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resumao Direito 1 parte

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RESUMAO DE DIREITO PARTE I
PESSOA NATURAL: é o ser humano considerado sujeito de direitos e deveres.
Considera-se como pessoa natural todo o ser humano que existe, ou seja, que nasce com vida e pode ser objeto de relação jurídica.
PERSONALIDADE: é a aptidão genérica para adquirir direitos e contrair obrigações.
	É o conjuntode capacidade (aptidão) referente a uma pesoa.
** a personalidade tem como inicio o nascimento com vida e termina com a morte da pessoa.
DIREITO DA PERSONALIDADE: são direitos subjetivos inerentes à pessoa humana, encontra-se fora da órbita patrimonial. 
 indisponíveis -> que a pessoa não pode dispor;
 inalienáveis -> que a pessoa não pode negociar
 Intransmissíveis -> não pode passar para terceiro
Imprescritíveis -> pode reclamar a qualquer tempo
 irrenunciáveis -> que não pode renunicar
 Impenhoráveis -> fica livre de penhora pela justiça.
CAPACIDADE JURÍDICA: é condição de existência da pessoa ou de exercício dos direitos das pessoas
É a condição de existência da pessoa ou de exercício dos direitos das pessoas. 
Para ser capaz é preciso preencher certos requisitos exigidos em lei (por exemplo a maioridade). Ser capaz significa a aptidão para praticar todos os atos da vida civil. 
CLASSIFICAÇÃO DA CAPACIDADE JURIDICA DA PESSOA NATURAL :
a) capacidae de fato: representa a aptidão da pessoa para praticar pessoalmente os atos da vida civil. Ou seja, aquela necessária para exercer ,por si só, os atos da vida civil, o que implica na necessidade de discernimento do sujeito para a prática de tais atos.
b) capacidade de direito: representa a aptidão para adquirir direitos e contrair obrigações. Ou seja, é atributo de todos aqueles nascidos vivos, não importando a idade ou qualquer fator inerente à pessoa.
*Representação: o ato é praticado pelo representante legal;
*Assistência: o ato é praticado pela própria pessoa mas com a concordância do ser representante legal.
INCAPACIDADE: é quando há pessoas que não possuem discernimento suficiente para praticar certos atos jurídicos. Tais pessoas são consideradas incapazes.
A incapacidade pode ser entendida como a vedação imposta pela lei para a prática pessoal de direitos e obrigações, não obstante a pessoa seja titular desses direitos e deveres
** pode ser : absoluta ou relativa
	a) INCAPACIDADE ABSOLUTA: o sujeito fica impossobilitado de exercer pessoalmente todos atos da vida civil. 
Neste caso, a incapacidade é suprida pela representação. 
 É importante ressaltar que a incapacidade absoluta acarreta a proibicão total do exercício do direito. Assim somente poderá ser praticado o ato através de representante legal, com isso, o absolutamente incapaz tem sua vontade substituida pelo seu representante, que é obrigado a cuidar dos seus interesses.
	A não observância dessa regra provoca a nulidade do ato, não gerando nenhum efeito, de acordo com o artigo 166, I, do CC.
Assim dispõe o art. 3° do CC:
Art. 3o São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil:
 I - os menores de dezesseis anos;
 II - os que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário discernimento para a prática desses atos;
 III - os que, mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua vontade.
Os atos jurídicos praticados por pessoas absolutamente incapazes são NULOS, ou seja, não são válidos. 
b) INCAPACIDADE RELATIVA: o sujeito fica impossibilitado de praticar certos atos da vida civil e outros depende de concordãncia do responsável legal.
			-> são aqueles que podem praticar, por si, os atos da vida civil, desde que assistidos por quem de direito os representa, sob pena de anular o ato jurídico. Tem a vontade reconhecida, porém sujeita à aprovação de seu assistente
			No entanto, certos atos podem ser praticados sem a assistência de seu representante legal, como ser eleitor, celebrar contrato de trabalho, ser testemunha, entre outros
			Os atos praticados sem a devida assistência são anuláveis de acordo com o artigo 171, I, do CC.
Dispõe o CC art. 4° que são relativamente incapazes:
Art. 4o São incapazes, relativamente a certos atos, ou à maneira de os exercer: 
I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;
II - os ébrios¹ habituais, os viciados em tóxicos, e os que, por deficiência mental, tenham o discernimento reduzido;
III - os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo²;
IV - os pródigos³.
