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5 Raças Bovinas 2- AGRVET

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Raças Bovinas
Raça
“Raça é um conjunto de indivíduos, da mesma espécie, com
origem comum, e possuindo características peculiares, inclusive
qualidades econômicas, que as tornam semelhantes entre se, tanto
quanto diferentes de outros grupamentos da mesma natureza, e que
são capazes de gerar, sob as mesmas condições de ambiente ou
semelhantes, uma descendência com os mesmos caracteres
morfológicos, fisiológicos e econômicos ou zootécnicos”
(DOMINGUES, 1960) .
Caracteres Raciais
São as características que asseguram feição própria às raças, e
contribuem para a formação do padrão racial.
• Conformação anatômica que pode exprimir aptidão para produção,
sexualidade, ou ainda caracteres peculiares tais como coloração de
pelos e pele, posição das orelhas, chifres, perfil cefálico, etc.
Caracteres 
Morfológicos
• São menos aparentes, estando ligados aos requisitos de adaptação
ambiental, constituição orgânica e estado de saúde.
Caracteres 
Fisiológicos
• São ligados ao temperamento, sociabilidade e instinto, os quais
poderão influir na produtividade.
Caracteres 
Etológicos ou 
Comportamentais
• São as faculdades de produção, ou conseqüência das atividades
fisiológicas e seu aproveitamento.
Caracteres 
Econômicos ou 
Zootécnicos
Variedade, Família e Linhagem
Variedade
• São agrupamentos de indivíduos que dentro de uma mesma raça
apresentam distinções sensíveis de modo a permitir certa diferenciação.
Tais variações estão ligadas a poucos caracteres.
Família
• Conjunto de descendentes diretos e colaterais de um casal, até o 10º
grau de sangue, ou seja, até a 5ª geração.
Linhagem
• É constituída pelos descendentes diretos a partir de um genitor, macho
ou fêmea, os quais devem apresentar com fixidez, traços ou qualidades,
que lhes foram legados por herança biológica, daquele antepassado comum.
Raça é um conceito convencional.
Tipo
• Refere-se à raça ou tipo racial ou ao conjunto
de caracteres exteriores de uma raça.
Tipo 
Étnico
• Constitui uma expressão de exterior
designando uma conformação que corresponde
a certa utilização do animal.
Tipo 
Zootécnico
Raça 
Zebuína
Raça 
Taurina
Tipo 
Leiteiro
Tipo 
Corte
Raças Zebuínas
Indubrasil Tabapuã Brahman
Nelore Gir Guzerá Sindi Kangayam
Zebu no Brasil
 História relativamente recente no Brasil, com pouco mais de 100 anos;
 Bovinos naturalizados sofrem “azebuamento” por cruzamento contínuo;
 Absorção das características raciais, produtivas e adaptativas dos
zebuínos pelas raças nativas;
 Origem – Africanos (início do sec. XIX) e Asiáticos (final do sec. XIX);
 África
 Região do Nilo e de vários pontos da costa ocidental da África;
 Malabar (1813) e Guademar (1822) ambos na Bahia;
 Fazenda Real Santa Cruz de D. Pedro I no Rio de Janeiro.
 Ásia
 Índia e Paquistão;
 Registros oficiais de 6.262 cabeças;
 Raças existentes - Guzerá, Gir, Ongole, Sindi e Kangayam;
 Raças extintas - Malvi, Hissar, Tharparkar, Krishna Valley, Mehwati,
Dangi e Deoni;
Brahman
Cangaiam
Gir
Guzerá
Indubrasil
Nelore
Sindi
Tabapuã
Registros Genealógicos de Nascimento das diversas raças Zebuínas 
controladas pela ABCZ (1939 - 2009)
Brahman
Cangaiam
Gir
Guzerá
Indubrasil
Nelore
Sindi
Tabapuã
Registros Genealógicos Definitivos das diversas raças Zebuínas 
controladas pela ABCZ (1939 - 2009)
NELORE
 Índia
• Peso Vivo
• Comprimento
• Altura
machos
• 1.000 kg
• 177 cm
• 170 cm
fêmeas
• 800 kg
• 165 cm
• 155 cm
 Corresponde à raça Ongole
do estado de Masdras, na
Índia;
 Representa 80% do rebanho
de corte brasileiro;
 Introduzido em 1878 por
Manoel Lemgruber, que trouxe
animais do Zoológico de
Hamburgo na Alemanha;
 Outras introduções 1930,
1960 e 1962;
 Total de 7.000 exemplares
introduzidos;
 1938 – Registro Genealógico
do Nelore padrão;
 1969 - Registro Genealógico
do Nelore mocho;
 1984 – variedade de pelagens
• Branca, cinza e manchada de cinza; pele pigmentada, rósea no úbere e região inguinal.Pelagem
• Largura e comprimento médios; vista de frente em forma de ataúde; perfil sub-convexo; fronte seca e
descarnada; linha média do crânio com depressão alongada (goteira); chanfro reto; focinho negro; olhos elípticos
e órbitas salientes; olhar vivo.
Cabeça
• Cor escura; firmes curtos de forma cônica, mais grosso na base, achatado e de seção oval; nascem para cima,
acompanhando o perfil; assemelhando-se a dois paus fincados no crânio; com o crescimento podem dirigir-se para
fora, para trás e para cima, ou curvando-se às vezes, para trás e para baixo; ausentes nos mochos.
Chifres
• Curtas, com simetria entre as bordas superiores e inferiores, terminando em ponta de lança; face interna do 
pavilhão voltada para a frente; movimentação viva. Orelhas

Malhado de Preto
Mocho Malhado de Vermelho
Pele Rosa
 Aspectos adaptativos
 pelagem Branca - pelos brancos sobre
pele pigmentada;
 pelos curtos;
 mucosas pigmentadas;
 elevada superfície específica;
 barbela, cupim e prepúcio bem
desenvolvidos;
 Vacas
 boa habilidade materna – elevado
instinto maternal e razoável produção
leiteira;
 úbere e tetos pequenos;
 Bezerros
 bezerros pequenos ao nascimento;
 temperamento nervoso;
 muito ativos após o nascimento;
 realizam a primeira mamada
rapidamente;
 Sistemas Extensivos
 grande adaptação ao sistema de
criação a pasto;
 elevada eficiência reprodutiva;
 elevada taxa de sobrevivência de
bezerros;
 bom aproveitamento das
forrageiras de clima tropical;
 desempenho produtivo muito
satisfatório.
