Roca, 2009. 19 20 PROBIÓTICOS: FUNÇÕES Um probiótico deve ser: De origem humana; Não patogênico; Resistente ao processo tecnológico, estocagem e armazenamento; Resistente à acidez do estômago e à alcalinidade da bile; Viável no ambiente gastrintestinal; Aderente ao tecido epitelial; Produtor de substâncias antibacterianas; Modulador do sistema imune do hospedeiro; Modulador da bioquímica do hospedeiro, como os níveis de colesterol sérico e absorção de minerais; Produtor de lactase, AGCC. DOLINSKY, M. Nutrição funcional. São Paulo: Roca, 2009. 21 PROBIÓTICOS Fatores que influenciam a composição da microbiota intestinal: - Idade, tempo de trânsito intestinal, pH intestinal, disponibilidade de material fermentável, interação entre os componentes da microbiota, uso de antibióticos e imunossupressores. PASCHOAL, V. et al. Nutrição clínica funcional: dos princípios à prática clínica. São Paulo: Valéria Paschoal Editora, 2007. 22 PROBIÓTICOS Mecanismo: Probiótico ingerido oralmente, adere-se ao epitélio intestinal, coloniza-o, secreta antibióticos e metabólitos, libera enzimas e modula a função imune do hospedeiro. As funções específicas dos probióticos dependem da espécie, da dose e do tipo de preparação utilizada. DOLINSKY, M. Nutrição funcional. São Paulo: Roca, 2009. PROBIÓTICOS 333 Lactobacillus acidophilus Lactobacillus casei shirota Lactobacillus casei variedade rhamnosus Lactobacillus casei variedade defensis Lactobacillus paracasei Lactococcus lactis Bifidobacterium bifidum Bifidobacterium animallis (incluindo a subespécie B. lactis) Bifidobacterium longum Enterococcus faecium Alegação Alegação “O (indicar a espécie do microrganismo) (probiótico) contribui para o equilíbrio da flora intestinal. Seu consumo deve estar associado a uma alimentação equilibrada e hábitos de vida saudáveis”. 24 Alguns microrganismos que podem ser considerados probióticos: Lactobacillus spp Bifidobacterium spp L. acidophilus B. bifidum L. casei B. breve L. crispatus B. infantis L. delbrueckii bulgaricus B. longum L. fermentum B. lactis L. gasseri B. adolescentis L. johnsonii Outros L. paracasei Escherichia coli Nissle L. plantarum Saccharomyces boulardii L. reuteri Streptococcus termophilus ? L. rhamnosus Enterococcus faecium DOLINSKY, M. Nutrição funcional. São Paulo: Roca, 2009. 25 PROBIÓTICOS Ingerir bactéria rica em flagelo auxilia combater infecção mas no Brasil não existe bactéria probiótica com flagelo. Escherichia coli é o ideal para estimular o sistema imunológico (tem flagelina). Lactobacillus bulgaricus não é probiótico, não resiste ao pH gástrico. Consumo de probióticos desejado nos bioprodutos – 109 a 1010 UFC/100g do produto – suficientes para manter [ ] fisiologicamente ativas in vivo – quantidade intestinal de 106 a 107 UFC. DOLINSKY, M. Nutrição funcional. São Paulo: Roca, 2009. 26 PROBIÓTICOS Lactobacillus Casei - função imunomoduladora as defesas do organismo; Lactobacillus Rhamnosus - . aderência à mucosa intestinal e > competitividade com os patógenos. Lactobacillus Acidophilus - ação anti-microbiana contra Staphylcoccus aureus, Salmonella, Escherichia Coli, Clostridium. Produz enzima lactase em grande quantidade, sendo essencial para indivíduos com intolerância a lactose (formação de gases, mau hálito, cólicas intestinais). Produz IgA secretória. Lactobacillus reuteri - redução colesterol.Lactobacillus delbrueckii – Redução de PA. Bifidobacterium bifidum - utiliza como estratégia no combate aos patógenos e fungos a fixação, multiplicação e competição pelos nutrientes. Melhora a absorção de ferro, cálcio e magnésio. PROBIÓTICOS 28 PROBIÓTICOS Aproximadamente 30% do peso das fezes. Por lei os probióticos não podem ficar vivos no intestino mais de 5 a 7 dias no máximo. Precisam morrer, para que o indivíduo não fique dependente o resto da vida. Lactobacillus acidophilus não acidifica o meio, é mito. O Clostridium e outros patogênicos são ácidos então não precisam acidificar. Cápsulas ou sachês? Cápsula não é mais eficiente, gruda no duodeno e o pó fica naquela região, no máximo 1 metro para frente. Ou seja, o sachê é melhor, pois dilui, dinamiza a solução, tem