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Aula prática Semiologia Respiratório

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UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ 
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE 
CURSO DE ENFERMAGEM 
SISTEMA RESPIRATÓRIO 
ROTEIRO DO EXAME FÍSICO 
 
• Material Necessário 
 Abaixador de língua; 
 Álcool 70%; 
 Biombo (se necessário); 
 Bloco de anotações; 
 Lanterna. 
 Caneta; 
 Luva de procedimento (se necessário); 
 Relógio com marcador de segundos; 
 Estetoscópio; 
 
• Preparo do ambiente 
- Preparo do ambiente: 
- Promover privacidade. 
- Possuir iluminação adequada. 
- Favorecer tranquilidade e silêncio (sons graves e sutis são difíceis de ouvir). 
 
• Preparo do 
examinador 
 Lavar as mãos respeitando a técnica de higienização correta. 
 Buscar posição cômoda. 
 Manter unhas aparadas e limpas. 
 Aquecer as mãos e o estetoscópio antes de tocar no paciente • Interação com o paciente durante 
o procedimento:  Conferir o nome do paciente e o número do leito. 
 Apresentar-se ao paciente, dizendo seu nome e função. 
 Explicar o procedimento que será realizado e qual sua finalidade. 
 Solicitar a colaboração do paciente. 
 Observar comunicação verbal e não verbal, sinais de desconforto respiratório e dor. 
 
• Identificação: 
Iniciais do nome (p. ex: S. J.), idade, sexo, cor, estado civil, profissão, naturalidade, nacionalidade, 
residência atual/anteriores, internações prévias. 
• Queixa Principal (QP): 
Sintomas referidos pelo paciente. Sempre as palavras do paciente. Não requer SIC, nem aspas. Por exemplo: 
Dor nas juntas. 
• História da Doença Atual (HDA): 
Como começou a doença? Há quanto tempo está doente? Sintomas súbitos/gradativos, fatores ou situações 
que o desencadearam ou o acompanharam em seu início. Localização, intensidade, periodicidade. Relação 
com as funções orgânicas. Como evoluiu (estável, piora, melhora)? Sintomas Atuais? Tratamentos 
anteriores? 
• Dados subjetivos: 
 Nariz e Cavidades paranasais: dor, espirro, alterações do olfato, obstrução nasal, rinorréia ou 
corrimento nasal, epistaxe, dispneia e alterações da fonação. 
 Faringe: dor de garganta, odinofagia, dispneia, disfagia, tosse (frequência, tonalidade, presença ou 
não de expectoração – seca ou produtiva -, relação com o decúbito, período em que predomina) e 
halitose. 
 Laringe: dor, dispneia, alterações da voz, tosse e pigarro. 
• 
ETAPA DE PLANEJAMENTO 
 ANAMNESE 
UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ 
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE 
CURSO DE ENFERMAGEM 
SISTEMA RESPIRATÓRIO 
 Traqueia, brônquios, pulmões e pleura: dor torácica, tosse, expectoração (volume, cor, transparência 
e consistência – serosa, mucóide, purulenta e hemoptóica), hemoptise (precedida por náusea e 
vômito?), vômica, dispnéia (aos grandes, médios, pequenos esforços ou repouso – paroxística 
noturna, ortopnéia, platipnéia, trepopnéia), chieira, cornagem e tiragem. 
 Diafragma e mediastino: dor, soluço e dispnéia. 
• Antecedentes pessoais e familiares: 
História pregressa de infecções respiratórias; antecedentes traumáticos; história de alergias 
• Hábitos de vida: 
História de tabagismo; Exposição ambiental; Comportamentos de autocuidado, incluindo imunizações 
• Medicamentos em uso: 
Corticoides, imunossupressores e antibióticos. 
 
• Inspeção Geral 
 Observar expressão facial 
 Avaliar nível de consciência 
 Avaliar cor e condição da pele 
• Inspeção e palpação do nariz: 
 Inspecionar: deformidade, assimetria, inflamações ou lesões na pele. 
 Lesão: palpar suavemente para notar o contorno de dor; 
 Testar permeabilidade das narinas; 
 Visualizar cavidade nasal: 
- Coloração da mucosa nasal 
- Septo nasal: desvios, perfuração, sangramento. 
- Conchas nasais (paredes laterais): aparência semelhante à mucosa nasal? 
• Inspeção da garganta: 
 Amígdalas – superfície oval e rugosa atrás do pilar amigdaliano. Qual a localização? 1+? 2+? 
• Palpação da área dos seios paranasais: 
- Utilizar polegares para pressionar os seios frontais, etimoidais e maxilares. 
 A pessoa deve sentir pressão firme, sem dor. 
• Palpação da traqueia: 
 Palpação direta com polegar e indicador – acima da incisura esternal: avaliar posição e mobilidade; 
- A traqueia deve estar situada na linha média. 
 Expor o tórax, não expondo o paciente desnecessariamente. 
 Quando possível, manter o paciente sentado. 
 Se necessário, deslocar mamas volumosas durante o exame. 
 