 Touros
 prepúcio ou bainha relativamente
curto quando comparado a outras
raças zebuínas;
 menor incidência de acidentes
especialmente em pastagens “sujas”;
 favorece a reprodução em sistema
de monta natural livre;
GIR
 Índia
• Peso Vivo
• Comprimento
• Altura
machos
• 700 a 800 Kg
• 168 cm
• 155 cm
fêmeas
• 500 Kg
• 155 cm
• 144 cm
 Floresta de Gir, Oeste da
Índia;
 Raça com alto grau de
pureza;
 Introduzida em 1906 teve
nos anos 50 e 60 seu apogeu;
 Segundo grupo étnico mais
numeroso no Brasil;
 Seleção baseada no exterior;
 1956 – Associação Brasileira
de Criadores de Gir –
ASSOGIR;
 1980 – Associação Brasileira
de Criadores de Gir Leiteiro –
ABCGIL
 1985 – teste de progênie
para a produção leiteira.
• Vermelha em suas tonalidades, gargantilha e chitada; amarela em suas tonalidades, gargantilha e chitada; moura
de vermelho; moura clara; moura escura; pele pigmentada; rósea no úbere e região inguinal.Pelagem
• Comprimento e largura médios, perfil ultra convexo, fronte larga, lisa e proeminente com marrafa jogada para
trás; chanfro reto; focinho preto e largo; olhos situados bem lateralmente.Cabeça
• Cor escura, médios e simétricos; seção elíptica achatados, grossos na base, saindo para baixo e para trás,
podendo dirigir-se um pouco para cima, encurvando-se para dentro com as pontas convergentes; ausência de
chifres na variedade mocha
Chifres
• Comprimento médio e pendentes; começa em forma de tubo, com sua porção superior enrolada sobre se mesma,
abrindo-se em seguida gradualmente para fora, curvando-se para dentro e, de novo, estreitando-se na ponta, com
a extremidade curvada e voltada para a face (gavião).
Orelhas
Amarelo Chitado de Amarelo Amarelo Gargantilha
Vermelho Chitado de Vermelho Vermelho Gargantilha
Moura de Vermelho Moura Clara Moura Escura
 Vacas
 habilidade materna – boa produção
leiteira e instinto maternal
 úbere e tetos muito desenvolvidos;
 “úbere de carne”
 Bezerros
 bezerros pequenos aonascimento;
 pouco ativos após o nascimento;
 temperamento linfático;
 demoram a levantar e a realizar a
primeira mamada;
 podem apresentar dificuldade na
apreensão do teto;
 necessitam de cuidados e
acompanhamento do tratador;
 menor taxa de sobrevivência em
sistemas extensivos.
 Touros
 prepúcio ou bainha muito desenvolvido;
 maior possibilidade de acidentes e
lesões no pênis;
 Produção de leite
 Principal grupamento zebuíno
selecionado para produção leiteira;
 Boa produção leiteira, com elevada
proporção de gordura e proteína;
 Temperamento linfático e grande
mansidão;
 Foco da seleção - volume de produção;
 Conformação da glândula mamária –
volume, inserção e ligamentos do úbere;
 Efetivo populacional relativamente
reduzido;
 Touros são utilizado nos cruzamentos
da pecuária leiteira, conferindo
resistência aos cruzados, além da
aptidão para leite;
 Gado Girolando – cruzados de animais
das raças Gir e Holandesa, nos diversos
graus de sangue;
 Raça GIROLANDA – raça leiteira para
as regiões tropicais;
GUZERÁ
 Índia
 Regiões desérticas do estado
de Gujarat - Índia;
 Denominada Kankrej;
 1870 – introdução no Estado
do Rio de Janeiro pelo Barão
de Duas Barras;
 1939 – Numericamente a
raça mais importante;
 Declinou devido ao emprego
em cruzamentos;
 Formador da raça Indubrasil;
 Núcleos de Cantagalo - RJ e
Curvelo - MG;
 1952 – Padrão Racial;
 1956 – Associação de
Criadores de Guzerá do Brasil;
 Importante na Região
Nordeste;
• Peso Vivo
• Comprimento
• Altura
machos
• 1.000 kg
• 175 cm
• 164 cm
fêmeas
• 600 kg
• 158 cm
• 152 cm
• De cinza clara a cinza escura; terços anteriores e posteriores geralmente mais escuros, atingindo, às vezes, o
negro; nas fêmeas a cor é mais clara; pele pigmentadaPelagem
• Larga, relativamente curta e expressiva; perfil de sub-côncavo a retilíneo; fronte moderadamente larga, com
ligeira concavidade entre os olhos e a marrafa; chanfro reto; focinho preto; olhos com órbitas ligeiramente
salientes.
Cabeça
• Desenvolvidos e simétricos; de seção circular ou elíptica na base; dirigem-se horizontalmente para fora ao sair
do crânio, curvando-se para cima, em forma de lira ou de torquês, com pontas voltadas para dentro e para trás; a
descorna é admitida (1998).
Chifres
• Pendentes, médias, relativamente largas e de pontas arredondadas; vistas de frente mostram-se medianamente
voltadas para a face; face interna de cor alaranjada com ou sem manchas pretas.Orelhas

Guzerá Mocho Guzerá Mocho
Corte Leite
 Produção de leite
 quantitativamente é o segundo
grupamento zebuíno selecionado para
produção leiteira no país;
 boa produção leiteira, com elevada
proporção de gordura e proteína, muito
adequado ao aproveitamento industrial;
 produção média verificada em
Controles Leiteiros Oficiais é de 2.500
a 3.000 kg, a nível de curral;
 muitas vacas acima de 4.500 kg e
várias dezenas acima de 5.000 kg por
lactação;
 vacas recordistas passam de 7.000
kg/lactação
 teor de gordura do leite é bastante
elevado tendo a vaca recordista da
raça (Faísca-JÁ) produzido leite com
14,5% de matéria gorda;
 muitas vacas atingem mais de 10,0%
de gordura por Kg de leite produzido.
 Produção de carne
 bezerros muito rústicos e com bom
desempenho inicial;
 animais da raça mostram bons
desempenhos em termos de produção
de carne, tanto em criações
extensivas quanto em confinamento;
 provas de ganho de peso apontam
freqüentemente, ganhos médios
diários superiores a 1.000 g em
condições de confinamento aos dois
anos de idade;
 eficiência de conversão bastante
satisfatória, demonstrando em
confinamento valor de 7,93:1;
 rendimento de carcaça igual ou
superior à dos demais zebuínos,
apresentando 55% para animais
abatidos com 17 arrobas;
 60% da carcaça corresponde aos
cortes traseiros;
 carne com características similares
a das demais raças de zebuínos;
 Dupla aptidão: seleção para
carne e leite;
 Rústico, com grande adaptação
ao clima semi-árido;
 Formador de muitas raças;
 Cruzamentos com raças
zebuínas e européias:
 BRAHMAN e INDUBRASIL;
 PITANGUEIRAS;
 GUZONEL e GUZOLANDO.