muito microrganismo e chega até o intestino grosso, chega porque a água é absorvida. Manipulados x Manufaturados. Vantagens do manipulado: Pode colocar cada bactéria separadamente, individualiza o tratamento, mas é menos viável, a umidade e exposição dos microrganismos implica em perda de viabilidade. Vantagens do manufaturado: Vácuo e atmosfera controlada. Professor Bruno Zylbergeld Consumo com alimentos – Alimentos tamponam a acidez gástrica - > sobrevivência probióticos Consumo com bastante água – Excesso de líquido dilui o ácido gástrico – Facilitando a chegada dos probióticos no intestino. Consumo com alimentos em TºC ambiente Consumo à noite – Maior facilidade para adesão a mucosa Consumo em Jejum (Manhã) – Maior poder detoxificante PASCHOAL, V. et al. Nutrição clínica funcional: dos princípios à prática clínica. São Paulo: Valéria Paschoal Editora, 2007. 29 PROBIÓTICOS 30 PROBIÓTICOS Antibiótico mata probiótico? Não, pois tem gene de resistência a ATB. Aidético e transplantados não podem consumir qualquer probiótico. Somente Bifidobacterium bifidum e B. lactis, indiretamente vai auxiliar na imunidade. Criança? SIM!!! Uso específico após corticoides, ATB e no megacólon – Prevenção. Bactérias demoram 15 dias no mínimo para fazer efeito. Fungos em 2, 3 dias já fazem efeito. Em diarreia intensa bactéria não fará efeito precisa entrar com levedura (Saccharomyces boulardii). Saccharomyces boulardii – Não usar mais de 7 dias. Crianças não mais que 14 dias. Saccharomyces cervicea é fonte de fibra, não é viável como microrganismo. Exceção, S. cervicea isolado, tem ação na imunidade mas é caro (Epicor) – 6 a 7 dias para efeito. Quando usar probiótico de 1 bactéria (quando quer efeito daquela bactéria) e de várias bactérias (“efeito cosmopolita”)? Quando paciente tem muita flatulência, há desequilíbrio da microbiota, algumas bactérias crescem demais, neste caso se entrar só com 1 bactéria probiótica substituirá uma pela outras, precisa reorganizar. Mesmo que a bactéria probiótica morra, os seus restos estimulam o sistema imunológico da borda em escova (Activia). Professor Bruno Zylbergeld 31 PROBIÓTICOS Constipação intestinal infantil: L. acidophilus e L. casei. Alergias trato respiratório superior (rinites, bronquites): L. acidophilus e B. lactis. Diverticulite Chron, RCUI – Processo inflamatório intenso gera lisozima que mata bactérias, usar Bifidobacterium. Síndrome do cólon irritável envolve crise de ansiedade. Cuidar da ansiedade. Libera muita CCK, interage com plexo nervoso do intestino, intensifica reflexo gastrocólico, cólicas e diarreia. Para colonizar intestino (excesso de flatulência), na mesma fórmula: Bifidobacterium bifidum Bifidobacterium animallis Lactobacillus acidophilus Lactobacillus casei Regra geral: Bifidobacterium bifidum SEMPRE. + Lactobacillus acidophilus Levedo quando quer gerar impacto. Bactéria quando quer manutenção. Professor Bruno Zylbergeld 32 PROBIÓTICOS Aonde tem Bifidobacterium não tem Clostridium, é muito mais forte que o Clostridium. Menopausa: Reduz Bifidobacterium e aumenta Clostridium. Acima de 50 anos tanto mulher quanto homem usar Bifidobacterium o resto da vida. Prebiótico com Probiótico – Auxiliará desenvolvimento de todas as bactérias no intestino, não apenas a que você está fornecendo. Além disso, haverá produção excessiva de flatulência e não conseguirá identificar se o efeito foi do probiótico ou da fibra, limita o tratamento. EXCELENTES PREBIÓTICOS: Inulina Goma guar hidrolisada Fibra isolada do milho Polidextrose Biomassa da banana verde (Galato-oligossacarídeo). FOS Professor Bruno Zylbergeld PROBIÓTICOS Muito tempo sem se alimentar, presença de muitas enzimas com pouca ou nenhum alimento – produção de gases ácidos em excesso. Atenção à saúde do estômago – Se não estiver bem e houver alteração de pH, todo o intestino será prejudicado, a digestão ficará comprometida. Translocação bacteriana – Substância produzida pela bactéria no intestino passa para a circulação sanguínea. Septicemia – Passagem da bactéria do intestino para a circulação sanguínea. Quando tem diarreia sobra muito espaço para crescer microrganismos, dê