¹ Ébrios são aqueles que não tem controle sobre a bebida.
² Os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo: são aqueles com problemas mentais, surdos-mudos, portadores de anomalia psíquica, etc.
³ Os pródigos: são aqueles que não tem controle sobre os gastos pessoais. Podem ser interditados (mediante ação judicial) pelo cônjuge; ascendente ou descendente, qualquer parente, ou ainda pelo Ministério Público.
Os atos jurídicos praticados por pessoas relativamente incapazes geram anulabilidade do ato e não nulidade.
DIFERENÇA ENTRE ANULABILIDADE E NULIDADE:
Na anulabilidade o ato será declarado inválido somente se as pessoas quiserem;
Na nulidade o ato sempre será nulo, pois não depende da vontade das parte.		
PROCESSO DE INTERDIÇÃO: se dá por meio de ação judicial pelo qual o juiz declara que a pessoa capaz passa a ser considerada incapaz.
			Se dá quando a pessoa sera declarada incapaz, para os atos da vida civil, sendo nomeado um curador para auxilia-lo
O Curador é quem realizará os atos civis do incapaz. Que sendo abslutamente incapaz o representará, ou se relativamente incapaz o assistirá.
CESSAÇÃO DA INCAPACIDADE: Aos dezoito anos completos acaba a menoridade e sendo capaz o indivíduo fica habilitado para todos os atos da vida civil.(artigo 5° do CC.) 
Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade:
        I - pela concessão dos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos;
        II - pelo casamento;
        III - pelo exercício de emprego público efetivo;
        IV - pela colação de grau em curso de ensino superior;
        V - pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de emprego, desde que, em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria.
EMANCIPAÇÃO: é cessação da incapacidade. A pessoa incapaz torna-se capaz por meio de autorização por escritura pública dos pais ou por autorização do juiz.
A emancipação pode ocorer:
pela concessão dos pais ou voluntaria: se dá por ato voluntário dos pais após os 16 anos. Quando os pais, por livre e espontanea vontade, emancipam o menor entre 16 e 18 anos. 
por determinação legal: é automática, basta que o incapaz se enquadre em um dos casos previstos nos incisos II a V do artigo acima.
por sentença judicial: em dois casos: 1- se houver divergência entre os pais; 2 – se a pessoa estiver so tutela (o tutor não tem poder familiar). Ou seja, quando ha um pedido feito pelo tutor do menor entre 16 e 18 anos ou quando houver divergência entre os pais.
DOMICÍLIO: é o local em que o indivíduo responde por suas obrigações.
 Considera-se domicílio o local escolhido, ou em certos casos, imposto por lei, onde se concentram as atividades habituais da pessoa, ou seja, onde ela pode ser encontrada, para responder por suas obrigações.
ESPÉCIES DE DOMICÍLIO: 	O domicílio pode ser Voluntário ou Necessário.
necessário ou legal: é determinado por lei em razão de condição ou certa situação da pessoa: ex:
• o recém nascido tem o domicílio dos pais,
• aquele que não tem residência habitual tem domicílio no lugar em que for encontrado;
• o domicílio de cada cônjuge será o do casal;
o incapaz tem o domicilio do seu representante legal, etc.
domicílio voluntário é aquele que pode ser escolhido livremente, subdividindo-se em: geral( fixado livremente pela vontade de um indivíduo capaz) ou especial( fixado entre as partes como foro contratual).
PESSOA JURÍDICA:	São entidadesque a lei empresta personalidade, tornando-as capaz de adquirir direitos e contrair obrigações. 
São um conjunto de indivíduos ou bens arrecadados que adquirem personalidade juridica propria por ficção legal.
CLASSIFICAÇÃO DA PESSOA JURÍDICA: Quanto à nacionalidade a pessoa jurídica é nacional ou estrangeira. 
	** São pessoas jurídicas de direito público externo: os estados estrangeiros e todas as pessoas que forem regidas pelo direito internacional publico. 
os países estrangeiros, e os
organismos internacionais. 
 ** São pessoas jurídicas de direito público interno: 
a União Federal, 
os Estados, 
os Municípios 
e suas autarquias.
	** São pessoas jurídicas de direito privado: 
as associações, 
as sociedades, 
as fundações, 
as organizações religiosas e 
os partidos políticos.