SINDI ou RED SIND
 Paquistão
• Peso Vivo
• Comprimento
• Altura
machos
• 430 – 500 kg
• 125 – 135 cm
fêmeas
• 300 – 380 kg
• 115 – 120 cm
 Região do Kohistan, norte da
província desértica de Sind -
Paquistão;
 Introduzida nos anos 30;
 1952 – 31 animais trazidos pelo
Dr. Felisberto Camargo, para o
Instituto Agronômico do Norte
em Belém – PA;
 Produção de leite para nas
regiões equatoriais;
 Paraíba concentra o maior
efetivo, com cerca de 10.000
cab.;
 Principal centro de pesquisa é a
EMEPA-PB;
 Importância crescente na
região semi-árida do Nordeste
Brasileiro.
• Vermelha em suas tonalidades, variando do amarelo alaranjado ao castanho; machos mais escuros,
principalmente nas espáduas, cupim e coxas, podendo chegar ao negro; pele pigmentada, rósea nas partes
sombreadas.
Pelagem
• Curta, de tamanho médio e bem proporcionada; perfil sub-convexo; fronte de largura média, com goteira nos
machos; chanfro reto; focinho preto e largo; olhos elípticos.Cabeça
• Curtos e de grossura média; sai para os lados, ligeiramente para trás e para cima; ausente nos mochos.Chifres
• Tamanho médio, largas e um pouco pendentes.Orelhas
 Raça de pequeno porte não
explorada para a produção de carne;
 Boa aptidão leiteira;
 Elevada rusticidade e adaptação
ao clima tropical;
 Efetivo populacional muito baixo:
 dificulta o processo de seleção
e progresso produtivo da raça;
 maior possibilidade de ocorrer
cruzamentos consangüíneos.
KANGAYAM ou CANGAIAM
 Índia
• Peso Vivo
• Comprimento
• Altura
machos
• 480 – 600 kg
fêmeas
• 320 – 420 kg
 Região de Tamil-Nadu, distrito
de Coimbatore, estado de
Masdras, sul da Índia;
 Introduzida em condição de
elevada pureza racial;
 Apresenta uniformidade e
fixidez de características
étnicas;
 Utilizada para transporte leve;
 Rústica e de baixa aptidão
leiteira;
 1988 – início do Registro
Genealógico;
 Raça Zebuína com menor
efetivo no país;
 Destacam-se dois criadores –
Sérgio Jacinto Costa e João
Batista Andrade.
• Cor variando de cinza clara a cinza escura, com extremidades quase negras nos machos, mais claro nas fêmeas.
Pele pigmentada.Pelagem
• Comprimento e largura médios, perfil ligeiramente convexo, fronte larga com depressão entre os olhos; chanfro
reto; focinho preto e largo.Cabeça
• Simétricos; fortes e grossos nos machos; nascem bem próximos encurvando-se para fora para trás e para
frente, formando um meio círculo e aproximando as extremidades; nas fêmeas é mais fino e mais longo.Chifres
• Pequenas terminando em pontas.Orelhas
INDUBRASIL
 Brasil
• Peso Vivo
• Comprimento
• Altura
machos
• 700 – 1.000 Kg
• 178 cm
• 166 cm
fêmeas
• 500 – 700 Kg
• 162 cm
• 152 cm
 Formada Região do Triangulo
Mineiro, por cruzamento e
mestiçagem entre animais das
raças Nelore, Guzerá, Gir e
outras em menor escala;
 Guzonel (1890–1920): heterose;
 Gir (1911-1920): aspecto
definitivo do “Induberaba”;
 1936 – padrão oficial e nome
“Indubrasil”
 Anos 20 a 40 – apogeu da
criação, com avanços no Centro-
Oeste e Nordeste do Brasil;
 1940 – 79,8% dos registros;
 1955 – 12,3% dos registros;
1980 – 3,7% dos registros;
 Raça brasileira mais difundida
no exterior – América Latina e
EUA.
• Cor branca, cinza ou vermelha uniforme; extremidades podem se escuras; pele pigmentada.Pelagem
• Largura, comprimento e espessura, médios; perfil de sub-convexo a convexo; fronte média;chanfro reto;
focinho preto com narinas bem separadas; olhos elípticos e olhar sonolento.Cabeça
• Médios; de cor escura e simétricos, saindo para fora, para trás e para cima, dirigindo-se em seguida para
dentro, com as pontas rombudas e convergente.Chifres
• Pendentes; de longas a médias, com face interna do pavilhão tendendo para frente; extremidades curvando-se
para dentro.Orelhas
 Produção de carne
 bainha ou prepúcio muito
desenvolvido, favorecendo acidentes
em pastagens sujas;
 ganhos de peso diário de 1.000 g,
nas fases de recria e terminação em
confinamento;
 rendimento de carcaça de 54,5%,
onde a relação entre traseiro e
dianteiro é de 60,5 % e 39,5%;
 músculo, gordura e ossos
representam respectivamente 52%,
34% e 14% da carcaça;
 cabeça, pés e couro representam
cerca de 17,7% do peso corporal;
 elevada rusticidade;
 redução de efetivos, aumento de
endogamia, progresso genético nulo ou
negativo, são alguns aspectos do
rebanho Nordestino que indicam
desinteresse pela raça.
TABAPUÃ
 Brasil
• Peso Vivo
• Comprimento
• Altura
machos
• 1.000 kg
• 175 cm
• 162 cm
fêmeas
• 600 kg
• 160 cm
• 150 cm
 Município de Tabapuã no estado
de São Paulo;
 Em 1940 inicia-se a seleção na
Fazenda Água Milagrosa, da
família Ortenblad;
 Cruzamento e mestiçagem
entre Guzerá e Nelore, com
infusão da raça Mocha Nacional;
 Touro “Tabapuã” – pilar de
formação da raça, com grande
prepotência na transmissão de
características produtivas e da
característica mocha;
 Acasalamentos consanguíneos
garantiram uniformidade na raça;
 1969 – Associação Brasileira de
Criadores de Mocho Tabapuã;
 1971 – Padrão racial;
 Anos 80 - Grande expansão no
Brasil e exterior.