preferência para as benéficas. Evidência de que os probióticos estão funcionando: Flatulência (não pode ter odor ruim, se ocorrer a bactéria probiótica escolhida foi errada). Suspender probiótico se reação adversa: Dor de cabeça, diarreia, alergias. Professor Bruno Zylbergeld www.ipupo.com.br Cimperman et al. (2011) conduziram um estudo que teve como objetivo avaliar a eficácia da administração de probióticos sobre a ocorrência de diarreia associada à antibioticoterapia em adultos hospitalizados. Nesse estudo, 31 pacientes sob terapia com antibióticos foram selecionados para receber durante 4 semanas: Grupo 1 (n=13) Lactobacillus reuteri 1x109 UFC, 2 vezes ao dia Grupo 2 (n=10) Placebo Uso de Probióticos Diarreia Associada a Antibióticos Lactobacillus reuteri Reduz a Ocorrência de Diarreia Decorrente do Uso de Antibióticos www.ipupo.com.br Resultados e Conclusão Os principais problemas de saúde apresentados pelos pacientes eram: pneumonia, abscesso, doença pulmonar obstrutiva crônica e bronquite; Os pacientes tratados com L. reuteri apresentaram frequência de diarrea significativamente inferior aos tratados com placebo (7,7% vs. 50%, respectivamente); Não foram observadas diferenças com relação à frequência e intensidade de sintomas gastroinstestinais. A suplementação com probióticos é uma estratégica segura e eficaz para prevenir a ocorrência de diarreia entre pacientes hospitalizados sob terapia com antibióticos. Referências Cimperman L1, Bayless G, Best K, Diligente A, Mordarski B, Oster M, Smith M, Vatakis F, Wiese D, Steiber A, Katz J. A randomized, double-blind, placebo-controlled pilot study of Lactobacillus reuteri ATCC 55730 for the prevention of antibiotic-associated diarrhea in hospitalized adults. J Clin Gastroenterol. 2011 Oct;45(9):785-9. doi: 10.1097/MCG.0b013e3182166a42. www.ipupo.com.br Cólica Infantil Lactobacillus reuteri Reduz a Cólica Intestinal em Crianças Objetivo do Estudo Um estudo conduzido por Chau et al. (2015) teve como objetivo avaliar os efeitos da suplementação com probióticos no tratamento da cólica em lactentes. Um total de 52 crianças com cólica, de acordo com o critério Wessel modificado, foram divididas em 2 grupos para receber, por 21 dias: Grupo 1 (n=24) Lactobacillus reuteri 1x108 UFC/dia Grupo 2 (n=28) Placebo www.ipupo.com.br Resultados e Conclusão As crianças tratadas com probióticos apresentaram redução do choro e da agitação em comparação com as crianças tratadas com placebo; No dia 21,uma porção significativamente superior de crianças do grupo I apresentou resposta ao tratamento, com redução ≥50% do tempo de choro em comparação com o grupo II; O tratamento se mostrou seguro. A suplementação com probióticos se mostrou uma nova estratégia para redução das cólicas intestinais em lactentes, reduzindo o choro e a agitação característicos. Referências Chau K1, Lau E2, Greenberg S3, Jacobson S4, Yazdani-Brojeni P5, Verma N5, Koren G6. Probiotics for infantile colic: a randomized, double-blind, placebo-controlled trial investigating Lactobacillus reuteri DSM 17938. J Pediatr. 2015 Jan;166(1):74-8. doi: 10.1016/j.jpeds.2014.09.020. Epub 2014 Oct 23. 38 NOVAS POSSIBILIDADES: 39 40 NOVAS POSSIBILIDADES: 41 42 Quanto menos trabalho na higienização, melhor a consistência das fezes. Excesso de muco nas fezes pode ser identificado no sanitário, fica marcado. Muco está associado a disbiose. Fezes flutuantes, excesso de gordura e ou excesso de ar sinal de explosão bacteriana no intestino, isto é ruim. Quando o odor dos flatos e das fezes é fétido, é sinal de patogênicas, precisa intensificar o tratamento. Cheiro doce nas fezes: Infecção por Pseudomonas, bactéria mais agressiva que existe. Cheiro ácido: Excesso de proteínas. Fezes precisam ficar no fundo do vaso e ser compacta. Professor Bruno Zylbergeld 44 Tipos 1 e 2: Trânsito intestinal lento, com pouca fibra na alimentação e tendência à constipação intestinal Tipos 3, 4 e 5: Formas normais, sendo o tipo 4 a forma mais saudável e desejável das fezes. Tipo 5 - Se não tiverem bordas bem definidas e boiarem, podem indicar um trânsito intestinal acelerado, com fezes ricas em flatos, carboidratos e/ou gordura. Neste caso, ela é um tipo de diarreia, não sendo uma forma desejável de evacuação. Tipos 6 e 7: Trânsito intestinal acelerado, com menos tempo para absorção de água e nutrientes, sendo considerados diarreia. As fezes desejáveis são sólidas, moldadas em forma de salsicha, úmidas, têm coloração acastanhada, não causam dor para sair e não apresentam nenhuma outra alteração, como presença de muco, pus ou sangue. 