COMEÇO E FIM DA EXISTÊNCIA LEGAL DA PESSOA JURÍDICA: personalidade das pessoas jurídicas inicia com a inscrição de seus atos constitutivos no registro competente.
ENTES DESPERSONALIZADOS: 	São entes que não estão descritos na lei como dotados de personalidade jurídica mas que adquirem esse status para que possam atuar perante a coletividade. São também chamadas de quase pessoas jurídicas. 
Ex: a família, as sociedades de fato ou não personificadas; a massa falida; o espólio e o condomínio.
BENS : são coisas materiais¹ ou imateriais² que podem ser objeto de uma relação jurídica, ou seja, suscetíveis de apropriação do homem.
Classificação dos bens
 DOS BENS CONSIDERADOS EM SI MESMOS: CC ARTS. 79 A 91: são classificados em razão de suas caracteristicas, independemente de outros bens e sujeitos.
móveis: são os bens que podem ser transportados de um local para outro sem sofrer alteração de sua substância. São aqueles que podem ser removidos ou transportados de um lugar para o outro, sem alteração de sua substancia. O transporte pode ser por movimento próprio ou por força alheia. Ex: um veículo, um animal.
imóveis: são os que não podem ser transferidos de um local para outro sem alteração de sua substância. São bens imoveis o solo e tudo quanto se lhe incorporar natural ou artificialmente.Ex: um apartamento. 
São classificados como:
** bens imoveis por natureza ou essência: são aqueles que a imobilidade é de sua essência e não podem ser transferidos de um local para o outro sem comprometer a estrutura, como por exemplo, o solo, a superficie, o subsolo e o espaço aéreo.
** bens imoveis por acessão natural: são os bens acrescidos a um bem imóvel pela força da natureza, passando a ser considerado como imóvel, como o caso de uma arvore, o curso da água e a pedra
** bens imoveis por acessão artificial: quando o homem promove a justaposição de uma coisa sobre a outra.
Tambem são considerados imoveis, para efeitos legais, os direitos reais sobre imoveis e as ações que asseguram e o direito à sucessão aberta.
DIFERENÇAS ENTRE BENS MÓVEIS E IMÓVEIS:
• Imóveis só são transmitidos pelo registro do título e os móveis pela tradição (entrega da coisa).
• Imóveis não podem ser vendidos, ou hipotecados por pessoas casadas sem autorização do cônjuge (exceto se o regime seja o da separação absoluta de bens).
• O prazo para fazer usucapião para imóveis é de 5, 10 ou 15 anos. Para bens móveis é de 3 ou 5 anos.
c) corpóreos: são aqueles dotados de existência física, material; ex: carro, casa, animais
d) incorpóreos: são aqueles de existência abstrata e são reconhecidos pela ordem jurídica pelo seu valor econômico. São aqueles que são considerados de maneira ideal, não possuem estrutura fisica, ficando sua compreensão no aspecto intelectual. Ex; direito autoral, credito.
e) fungíveis: são bens que podem ser substituídos por outros da mesma espécie, em igual quantidade e qualidade. Ex. Cereais, arroz, feijão, carro, dinheiro
f) infungíveis: são os que não podem ser substituídos por outros, caracterizando-se pela sua individualidade. Ex. Obra de arte, um cavalo de corrida
g) consumíveis: são os que se destroem assim que vão sendo utilizados. Ou seja, são bens móveis cujo uso importa destruição imediata da propria substancia, sendo tambem considerados tais os destinados à alienação. Ex: alimentos.
h) inconsumíveis: os de natureza durável, de utilização contínua e duradoura. Ex: uma cadeira. o carro
i) divisíveis: são aqueles que podem ser divididos ou fracionados sem perder a sua função original. Ex: um terreno.
j) indivisíveis: aqueles que não admitem divisão e se divididos perdem sua função. Ex: um veículo. 
Obs: pode um terreno ser indivisível se não pode ser dividido por imposição da lei. Ex: o Plano Diretor pode prever lotes mínimos de 300 m2, logo um lote de 400 m2 é indivisível.
DOS BENS RECIPROCAMENTE CONSIDERADOS:
	Bens principais e acessórios: os bens são assim considerados na relação de uns aos outros. 