• Branca ou cinza e suas nuances; pele pigmentada.Pelagem
• Comprimento e largura médios; forma de ogiva; mais curta e larga no machos, e mais comprida e estreita nas
fêmeas; perfil sub-convexo ou retilíneo; fronte moderadamente larga nos machos e estreita nas fêmeas; chanfro
reto; focinho preto e largo; olhos elípticos e vivos.
Cabeça
• Inexistentes.Chifres
• Médias e relativamente largas; vistas de frente mostram-se voltadas para a face.Orelhas
 Produção de carne
 touros e vacas com características
de exterior similares à da raça Nelore
que favorece a criação extensiva;
 vacas com úberes e tetas de
desenvolvimento médio;
 ganhos de peso da ordem de 1.200
g/dia em condições de confinamento;
 boa conformação para o corte;
 rendimento de carcaça de cerca de
53,5% onde o traseiro corresponde a
59% da carcaça;
 carne com características similares
a das demais raças de zebuínos;
 raça formou-se de modo semelhante
ao Brahman americano, mas com
grande preocupação na fixação de
características de exterior que dão
feição própria à raça.
BRAHMAN
 EUA
• Peso Vivo
• Comprimento
• Altura
machos fêmeas
 Sul dos EUA, sendo o nome uma
expressão genérica aplicada pelo
criador norte americano a
animais zebuínos;
 Fruto da mescla de diversas
raças, especialmente, Guzerá,
Nelore, Krishna Valley, Gir, Red
Sindhi e Indubrasil, introduzidos
em diferentes épocas;
 Os mestiços sofreram forte
seleção funcional buscando a
produção de carne;
 1994 – introdução no Brasil;
 Grande expansão no Brasil nos
últimos anos.
•Cor branca ou cinza em suas diferentes tonalidades; vermelha uniforme em suas diferentes tonalidades; Terço
anterior e posterior geralmente mais escuros nos machos; fêmeas mais claras; Pelo pigmentada, sendo rósea no
úbere e região inguinal.
Pelagem
•Tamanho e comprimentos médios; perfil reto ou sub-convexo; fronte larga; chanfro reto; focinho preto com
narinas bem separadas; olhos pretos e elípticos, bem separados e órbitas ligeiramente salientes.Cabeça
•Cor escura e simétricosChifres
•Médias, relativamente largas com pontas arredondadas.Orelhas
 Produção de carne
 ótima conformação e aptidão para
produção de carne;
 prova de ganho de peso realizada no
Brasil, com 112 dias de duração mostrou
média de 1.523 g/dia, para 22 animais,
sendo que os 5 primeiros ganharam
1,786 gramas/dia;
 resultados de desempenho sob
condições nacionais ainda muito
restritos;
Raça
Idade ao primeiro parto Intervalo entre partos
Nº de OBS Média Nº de OBS Média
Nelore 507 38,9 916 14,0
Gir 7.749 45,7 15.572 16,2
Guzerá 882 43,9 1.335 15,1
Sindi 151 37,6 265 15
Idade ao primeiro parto e Intervalo entre partos de fêmeas de Raças
Zebuínas selecionadas para a produção leiteira.
VERNEQUE et al. (2.001) adaptado
Raça
Nº de 
obs
Produção
corrigida
305 dias
Produção
total
Duração da 
lactação
Nelore 1.978 1.573 1.621 241
Gir 29.101 2.653 2.884 290
Guzerá 3.019 2.263 2.347 280
Sindi 461 2.276 2.319 237
Produção de leite (Kg) corrigida e total, ajustadas à idade adulta, e
duração da lactação (dias) de vacas Zebuínas selecionadas para a
produção leiteira.
VERNEQUE et al. (2.001) adaptado
Gordura Proteína
Raça Nº de OBS Média Nº de OBS
Média
Max.
Gir 142.936 4,52 4.724 3,44
Guzerá 9.072 4,72 641 3,68
Sindi 2.456 4,90 - -
Teor de gordura e proteína do leite (%) de vacas de rebanhos de Raças
Zebuínas selecionados para a produção leiteira.
VERNEQUE et al. (2.001) adaptado
Raças Européias - Corte
Hereford Shorthorn Aberdeen 
Angus
Devon Charolês Limousin
Blonde
d’Aquitaine
Blanc Bleu
Belge
Chianino Marchigiano Romagnolo Piemotês
Raças Européias de Corte no Brasil
 Participação muito limitada na pecuária de corte brasileira;
 Efetivos populacionais restritos aos estados do Sul do país.
 Baixa tolerância ao ambiente tropical:
 reduzida capacidade em dissipar calor;
 ausência de cupim, barbela e prepúcio desenvolvidos, diminuindo a
superfície específica;
 glândulas sudoríparas em menor quantidade, menos desenvolvidas e
menos ativas;
 pele despigmentada e pelos longos;
 alta suscetibilidade a ectoparasitos como o carrapato;
 Desempenhos produtivo e reprodutivo insatisfatórios nos trópicos.
 Emprego das raças européias de corte
 Cruzamentos – Simples ou Industrial ou de Primeira Geração;
 Formação de raças Sintéticas e/ou Compostas;
 Facilidade na aquisição de sêmen e emprego da Inseminação Artificial;
Raças Européias de Corte no Brasil
 Inseminação ou cobertura da vacada zebuína;
 Conseqüências do emprego de sêmen de animais taurinos de corte ou de
reprodutores taurinos no rebanho zebuíno:
 heterose;
 melhora do desempenho produtivo do rebanho;
 obtenção de bezerros mais pesados ao nascimento;
 possibilidade de aumento da freqüência de partos distócicos;
 maior ganho de peso, com redução da idade de abate dos animais, tanto
em condições extensivas quanto intensivas, nos confinamentos;
 facilita a produção de novilhos “Precoce” e “Super Precoce”;
 maior rendimento de carcaça dos animais cruzados;
 melhor acabamento de carcaça;
 deposição mais precoce de gordura, especialmente subcutânea
protegendo as carcaças da queima pelo frio;
 produção de carne com maior marmoreio e menos fibrosa;
Principais Raças Européias de Corte criadas no Brasil
Britânicas
• Hereford
• Shorthorn
• Aberdeen Angus
• Devon
Francesas e 
Belga
• Charolês
• Limousin
• Blonde d’Aquitaine
• Blanc-Blue-Belge
Italianas
• Chianina
• Marchigiana
• Romagnolo
• Piemontesa
HEREFORD  Origem: Condado de Hereford –Inglaterra.
SHORTHORN  Origem: Condados de Durham, York eNorthumberland – Inglaterra.
 Variedades: Shorthorn-Aberdeen
(Escócia) e Red Lincoln.