45 Goma guar parcialmente hidrolisada + Inulina FOS + Inulina + goma arábica +polissacarídeo da soja + amido resistente + sacarose Goma guar FOS Inulina + FOS +Polidextrose Fibra isolada do milho 46 Cápsula 100mg: Saccharomyces boulardii 0,5 x 109 Cápsula 200mg: Saccharomyces boulardii 1 x 109 Diarreia aguda 1 cápsula 200mg ou sachê 2x/dia Diarreia crônica 1 cápsula 200mg ou sachê 1x/dia PACK 250mg + 200mg Nos casos mais intensos: 1 cápsula de 250 mg 3x/dia nos dois primeiros dias. 1 cápsula de 200 mg 2x/dia nos três dias seguintes. Nos casos menos intensos recomendam-se: 1 cápsula de 250 mg três vezes ao dia no primeiro dia; 1 cápsula de 200 mg duas vezes ao dia no segundo dia; 1 cápsula de 200 mg uma vez ao dia no terceiro dia. 47 Lactobacillus acidophilus em uma concentração de 10⁹ Cápsulas de hidroxipropilmetilcelulose, Lactobacillus acidophilus La-14, veículos glicerina e frutooligossacarídeos, estabilizante celulose microcristalina, antiumectante dióxido de silício e corante dióxido de titânio. POSOLOGIA 1 cápsula ao dia. 48 Suspensão probiótica aquosa. Bacillus clausii 2 x 10⁹ Consumir de 1 a 3 flaconetes ao dia em intervalos de 3-4 horas. Pronto para beber, não tem sabor e pode ser misturado em água ou outras bebidas, como chá, leite ou suco de frutas. Agitar antes de usas. Pode ser direto na boca. Lactobacillus acidophilus e Bifidobacterium Lactis Sachê 10⁹ Posologia 1 sachâ ao dia. Pode ser direto na boca. 49 Lactobacillus paracasei 10⁹ a 108 Bifidobacterium lactis 10⁹ a 108 Posologia: 1 a 2 sachês ao dia. Lactobacillus paracasei 10⁹ a 108 Lactobacillus rhamnosus 10⁹ a 108 Lactobacillus acidophilus 10⁹ a 108 Bifidobacterium lactis 10⁹ a 108 Posologia: 1 a 2 sachês ao dia. Lactobacillus acidophilus 10⁹ Bifidobacterium lactis 10⁹ Lactobacillus acidophilus 10⁹ Bifidobacterium lactis 10⁹ Consumir 1 a 2 comprimidos por dia Bifidobacterium lactis 5x10 ⁹ Lactobacillus acidophilus 5x10 ⁹ Consumir 1 cápsula ao dia Lactobacillus reuteri 108 1 a 2 comprimidos mastigáveis ao dia. Lactobacilus acidophillus, Lactobacilus rhamnosus e Bifidobacterium bifidum, 10⁹ de cada Frutooligossacarídeo, Cálcio, Magnésio, Vitamina C, Zinco, Selênio, Vitamina E, Vitamina B12, Vitamina D e Vitamina K, Aroma idêntico ao natural de baunilha. 1 sachê ao dia. Lactobacillus reuteri 108 5 gotas 52 Lactobacillus acidophilus 2x 108 Cápsulas ou flaconetes: 2 a 3, 3 x/dia. Lactobacillus acidophilus Lactobacillus casei Lactobacillus lactis Bifidobacterium bifidum Bifidobacterium lactis 10⁹ de cada 53 Lactobacilos acidophillus 10⁹ Bifidobacterium lactis 10⁹ 1 a 2 comprimidos Saccharomyces cerevisiae 5x106 1 flaconete de 12/12 horas Saccharomyces cerevisiae Consumir 1 cápsula ao dia 54 Mais importante é a alimentação, os hábitos do que os probióticos em si. 55 Uso Interno 1. Pool de Probióticos (redução de medidas abdominais, detox de metais pesados, melhora sistema imune, melhora da absorção de nutrientes) - Lactobacillus gasseri _____1x109 UFC - Lactobacillus paracasei _____1x109 UFC - Bifidobacterium animallis ______1x109 UFC - Lactobacillus plantarum ______1x109 UFC - Inulina ___________________500mg Aviar fórmula em sachês. Tomar 1 dose/dia à noite antes de dormir (não consumir nenhum alimento após) Administrar por 60 dias. Aviar para 30 dias – Autorizo a repetição desta para o total de 60 dias. Uso Interno 1. Pool de Probióticos. - Lactobacillus gasseri _____1x109 UFC - Lactobacillus plantarum _____1x109 UFC - Lactobacillus helveticus_____1x109 UFC - Bifidobacterium breve _____1x109 UFC - Inulina ___________________500mg Aviar fórmula em sachês. Tomar 1 dose/dia à noite antes de dormir (não consumir nenhum alimento após) Administrar por 30 