Principal: é o bem que existe por si mesmo. Ex: a árvore em relação ao fruto; solo
Acessório: é aquele em que sua existência depende a do principal. Os bens acessórios podem ser naturais, industriais ou civis.uma casa num terreno
Os bens acessórios são classifcados em:
• frutos: são as utilidades que uma coisa produz periodicamente. Podem ser naturais, industriais e civis;
 - naturais – decorrentes sa essencia sa coisa, ex: as frutas de uma arvore
 - industriais – decorrentes de uma atividade humana ex: produçao de um bem por uma fábrica.
 - Civis – originados de uma relação jurídica ou econômica, denominada rendimentos . ex: aluguel de um carro.
• produtos: são as utilidades retiradas da coisa, reduzindo sua quantidade;
• benfeitorias: são acrescimos, melhoramentos, ou despezas em bem já existente. Divide-se em benfeitorias necessárias, úteis e voluptuárias.
		* voluptuárias – são aquelas dispensáveis, que se prestam ao mero deleite ou recreio, que não aumentam o uso habitual do bem, ainda que o tornem mais agradável. Ex: obras de jardinagem, decoração e estética
		* uteis – são as benfeitorias que aumentam ou facilitam o uso do bem. Ex: construção em muros, garagem ou grades nas janelas.
		* necessárias – são as benfeitorias indispensáveis, que têm por fim conservar o bem ou evitar que se deteriore. Ex: reparo no telhado, ou parede e conserto de infiltração.
DOS BENS CONSIDERADOS EM RELAÇÃO AO TITULAR DO DOMÍNIO OU AO SUJEITO: 
a) públicos: são os bens de domínio nacional, pertencentes às pessoas jurídicasa de direito publico interno. Ex da União, Estados e Municípios.
CLASSIFICAÇÃO DE BENS PUBLICOS: 
Há três tipos de bens públicos:
• Bens de uso comum do povo:são destinados ao uso comum. Ou seja à utilização do publico em geral. Ex: praças, ruas, rios, mar, estradas ...
• Bens públicos de uso especial: são aqueles utilzados pelo proprio poder publico para execução de serviços publicos, podendo ser terrenos ou edifícios destinados a serviço dos entes políticos. Ex:uma escola ...
• Bens dominicais: são bens pertencentes às pessoas jurídicas de direito público a que se tenha dado estrutura de direito privado. Ex. Terras desocupadas pertencentes ao Estado, .terreno de marinha e mar territorial 
** IMPORTANTE ressaltar que os bens publicos de uso comum do povo e de uso especial são inalienaveis enquanto conservarem a sua qualificação.
b) particulares: se verifica por exclusão, são todos os que pertencem as pessoas naturais ou jurídicas de direito privado.
BEM DE FAMILIA: é aquele que deve ser protegido e por ser um patrimônio mínimo necessário para se viver com dignidade e por isso não pode ser penhorado.
BEM DE FAMILIA LEGAL: determina que o imóvel residencial próprio de uma entidade familiar, bem como seus “adornos suntuosos” são impenhoráveis e não responderão por qualquer tipo de divida
BEM DE FAMILIA VOLUNTÁRIO: é o instituto em que o casal ou a entidade familiar destina por escritura publica ou testamento parte de seu patrimônio para constituir bem de família não podendo ultrapassar 1/3 patrimônio liquido existente ao tempo da instituição. 
FATOS JURÍDICOS: é todo acontecimento da vida relevante para o direito, mesmo que ilícito.
CLASSIFICAÇÃO DOSFATOS JURÍDICOS
a) Fatos naturais: 
	decorrem de fenomenos naturais sem interferência humana. Divide-se em:
• ordinários: é o evento natural comum de acontecer. nascimento, maioridade, morte, etc.
• extraordinários: é o evento decorrente da naturez, podendo ser imprevisivel como casos fortuitos ou força maior.
b) Fatos humanos: 
são aqueles que acontecem em virtude de uma conduta humana, seja pela ação ou omissão, visando à criação, modificação, ou extinção de direitos. Dos fatos humanos podem docorrer atos lícitos e ilícitos.
São os acontecimentos que dependem da vontade humana
	Os fatos humanos divide-se em:
• ação voluntária (ato licito): reproduz a vontade do sujeito, resulta nos negócios jurídicos, em que as partes estipulam normas para regular interesses comuns.