ABERDEEN ANGUS
 Origem: Condados de Aberdeen, Banff
Kincardine e Forfar – Angus, Escócia.
 Variedades: Black Angus e Red Angus.
DEVON  Origem: Condados de Devon, SommersetCornwalle Dorset – Inglaterra.
 Variedades: Sussex e South Devon.
CHAROLÊS  Origem: Departamentos de Saône-et-Loire, Nièvre, Indre e Vendée – maciço
central, França.
LIMOUSIN  Origem: região de Limoges – França.
BLONDE D’AQUITAINE
 Origem: surge da fusão de três outras
raças: Garonnaise, Quercy e Bonde dês
Pyrenees – França.
BLANC-BLEU-BELGE
 Origem: formada a partir de bovinos
belgas sem padrão racial e animais das
raças Shorthorn e Charolês – Bélgica.
CHIANINO  Origem: Arezzo, Siena, Florença, Pisa, -Grosseto, Livorno, Perusa e Viterbo –Itália.
 Variedades:
Calvana, Valdarno,
Perusa e Vale do
Chiana.
MARCHIGIANO  Origem: Marcas, Lácio, Câmpania, AnconaMacerata, Abruzzos, Benevento – Itália.
ROMAGNOLO  Origem: Forli, Ravena, Bolonha, Faenza,Pezaro, Rovigo, Pádua e Veneza – Itália.
PIEMONTESA  Origem: Piemonte, Lingúria e Lombardia –Itália.
Raças Européias – Dupla Aptidão
Red Poll Normando Simental
Pardo Suíço Pinzgauer
Raças Européias Mistas ou de Dupla Aptidão no Brasil
 Apresentam equilíbrio entre a produção de carne e leite;
 Mediana produção leiteira com razoáveis capacidade de ganho de peso e
características de carcaça;
 Baixa tolerância ao ambiente tropical:
 incompatíveis com condições de altas temperaturas e umidade relativa
do ar e intensa irradiação solar do ambiente tropical;
 alimentação e nutrição inadequadas em pastagens de clima tropical;
 alta suscetibilidade a ectoparasitos;
 Animais puros demonstram desempenhos produtivo e reprodutivo
insatisfatórios sob condições do ambiente tropical;
 Emprego das raças européias de dupla aptidão
 no Brasil são exploradas suas faculdades como produtores de carne
ou de leite isoladamente, raramente a dupla função produtiva;
 Corte: maior ganho de peso, melhoram rendimento e características
da carcaça, favorecem a habilidade materna (aptidão leiteira);
 Leite: aumentam a produção de leite e a persistência da lactação;
 Formação de raças Sintéticas e/ou Compostas;
PARDO SUIÇO
 Origem: Cantão de Schwyz – Suiça.
 Peso Vivo:
 Machos: 800 Kg.
 Fêmeas: 636 Kg.
 Características Raciais:
 Pelagem: pardo cinza uniforme;
indo do cinza claro ao bastante
escuro; pelos claros ao redor do
focinho, pavilhão interno da orelha e
linha dorso-lombar; pele pigmentada.
 Cabeça: larga e curta; chifres
pequenos, voltados para fora.
 Corpo: peito profundo; costelas
arqueadas; linha dorso lombar reta;
posterior largo, bem musculado;
úbere bem desenvolvido, com tetos
bem conformados.
 Membros: bem musculados, com
patas fortes.
PARDO SUIÇO  Características Produtivas raça considerada rústica, dócil, fecunda
e longeva;
 idade à primeira cria entre 26 e 30
meses;
 peso médio ao nascimento: 43,5 Kg;
 baixa incidência de distocia;
 machos atingem 300 Kg aos 12 meses e
585 Kg aos dois anos;
 fêmeas atingem 250 Kg aos 12 meses e
400 Kg aos dois anos;
 boa capacidade de ganho de peso, que
varia de 850 g a 1.050 g por dia;
 novilhos de 18 meses são abatidos com
485 Kg de peso vivo;
 novilhas mais eradas e vacas podem
atingir até 800 Kg de peso vivo;
 rendimento de carcaça entre 55 e 58%;
 carcaças com 20 a 25% de ossos;
 carne de boa qualidade, com baixo teor
de gordura.
PARDO SUIÇO  Características Produtivas
 aptidão leiteira da raça tem sido
bastante explorada no país, através da
utilização de linhagens selecionadas tanto
no Brasil quanto nos EUA e Canadá;
 produção leiteira oscila conforme as
condições de criação;
 média das lactações no Brasil é de
5.122 kg em 305 dias com 3,8% de
gordura
 animais POI apresentaram lactações de
6.160 Kg com 3,79% de gordura;
 animais PO apresentaram média de
produção de 5.711 Kg/lactação, com igual
teor de gordura;
 boa persistência de lactação;
 produção máxima de leite é alcançada
entre os 7 a 8 anos de vida;
 longevidade: 37,1% de vacas com mais
de quatro lactações;
PARDO SUIÇO  Características Adaptativas raça de clima temperado de altitude;
 pele mais pigmentada que garante
proteção à irradiação solar tanto em
regiões de altitude quanto no ambiente
tropical;
 taxa respiratória mais acelerada, como
adaptação às condições de rarefação do
ar nas regiões de altitude, favorece as
trocas de calor através da respiração no
ambiente tropical.
 Utilização
 no Brasil a aptidão leiteira da raça é
predominantemente explorada;
 segundo grupamento racial de origem
européia mais utilizada nos cruzamentos
da pecuária leiteira brasileira;
 são pontos fortes da raça: elevada
aptidão das linhagens leiteiras, maior
capacidade de tolerância ao ambiente
tropical, a relativa rusticidade e porte
avantajado das vacas.
 LAVÍNIA.
SIMENTAL
 Origem: Cantão de Berna - Suíça.
 Peso Vivo:
 Machos: 1.150 Kg.
 Fêmeas: 650 Kg.
 Características Raciais:
 Pelagem: amarelo alaranjado ao
vermelho sobre fundo branco.
 Cabeça: média com fronte e
focinhos largos; chifres curtos e
medianamente grossos.
 Corpo: grande, atarracado, robusto
e pesado; peito largo e profundo;
abdômen volumoso.
 Membros: médios; cascos fortes.
 Originariamente chamada Bernesa, a
raça evoluiu e chegou a vários países.
 Na Alemanha formou a raça nacional
chamada Simental Alemã ou Fleckvieh.