dias. Aviar por 30 dias – Autorizo a repetição desta para o total de 90 dias. 56 Uso Interno, Via Oral 1. Pool de Probióticos (melhora da absorção de nutrientes, detoxificação e melhora de funcionamento intestinal, redução de medidas abdominais, auxílio na perda de peso, ansiedade, stress e compulsão). - Lactobacilus gasseri_____1x109 UFC - Lactobacillus paracasei_____1x109 UFC - Lactobacillus plantarum_____1x109 UFC - Lactobacillus helveticus_____1x109 UFC - Bifidobacterium longum_____1x109 UFC - Inulina ___________________500mg Aviar fórmula em sachês ou cápsulas (se aviar em cápsulas, abrir as mesmas e diluir o conteúdo em 100ml de ). Tomar 2 doses por dia: 1 dose pela manhã em jejum (aguardar 30 minutos e depois consumir o café da manhã) 1 dose à noite antes de dormir (não consumir nenhum alimento após) Administrar por 30 dias. Aviar para 30 dias 57 Uso via oral 1. Pool de Probióticos (para melhora do funcionamento intestinal, melhor absorção de nutrientes, auxílio no sistema imunológico da mãe e do bebê, redução de sintomas gastrointestinais, redução de náuseas, melhora da digestão). - Lactobacillus reuteri_____1x109 UFC - Lactobacillus casei __________ 1x109 UFC - Lactobacillus plantarum __________ 1x109 UFC - Bifidobacterium breve ______1x109 UFC - Lactobacillus gasseri ________1x109 UFC - Inulina ___________________500mg Aviar fórmula em sachês ou cápsulas. Diluir o conteúdo em 100ml de água em temperatura ambiente e tomar imediatamente. Tomar 1 dose/dia: à noite antes de dormir (não consumir alimentos após tomar os probióticos). Administrar por 90 dias. *Autorizo a repetiçãodeste para 90 dias. Obs: se aviar em cápsulas, abrir e diluir o conteúdo em água e tomar imediatamente. 58 1. Biomassa – para melhora intestinal e da imunidade Biomassa de banana verde – polpa (em polpa ou pó). Colocar 1 colher de sopa no suco, 1x/dia no horário de preferência. Pode ser acrescentado no feijão ou sopa, logo que apagar o fogo. Pode ser usado no lugar da maionese ou requeijão para fazer patês para lanches Uso Interno, via oral 1. Probiótico Lactobacilus reuteri _________________gotas (Colikids - Ache Laboratório) Pingar 5 gotas (no máximo), direto na língua - ao longo do dia (dividir próximo ao horário de maior incidência de cólicas, ou 1 gota de cada vez, ao longo do dia). Uso contínuo até a re-avaliação 59 60 Uso Interno, via oral 1. Pool de Probióticos – para auxilio no controle das crises pulmonares, auxílio na redução das infecções e redução da secreção das vias aéreas, melhor absorção dos nutrientes e auxilio no funcionamento intestinal. *Manipulado - Lactobacillus reuterii ________1x10 8 UFC - Lactobacillus helveticus ________1x10 8 UFC - Bifidobacterium infantis ________1x10 8 UFC - Inulina ___________________500mg Aviar fórmula em sachês. Tomar 1 dose/dia: à noite antes de dormir (não consumir alimentos após tomar os probióticos). Administrar por 30 dias. Aviar por 30 dias – Tomar por 2 meses *autorizo a repetição desta fórmula por 1 mês. 61 62 63 64 1. Castanhas (melhora do cansaço e melhora da absorção de nutrientes, facilitando o controle de peso). Consumir 3 unidades ao dia, conforme orientações a seguir do Planejamento Alimentar. Consumir no Lanche da Tarde ou Lanche Intermediáro diariamente. CAROTENÓIDES 65 Carotenóides Corantes naturais Frutas e vegetais Pigmentos amarelo, laranja ou vermelho Cenouras, tomates, espinafre, laranjas, abóboras, pêssegos entre outros. ShamiI , NJIE; MoreiraII , EAM. Licopeno como agente antioxidante. Rev. Nutr. , 17 (2), 2004. Carotenóides: Alfa-caroteno, beta-caroteno, luteína, Criptoxantina, zeaxantina, crocina, bixina, capsantina, capsorrubina, violaxantina, licopeno. 66 Sequestram o oxigênio singlete; Removem os radicais peróxidos; Modulam o metabolismo carcinogênico; Inibem a proliferação celular; Estimulam a comunicação entre células (junções gap), e elevam a resposta imune. ShamiI , NJIE; MoreiraII , EAM. Licopeno como agente antioxidante. Rev. Nutr. , 17 (2), 2004. Carotenóides 67 Licopeno Um dos mais potentes AOX Agarwal S, Rao AV. Tomato lycopene and its role in human health and chronic diseases. Canad Med Assoc J 2000; 163(6):739-44. Efeitos positivos do licopeno - resistência aos raios ultravioleta. Rodrigues, T. Licopeno. Disponível em: http://www.rgnutri.com.br/sqv/saude/licopeno.php Acesso em 2 mar 2010. 