• Identificar os pontos de referência e as linhas do tórax: 
 Identificar os seguintes pontos de referência: ângulo de Louis, clavícula, 7ª vértebra cervical, borda 
inferior da escápula. 
- Localizar as linhas (medioesternal, paraesternal, hemiclavicular, axilar anterior) e regiões delimitadas 
por elas (1. supraclavicular, 2. clavicular, 3. infraclavicular, 4. Mamária, 5. inframamária ou 
hipocôndrio, 6. supra esternal, 7. esternal superior, 8. esternal inferior) na face anterior do tórax. 
 
 
 
EXAME FÍSICO DAS VIAS AÉREAS SUPERIORES 
 
 EXAME FÍSICO DAS VIAS AÉREAS INFERIORES 
UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ 
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE 
CURSO DE ENFERMAGEM 
SISTEMA RESPIRATÓRIO 
 
 
- Localizar as linhas (vertebral e escapular) e as regiões delimitadas por elas (1. supraescapular, 2. 
Escapular superior, 3. Escapular inferior, 4 interescapulo-vertebral, 5. Infra-escapular) na face posterior 
 
- Localizar as linhas (axilar anterior, média e posterior) e regiões delimitadas por elas (1. axilar e 2. infra- 
 
• Inspeção estática 
- Formato do tórax: normal (relação de 1:2 entre os diâmetros anteroposterior e laterolateral), em tonel ou 
barril, peito de pombo ou carinado, funil ou escavado, cifoescoliótico; 
- Abaulamentos e retrações; 
- Condições das partes moles e arcabouço ósseo (pele, sistema venoso visível normalmente e circulação 
venosa colateral, presença de edema, musculatura); 
- Descrição comparativa das regiões simétricas de ambos hemitórax (face anterior, posterior e laterais). 
- Cor da pele ou de mucosas 
- Presença de nódulos, cicatrizes, e lesões, dentre outras alterações - Uso de musculatura acessória. 
• Inspeção dinâmica 
 
do tórax. 
 
 
axilar) da face lateral do tórax. 
 
 
UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ 
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE 
CURSO DE ENFERMAGEM 
SISTEMA RESPIRATÓRIO 
- Frequência respiratória: eupneia, apneia, bradipneia, taquipneia; 
 Posicionar o paciente confortavelmente, certificando-se que o tórax do paciente esteja visível (se 
necessário, remover lençol ou roupa). 
 Avaliar a respiração, logo após determinar a frequência de pulsação, com sua mão ainda posicionada 
no pulso do paciente enquanto este repousa sobre o tórax ou abdome. Não permitir que o paciente 
saiba que você está avaliando a respiração (pode alterar a frequência e profundidade). Observar um 
ciclo respiratório completo (uma inspiração e uma expiração). Olhar para o relógio e começar a 
contar a frequência após a observação do ciclo. O intervalo de tempo começa a ser registrado, 
contando como número um a primeira elevação do tórax. Contar o número de respirações durante 
60 segundos. 
- Amplitude: superficial, profunda; 
- Padrão respiratório: Normal, Cheyne-Stokes, Kussmaul, Biot; 
- Expansão respiratória, simetria e regularidade; - Retrações inspiratórias (tiragem); - Abaulamentos. 
-Atentar para o uso de musculatura acessória e batimento de asa de nariz. 
• Palpação 
- Efetuar a técnica de palpação do tórax: palpar sistematicamente toda a superfície do tórax, nas faces 
anterior, posterior e lateral. 
- Identificar as condições das partes moles e do arcabouço ósseo (edema, atrofia e contraturas, enfisema 
subcutâneo, sensibilidade);- Avaliar as áreas de dor à palpação: palpar firmemente com os dedos quaisquer áreas onde dor à palpação 
seja experimentada pelo paciente; 
- Avaliação da expansibilidade torácica: 
 
- Frêmito toracovocal ou tátil: Comparar vibrações à medida que o paciente repete “trinta e três”; 
evitar palpar acima da mama feminina. O contato deve ser realizado apenas com os dedos e 
articulações metacarpofalangeanas. 
 Expansibilidade nos ápices 
 
 Expansibilidade nos bases do tórax anterior e posterior: 
 
 
 
UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ 
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE 
CURSO DE ENFERMAGEM 
SISTEMA RESPIRATÓRIO 
 
• Percussão 
- Efetuar a técnica de percussão do tórax: apoia-se o segundo ou terceiro dedo da mão esquerda à parede 
torácica, preferencialmente sobre os espaços intercostais, mantendo-se o dedo na posição horizontal. A 
percussão é realizada com o terceiro dedo da mão direita, que golpeia a falange distal do dedo esquerdo, 
apoiado à parede. Aplicam-se dois golpes seguidos, rápidos e firmes, retirando-se instantaneamente o 
dedo, para não se abafar o som. 
- Iniciar pelos ápices, fazendo a percussão dos espaços intercostais, comparando simetricamente os dois 
lados, descendo por toda a região do pulmão. Percutir a intervalos de 5 cm. Evitar as escápulas e as 
costelas. 
- Solicitar ao paciente que incline a cabeça para frente e cruze os braços sobre o tórax (deslocamento da 
escápula para maior exposição do pulmão) para avaliar face posterior. Solicitar ao paciente que levante 
os braços acima da cabeça para avaliar face anterior e lateral. Considere a maciez cardíaca (em geral no 
nível do terceiro espaço intercostal esquerdo) e a hepática (nível do quinto espaço intercostal direito, 
linha 
 