SIMENTAL  Características Produtivas utilizado inicialmente para tração, foi
selecionado para produzir leite e carne;
 idade ao primeiro parto: 27 – 30 meses;
 elevada fertilidade;
 peso ao nascimento: 40 Kg para machos
e 38 Kg para fêmeas;
 bons ganhadores de peso;
 rendimento de carcaça de 63%;
 carne e gordura representam 71% e
10%, respectivamente;
 produção leiteira de 3.921 Kg de leite
por lactação, com 3,98% de gordura;
 20% das vacas registradas mostraram
produções superiores a 4.990 Kg de leite,
com 4,2% de gordura em 310 dias de
lactação;
 Características Adaptativas
 raça de clima temperado.
 Utilização
 cruzamentos da pecuária de corte.
RED POLLED
 Origem: Conadados de Norfolk e
Sufolk – Inglaterra.
 Formou-se pelo cruzamento do gado
pequeno e mocho de Suffolk com o
gado vermelho e chifrudo de Norfolk.
NORMANDO
 Origem: Departamentos de Mancha e
Calvados – Noroeste da França.
PINZGAUER
 Origem: Província de Salzburgo –
Áustria.
Raças Européias - Leite
Holandesa Jersey Guernsey
Ayrshire Dinamarquesa Sueca Vermelha
Raças Européias de Leite no Brasil
 Raças européias especializadas na produção de leite é estratégia
fundamental para a exploração leiteira no Brasil;
 Rebanhos zebuínos tem seleção para produção leiteira relativamente
recente no país, revelando produtividade mais baixa, além de efetivo
populacional muito reduzido;
 Raça Holandesa é de longe a mais importante dentre as raças leiteiras
criadas no Brasil, pois garante a produtividade dos rebanhos leiteiros;
 Raças especializadas européias são de baixa tolerância ao ambiente
tropical, demonstrando desempenhos produtivo e reprodutivo
insatisfatórios quando em condições de pureza racial;
 Aclimatação Indireta através de Cruzamentos;
 Emprego das raças européias leiteiras
 Cruzamentos: Alternado ou Recíproco – busca a manutenção do grau
de “sangue” próximo do ½ sangue (50% Europeu 50% Zebu),
equilibrando produtividade leiteira com tolerância ao ambiente tropical;
 Formação de raças Sintéticas e/ou Compostas.
HOLANDESA
 Origem: Noord Holland, Zuid Holland,
Drethe e Frísia - Holanda
 Peso Vivo:
 Machos: 950 Kg.
 Fêmeas: 680 Kg.
 Características Raciais:
 Pelagem: malhadas de preto e
branco ou vermelho e branco; ventre
e vassoura da cauda branca; pele fina
e pregueada; pêlo fino e macio.
 Cabeça: média, seca; face um pouco
longa; fronte larga entreos olhos e
estreita entre os chifres; olhos
salientes; chifres pequenos e curtos.
 Corpo: volumoso, comprido, largo
profundo e anguloso, na forma
clássica de cunha;
 Membros: médios e afastados; bem
aprumados; ossatura forte.
HOLANDESA
 Características Raciais:
 Úbere:
• muito volumoso, indicando grande
capacidade;
• quatro quartos devem ser
igualmente desenvolvidos;
• deve apresentar bons ligamentos;
• boa textura que indica
glandulosidade;
• tetas simetricamente dispostas e
desenvolvidas;
• boa irrigação sanguínea pela
presença de veias mamárias
volumosas, tortuosas e ramificadas.
* Problemas de ligamentos tornando o
úbere pendente, má implantação, tetos
demasiadamente grandes e desarmonia
são alguns aspectos que são
trabalhados pela seleção.
HOLANDESA
 Variedades
 FAO relacionou, nos anos 50, três
tipos de gado Holandês, cada uma
com seu próprio registro genealógico;
Frísia preta e branca com a variedade
vermelha e branca - cerca de 80% do
total de animais;
Meuse-Rhine-ljssel (MRIJ) vermelha e
branca - cerca de 18%;
Groningen cabeça branca - cerca de
2% do total de animais.
 Raça originariamente de dupla
aptidão (Frísia), passou a ser
selecionado para a produção leiteira
no final do sec. XIX nos EUA;
 Introduzida em várias regiões do
mundo é a raça mais cosmopolita da
atualidade, sofrendo seleção
específica em cada país;
HOLANDESA
 Variedades
 no Brasil a raça Holandesa malhada
de preto encontra-se disseminada em
todos os estados sendo utilizada
predominantemente nos cruzamentos
da pecuária leiteira, especialmente
nos estados de temperaturas médias
mais elevadas;
 até o início de 1980, o Brasil foi o
detentor do maior rebanho mundial
de HVB (Holandês Vermelho Branco);
 pelagem malhada de vermelha pode
ser característica de interessante no
ambiente tropical pela menor
absorção de calor em relação à preta;
 causas do declínio: falta de
disponibilidade de reprodutores
provados geneticamente e pela não
aceitação das cobrições de vacas VB
por touros PB.
HOLANDESA
 Características Produtivas
 idade para a primeira cobertura: 16 a
18 meses;
 idade ao primeiro parto: 25 a 27
meses;
 duração da gestação: 261 dias a 293
dias (média de 280 dias);
 peso ao nascimento: 45 Kg para
machos e 40 Kg para fêmeas;
 intervalo entre partos: 15 a 17
meses;
 maior volume de leite produzido
dentre todas as raças leiteiras;
 média brasileira de produção leiteira
foi de 8.130 kg na idade adulta, com
duas ordenhas e 305 dias de lactação
(ano de 2.002);
 Record de produção mundial: vaca La
Foster Blackstar Lucy 607 – 34.144 Kg
de leite/lactação.
HOLANDESA
 Características Produtivas
 leite de baixa qualidade com
reduzido teor de gordura: 3,66%;
 teor de proteína do leite: 3,06%;
 baixa qualidade do leite é
compensada pelo volume de produção
leiteira que garante grande quantidade
de gordura e proteína por lactação;
 notável melhoramento alcançado em
volume (Kg) dos componentes gordura e
proteína;
 elevada persistência da lactação:
260 a 360 dias ou mais;
 dóceis e de temperamento linfático;
diversidade de material genético
existente possibilitando a escolha de
sêmen de centenas de reprodutores
provados de distintas famílias e
linhagens;
HOLANDESA
 Características Produtivas
 raça de grande porte pode ser
utilizada para a produção de carne;
 é a principal abastecedora do
mercado de carnes nos países baixos;
 embora a função leiteira tenha sido a
mais melhorada a raça apresenta alguns
aspectos de interesse para a produção
de carne;
 porte, velocidade de crescimento
desenvolvimento muscular e capacidade
de conversão são muito satisfatórios;
 boa qualidade de carcaça com
escassa cobertura de tecido adiposos;
 engorda pode ser alternativa para
exploração de bezerros leiteiros nas
granjas;
 vacas velhas e novilhas descartadas
são encaminhadas ao abate, oferecendo
ao criador esta última receita.