68 Licopeno - Tomate Regra geral: Tomates e derivados são as maiores fontes de licopeno. Tomate cru 30 mg licopeno/kg Suco de tomate 150 mg licopeno/litro Catchup 100 mg licopeno/kg Mamão Tailândia (BA) 40±6µg/g /40mg/kg Pitanga Eugênia (PE) 73±1µg/g / 73mg/kg Mamão formosa (SP) 19±4µg/g / 19mg/kg Cultivo orgânico e convencional → teores de licopeno e B-caroteno semelhantes. Borguini, RG; Silva, MV. O conteúdo nutricional de tomates obtidos por cultivo orgânico e convencional. Higiene alimentar, 21(149): 41-45, 2007. MoritzI , B.; Tramonte, VLC. Biodisponibilidade do licopeno. Rev. Nutr. 19 (2), 2006. 69 Alimento Licopeno (mg/100g de alimento) Pasta de tomate 55,45 Molho de tomate 17,98 Catchup 17,23 Purê de tomate 16,67 Suco de tomate 10,77 Tomate 9,27 Tomate sem pele industrializado 11,21 Mamão papaia 2,52 Goiaba vermelha 5,4 Suco de goiaba vermelha 3,34 Damasco fresco 0,01 Damasco seco 0,86 Damasco enlatado 0,07 Melancia vermelha 4,1 Grapfruit vermelho 3,36 DOLINSKY, Manuela. Nutrição funcional. São Paulo: Roca, 2009. Licopeno 70 TOMATE e GOIABA VERMELHA Alegação*: O licopeno tem ação AOX que protege as células contra os radicais livres. Seu consumo deve estar associado a uma alimentação equilibrada e hábitos de vida saudáveis. Ação atribuída: Age como “varredor” de radicais livres. Dessa maneira, pode diminuir a oxidação LDL e, conseqüentemente, as doenças cardiovasculares. A redução dos radicais livres também está associada a provável diminuição do risco de câncer – no caso do licopeno, estudos indicam papel protetor principalmente contra o risco de câncer de próstata. 71 Os óleos vegetais, além de amêndoas, amendoim e gérmen de trigo, constituem alimentos ricos em vitamina E. Vitamina E 72 É um termo genérico que se refere a 8 nutrientes naturais lipossolúveis com atividade de vitamina E: 4 tocoferóis (alfa, beta, gama e delta) 4 tocotrienóis (alfa, beta, gama e delta) com diferentes graus de atividade biológica; Alfa-tocoferol – É o que possui > atividade biológica, com importante função AOX: Gama-tocoferol – Possui função antiinflamatória e antineoplásica. Tocotrienóis – Importante função neuroprotetora, AOX, antineoplásica e efeitos redutores no colesterol. Vitamina E 73 Diversas frutas e hortaliças: - Acerola, frutas cítricas, goiaba, morango; - Brócolis, couve-flor, espinafre, pimenta, pimentão, repolho; - Entre outros. DOLINSKY, Manuela. Nutrição funcional. São Paulo: Roca, 2009. Vitamina C 74 Em situações nas quais a ingestão é reduzida (< 30mg/d), o AA é quase que completamente absorvido; Ingestão em torno de 30 a 180mg/d a absorção é em torno de 70 a 90%; Cai para 50% com doses entre 1 e 1,5g/d. SHILS, Maurice E. et al. Tratado de nutrição moderna na saúde e na doença. 9ed. São Paulo: Manole, 2003. Vitamina C 75 Acredita-se que seja o mais versátil e efetivo AOX dietético hidrossolúvel. Agente antioxidante direto Agente antioxidante indireto Fornece elétrons para regenerar a forma reduzida ativa de outros AOX biológicos como a glutationa, vit. E e flavonóides. SHILS, Maurice E. et al. Tratado de nutrição moderna na saúde e na doença. 9ed. São Paulo: Manole, 2003. Vitamina C 76 BRÁSSICAS 77 Couve-de-bruxelas, couve flor, couve, repolho, brócolis. Glicosinolatos – Compostos biologicamente inativos – Sistema de defesa da planta Produtos de sua hidrólise: Isotiocianatos, nitrilas e tiocianatos. Poucos dados disponíveis sobre liberação, absorção, distribuição, metabolismo e excreção de glicosinolatos e seus produtos de hidrólise em seres humanos. No Brasil, não há estimativa de ingestão. BRÁSSICAS Cozzolino, S.M.F. Biodisponibilidade de nutrientes. 3ªed. Atualizada e ampliada. São Paulo: Manole, 2009. 78 Hidrólise dos glicosinolatos, in vivo, pode ocorrer via ação das mirosinases ou por ação da microbiota colônica. Estudos com animais indicam que ocorre absorção de glicosinolatos intactos e que a degradação pela microflora do cólon não é imprescindível para a absorção. Cozzolino, S.M.F. Biodisponibilidade de nutrientes. 