• ação involuntária (ato ilícito): as consequências jurídicas decorrentes do ato são alheias à vontade do agente.
NEGÓCIO JURIDICO – é um ou mais atos, conduzidos por uma ou mais pessoas determinadas, que tem por finalidade causar efeitos jurídicos. É o principal instrumento que as pessoas possuem para realizar seus interesses. Ex : o contrato.
	CLASSIFICAÇÃO:
- principais quando existirem por si mesmos, ou 
- acessórios, quando subordinarem-se ou condicionarem-se a outro;
- solene (há casos em que a lei exige certa formalidade) ou 
- não solene (forma livre);
- patrimoniais (reais ou obrigacionais), ou ainda 
- extrapatrimoniais quando se tratar de direitos indisponíveis;
- “inter vivos”, os efeitos se darão em vida ou 
- “mortis causa”, os efeitos se dão após a morte (Ex. Testamento).
- onerosos, ou 
- gratuitos;
- unilaterais: a declaração de vontade emana de uma pessoa (Ex: renúncia); 
- bilaterais: as declarações de vontade são emanadas de uma ou mais pessoas como acontece nos contratos em geral. 
EXTINÇÃO DE DIREITOS: Os direitos se extinguem quando:
1 - ocorre o perecimento do objeto; 
2 - houver alienação ou transferência a outro titular; 
3 - ocorrer a renúncia; 
4 – houver abandono da coisa pelo titular; 
5 - ocorrer a morte do titular sem herdeiros;
6 - o direito for personalíssimo; 
7 - houver prescrição ou decadência; 
8 - houver confusão (casamento entre credor e devedor); 
9 - ocorrer o implemento da condição resolutiva; 
10 - ocorrer o termo final de sua duração; 
VALIDADE DO NEGÓCIO JURÍDICO: impõe que a lei, que o objeto deverá ser licito, ou seja, admitido pelas regras de direito; possivel que esteja dentro das possibilidades humanas e físicas determinado ou determinavel ou seja que o objeto seja do conhecimento.
ELEMENTOS ESSENCIAIS:
a) Capacidade do agente: para que o negócio seja considerado válido é necessário que o agente tenha capacidade; 
b) Objeto lícito e possível: é necessário que o objeto envolvido no ato jurídico seja física e juridicamente possível, além disso que não contrarie a lei.
c) Forma: prevê que os atos particulares devem restringir-se a formalidade que está prevista na lei ou não proibida por ela. 
Existem dois tipos de formalidades:
formas livres: a manifestação da vontade pode se dar de forma escrita ou oral, expressa ou tácita desde; e 
formas solenes: a lei prevê um conjunto de solenidades que são obrigatórias para a concretização de um ato
Elementos acessórios ou acidentais: São acessórios (acidentais) porque dependem da vontade das partes, ou seja, são cláusulas introduzidas facultativamente nos contratos. Visam modificar o negócio jurídico, mas se estiverem ausentes o negócio poderá prevalecer. Assim, sua presença é dispensável para a validade do negócio jurídico, mas tem por objetivo modificar suas consequencia.
	São exemplos de cláusulas acessórias, a condição, o termo, o encargo (121 a 137 do CC).
A condição: é a cláusula que subordinam os efeitos do negócio jurídico a evento futuro e incerto. Somente se ocorrer a condição proposta nascerá o se extinguirá o direito. 
	Pode ser de dois tipos: ex.: darei minha casa se você se formar (condição suspensiva); até você se formar empresto minha casa (condição resolutiva).
Obs.:	 A condição deve ser incerta, pois se for sobre evento certo (como a orte) será termo e não condição.
O termo: é o dia em que começa ou termina a eficácia do negócio jurídico. O termo pode ser inicial qundo começa ou final quando termina eficácia do negócio jurídico. Ex.: vou alugar meu apartamente a partir de 01/01/2012 (termo inicia); vou alugar meu apartamento até 31/12/2012 (termo final certo); vou alugar meu apartamento até o locatário morrer (termo final incerto). Obs. Se condicionar a morte do locador não será termo, mas condição.
Encargo: é uma cláusula acessória pelo qual o proponente impõe uma obrigação para a pessoa que foi favorecida. 
	Ex. Doa um terreno com a imposição de o donatário contruir creche no local; doa uma casa para um abrigo de idosos.

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