 Características Adaptativas
 raça de clima temperado com
baixíssima tolerância às condições
adversas do ambiente tropical;
 constitui um real problema para o
desenvolvimento da pecuária leiteira
nas regiões tropicais;
HOLANDESA  grande entrave para o desenvolvimentoda raça na maior parte do território
brasileiro;
alternativas:
• condições artificiais de ambiente
através da estabulação;
• aclimatação indireta através dos
cruzamentos.
Utilização
 imprescindível para a pecuária
leiteira brasileira;
 criada em situação de pureza racial
nos estados do sul ou em regiões de
altitude onde o clima é mais ameno;
 animais puros podem ser criados
em condições de estabulação nas
regiões onde o clima mostra-se mais
inóspito;
 touros ou sêmen de touros
Holandeses são utilizados nos
cruzamentos da pecuária leiteira,
com animais zebuínos especialmente
com o Gir formando o gado leiteiro
brasileiro que recebe a denominação
de gado Girolando;
 RAÇA GIROLANDO;
HOLANDESA
JERSEY
 Origem: Ilha de Jersey – Reino Unido.
 Peso Vivo:
 Machos: 600 a 700 Kg.
 Fêmeas: 350 a 400 Kg.
 Características Raciais:
 Pelagem: amarela variando do cinza
ao pardo escuro; mais clara em volta
do focinho; manchas escuras na face
e extremidades dos membros;
manchas brancas no úbere, ventre,
flanco e peito; pele amarela; pelos
curtos.
 Cabeça: pequena, curta e larga;
perfil concavilíneo; órbitas
proeminentes; chifres pequenos,
finos e voltados para frente.
 Corpo: peito profundo; costelas
arqueadas; posterior largo; forma de
cunha típica; úbere desenvolvido.
 Membros: finos.
JERSEY  Características Produtivas menores bovinos dentre as raças
especializadas;
 ocorre aumento de porte conforme as
condições de criação e seleção;
 seleção americana induziu o aumento do
porte e da produção leiteira;
 animais de menor porte são mais
econômicos, podem ser criados em
ambientes mais pobres com menor
quantidade de recursos alimentares;
 elevada precocidade sexual, produzindo
a primeira cria aos 24 meses, e o primeiro
cio antes dos 12 meses;
 peso ao nascimento: 28 Kg para machos
e 25 Kg para fêmeas;
 baixa incidência de partos distócicos;
 considerada de exploração muito
econômica por sua longevidade e elevada
conversão alimentar;
 ideal para pequenas propriedades;
 excelente tipo leiteiro;
 Em 1763 foi proibida a entrada de
qualquer bovino na ilha de Jersey a não
ser para abate imediato;
 Raça formada em condição de
segregação geográfica, e alto grau de
consangüinidade, é muito uniformidade
e prepotente;
JERSEY  Características Produtivas média de produção de leite de 7.306 Kg
por lactação;
 recordista mundial - HASES BABES
LAD CHARO produziu 17.938 kg de leite,
783 kg de gordura e 640 kg de proteína
em 365 dias, aos 5 anos .
 leite de altíssima qualidade, com 4,6%
de gordura, apresentando-se com glóbulos
grandes e forte coloração amarela, ideal
ao fabrico de manteiga;
 raça classificada como manteigueira;
 leite rico também em sólidos totais,
sendo muito interessante aos lacticínios;
 raças desprovida de aptidão para o
corte, pelo porte reduzido, pobreza
muscular e gordura corporal fortemente
amarela, embora a carne seja considerada
saborosa;
 perde espaço na pecuária pela baixa
produção de carne, limitando de sua
utilização em cruzamentos e utilização de
machos para o corte;
JERSEY
 Características Adaptativas
 raça de clima temperado;
 estudos de tolerância climática
apontam a raça como uma das mais
tolerantes ao ambiente tropical;
 pele pigmentada e porte reduzido
permitem tolerar a irradiação solar
dos trópicos e perder calor corporal
com mais facilidade
 Utilização
 segundo grupo racial leiteiro mais
disseminado no mundo; terceiro grupo racial europeu mais
utilizado na produção leiteira do
Brasil;
 baixa aceitação da raça pelo
criador brasileiro;
 nos cruzamentos pode melhorar a
qualidade do leite produzido;
 JAMAICA HOPE (Jamaica)
GUERNSEY
 Origem: ilhas de Guernsey e Alderney
– Reino Unido.
AYRSHIRE
 Origem: condado de Ayr – Escócia.
 Raça teve na sua formação a infusão
de sangue de animais Shorthorn e
Holandês.
DINAMARQUESA
 Origem: Dinamarca.
SUECA VERMELHA
 Origem: Suécia.
Raças Naturalizadas
Caracu Mocho Nacional Curraleiro
Pantaneiro Crioulo Lageano Junqueira Patuá
Raças Naturalizadas do Brasil
 Abrange os grupos genéticos taurinos introduzidos ao longo do período de
colonização do país, que sofreram processo de seleção predominantemente
natural, com aclimatamento do tipo degenerativo;
 Aclimatamento degenerativo resulta em animais que se reproduzem, mas
produzem mal, pois o processo de adaptação não se estendeu às funções
produtivas;
 As raças naturalizadas atuais ou “Crioulas” derivam principalmente das
raças provenientes da península Ibérica;
 A maioria das raças encontra-se em franco declínio decorrente da
introdução de raças Zebuínas a partir do final do sec. XIX e do pouco
interesse pelos animais nativos menos produtivos;
 A raça Caracu é a que demonstra os melhores índices produtivos
despertando interesse nos criadores e mantendo seus efetivos
populacionais preservados;
 Todas as demais correm risco de desaparecer sem que haja investigações
mais detalhadas sobre suas potencialidades e a possível contribuição para os
programas de melhoramento de bovinos.
Bovinos Crioulos do Brasil
Ancestral predominante 
provável
Tipos ou populações
Bos taurus aquitanicus
Caracu
Mocho Nacional
Junqueira
Franqueiro
Pedreiro
Colonião ou Colonão
Bos taurus ibericus
Curraleiro ou Pé-Duro
Pantaneiro ou Cuiabano
Crioulo do Sul ou Crioulo Lageano
Igarapé, Patuá Nanica ou Guarapeva
EXTINTOS
PRIMO (1993)
CARACU
MOCHA NACIONAL
CURRALEIRO
PANTANEIRO
CRIOULO LAGEANO
JUNQUEIRA
PATUÁ
Raças Sintéticas e Compostas
Santa Gertrudis Canchin Ibajé-Brangus Pitangueiras
Simbrasil Aquitânica Montana Girolando
O que é raça Sintética e raça Composta ?