3ªed. Atualizada e ampliada. São Paulo: Manole, 2009. 79 BRÁSSICAS Quantidade de água de cocção e as condições de temperatura da água no momento da adição do vegetal – Interferência nos níveis de glicosinolatos; Níveis de perdas – Diretamente associados a grandes quantidades de água de cocção e, em menor extensão, ao tempo e método de cocção. Temperatura - Perda parcial ou total das mirosinases e perda de co- fatores, como vitamina C. Fermentação colônica – Biodisponibilidade < que derivado da mirosinase. PASCHOAL, V. et al. Nutrição clínica funcional: dos princípios à prática clínica. São Paulo:Valéria Paschoal Editora, 2007. 80 BRÁSSICAS - Proteção contra EROs; - Redução da atividade de enzimas da Fase I da detoxificação hepática (produção de pró carcinogênicos); - Indução de enzimas de Fase II (fase de conjugação - solubilização para eliminação). PASCHOAL, V. et al. Nutrição clínica funcional: dos princípios à prática clínica. São Paulo: Valéria Paschoal Editora, 2007. 81 BRÁSSICAS CACAU 82 CACAU Produzido a partir das sementes de cacau Cacau – Theobroma cacao Theo = Deus broma = Alimento 83 Cacau contém uma mistura complexa de polifenóis especialmente flavonóides. Pode variar bastante dependendo da região que é cultivado, principalmente por características geográficas. CACAU 84 CACAU Contém: Epicatequina, catequinas, procianidinas e ácido esteárico (saturado) Efeito AOX – quela minerais tóxicos Hipocolesterolêmico (ácido esteárico) Poupador de vit C e E Redução da agregação plaquetária Vasodilatação (aumento da síntese de óxido nítrico) 85 Gordura saturada não-aterogênica; Comumente encontrada em carnes e produtos lácteos; Redução da absorção intestinal de colesterol e aumento de excreção Após absorção é convertido enzimaticamente a ácido oleico (monoinsaturado) CACAU Ácido esteárico Ding, E.L. et al. Chocolate and Prevention of Cardiovascular Disease: A systematic review. Nutrition & Metabolism 2006, 3:2. 86 ROMÃ Fonte de polifenóis e outros antioxidantes; Em humanos, o consumo de suco de romã ↓ suscetibilidade da agregação e peroxidação da LDL – Potente efeito antiaterogênico; Aviram, M. Et al. Pomegranate juice consumption reduces oxidative stress,atherogenic modifications to LDL, and platelet aggregation: studies in humans and in atherosclerotic apolipoprotein E–deficient mice. Am J Clin Nutr 2000;71:1062–76. 87 Estudos ainda são necessários para compreender plenamente a sua contribuição para a saúde humana e para aconselhar o seu consumo regular em dietas ocidentais - Em que o consumo é limitada, esporádico. Chá verde contém muitos componentes com atividade AOX - Polifenóis, (principalmente catequinas), minerais, vitaminas. Potencial AOX - Catequinas, especialmente EGCG, são amplamente demonstrado in vitro e em estudos com animais. Carmen Cabrera, Reyes Artacho, Rafael Gime´nez, . Beneficial Effects of Green Tea—A Review. Journal of the American College of Nutrition, Vol. 25, No. 2, 79–99 (2006) CHÁ 88 Além disso, possuem catequinas antimutagênicas, anti-inflamatória, propriedades antibacterianas e antivirais. Recentes estudos em humanos sugerem que o chá verde pode contribuir para reduzir o risco de doenças cardiovasculares e câncer. CHÁ Carmen Cabrera, Reyes Artacho, Rafael Gime´nez, . Beneficial Effects of Green Tea—A Review. Journal of the American College of Nutrition, Vol. 25, No. 2, 79–99 (2006) O chá também pode diminuir o fator de risco específico de tipo de Ca por meio da indução das enzimas de fase I e fase II que aumentam a formação e excreção de metabólitos cancerígenos. Sharma, V.K.; Bhattacharya, A.; Kumar, A.; Sharma, H.K. Health Benefits of Tea Consumption. Tropical Journal of Pharmaceutical Research 2007; 6 (3): 785-792. 89 CHÁ VERDE Flavonóides e catequinas principais componentes químicos terapêuticos da Camellia sinensis – Potentes AOX. Chá verde > conteúdo catequinas q chá preto (oxidação na fermentação). Infusão: Pico máximo de AOX liberados nos primeiros 4 minutos. ADA – 1 litro de chá verde/dia equivalente a 6 ou 7 xícaras de chá – redução incidência de Ca. DOLINSKY, Manuela. Nutrição funcional. São Paulo: Roca, 2009. 