 Identificar os sons: timpânico, claro pulmonar, submaciço e maciço, desencadeados pela percussão. 
 Percutir coluna, clavículas e esterno. 
 Descrever as características da percussão normal do tórax nas suas diferentes regiões. 
 
• Ausculta 
- Instruir o paciente a respirar pela boca, um pouco mais profundo que o usual. 
- Colocar o estetoscópio firmemente sobre a pele, entre as costelas. 
- Ouvir uma inspiração inteira e uma expiração a cada posição que o esteto é colocado. 
- Comparar um lado com o outro 
 
 
 
médio clavicular.). Considerar timpanismo sobre o espaço gástrico à esquerda. 
 
 Realizar percussão simétrica ou comparada. 
UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ 
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE 
CURSO DE ENFERMAGEM 
SISTEMA RESPIRATÓRIO 
- Atentar para o surgimento de sinais de hiperventilação e permitir que o paciente descanse durante a 
realização do exame, sempre que necessário. Se o paciente sentir tontura, orientar a prender o fôlego 
por alguns segundos para restaurar o equilíbrio. 
 Parede anterior: Sentar o paciente (se tiver condições) a fim de maximizar a expansão torácica. 
Auscultar desde as áreas supra claviculares (ápices) até a 6ª costela (bases). 
 Parede posterior: Pedir ao paciente que dobre os braços em frente ao tórax e mantenha a cabeça inclinada 
para frente. Auscultar desde os ápices (próximo C7) até as bases (perto T10). 
 Parece lateral: paciente deve colocar os braços acima da cabeça. Auscultar desde as axilas até 7ª 
 
- Reconhecer e discutir os mecanismos que determinam os ruídos respiratórios normais: sons traqueal ou 
brônquico, bronco-vesicular e murmúrio vesicular, descrever suas características: 
- Reconhecer e discutir os mecanismos que determinam os ruídos adventícios: estertores, roncos, sibilos 
e estridor; 
- Reconhecer murmúrio vesicular e respiração bronco-vesicular; 
- Realizar ausculta da voz; 
- Identificar ruídos anormais, adventícios (estertores grossos ou subcrepitantes e estertores finos ou 
crepitantes, roncos, sibilos e atrito pleural). 
 
- Resumo da avaliação do aparelho respiratório 
- Inspeção Estática: forma do tórax, simetria das mamas, condições da pele, presença de cicatrizes. 
Inspeção Dinâmica: tipo respiratório, expansibilidade, abaulamentos, retrações e uso de musculatura 
acessória. Tipo da Respiração (Eupnéia, Dispnéia, Taquipnéia); Percussão; Palpação 
(expansibilidade); Ausculta Pulmonar (presença de ruídos pulmonares ou adventícios); Presença de 
tosse (com expectoração, sem expectoração); Expectoração (tipo espessa, fluída, rolhas/ cor amarelada, 
esbranquiçada, esverdeada/quantidade = hiperssecretivo, pouco secretivo); Terapêutica utilizada: 
cateter oxigênio (litros/minuto), nebulização contínua, ventilação Mecânica (dias de intubação 
naso/orotraqueal ou dias de traqueostomia). 
- Na anotação, quando o indivíduo encontra-se com os sons pulmonares sem alteração, usualmente é 
utilizado: Murmúrios Vesiculares presentes sem Ruídos Adventícios (MV+ sem RA). 
 
Exemplo: Tórax atípico, eupneico (FR x ipm), sem esforço respiratório (tiragens ou uso de musculatura 
acessória) com expansibilidade preservada bilateralmente. FTV uniformemente palpável bilateralmente. 
Som claro atimpânico à percussão. Murmúrio vesicular universalmente audível s/ ruídos adventícios 
(MVUA s/ RA). 
ou 8ªcostela. 
 
 
 
 
ANOTAÇÃO DE ENFERMAGEM 
UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ 
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE 
CURSO DE ENFERMAGEM 
SISTEMA RESPIRATÓRIO 
 
 
 
 
Barros ALBL, et al. Anamnese e exame físico: avaliação diagnóstica de enfermagem no adulto. 
2ª ed. Porto Alegre: Artmed; 2010. 
Jarvis, C. Exame físico e avaliação de saúde para enfermagem. 6ª ed. Rio de Janeiro, Ed. 
Elsevier, 2012. 
Porto, C.C. Semiologia médica. 7ªed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015. 
Porto, C.C. Exame clínico: Porto & Porto. 7°ed., Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2013. 
 REFERÊNCIAS

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