• raça formada pelo envolvimento de somente outras duas.
Raça Sintética
• raça cuja formação é fundamentada em maior número de raças.
Raça Composta ou Composto
• raça cujo trabalho de formação foi estruturado tendo como
intuito exclusivo a capitalização nos efeitos aditivos dos genes.
Raça Sintética
• raça cujo trabalho de formação foi estruturado tendo como
intuito a utilização da heterose além, obviamente, da
capitalização nos efeitos aditivos dos genes.
Raça Composta ou Composto
SANTA GERTRUDIS
 Origem: Texas – E.U.A.
 Composição: 5/8 Shorthorn 3/8 Brahman.
 Aptidão Produtiva: corte
 Outros aspectos:
 Primeira raça sintética a ser formada;
 mucosas sem pigmentação e prepúcio
muito desenvolvido, são características
negativas para nossas condições de
criação.
Esquema de formação do 5/8 Bos taurus 3/8 Bos indicus
1/2 Taurino 1/2 Zebuíno
1/4 Taurino 3/4 Zebuíno
5/8 Taurino 3/8 Zebuíno
Raça TaurinaRaça Zebuína X
X
X
5/8 Taurino 3/8 ZebuínoX
F1
F2
F3
BIMESTIÇO
5/8 Taurino 3/8 Zebuíno
Raça Zebuína
Raça Taurina
F4
CANCHIM  Origem: São Paulo - Brasil
 Composição: 5/8 Charolês 3/8 Nelore
 Aptidão Produtiva: corte
BRANGUS-IBAJÉ
 Origem: Rio Grande do Sul - Brasil
 Composição: 5/8 Aberdeen-Angus 3/8
Nelore
 Aptidão Produtiva: corte
PITANGUEIRAS
 Origem: São Paulo – Brasil
 Composição: 5/8 Red Polled 3/8
Guzerá
 Aptidão Produtiva: carne e leite.
LAVÍNIA
 Origem: São Paulo – Brasil
 Composição: 5/8 Pardo Suíço 3/8
Guzerá
 Aptidão Produtiva: carne e leite.
SIMBRASIL
 Origem: Espírito Santo - Brasil
 Composição: 5/8 Simental 3/8 Zebu
 Aptidão Produtiva: corte.
BRAVON
 Origem: São Paulo – Brasil
 Composição: 5/8 Devon 3/8 Brahman
 Aptidão Produtiva: corte.
AQUITÂNICA
 Origem: Rio Grande do Sul – Brasil
 Composição: 5/8 Blond d’Aquitaine
3/8 Caracu
 Aptidão Produtiva: corte.
 Ambas as raças pertencem ao mesmo
tronco Bos taurus aquitânicus.
MOCHO GUAPORÉ
 Origem: Mato Grossso – Brasil
 Composição: Nelore, Nelore Mocho,
Tabapuã, Limousin e Chianina – 92,18%
de grau de sangue zebuíno.
 Aptidão Produtiva: corte.
MONTANA
 Origem: Brasil
 Composição: 4 tipos biológicos
(NABC) – (N) Nelore; (A) Taurino
adaptado aos trópicos - Bonsmara,
Senepol, Caracu, etc; (B) Taurino
Britânico - Red Angus ou South Devon;
(C) Taurino Continental – Simental,
Limousin, Charolês, Chianina, etc.
 25%N;50%A;25%BC
 Aptidão Produtiva: corte.
PURUNÃ
 Origem: Paraná – Brasil
 Composição: ¼ Charolês, ¼ Caracu, ¼
Aberdeen Angus, ¼ Canchim.
 Aptidão Produtiva: corte.
 Outros aspectos:
 em processo de reconhecimento
pelo MARA.
BRAFORD
 Origem: Flórida - EUA
 Composição: 5/8 Hereford 3/8
Brahman
 Aptidão Produtiva: corte.
BONSMARA
 Origem: África do Sul
 Composição: 5/8 Hereford ou
Shorthorn 3/8 Afrikaner
 Aptidão Produtiva: corte.
GIROLANDO  Origem: Brasil a raça surge da prática dos cruzamentos
utilizada pelos criadores de gado de leite
que casalam animais das raças Gir e
Holandesa visando associar a tolerância ao
ambiente tropical e produtividade leiteira,
na formação do gado leiteiro brasileiro.
 Composição: 5/8 Holandes 3/8 Gir.
 Aptidão Produtiva: Gado leiteiro tropical.
GIROLANDO
 Evolução da Raça:
 antecedentes – Raça Turina;
 anos 40 – primeiras referências ao
gado;
 vulgarização do cruzamento
Holandês X Gir na pecuária leiteira;
 1987 – ASSOGIR solicita a adoção
do nome Girolando ao MARA;
 1989 – traçadas as normas para
formação da Raça Girolando pelo
MARA e Assoleite;
 1989 – início do Registro
Genealógico;
 1996 – Associação Brasileira de
Criadores de Girolando;
 1996 – aprovado o padrão da raça e
implantado o Teste de Progênie de
Touros em convênio com a EMBRAPA
- CNPGL.
 O cruzamento:
 resistência e produtividade;
 complementaridade entre as raças;
 tipo Alternado – mantêm o rebanho
próximo do ½ sangue Holandês:Gir;
 Vigor Híbrido ou Heterose;
 Esquemas de formação da raça da Raça
Girolando.GIROLANDO
 Esquemas de formação da raça da Raça
Girolando.GIROLANDO
GIROLANDO  Características Produtivas: A Associação de Criadores define a
raça como “Produtora de leite pela
funcionalidade e produtora de carne
pela adaptabilidade”;
 elevada viabilidade espermática;
 vacas de boa eficiência reprodutiva e
período de serviço curto;
 período de gestação de 285 dias;
 baixa incidência de partos distócicos;
 peso ao nascimento: 35 Kg;
 produção leiteira de 3.600
Kg/lactação (305 dias; 2X), com 4% de
gordura;
 período de lactação: 280 dias;
 pico de lactação: entre 30 e 100 dias;
 permite a ordenha sem o bezerro;
 aceita a ordenha mecânica;
 adapta-se aos mais diversos sistemas
de produção, em especial à pasto;
 machos são adequados para o corte.

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