90 91 Também conhecidas por “berries” são compostas por um grupo de frutas: framboesas amoras vermelhas e pretas cranberry mirtilo (também conhecido como blueberry). Uva Jabuticaba Vitamina C fibras compostos bioativos (principalmente antocianinas que lhe atribuem a típica cor vermelho arroxeada e, no caso do mirtilo, azulada) Frutas vermelhas 92 Auxiliam na redução do LDLc do risco de câncer na proteção do cardíaca Proteção da visão na função intestinal podem contribuir com melhor memória e como coadjuvante no tratamento da depressão e da infecção urinária Não existe recomendação para consumo, mas deveriam ser consumidas todos os dias, como parte do hábito alimentar. Podem ser consumidas in natura, em sucos e com cereais. Frutas vermelhas 93 Goji berry (Lycium barbarum L), conhecido também como wolfberry, é uma planta da família das solanaceas, rica em nutrientes e fitoquímicos. O Goji cresce hoje em muitas regiões, porém seu cultivo de forma comercial é bastante significativo na China. Rico em polifenóis – Propriedade antioxidante Rico em fibras - Polissacarídeos de elevada densidade que fortalecem e apoiam um sistema imunitário saudável. auxilia no emagrecimento controlando o apetite reduz a compulsão por ingestão de doces e carboidratos ajuda a reduzir a glicemia do sangue. Gojiactive® Linhaça Semente oleaginosa rica em gordura, proteína e fibras Possui alta [ ] de ω-3 (57%) e ω-6 (16%), ácido graxo monoinsaturado (18%) Ação protetora cardiovascular – decorrente ao ω-3 e lignanas (composto fenólico) LAMARÃO, Renata da Costa; NAVARRO, Francisco. Aspectos nutricionais promotores e protetores das doenças cardiovasculares. Revista brasileira de obesidade, nutrição e emagrecimento, v1, n4, p57-70, 2007. Betti M; Schneider BL; Wismer WV; Carney VL; Zuidhof MJ; Renema RA . Omega-3-enriched broiler meat: 2. Functional properties, oxidative stability, and consumer acceptance. Poult Sci; v.88, n.5, p.1085-95, 2009. Boa fonte de ω-3 94 LINHAÇA MARROM x DOURADA Marrom - Cresce em clima quente e úmido; - Casca mais dura; - Os agrotóxicos favorecem a contaminação por metais pesados. Dourada - Cresce em clima frio (Canadá); - Casca mais fina; - Cultivo orgânico. Atividade AOX similar 95 96 CÚRCUMA Potente Antioxidante, Antiinflamatório e Antimutagênico Induz produção de Glutationa Induz atividade da Glutationa-S- transferase Pode inibir seletivamente a atividade de algumas enzimas do Citocromo P450 Ringman JM, et al. A potential role of the curry spice curcumin in Alzheimer’s disease. Curr Alzheimer Res; 2 (2): 131-6, 2005. Van Erk MJ, et al. Time and dose dependent effects of curcumin on gene expression in human colon cancer cells. J Carcinog, 3(1):8, 2004. 105 97 CURCUMINA: (corante de alimentos) é um antioxidante natural isolado da raíz da Curcuma longa. Age na proteção celular das macromoléculas celulares, incluindo o DNA, dos danos oxidativos. Ação antioxidante, antiinflamatória, anticancerígena Induz síntese de glutationa Induz atividade da glutationa transferase * Não usar na gestação. Em alta dosagem é tóxico, abortivo, causa hemorragias, vômitos, diarréias e vertigens. 98 Compostos Organosulforados Ação tanto na fase 1 quanto na fase 2 100mcg/kg de sulfeto dialil: Aumento da atividade da CYP2E1 em 1,6 vezes significativo na atividade da glutationa S-transferase e glutationa peroxidase Inibição da mutagenicidade de diversos carcinógenos está intimamente relacionada a capacidade de induzir as enzimas de fase 2. Sulfeto dialila, dissulfeto de dialila e trissulfeto dialila Fukao et al. The effects of allyl sulfides on the induction of phase II detoxification enzymes and liver injury by carbon tetrachloride. Food Chem Toxicol;42(5):743-9, 2004. Guyonnet D, et al. Antimutagenic activity of organosulfur compounds from Allium is associated with phase II enzyme induction. MutatRes; 22;495(1-2):135-45, 2001. ALHO 99 OBRIGADA! E-mail: nutricionistagvieira@gmail.com “Não há plantas boas para comida que não o sejam também para a cura. O Excesso é que causa problemas.” (Umberto Eco)www.livreconceito.com.br 101